Ana Melo, Ednei, Adélia, Cijay e Enilda no evento na Apcef || Foto PIMENTA
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Um grupo de mulheres promoveu ato de apoio à pré-candidatura da secretária da Educação da Bahia, Adélia Pinheiro, a prefeita de Ilhéus. O evento recebeu a adesão de militantes e dirigentes do Partido dos Trabalhadores, ao qual a pré-candidata vai se filiar em breve. Estavam lá o presidente local do PT, Ednei Mendonça; a vereadora Enilda Mendonça e o deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do Governo Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa.

Também marcaram presença o presidente municipal do PV, Rogério Matos; o ex-vereador Alisson Mendonça; o artista plástico Goca Moreno; o ex-prefeito de Itajuípe Marcone Amaral (PSD); a diretora do Colégio Vitória, Ana Carolina Melo, que é irmã de Adélia; e a professora Marlucia Mendes da Rocha, ex-secretária de Educação de Ilhéus.

Dos partidos que integram a Federação Brasil da Esperança, PT, PV e PCdoB, apenas os comunistas não tiveram representante no evento deste domingo (18), na Apcef, onde foi servida uma feijoada aos presentes.

Tupinambás manifestam apoio a Adélia || Foto Dayanna Monstans

No final do evento, o PIMENTA observou a Adélia Pinheiro que o PCdoB não havia escalado representante para o ato. “Eles vão vir”, comentou a pré-candidata, referindo-se não ao ato deste domingo, mas à construção de sua pré-candidatura.

BENTO?

Também ouvida pelo PIMENTA na Apcef, figura experiente da política local atribuiu a ausência dos comunistas a uma suposta interferência do secretário de Gestão do município, Bento Lima. Ele teria ficado insatisfeito com a divulgação de imagem em que representantes da Federação Brasil da Esperança apareceram ao lado de Adélia Pinheiro, na semana passada.

Ainda segundo a fonte, o secretário, que tenta viabilizar a própria pré-candidatura a prefeito, teria ameaçado retirar os cargos do PCdoB do Governo Marão, caso algum comunista fosse comer a feijoada de Adélia.

O QUE DIZ O PRESIDENTE DO PCdoB

Procurado pela reportagem, o presidente do PCdoB em Ilhéus, Rodrigo Cardoso, afirmou que, se o secretário Bento Lima ficou mesmo insatisfeito com a reunião da Federação com Adélia, ele não tratou disso com ninguém do partido. “E essa ameaça também não ocorreu.
Pelo que conheço do secretário e de seu diálogo respeitoso com o PCdoB, também não creio que o faria”, completou.

Rodrigo também fez a ressalva de que o PCdoB ocupa espaço limitado no Governo Marão, como um gesto a favor da construção da unidade da base de Jerônimo na sucessão do prefeito. Na visão dele, Mário Alexandre acumulou capital político para liderar o diálogo com os partidos aliados.

“No mais, os espaços do PCdoB no governo do prefeito Mário Alexandre são tão restritos, que qualquer liderança experiente saberia que essa [suposta ameaça ao Partido] não seria uma ação eficiente”, acrescentou.

OUTRA FALTA

Adélia discursa em evento na Apcef || Foto Dayanna Monstans

Faz tempo que o PT não se anima tanto com a possibilidade de disputar a Prefeitura de Ilhéus. A última vez foi em 2012, com a Professora Carmelita, que faleceu em novembro de 2023. Para outra pessoa presente no evento, que falou ao PIMENTA sob reserva, a única objeção que pode ser feita ao discurso de Adélia foi não ter citado Carmelita. “Ela ganhou o público, mas, assim, fecharia com chave de ouro”.

Marão reúne dirigentes partidários no Barravento || Foto Reprodução
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O presidente do PCdoB em Ilhéus, Rodrigo Cardoso, avalia de forma positiva a reunião convocada pelo prefeito Mário Alexandre, Marão, para que os partidos aliados ao Governo Jerônimo Rodrigues iniciem o debate sobre a sucessão na Terra da Gabriela. “É relevante o esforço que o prefeito Mário fez para tentar garantir uma articulação da base, porque isso contribui para a construção da unidade”, afirmou o dirigente ao PIMENTA.

Marão, que preside o PSD ilheense, reuniu representantes de outros nove partidos, na última quarta (17), no Barravento Praia Hotel. No encontro, manifestou o desejo de ver unidas as siglas que já caminham juntas nas três esferas do Executivo. “Pela primeira vez, em Ilhéus, podemos formar uma frente ampla, composta pela base dos governos municipal, estadual e federal”, escreveu o mandatário, ao divulgar imagens da reunião nas redes sociais.

PROGRAMA

Para Rodrigo Cardoso, a união deve ser construída em torno de um debate programático sobre os desafios da cidade. “É importante que essa unidade se dê em torno dos avanços que foram construídos, mas que também busque superar as dificuldades históricas de Ilhéus, que não foram vencidas nesse momento. Destaco, em especial, o transporte coletivo e saúde pública”.

O momento é favorável para as políticas públicas, segundo o comunista, por causa da volta de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. O presidente da República, afirma, busca estabelecer  projeto de desenvolvimento nacional, com melhorias para as condições de vida dos trabalhadores. “Ilhéus precisa estar unificado nesse processo”.

QUANDO SAI O NOME DA BASE?

Questionado pelo PIMENTA se a reunião de quarta-feira definiu prazo para a definição da pré-candidatura que representará a base, Rodrigo respondeu que o prefeito Mário Alexandre manifestou vontade de ter esse nome definido até março.

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“É hora de seguir em frente na luta para manter a Bahia no rumo do desenvolvimento e para o Brasil ser feliz de novo”.

Rodrigo Cardoso

A eleição está duríssima, e o Brasil dividido. Lula venceu em todo o Nordeste com ampla maioria. Também levou os principais estados do Norte, Amazonas e Pará, além de Amapá e Tocantins. Ainda ganhou em Minas, estado tido como síntese do Brasil. Sul, Centro-Oeste, São Paulo, Rio e Espírito Santo deram a vitória a Bolsonaro.

O resultado geral é que vencemos com a maior votação que Lula já teve em primeiro turno. Bolsonaro também teve votação superior à de 2018, mas, ainda assim, ficou mais de 5 milhões de votos atrás. Portanto, é momento de comemorar a vitória parcial de Lula e nos preparar para o segundo turno.

Simone Tebet dá sinais de que pode apoiar Lula. Aguardamos o posicionamento de Ciro e do PDT.
Claro que o apoio da liderança não significa que os eleitores a seguirão. Porém, imagino que quem votou em Ciro por seu Programa Nacional de Desenvolvimento, e em Tebet, por sua ótima postura nos debates, defesa da democracia, das mulheres, do meio ambiente, dificilmente votará em Bolsonaro.

Nosso desafio é conversar com as pessoas, com os amigos e familiares, para virar esses votos, principalmente de quem escolheu esses dois candidatos ou se absteve no primeiro turno. Certamente, o bolsonarismo terá muito mais dificuldade para conseguir esse objetivo.

Na Bahia, mais uma vez, viramos na reta final, repetindo a história de 2006, com Wagner, e de 2014, com Rui. Faltou muito pouco para encerrar logo no primeiro turno. Bastariam os votos dados aos candidatos do PSOL, PSTU e PCB, pequeninos partidos de esquerda, para a vitória de Jerônimo já na primeira rodada.

ACM ficou numa sinuca. Precisará buscar os votos do bolsonarismo dados ao compadre Roma, mas, ao fazer isso, se afastará da parcela do eleitorado lulista que votou nele (teve até santinho ilegal juntando Lula e ACM).

Por outro lado, já se diz que vários prefeitos que abandonaram a base do governador Rui Costa para apoiar a oposição começam a fazer o caminho de volta.

Por último, o Congresso eleito é majoritariamente conservador e trará muitas dificuldades para um eventual governo de Lula. Contudo, tenho convicção de que, com toda sua experiência, ele terá condições de trabalhar muito pela retomada da credibilidade do Brasil e do desenvolvimento, com geração de emprego e renda, controlando a inflação e melhorando da vida do povo, mesmo nesse cenário adverso.

Portanto, é hora de seguir em frente na luta para manter a Bahia no rumo do desenvolvimento e para o Brasil ser feliz de novo. Agora é JeroLula!

Rodrigo Cardoso é presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus e membro da direção estadual do PCdoB.

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Servidores da Prefeitura de Pau Brasil, no sul da Bahia, fizeram uma manifestação na Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (16), para reivindicar correção salarial. Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Públicos (Sinsep), Jones Cerqueira, a remuneração da categoria não é reajustada há 15 anos.

Jones Cerqueira, no púlpito, pede reunião com prefeita

O Sinsep tenta abrir negociação com a prefeita Barbara Prado, Babi (PSD). “Protocolamos ofício [em março] e temos solicitado urgência no atendimento às reivindicações dos servidores, que não aguentam mais tanto sofrimento, principalmente nesse cenário de tanta inflação”, acrescentou Jones.

APOIO

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Indústria Textil e Calçadista (Sintratec) apoiaram o ato do Sinsep, que também recebeu a solidariedade do presidente da Câmara de Pau Brasil, Márcio Cardoso, e de mais sete vereadores (Acácio Miranda, Brenda Araújo, Alisson França, Elder Almeida, Elton Canguçu, Genaro e Jhon Gás)

Rodrigo Cardoso reforça pedido do Sinsep à prefeita

Diretor da CTB, Rodrigo Cardoso participou da manifestação e, em seu pronunciamento, reforçou o pedido do Sinsep à prefeita. “A categoria já deixou muito claro que está chegando ao limite e que se não contarem com a sensibilidade da prefeita para atender às reivindicações, estão dispostos a paralisar suas atividades e entrar em greve”, concluiu.

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O dia 11 de agosto de 2022, próxima quinta-feira, será marcado por manifestações em defesa da democracia e de eleições livres, em diversas cidades brasileiras. No sul da Bahia, Itabuna e Ilhéus terão atos ligados ao movimento nacional.

Em Ilhéus, os manifestantes vão se concentrar em frente aos Correios, na Rua Marquês de Paranaguá, Centro, a partir das 11h. Ao PIMENTA, o presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, Rodrigo Cardoso, informou que o roteiro do ato prevê caminhada até a Praça Cairu.

Praça Adami, em Itabuna, voltará a ser palco de manifestação nesta quinta (11)

Já em Itabuna, a manifestação será a partir das 9h, na Praça Adami, informa a vice-presidente do Sindicato dos Comerciários de Itabuna e coordenadora regional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Amanda Santos.

Nos dois atos, será lida a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, que já recebeu quase 800 mil assinaturas por meio do site Estado de Direito Sempre.

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Thiago Dias

O Campus Jorge Amado, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), ocupa parte da extensa propriedade da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), à margem da BR-415, em Ilhéus. Como os prédios ficam a 2,5 quilômetros da entrada da Ceplac, quando as aulas começarem, no próximo mês, estudantes e trabalhadores que não têm veículos próprios farão o percurso em ônibus a serviço da Universidade. No final do trajeto, encontra-se o conjunto arquitetônico cercado pelo verde escuro da Mata Atlântica. Foi nesse ambiente bucólico que aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Lula (PT) se reuniram, nesta sexta-feira (6), para a inauguração do campus.

O Campus Jorge Amado com a Mata Atlântica ao fundo

O clima era de trégua solene. Lá estavam o quinto ministro da Educação de Bolsonaro, Victor Godoy, e o deputado federal João Roma (PL), ex-ministro da Cidadania e único pré-candidato a governador na solenidade. Ao redor da dupla bolsonarista, dezenas de apoiadores do ex-presidente Lula, a exemplo do vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão (PSB), do presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, Rodrigo Cardoso, e do pré-candidato a deputado federal Wenceslau Júnior, ambos do PCdoB.

Apesar da cordialidade, havia hesitação nos gestos, como o lapso entre o anúncio do pronunciamento de Roma, pelo cerimonial, e as palmas puxadas por alguém na mesa e acompanhadas pela plateia.

Não faltou quem protestasse, mas baixinho, respeitando o rito. Foi o caso de um jovem negro de turbante. Ao ouvir o ministro da Educação afirmar que o Brasil foi dos países que mais retardaram o retorno às aulas, ele resmungou alguma coisa sobre a demora do governo federal de comprar as vacinas contra a Covid-19. Agora, segundo o ministro, o país precisa de uma política consistente de recuperação do tempo de aprendizagem perdido pelos estudantes.

Quando João Roma terminou de dizer que teve uma conversa “frutífera” e “para além de qualquer fronteira partidária, política ou ideológica” com a reitora Joana Guimarães, ainda nos tempos do Ministério da Cidadania – dos quais conserva o uso do colete com a bandeirinha do Brasil no peito -, uma mulher na plateia retrucou que, se dependesse do presidente Jair Bolsonaro, a UFSB nem existiria.

No fim do pronunciamento, o pré-candidato arrancou aplausos de boa parte do público ao defender a recuperação da Ceplac. Segundo ele, a instituição não pode ser símbolo de atraso ou de um momento triste da história da Bahia. “Mas, sim, ter uma reparação histórica para que possamos, cada vez mais, através das nossas potencialidades e reparações históricas, representar, sim, muita superação, superação de dificuldades, mas, sobretudo, representar a autoestima do povo baiano”.

“SONHO QUE SE SONHA JUNTO É REALIDADE”

Juvenal e Joana se reencontram na inauguração do Campus Jorge Amado

O discurso da reitora Joana Angélica Guimarães foi, de longe, o mais aplaudido da tarde. Dedicou boa parte dele a agradecimentos, enfatizando a parceria que viabilizou o terreno do Campus Jorge Amado. “Não poderia esquecer o senhor Juvenal Maynart, que, como superintendente da Ceplac, com sua sensibilidade e empenho, tornou possível a cessão desse espaço em que hoje nos instalamos. Em seu nome, gostaria de agradecer a toda a comunidade da Ceplac, que tem sido parceira da UFSB desde a sua chegada”.

Para a reitora, sem a convergência das instituições e das pessoas que se mobilizaram coletivamente, a UFSB não teria saído do papel. Ilustrou seu argumento com a letra da música Prelúdio, do baiano Raul Seixas. “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade”.

Solicitação da entidade foi tema de audiência na Secretaria de Saúde de Ilhéus || Foto Instagram
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O Sindicato dos Bancários solicitou que a Prefeitura de Ilhéus determine a exigência de comprovante de vacinação contra Covid-19 para o ingresso nas agências bancárias situadas no município. A medida foi tema de reunião nesta terça-feira (1º), com a presença do presidente da entidade sindical, Rodrigo Cardoso, do secretário municipal de Saúde, André Cezário, e do presidente do Conselho Municipal de Saúde de Ilhéus, Marcos Lessa.

Segundo Rodrigo, apenas em janeiro de 2022, cerca de 30% dos bancários de Ilhéus testaram positivo para Covid-19. A situação só não é pior, conforme o líder sindical, porque a imensa maioria dos trabalhadores já foi vacinada contra a doença, inclusive com a dose de reforço.

Além da exigência do comprovante da vacina, o Sindicato dos Bancários de Ilhéus pediu que a Prefeitura adote providências para evitar aglomerações nas agências, reduzindo o limite de pessoas com acesso simultâneo a esses estabelecimentos.

Rodrigo Cardoso afirma que o secretário se comprometeu a avaliar a pertinência técnica das reivindicações e a defendê-las junto ao governo municipal. “Nossa expectativa é de que sejam adotadas as medidas o mais rápido possível, tendo em vista a necessidade de celeridade nas respostas das autoridades, para diminuir o risco das transmissões e de sobrecarga do sistema de saúde”, concluiu o presidente do sindicato.

Programa começa às 19h, no Youtube do Ipolítica Bahia
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O Café com Pimenta desta quarta-feira (20) recebe o presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, Rodrigo Cardoso, para falar sobre os desafios imediatos da classe trabalhadora e as movimentações no tabuleiro político-eleitoral.

Rodrigo Cardoso dos Santos, 46 anos, é membro antigo do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Foi candidato a vice-prefeito de Ilhéus em 2016, na chapa liderada por Cacá Colchões (PP). Além do ativismo sindical, é uma das lideranças à frente dos atos contra o presidente Jair Bolsonaro no município do sul da Bahia.

Fruto de parceria do IPolítica com o Blog do Thame e o PIMENTA, o programa começa às 19h, no Youtube do IPolítica Bahia.

Presidente do Sindicato dos Bancários lamenta decisão da empresa
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O presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, Rodrigo Cardoso, publicou nota sobre o fechamento da Agência Gabriela, do Banco do Brasil, que funciona no terceiro andar do prédio da instituição financeira, no Centro. A agência encerrará suas atividades no dia 12 de março, informa Rodrigo, que lamentou a decisão da empresa.

Para ele, o fechamento parece irreversível. “Infelizmente, a direção do banco segue com seu programa de desestruturação e fragilização do Banco do Brasil e seu papel de banco público. Continuaremos lutando até o último momento, mas conscientes de que, agora, a chance de reverter essa decisão ficou muito menor.”

Também lembrou que, antes do banco bater o martelo, havia a expectativa de que a agência pudesse ser transferida para a zona sul de Ilhéus.

A cidade ainda terá duas agências do Banco do Brasil; a maior, do Centro, que funciona no mesmo prédio da Gabriela, e a do bairro do Malhado.

Bancários fazem manifestação na agência Gabriela, no Centro de Ilhéus
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A manhã desta sexta-feira (15) foi de protesto para bancários de Ilhéus e Itabuna. Acompanhados por lideranças sindicais, funcionários do Banco do Brasil (BB) se manifestaram contra o fechamento de unidades e o plano de demissão voluntária, medidas anunciadas pela direção nacional da empresa. A agência itabunense alcançada pela decisão é a Grapiaúna. Ilhéus perde a Gabriela, que funciona no terceiro andar do prédio do BB, no Centro.

“Somos contra a precarização do atendimento e a extinção dos caixas executivos. Parem com o descomissionamento de milhares de funcionários. Defendemos o Banco do Brasil público e o financiamento à agricultura familiar e às micro e pequenas empresas. Somos contra o fechamento das agências”, escreveu Rodrigo Cardoso, presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, nesta sexta, ao compartilhar imagem da manifestação realizada na agência Gabriela. Ontem, ele falou sobre o assunto com o PIMENTA.

Em Itabuna, os bancários protestaram na praça Olinto Leone, no Centro. Para o sindicato que representa a categoria na região, “o desmonte do BB é injustificável”. “O crescimento do banco, em termos normais, foi de 122% no lucro líquido de 2016 a 2019. Também apresentou alta de 22% na receita de tarifas no mesmo período. Apesar disso, o quadro de funcionários é cada vez mais reduzido. Passou de 109.864 para 92.106 entre 2016 até o terceiro trimestre de 2020. Uma redução relativa de 16%. A quantidade de agências também caiu e foi de 5.428 para 4.370. Queda de 19%”, informa nota divulgada hoje pela entidade.

A categoria também se mobilizou em outras cidades do país, inclusive com a paralisação de agências, a exemplo de João Pessoa, capital da Paraíba. A reação contra as medidas anunciadas pelo banco chegou a ameaçar a estadia de André Brandão na presidência da empresa. O ministro Paulo Guedes tenta colocar panos quentes no caso. Hoje, anunciou que deseja realizar uma reunião entre André e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Para Rodrigo Cardoso, decisão do Banco do Brasil faz parte de uma política nacional de enfraquecimento da empresa
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Na última segunda-feira (11), a direção nacional do Banco do Brasil (BB) anunciou que vai encerrar as atividades de 112 agências do país. Localizada no Centro de Ilhéus, a agência Gabriela está nessa lista, informa o presidente do Sindicato dos Bancários no município, Rodrigo Cardoso, que lidera iniciativa contra o fechamento da unidade.

Ontem (13), Rodrigo e o vereador Claudio Magalhães (PC do B) solicitaram que o presidente da Câmara de Vereadores, Jerbson Moraes (PSD), busque o apoio institucional da Casa para que, ao invés de fechada, a Gabriela seja transferida para a zona sul ilheense, que não tem nenhuma agência bancária.

Outros municípios do Sul da Bahia, como Ibicaraí, Ubaitaba e Uruçuca, também vão perder unidades do BB. No anúncio feito a investidores, o Banco do Brasil informou que o encolhimento da sua presença física no país e o plano de demissão voluntária de cinco mil funcionários fazem parte da estratégia da empresa para se alinhar ao comportamento dos clientes, que desejam maior acesso às soluções digitais para os serviços como alternativa ao atendimento presencial.

Em conversa com o PIMENTA nessa quinta-feira (15), Rodrigo concordou que existe uma busca cada vez maior pelos recursos digitais. Contudo, “infelizmente, a direção do BB tenta acelerar essa tendência de forma artificial, diminuindo o quadro de funcionários para dificultar o acesso dos clientes às agências”, criticou.

Também ponderou que essa é uma tendência de todo o mercado, no entanto, por ser uma instituição de capital misto (público e privado), o banco “precisa se movimentar de acordo com o que é importante para o desenvolvimento do país e para a população”. Para Cardoso, essa importância é muito clara nos municípios pequenos e em determinadas regiões de cidades maiores, como no caso do bairro São Caetano, em Itabuna, que também vai perder sua agência do Banco do Brasil.

Perguntamos ao líder sindical se houve reação mais robusta ao encerramento da fabricação dos veículos da Ford no país do que ao anúncio do banco. Na opinião dele, “o peso é realmente maior”, porque a multinacional adotou medida drástica, mesmo atuando há mais de um século no país. Já o Banco do Brasil é alvo de “uma fragilização paulatina, que vai enfraquecendo o banco aos poucos, dificultando as condições de exercer o seu papel público, para facilitar o desejo expresso pelo ministro Paulo Guedes de vender essa importante empresa”.

Apesar da diferença, avaliou que a repercussão ao anúncio do BB também foi grande. “Tanto que levou à demissão do presidente do banco, que mal tinha chegado a esquentar a cadeira. O que, infelizmente, demonstra mais uma vez a falta de visão de país por parte do Governo Federal”.

Na tarde de hoje, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou que pediu a Guedes a demissão de André Brandão da presidência do Banco do Brasil.

Rodrigo Cardoso diz que PCdoB pode trabalhar por uma candidatura de esquerda
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A base aliada do governador Rui Costa poderá contar com três candidaturas em Ilhéus. A tão sonhada unidade ficou ainda mais distante quando o prefeito Mário Alexandre (PSD) foi a uma emissora de rádio e atacou o grupo do ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP), o que reforçou ainda mais a ideia de candidatura de Cacá Colchões, também do PP. Nesta quinta (3), o PCdoB praticamente jogou a toalha quanto a compor com Marão e pode fechar com o PT, caso o nome de Nilton Cruz seja mantido, ou com Cacá.

Rodrigo Cardoso (PCdoB), que retirou a pré-candidatura em junho (reveja aqui), disse ao PIMENTA que “unificar a base do governo estadual seria muito positivo” para não haver ameaça de a oposição levar a disputa. Em Ilhéus, o nome antagônico ao projeto de Rui Costa é do empresário Valderico Júnior (DEM), apoiado pelo prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto. “A gente considera que ainda cabe um esforço [em torno da unidade]”, completou.

“REJEIÇÃO A MARÃO”

Rodrigo diz que o nome do prefeito ganhou força na disputa de 2020 impulsionando pelas ações do governador Rui Costa em Ilhéus, com grandes obras e cita o maior exemplo a nova ponte que liga o centro a zona sul de Ilhéus. “O nome de Marão ganhou impulso, mas a gente sente rejeição expressiva nas ruas ao nome dele. A população ainda não decidiu se ele merece mais quatro anos”, observa.

O líder do PCdoB ilheense credita essa rejeição a Marão a vários erros administrativos, a exemplo da demissão de centenas de servidores. “Ele tem virtudes e defeitos”, acrescenta.

PANDEMIA

Segundo Rodrigo, o PCdoB havia decidido deixar a oposição ao governo municipal e assumir posição de independência devido à pandemia. “Ilhéus ainda vive situação muito difícil. São mais de 200 óbito, o que representa mais de 0,1% da população. A situação da pandemia exigia posicionamento [para combatê-la]”, diz, justificando a desistência em junho. “Deixamos o campo de oposição para adotar posição de independência”.

500 ANOS DE ILHÉUS

O dirigente diz que há espaço para construção de candidatura mais ligada ao campo de esquerda ainda nestas eleições, unindo PCdoB e PT, que apresentou o empresário Nilton Cruz como candidato, mas também pode compor com o prefeito. “Precisamos discutir a cidade e prepará-la para o futuro. Ilhéus está próximo de completar 500 anos, falta pouco tempo”, acrescenta. Atualizada às 10h21min.

Rodrigo Cardoso retira pré-candidatura a prefeito de Ilhéus
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Um dos principais nomes do PCdoB de Ilhéus e do sindicalismo regional, Rodrigo Cardoso retirou a sua pré-candidatura a prefeito de Ilhéus. A decisão foi informada por meio de nota pública, nesta manhã de quinta (4). A pré-candidatura à sucessão do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), havia sido aprovada em conferência do partido no final de outubro do ano passado.

Rodrigo diz que dialogava com os seus pares há algumas semanas quanto à necessidade de reavaliar a tática eleitoral. “Penso que é necessário concentrar esforços na organização de ações de solidariedade, no debate sobre as políticas públicas e na luta por unidade da resistência democrática, tarefas que, particularmente, posso exercer melhor enquanto cidadão, militante social e político do que como pré-candidato a prefeito”, justificou.

PCdoB E O APOIO A MARÃO

O caminho mais natural do partido depois da desistência de Rodrigo será o apoio à reeleição do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), que é da base do governador Rui Costa, disse ao PIMENTA o presidente do diretório ilheense do PCdoB, Josenaldo Cerqueira, Jô. “Estamos conversando com quem apoia a base do governador Rui Costa e é contra a política de Bolsonaro”.

Jô afirmou que não está descartado o apoio do PCdoB ao prefeito Mário Alexandre. “Não descartamos. Estamos saindo da oposição ao governo do município. Agora é importante ajudar a salvar vidas com esta pandemia no município. Temos de ter responsabilidade [diante da crise de saúde provocada pela pandemia]. Se os partidos não ajudarem na crise de saúde, o governo sozinho não sai”, disse Jô. Abaixo, confira a íntegra da nota de desistência de Rodrigo Cardoso.Leia Mais

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Rodrigo Cardoso: mobilização contra fechamento da Caixa em Canavieiras

A Caixa Econômica Federal decidiu fechar a agência de Canavieiras, a partir de 15 de dezembro. Agora os clientes que quiserem atendimento da unidade terão que se dirigir a casa lotérica. A agência mais próxima será no município de Ilhéus. O fechamento da agência foi justificado pela suposta “falta de demanda”. Os funcionários serão realocados em outras unidades.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, Rodrigo Cardoso, durante discurso na Câmara Municipal de Canavieiras, conclamou os vereadores a se envolver na luta contra o fechamento da agência. Os vereadores prometeram abordar o assunto em uma sessão especial para tentar trazer os deputados com atuação no município para o debate.

O Sindicato de Ilhéus, que visitou a agência para prestar solidariedade aos funcionários, de acordo com o seu presidente, buscará mobilizar a comunidade para tentar evitar o fechamento.

“Segundo informações, a agência é lucrativa, o que trago apenas para registro, pois o próprio esforço cotidiano dos funcionários para que a Caixa cumpra o seu papel de banco público e social e sua importância para o povo daquela cidade já justifica a manutenção da agência. Será uma batalha difícil, mas não temos a opção de não enfrentá-la”, afirmou Rodrigo Cardoso.

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Rodrigo Cardoso: foco é vaga no legislativo.
Rodrigo Cardoso: foco é vaga no legislativo.

O sindicalista Rodrigo Cardoso, presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus e ex-presidente do diretório municipal do PCdoB, vai levar a cabo sua candidatura a vereador.

A amigos, revelou que não pretende retornar à presidência da legenda em outubro, durante a conferência municipal, justamente para poder tocar a candidatura.

Dos dois vereadores que o partido tem na cidade, somente um, o médico Josevaldo Viana (Dr. Jó), é cururu orgânico, o que aumenta o apelo da militância por uma candidatura de base.