Funcionários do Hospital São José estão sem salário há 2 meses
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Os funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus farão assembleia, na manhã desta quarta-feira (26), para votar indicativo de greve e cobrar pagamento de salário. A assembleia será na porta do Hospital São José, mantido pela Santa Casa, às 7h.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintesi), Raimundo Santana, diz que a assembleia definirá a melhor estratégia para pressionar a provedoria a pagar os salários atrasados. Até agora, os funcionários do São José não receberam os meses de novembro e dezembro.

A provedoria da Santa Casa alega atraso no pagamento por parte da Prefeitura de Ilhéus (Secretaria de Saúde). O último dos pagamentos deveria ser feito na última quinta (20), o que não ocorreu, agravando ainda mais a situação dos funcionários.

“A gente entende a situação da Santa Casa, mas já dialogamos bastante. Fica insustentável, para os profissionais, trabalhar sem receber salário”, ressalta o presidente do Sintesi, Raimundo Santana.

COMPROMISSO

O dirigente sindical questiona porque a Secretaria de Saúde de Ilhéus e o Município desrespeitam os seguidos termos de ajustamento de conduta (TACs) firmados perante Ministério Público Estadual e Conselho de Saúde, não honrando os cronogramas de pagamento. “Deixa transparecer falta de compromisso com a saúde”, completa. O site não conseguiu contato com a provedoria nem com a Sesau.

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É cada vez mais iminente a deflagração de greve dos funcionários dos hospitais São José e Maternidade Santa Helena, ambos mantidos pela Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus. Fevereiro chegou e os mais de 300 funcionários ainda não receberam o salário de dezembro.

Havia previsão para quitação até a última sexta (29). O pagamento estava condicionado à Santa Casa receber pelos serviços prestados pela instituição ao SUS, leia-se Secretaria de Saúde de Ilhéus (Sesau). O município não pagou.

Ainda na sexta (29) houve uma reunião entre Sesau e provedoria da Santa Casa com a intermediação do Ministério Público Estadual (MP-BA). Lá, pintou a promessa da Prefeitura de Ilhéus de pagar à Santa Casa nesta segunda (1º), segundo a Provedoria relatou à direção do Sindicato dos Trabalhadores, o Sintesi.

Porém, o município não honrou acordo com a instituição.

Já em situação preocupante e prestes a completar dois meses de salários atrasados na próxima sexta (5), os funcionários da Santa Casa devem entrar em greve. A paralisação pode ser deflagrada a qualquer momento.

Há questionamento, ainda, sobre o que está havendo com o caixa da Secretaria de Saúde de Ilhéus, pois o pagamento dos serviços de novembro deveria ocorrer, no máximo, até o início de janeiro.

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Santa Casa cobra de Marão repasse de recursos do SUS

Cerca de 400 funcionários do Hospital São José, de Ilhéus, ainda não receberam o salário de agosto, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi). A entidade diz que os trabalhadores estão mobilizados e cobram o pagamento de agosto, que deveria ser feito até o último dia 7. O Hospital São José é uma das unidades de referência no atendimento a casos graves de covid-19 no sul da Bahia.

Segundo Raimundo Santana, dirigente do Sintesi, a provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus alegou que ainda não recebeu o repasse do Fundo Municipal de Saúde (FMS), que deveria cair em conta nos primeiros dias de setembro, o que ocasionou o atraso de salário. “Situação é terrível para os funcionários, que têm suas contas para pagar”, diz Raimundo.

PREFEITURA ATRASOU REPASSE

Ainda de acordo com a provedoria em comunicação ao Sintesi, a gestão do prefeito Mário Alexandre justificou o atraso no repasse dos recursos à “necessidade de adequação”. O dirigente sindical lamenta a situação. “Não é correto o poder público municipal apropriar-se dos recursos dos prestadores de serviços de saúde do município”, observa.

Raimundo Santana, no entanto completa dizendo que, independente do atraso do município, a direção da Santa Casa de Ilhéus “tem a obrigação legal de prover o pagamento dos salários dos trabalhadores”.

O dirigente afirma que já há mobilização para, se o atraso continuar, haver paralisação dos funcionários do hospital em outubro. O site não conseguiu contato com o secretário de Saúde de Ilhéus, Geraldo Magela, nem com o prefeito e médico Mário Alexandre, Marão (PSD).

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A estrutura de leitos para vítimas do novo coronavírus (Covid-19) em Itabuna deverá contar com mais 122 leitos, segundo o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas. De acordo com ele, são aguardados credenciamento de 13 leitos no Hospital São José e 30 no hospital de campanha e outros 20 a serem montados no Centro de Convenções em Ilhéus. Já em Itabuna, é aguardado o credenciamento pelo Ministério da Saúde de 21 leitos de UTI e 38 clínicos no Hospital de Base de Itabuna.

Vilas-Boas observa que o número de casos de coronavírus tem crescido na região de Ilhéus e Itabuna. “Quem apresentar sintomas como febre, garganta inflamada, coriza, falta de ar, deve procurar imediatamente as unidades que são a porta de entrada para o Sistema de Saúde. Em Itabuna, é a UPA do Monte Cristo e em Ilhéus é o Centro de Convenções”, orienta o secretário.

O titular da Sesab ressalta os cuidados básicos para se evitar a Covid-19. “Fique em casa, só saia em caso de necessidade e usando máscaras, e mantenha a distância de um metro e meio das outras pessoas. Lave bem as mãos e passe álcool em gel”.

REDE DE ATENDIMENTO

A estrutura de atendimento nas duas cidades, já conta com leitos de UTI no Hospital Regional Costa do Cacau e no Hospital de Ilhéus, em Ilhéus, e no Calixto Midlej Filho e no Manoel Novaes em Itabuna. Após o início de registro de casos, o Costa do Cacau informou ter estabelecido nas últimas semanas planejamento para o acolhimento do paciente com suspeita da doença atendendo um fluxograma elaborado para recepção e cuidados, além da precaução da não transmissibilidade do vírus em ambiente hospitalar.

Agora, a pessoa que chega ao hospital, apresentando febre e com sintomas respiratórios, recebe uma máscara cirúrgica e é colocado em isolamento, com o objetivo de evitar ou minimizar os riscos de transmissão da Covid-19. A ação passou a contar também com treinamento de funcionários, segundo a direção do hospital, higienização e uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para diminuir o risco de contágio pela Covid-19.Leia Mais

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Mãe denunciou maternidade por suposto sumiço de bebê | Reprodução TV Santa Cruz
Mãe denunciou maternidade por suposto sumiço de bebê | Reprodução TV Santa Cruz

A delegada Andrea Oliveira, ouviu na sexta-feira, 14, dois médicos sobre o suposto desaparecimento de um dos bebês da dona de casa Cleidiane Silva dos Santos, após o parto ocorrido no dia 24 de junho, na Maternidade Santa Helena, que é administrada pela Santa Casa de Ilhéus.

Um dos profissionais que prestaram depoimento no inquérito policial foi o médico Edson Moreno, responsável pela última ultrassonografia que confirmou a existência de gêmeos. O exame foi feito no dia 3 de junho, na 37ª semana de gravidez, 21 dias antes do parto realizado na Maternidade Santa Helena.

De acordo com reportagem da TV Santa Cruz, durante o depoimento à delegada André Oliveira, o médico admitiu que pode ter errado na ultrassonografia da paciente. Outro profissional que prestou depoimento foi o diretor da Maternidade Santa Helena, Carlos Lira. Ele afirmou que o médico que fez o parto da paciente Cleidiane Silva ficou surpreso com a existência de apenas um bebê.

Carlos Lira disse ainda que a paciente foi avisada que só existia uma criança. Uma técnica de enfermagem, que fez o atendimento antes do parto, informou (também em depoimento à polícia nesta semana) que só ouviu o batimento do coração de uma criança.

A polícia ainda vai ouvir mais seis pessoas para tentar esclarecer o caso. Entre os que vão prestar depoimento na próxima semana está o médico Fábio Pinheiro, que fez a cesariana na dona de casa.

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Médicos do Hospital São José, em Ilhéus, que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) deram alta, nesta segunda-feira (24) pela manhã, ao último paciente que se encontrava internado na unidade, que só voltará a funcionar após a Prefeitura determinar a quitação do repasse mensal de 15 mil reais a que tem direito a instituição. Um contrato entre a Prefeitura e a Santa Casa de Misericórdia garante este repasse mensal como forma de complementar as despesas com o funcionamento da UTI. Mas o recurso está atrasado há dois meses.

O provedor da Santa Casa, médico Eusínio Lavigne, confirmou, por telefone, que realmente não há mais paciente internado na unidade e disse que, nesta terça-feira (25), a direção da Santa Casa, médicos, o secretário municipal de Saúde, Jorge Arouca e o prefeito Newton Lima, se reúnem para discutir o grave problema. “A UTI dá prejuízo, sem o repasse desse subsídio a situação realmente fica insustentável”, revela o provedor.

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