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Policiais saíram ilesos de acidente na BR-101 (Foto Divulgação).
Policiais saíram ilesos de acidente na BR-101 (Fotos Divulgação).

Um tenente e um soldado da Polícia Militar sofreram acidente na manhã desta quarta (23) no trevo de Santa Luzia, na BR-101. A viatura em que estavam capotou.
De acordo com relatos de policiais, o Tenente Assis e o Soldado Magno nada sofreram. Os dois policiais militares seguiam para Itabuna, quando a viatura capotou, por volta das 7h.
Eles iriam ao município para conduzir um sargento e um soldado para audiência em Eunápolis, no extremo-sul do Estado. A viatura pertence à companhia de Eunápolis.
Viatura capotou no trevo de acesso a Santa Luzia, no sul do estado.
Viatura capotou no trevo de acesso a Santa Luzia, no sul do estado.

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Moto foi roubada em Eunápolis.
Moto foi roubada em Eunápolis.

Saimon Silva Góes, 23 anos, e Maxuel Ferreira dos Santos, 24, foram presos por uma guarnição da Polícia Militar, ontem, com uma moto Honda 125, placa JRO-3495, roubada no final de semana em Eunápolis, no Extremo-Sul da Bahia. As prisões ocorreram na praça central de Santa Luzia, no sul do Estado.
O major Rodrigues de Castro, comandante da 62ª Companhia da PM, disse que Saimon, a todo instante, tentava isentar o comparsa de participação no crime. Pesou contra Maxuel as cinco detenções por causa de furtos e porte de drogas.

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Caixas de papelão eram usadas para enganar agentes (Foto Divulgação)
Caixas de papelão eram usadas para esconder madeira (Foto Divulgação)

Trator foi acionado para puxar caminhão.
Trator foi acionado para puxar caminhão.

A Polícia Ambiental apreendeu um caminhão-baú com 13 metros cubicos de madeira nativa da Mata Atlântica, em Santa Luzia, ontem à tarde, 8. Segundo o delegado Eduardo Barcelos, a carga estava escondida embaixo de carga de papelão, usada para “enganar a fiscalização durante transporte” até São Paulo.
Os 13 metros cúbicos de vinhático eram transportados no caminhão-baú (JOZ-6565).
O veículo pertence a Lourival Moreira Medeiros. A apreensão ocorreu às 14h30min de ontem, mas os policiais somente conseguiram retirar o caminhão do local por volta das 20h, com o auxílio de um trator.
De acordo com Barcelos, uma equipe da Delegacia de Proteção Ambiental encontra-se em Santa Luzia para entar identificar os autores do corte e a origem da madeira.

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Viatura da Guarda Municipal de Eunápolis transportava droga

A polícia de Camacã prendeu na madrugada desta terça-feira, 31, cinco homens da Guarda Municipal de Eunápolis. Segundo o blog O Tempo, eles estavam em Santa Luzia, cidade vizinha a Camacã, utilizando a viatura da corporação, na qual os policiais encontraram 300 gramas de cocaína, uma arma de fogo com numeração raspada, vários telefones celulares e R$ 551,00 em dinheiro.

Os guardas flagrados com a droga são Josivaldo Delfino Ribeiro, 20 anos; Pedro Soares Santos, 19; Hélcio Silva dos Santos, 26; Luiz Cláudio de Souza Melo, 34; e Anderson Santiago Matos, 24; Além deles, a polícia também prendeu o agente comunitário de saúde Damião Soares dos Santos, de Santa Luzia, e outro homem, identificado como Rosenildo Santos Dias.

Todo o grupo foi levado para a Delegacia da Polícia Federal em Ilhéus. O inspetor da Guarda Municipal de Eunápolis, Jarbas Rocha, esteve em Camacã e afirmou que irá instaurar um inquérito administrativo para apurar o fato, mas disse acreditar na inocência dos guardas.

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Por seis votos a 3, a Câmara de Vereadores de Santa Luzia aprovou a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar denúncias de corrupção nas áreas de educação e saúde.
O prefeito Ismar Santana (PTB) é acusado de promover desvios do dinheiro da merenda escolar e favorecer filho e uma “casta” de médicos e dentistas com pagamentos de salários de até R$ 14 mil, segundo o vereador Rogério Pereira (PSC).
O filho de Ismar Santana, Bruno Santana, ganharia R$ 8 mil para atuar como coordenador de saúde bucal da sede e do interior do município, mas, segundo os vereadores que assinaram a CEI, Bruno não trabalha em Santa Luzia, mas em Camacan.
Os indícios de desvios de recursos da merenda escolar são investigados pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal (relembre aqui). Conforme apurou o procurador da República, Eduardo El Hage, o cardápio da merenda tem se restringido a arroz doce e mingau de mugunzá, além de uma sopa de vez em quando.

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Arroz doce, sopa e mingau de mugunzá. Este é o cardápio da merenda escolar servida desde o início do ano letivo aos alunos da rede municipal em Santa Luzia, na Costa do Cacau, de acordo com o procurador Eduardo El Hage, do Ministério Público Federal em Ilhéus.
Ontem, o procurador esteve em Santa Luzia e verificou que o arroz doce é tido como única refeição oferecida aos alunos das escolas Elizabeth Castro, Aguinaldo Ferreira e Centro Educacional de Santa Luzia há vários dias.
Outras opções, mas em falta, foram sopa e mingau de mugunzá, segundo investigação do Ministério Público Federal. O arroz doce, assinala o procurador, é a opção mais frequente do cardápio.
Pior, descobriu-se que há uma grande diferença entre a quantidade de alimentos comprados e o que é realmente servido na merenda escolar, abrindo espaço para um esquema de notas fiscais frias ou desvio de dinheiro público.
Segundo o procurador, os depoimentos colhidos nas escolas confirmam o que está presente nas 185 páginas do inquérito civil público que investiga os desvios ocorridos também no ano passado. “Foram raras as vezes em que foi servido feijão tropeiro e cachorro quente [em 2010]”, constata o procurador.
Na próxima quinta, 21, às 9h, o procurador e o Ministério Público local lançam em Santa Luzia o programa O MP e os Objetivos do Milênio. As denúncias em Santa Luzia instruem o inquérito civil nº 1.14.001.000017/2011-77. O prefeito Ismar Santana e o secretário de Educação, Gervásio Correia, são investigados.

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Ônibus incendiado hoje pela manhã, em Santa Luzia.

A polícia civil já tem os nomes de alguns dos suspeitos de atear fogo em um ônibus escolar em Santa Luzia, por volta das 7h desta quarta-feira (23). De acordo com testemunhas, o veículo foi incendiado a um quilômetro do distrito de Betânia, quando levava os estudantes para escolas localizadas na área urbana de Santa Luzia.

Homens mandaram o motorista parar e tiveram a ajuda de algumas pessoas para destruir o ônibus. Alguns dos passageiros carregavam coquetel molotov, usado para incendiar o veículo.

Gervásio: ato teria conotação política.

Há pouco, o PIMENTA conseguiu entrar em contato com o secretário municipal de Educação, Gervásio Correia Filho. Para ele, o incêndio tem conotação política, pois o veículo era seminovo e encontrava-se em perfeito estado.

O secretário admite que um outro ônibus escolar usado pela prefeitura tem molhação, mas serve a estudantes de outras localidades. Gervásio disse que os estudantes da região de Betânia terão outro ônibus já amanhã pela manhã e poderão estudar nesta quinta, 24.

Ainda de acordo com o secretário, o veículo destruído não pertencia à prefeitura. “Era locado pelo município”, diz. O carro era seminovo e ainda não foi estimado o prejuízo com a ação nesta manhã de quarta-feira.

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A situação do município de Santa Luzia, sul baiano, em relação à segurança pública, diz muito sobre o descaso com que este setor tão delicado é gerido na Bahia. Aliás, isso é histórico.
Santa Luzia, como tantos outros municípios, sempre se viu na obrigação de complementar os parcos investimentos estaduais na segurança. O imóvel que serve de cadeia pública e até a sede local da delegacia tinham seus aluguéis pagos pela prefeitura. Esta ainda se encarregava de abastecer viaturas e fornecer cestas básica a policiais.
Ocorre que, no meio da crise, o governo de Santa Luzia usou a lógica e cortou a despesa que fazia por mera liberalidade, já que o dever de bancar a segurança é do Estado. O prefeito Ismar Santana (PTB) decidiu não pagar mais os aluguéis da delegacia e da cadeia pública, além de ter suspendido os gastos com abastecimento de veículos da polícia.
Na cidade, a notícia já se espalhou e a população teme o que irá acontecer quando não houver mais sequer um lugar para prender os delinquentes. A coisa está tão feia que o delegado André Viana, titular da 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior, seguirá em diligência ao município já no início da próxima semana.
A única esperança é que o Estado realmente assuma o papel que lhe cabe, pois Santa Luzia já não tem mais condições nem mesmo de assumir as próprias obrigações (os médicos pararam de atender por falta de pagamento), quanto mais as alheias.

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Da coluna Tempo Presente, d´A Tarde
1990. José Sérgio Gabrielli, hoje presidente da Petrobras, candidato a governador pelo PT, chega a Santa Luzia, ao lado de Josias Gomes e outros petistas. Campanha paupérrima. Até o carro de som pediram emprestado a Jabes Ribeiro, prefeito de Ilhéus.
Os aliados também eram uns poucos gatos pingados. Um deles, Jonas Ferreira, operário aposentado, recebeu a ilustre comitiva em casa oferecendo o melhor que tinha, licor de cacau. Gabrielli refugou, resmungando: – Eu não bebo licor.
Josias pisou-lhe o pé, cara de reprimenda, e soltou o sussurro sisudo: – Engula…
Gabrielli engoliu fazendo força para esconder que não gostou, na saída protestou: – Mas eu não bebo…
– Vai ter que beber. Na nossa política é assim,Gabrielli.Temos que comer do que não gostamos e beber do que não queremos. Ou come e bebe ou o voto não sai.
Gabrielli bebeu o resto da campanha. Mas nunca mais disputou majoritárias.

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Agnaldo Santos

O Banco Postal instalado na agência dos Correios de Santa Luzia, no sul do Estado, foi assaltado nesta quarta-feira (3), por três bandidos fortemente armados com pistolas. O assalto ocorreu por volta das 9h.

Os bandidos estavam em um veiculo VW Crossfox amarelo, placas JHM 8649, de Brasília. No momento da abordagem, os homens queriam que os funcionários abrissem o cofre, mas não obtiveram sucesso porque a abertura é programada.

Poucos clientes estavam na agência no momento do assalto. Ainda na fuga, o trio rendeu e levou como reféns o funcionário Reginaldo Silva Ramos e um cliente identificado como Wellington Santos. Os dois foram deixados na entrada da cidade, sentido BR-101. A quantia levada pelos bandidos não foi revelada

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Daniel Thame | danielthame@gmail.com

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Num momento em que, por conta da disputa eleitoral de 2010, se tenta difundir a ideia de que o governo atual é um equívoco e que é preciso recolocar a Bahia nos trilhos do progresso e do bem-estar social, numa espécie de retomada do paraíso perdido, é de bom alvitre analisar os resultados do estudo anual sobre desenvolvimento dos municípios brasileiros.

O documento, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) é relativo aos anos de 2005 e 2006, não por acaso os dois últimos anos do sistema que controlou a Bahia com mão de ferro por mais de duas décadas e traz números reveladores.

Como uma espécie de corolário das desigualdades sociais, neste período a Bahia apresentou o pior desempenho no comparativo de 2005 e 2006 quando o assunto é desenvolvimento.

Os dados da Firjan, que levam em conta as áreas de Emprego/Renda, Educação e Saúde, demonstram que a Bahia caiu do 18º. para o 22º. lugar em desenvolvimento. Como se fosse possível (e foi) conseguiu-se piorar o que já era ruim.

Revelam mais: dos 500 municípios brasileiros com os menores percentuais de desenvolvimento, 188 são baianos. E mais ainda: quando se consideram os 100 piores, a Bahia ampliou de 27 para 34 o número de municípios (34% deles), em comparação com a avaliação anterior.

Se faltava uma espécie de título inglório para simbolizar esse quadro vergonhoso, não falta mais: Santa Luzia, cidadezinha encravada na Região Cacaueira da Bahia, apresenta o pior índice de desenvolvimento do país, superando localidades de estados que se julgava inferiores à Bahia como Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Santa Luzia, com seus índices africanos de desenvolvimento, faz contraponto com a campeã São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, como índices dignos dos mais ricos países europeus.

Ilhéus e Itabuna também refletem a realidade baiana. Em Itabuna, houve um recuo de 1,5% (sinal de estagnação, o que não é bom). Em Ilhéus, a queda foi de 10%, o que é péssimo.
Um estado cujos indicadores de emprego/renda, saúde e educação (sentidos no dia a dia pelos baianos e apenas confirmado pelos números) o colocam na rabeira do desenvolvimento brasileiro, não se conserta da noite para o dia ou num passe de mágica.

Os avanços, e eles existem, às vezes demoram para aparecer., dada a situação de extrema desigualdade, ainda mais quando se abre mão de obras faraônicas, de grande apelo propagandístico, e se investe em projetos que melhoram a qualidade de vida dos baianos.

Saúde e Educação, além da geração de emprego e renda, devem estar entre as prioridades de qualquer governo que se proponha a reduzir o imenso fosso que separa os poucos muito ricos dos muitos muito pobres.

Que esses dados sirvam de alerta para evitar que o mantra muito bem engendrado e repetido à exaustão, ofereça um futuro que na verdade é a volta ao passado.

Um passado em que o que era cantado em prosa e verso como a terra da felicidade era o reino da desigualdade.

O rei se foi, mas os súditos e candidatos a sucessor estão aí, verdadeiros mercadores de ilusões, vendendo o que nunca entregaram e certamente nunca irão entregar.

Daniel Thame é jornalista

www.danielthame.blogspot.com