Isaquias Queiroz se despede dos Jogos Pan-Americanos com medalha de prata || Foto William Lucas/COB
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O canoísta do sul da Bahia Isaquias Queiroz conquistou, neste sábado (4), medalha de prata na prova do C1 1000m dos Jogos Pan-americanos, em Santiago, no Chile. A disputa final da canoagem de velocidade aconteceu na Gran Laguna de San Pedro de la Paz. O atleta de Ubaitaba encerrou a prova com o tempo de 3min54s05.

A primeira colocação ficou com o cubano José Ramon Cordoba, com o tempo de 3min54s69. Já o canadense Connor Fitzpatrick cruzou a linha de chegada em terceiro, com 3min55s13. Isaquias chegou ao Pan de 2023 em busca do tricampeonato do C1 1000m, única prova que participou na competição.

Isaquias Queiroz fez questão de disputar o evento, no entanto, já em fim de temporada, revelou que seu foco principal está na preparação para os Jogos Olímpicos de Paris. “Fico feliz com a medalha de prata dentro do que a gente treinou. Tive um descanso depois do Mundial e apenas um mês de treinamentos para o Pan. Para mim foi bem difícil. Tentei descansar no meio da prova, o canadense veio para cima e eu ainda tinha um pouco de gás pra subir. Às vezes a derrota é bom para a gente sentir mais vontade de treinar. Então agora é treinar pesado para chegar em Paris em forma”, afirmou.

DESPEDIDA DOS JOGOS PAN-AMERICANOS

Aos 29 anos, os Jogos Pan-americanos de Santiago possivelmente foram os últimos da carreira de Isaquias. Em San Pedro de la Paz ele teve pela primeira vez o filho Sebastian o acompanhando em uma competição internacional. “O futuro ninguém sabe, mas talvez esses podem ser meus últimos Jogos Pan-americanos. Então, fico feliz de estar aqui. Estava querendo muito desfrutar. Minha esposa e meu filho vieram para me ver. Queria sair com o ouro, mas nem sempre a gente ganha.

O atleta ressaltou que o C1 1000m é uma prova pesada, desgastante. “Por ser o campeão tem que mostrar resultado, mas eu fico feliz por tudo que construí na minha carreira. Obrigado a todos os brasileiros que torceram por mim”, agradeceu Isaquias. Ele também fez questão de elogiar a nova geração da canoagem representada no Pan pelos também medalhistas de prata no C2 500m, Evandilson Neto e Filipe Vieira.

Brasil é campeão da Copa América|| Foto Fernando Frazão/AB
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O Brasil começa a defender o título da Copa América no dia 13 de junho do ano do próximo ano, em Medellin (Colômbia) contra a Venezuela. A tabela completa da competição foi divulgada nesta quinta-feira (13) pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

O torneio seria disputado entre junho e julho de 2020, mas foi adiado para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). A seleção brasileira está no Grupo B, com sede na Colômbia.

Além dos venezuelanos e dos anfitriões, também estão no caminho Peru, Equador e Catar, novamente convidado. O atual campeão asiático esteve na edição de 2019, no Brasil. Após a estreia, a equipe de Tite atuará duas vezes em Cali e duas em Barranquilla. Os quatro times mais bem colocados da chave avançam às quartas de final.

ARGENTINA

O Grupo A será disputado na Argentina. A seleção local, que abre a Copa América em 11 de junho de 2021 contra o Chile, em Buenos Aires, medirá forças contra Uruguai, Paraguai, Bolívia e Austrália. A nação da Oceania, que compete pelo continente asiático, também foi convidada pela Conmebol e disputará a Copa América pela primeira vez. Córdoba, La Plata, Mendoza e Santiago del Estero são as outras cidades que sediarão o torneio.

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Unidade para pacientes com dengue, zika e chikungunya em Ilhéus (foto Carlos Santiago)
Unidade para pacientes com dengue, zika e chikungunya em Ilhéus (foto Carlos Santiago)

Assim como em Itabuna (ver nota abaixo), o atendimento às pessoas com suspeita de dengue, zika ou chikungunya também é precário e improvisado em Ilhéus.

Na unidade criada para atender especificamente as vítimas do Aedes, os pacientes chegam a ficar na fila mais de quatro horas. Além disso, até ontem o município ainda não tinha firmado convênio com um laboratório responsável pela coleta de sangue para o diagnóstico dos casos.

Após receber várias reclamações de pacientes em seu programa de rádio, o repórter Carlos Santiago foi até a unidade e verificou a gravidade da situação. Às 11h30 da manhã desta quinta-feira, 11, haviam sido distribuídas 180 fichas, mas apenas 30 pacientes tiveram a sorte de receber atendimento. Os demais receberam senhas para voltar  no dia seguinte.

Ou seja, enquanto a saúde pública patina na incompetência, o Aedes aegypti segue cada vez mais eficiente, fazendo suas vítimas no atacado. O mosquito, infelizmente, está ganhando a guerra.