Homem sofria maus tratos em clínica clandestina || Foto Reprodução OZI TV
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A Prefeitura de Itabuna interditou, nesta sexta-feira (17), duas clínicas psiquiátricas clandestinas. Uma delas funcionava na Rua da França, no bairro São Judas Tadeu. O município deu 72 horas para que o proprietário do estabelecimento, que não teve o nome divulgado, promova junto aos familiares dos pacientes o retorno a seus locais de origem.

Logo nas primeiras horas do dia, fiscais do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde estiveram na clínica no São Judas. Em seguida, estiveram um segundo estabelecimento clandestino, do mesmo dono, no Bairro Castália. Lá encontrou mais de 20 pacientes em situação análoga.

“Fixamos o prazo de retorno dos pacientes às suas casas em 72 horas, com o apoio de familiares, ou que sejam encaminhados a outros locais de atendimento autorizados e com licenciamento em dia”, afirmou a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes.

SEM ALVARÁS DE FUNCIONAMENTO

De acordo com Maristella Antunes, o dono das clínicas clandestinas jamais pediu à Prefeitura alvarás de funcionamento ou sanitário, o que configura descumprimento da legislação. Além disso, os agentes de fiscalização informaram que as condições das clínicas eram precárias, o que será objeto de relatório sigiloso que ainda está sendo elaborado para o andamento do procedimento instaurado.

O fato de umas das clínicas está em funcionamento, abrigando pacientes e sem quaisquer sinais que a identificassem como estabelecimento de saúde, foi denunciado por parentes de um homem, de 54 anos, encontrado no chão, amarrado, sujo e com ferimentos na quinta-feira (16). Os maus-tratos foram denunciados à Polícia Civil de Itabuna.

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Funcionários e dirigentes do Sintesi ao anunciar greve no São Judas, no início do mês.
Funcionários e dirigentes do Sintesi ao anunciar greve no São Judas, no início do mês.

O Ministério Público do Trabalho começou a negociar uma saída para a greve dos funcionários do hospital psiquiátrico São Judas, de Itabuna. A paralisação entrou hoje no décimo segundo dia.
Entre as reivindicações, os funcionários cobram o pagamento do 13º salário do ano passado. O prefeito Claudevane Leite e o secretário de Saúde, Eric Etinger, foram convocados para audiência nesta quinta.
A decisão de convocá-los foi tomada pelo procurador Ilan Fonseca, após o diretor do Hospital São Judas, José Neme, afirmar que não há dinheiro para pagar o 13º.
A paralisação dos funcionários começou no dia 11. Durante a greve, estão suspensas novas internações. Funcionários se revezam para que seja garantido atendimento aos pacientes já internados.
Confira a íntegra aqui

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Funcionários e dirigentes do Sintesi ao anunciar greve no São Judas.
Funcionários e dirigentes do Sintesi ao anunciar greve no São Judas.

Os funcionários do Hospital São Judas, de Itabuna, entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (11). A paralisação havia sido decidida na semana passada, durante assembleia (reveja aqui). Os funcionários cobram pagamento do 13º salário do ano passado e regularização das férias.
Na semana passada, a instituição psiquiátrica havia reconhecido o atraso, mas informou, via diretor José Neme, que o São Judas não teria capacidade de honrar compromisso com os funcionários. De acordo com o diretor, os repasses do SUS dão apenas para pagar a folha e fornecedores.
Os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi) rebatem e consideram que há má gestão dos recursos do hospital, embora reconheçam que a saúde pública no país é subfinanciada. Os dirigentes sindicais cobram da direção do hospital um cronograma de pagamento do décimo terceiro e de regularização das férias.

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Rua Inglaterra está assim, numa convocação aos marcianos... (Foto do leitor).
Rua Inglaterra está assim, numa convocação aos marcianos… (Foto do leitor).

Moradores do Bairro São Judas e do Residencial Real Ville clamam à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) que envie operários para dar uma “ajeitada” nas vias, principalmente as ruas Itália e Inglaterra.
A Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) fez serviços de conserto nestas vias e, afirma um dos moradores, não tratou de tapar os buracos. A pavimentação da rua está sumindo, pois os buracos viraram crateras, mais parecido com a lua.
Seria uma convocação aos marcianos?