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Jaciara Santos

 

 

Estamos cada vez mais exigentes, e as novas gerações mudaram a forma de enxergar sua carreira profissional. A felicidade é algo cada vez mais almejado.

 

A palavra felicidade nos faz refletir quão intensa ela é na nossa existência. Viver impactando a vida das pessoas a nossa volta de forma positiva é de suma importância para nosso processo de busca pela satisfação.

Alguns sinônimos desta palavra são alegria, satisfação, contentamento, bem-estar, prazer, júbilo, ledice, gosto, aprazimento, deleite, regozijo, euforia, bem-aventurança.

Quando relato felicidade, aqui não trato apenas da visão romântica da palavra, mas levo-o  a racionalizar e identificar quais pontos e momentos da sua existência te proporcionam um sentimento de satisfação?

Identifique e reflita sobre os quesitos abaixo:

– O que te faz feliz?

– O que é felicidade para você?

– O que te faz levantar todos os dias para começar uma nova jornada?

Partindo dessas indagações, as organizações baseadas em diversos fatores começaram a se preocupar com o índice de felicidade no trabalho. Começou-se a preocupar-se com o indicador denominado FIB (Felicidade interna Bruta).

O FIB é um indicador explanado pela ONU que retrata da mensuração da Felicidade Interna Bruta,  e foi desenvolvido para medir o desenvolvimento de uma nação, baseado em alguns aspectos relacionados ao  bem-estar humano, utilização dos recursos da natureza de forma consciente, cuidados familiares e organização da utilização do tempo.

Tal indicador dentro das organizações baseia-se no levantamento de alguns fatores. São alguns deles senso de pertencimento, conhecimento e aceitação da cultura organizacional e clima, dentre outros que contribuem significativamente para que essa felicidade seja mensurada no meio institucional.

Questiono-me quando e por que esse indicador fora criado. Já que há um tempo não muito distante a produção era o fator primordial na avaliação dos indivíduos.

Porém, ao aprofundar minha pesquisa,  percebo que se trata de algo mais antigo. O FIB teve suas origens no Butão. Foi criado pelo rei butanês no ano de 1972 como uma forma de indicar o crescimento do país sem considerar apenas o aspecto econômico, mas levando em consideração conceitos culturais, psicológicos, espirituais e ambientais.

Nosso mercado mudou, as empresas mudaram, os clientes estão em busca de empresas que sejam referências em um trabalho significativo na sociedade. Estamos cada vez mais exigentes e as novas gerações mudaram a forma de enxergar sua carreira profissional. A felicidade é algo cada vez mais almejado.

Findo essa explanação com um texto de Carlos Drummond de Andrade, que diz: “Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.

Sejamos felizes!

Jaciara Santos é coach.