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Scolari substituirá Mano Menezes.

Dez anos após conquistar o pentacampeonato mundial, o técnico Luiz Felipe Scolari está de volta à seleção brasileira. Segundo a Folha apurou, o treinador será anunciado nesta quinta-feira, às 10h30, na sede da CBF, como substituto de Mano Menezes, demitido na última sexta.

Scolari venceu a disputa com o técnico do Fluminense, Abel Braga, que era o preferido do presidente da CBF, José Maria Marin. Antes de conversar com Scolari, o dirigente conversou com o atual técnico campeão brasileiro, mas não acertou a contratação.

Felipão já chegou a um acordo com a CBF. A única coisa pendente e que foi resolvida às 14h desta quarta-feira foi a definição do coordenador técnico da seleção principal, que vai substituir o cargo de diretor de seleções, extinto pela CBF após o pedido de demissão de Andres Sanchez: o ex-técnico Carlos Alberto Parreira ganhou a disputa sobre José Carlos Brunoro, diretor executivo do Audax e diretor da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) e ex-diretor da Parmalat na época da parceria com o Palmeiras.

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CBF resistiu a CPIs, mas caiu em novos tempos e clamor por sua renúncia (Sérgio Lima/Uol).

O longevo presidente Ricardo Teixeira finalmente largou o osso. Acaba de renunciar ao comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após 23 anos de títulos, polêmicas e denúncias de corrupção. Ele também deixa o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo 2014. Tanto a CBF como o COL serão agora comandados pelo presidente em exercício da confederação, José Maria Marin.
Na carta divulgada pela CBF, Teixeira diz que deixa a entidade “definitivamente” e “com a sensação de dever cumprido”. Ainda na missiva, o dirigente afirma que vai cuidar da saúde e da família… E bem longe do Brasil. Exatamente em Miami (EUA). Teixeira chegou à presidência da CBF em 1989 no rastro de prestígio e poder do ex-genro João Havelange, dono de negócios milionários e ex-presidente da Fifa, a entidade máxima do futebol.
No período em que esteve na CBF, viu a Seleção Brasileira faturar os títulos mundiais de 1994 e 2002, além de títulos regionais e três copas das Confederações (1997, 2005 e 2009). Uma conquista que em pouco se deve a Teixeira, mas que ele fatura foi a escolha do Brasil para sediar uma copa 64 anos depois – em 2014.

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Falcão fala de presente e futuro a Daniel Thame (Foto Blog do Thame).

De passagem pelo sul da Bahia, o ex-treinador do Internacional-RS, Paulo Roberto Falcão, disse que o fracasso do Brasil na Copa América logo na quarta de final serve de lição para a Copa 2014. A eliminação prematura, afirma, também serve de amadurecimento para talentos como Neymar e Paulo Henrique Ganso.
Falcão falou da demissão do comando do Inter (“treinador vive de resultados”), de um possível retorno de Kaká à Seleção Brasileira e também sobre o futuro profissional. Ele ainda não decidiu se volta a ser comentarista ou se aceita um possível convite para voltar a atuar como técnico.
Confira a entrevista exclusiva ao Blog do Thame

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O ex-jogador de futebol Aldair, campeão mundial em 1994 pela Seleção Brasileira, pode entrar na política. Ilheense criado no Banco da Vitória, ele avalia a possibilidade de se candidatar ao comando do Palácio Paranaguá em 2012.

Aldair pretende seguir seus companheiros de seleção, Bebeto (deputado estadual) e Romário (deputado federal), vitoriosos nas urnas em 2010.

Familiares do “zagueirão” conversam com o PTN.

Do Blog do Gusmão

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Manuela Berbert

Não, ele não pode estar falando do mesmo Ronaldo que já me deu tantas alegrias, do mesmo Ronaldo que jogou quatro Copas do Mundo e conquistou duas, tornando-se o maior artilheiro de todos os Mundiais, com 15 gols

Confesso que me emocionei ao ver a coletiva de Ronaldo segunda-feira (14), ao meio-dia. Visivelmente abalado, ele não anunciou ali o fim de uma carreira, mas o fim da atividade que mais lhe dá prazer, o futebol. E por mais que tenha começado ainda na juventude, precisar abrir mão do que se gosta, aos 30 e poucos anos, é triste.

Não, eu não fiquei com pena de Ronaldo. Seria até hipocrisia de minha parte, diante da falta de perspectiva que assola milhares de brasileiros, sentir pena de alguém que já conquistou tanta coisa, especialmente financeira. Tenhamos bom senso: ser obrigado a parar vencido pelo próprio corpo, por seus próprios limites, é doloroso.

E ele falou de dor. De uma dor que sente dentro de sua casa, ao realizar tarefas simplórias, como subir degraus de uma escada. Acho que essa dor reflete na alma e no espírito competitivo de um jovem que se acostumou a realizar, a fazer acontecer, a tocar pro gol.

Foram 18 anos de uma carreira excepcional, fora do comum, com diversas glórias e muitas lesões, mas que não tiraram nem um pouco o brilho do que ele conquistou e do que mostrou nos campos de futebol do mundo afora. Dribles, arrancadas, gols, títulos e agora, no final de sua carreira, Ronaldo estava se acostumando a deixar com extrema genialidade seus companheiros na cara do gol.

Aí abro o Diário Bahia de hoje, terça-feira, e dou de cara com o artigo do jornalista Daniel Thame dizendo que, além de ter parado na hora errada, ele há muito tempo era apenas marketing. Chamou o Fenômeno de jogador descartável.

Não, ele não pode estar falando do mesmo Ronaldo que já me deu tantas alegrias, do mesmo Ronaldo que jogou quatro Copas do Mundo e conquistou duas, tornando-se o maior artilheiro de todos os Mundiais, com 15 gols. Ele não pode estar falando do jogador que venceu duas Copa América e uma Copa das Confederações. Foram 12 anos vestindo a amarelinha, Daniel, e ele é o segundo maior artilheiro da história da Seleção, perdendo apenas para Pelé.

Não, eu não vi Pelé jogar. E ontem, assistindo à coletiva, me orgulhei por fazer parte da GERAÇÃO RONALDO. Ao vê-lo se apresentar ali, acompanhado do filho mais velho e de Alex, fruto de um relacionamento de uma noite, lembrei que uma filha de Pelé faleceu de câncer clamando por um abraço do pai. É que eu sou dessas pessoas que precisam admirar o homem como ser humano, antes mesmo de admirá-lo como profissional. E Ronaldo, aqui pra nós, Daniel, até para se despedir foi um FENÔMENO!

Manuela Berbert é jornalista, estudante de Direito e colunista da Contudo.

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O novo treinador da Seleção Brasileira, Mano Menezes, atendeu a torcida e fez o que o ranzinza Dunga se negava: convocou a dupla santista Neymar e Paulo Henrique Ganso. O time da Vila Belmiro, aliás, mandou quatro para a seleção. Além da dupla considerada sensação, acrescentou Robinho e o também atacante André.
A convocação do selecionado que enfrentará os Estados Unidos, no dia 10, saiu nesta tarde. Muitos dos jogadores atuam no Brasil. Daqueles que jogaram na Copa 2010, só quatro foram chamados pelo novo treinador. A palavra de ordem é renovação. Confira a lista dos convocados clicando no “leia mais”.
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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br
A CBF agiu mal, ao anunciar precipitadamente e com alto nível de certeza a contratação de Muricy Ramalho para ser o novo técnico da Seleção. Diante de convite tão honroso, a questão do treinador com o Fluminense seria resolvida com uma mera comunicação, de maneira simples e fácil.
O anúncio do substituto de Dunga serviu até para a volta dos privilégios à Rede Globo, que teve direito a uma “exclusiva” com o presidente Ricardo Teixeira, decantando as razões que o levaram a escolher o Muricy.

Mano Menezes é o próximo alvo da CBF

Muita precicipitação, que acabou expondo à Seleção Brasleira ao ridículo de ser descartada. Muricy saiu da reunião, em um clube de golf no Rio de Janeiro, como o novo cabeça da comissão técnica. Sites e emissoras de TV comunicaram a contratação, sempre colocando o informe ao Fluminense como uma mera questão de consideraçã0. Não foi assim tão fácil.
Conforme a versão oficial, o Flu não liberou Muricy Ramalho e este parece não ter feito muita questão de ser liberado. Talvez tenha pensado nas cobranças, xingamentos, perda da tranquilidade e deu aquele arrependimento aos 45 do segundo tempo. Na prorrogação, o “rei” da CBF mirou na segunda alternativa: Mano Menezes, do Corinthians. Este ficou de consultar o clube, que não deverá se opor.
É o que se espera, mas bem que a CBF poderia ter evitado a vergonha de ver a Seleção esnobada. Bastaria discutir todas as questões com o Muricy Ramalho e o Flu antes de fazer um anúncio açodado.
Trapalhadas assim mostram que os problemas da Seleção sempre estiveram muito além de Dunga. À evidência, o buraco é mais em cima.

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O técnico do Fluminense, Muricy Ramalho, reuniu-se com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e praticamente fechou com a entidade, para assumir a Seleção Brasileira.
Numa entrevista à ESPN Brasil, Muricy afirmou que falta apenas conversar com o Flu para assinar o contrato com a CBF.
O cargo de treinador da seleção está vago desde a desclassificação do Brasil na Copa do Mundo. Muricy, pelo visto, será o substituto do também ranzinza Dunga. O treinador do Flu tem no seu currículo um tricampeonato Brasileiro, pelo São Paulo.

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Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

A Seleção da Espanha jogou para o gasto e não para o gosto. Ganhou.

A Espanha bateu a Holanda por 1×0, com um gol discutível no finalzinho da prorrogação e, ao conquistar a Copa do Mundo da África do Sul, entrou para o seleto clube dos campeões da mais importante competição futebolística do planeta.
Os espanhóis agora fazem companhia ao Brasil (cinco), Itália (quatro), Alemanha (três), Argentina e Uruguai (dois) e Inglaterra e França (um).
A Espanha campeã é o retrato do futebol atual e em nada contribuiu para resgatar a magia do jogo. Em sete partidas, marcou gols absolutamente necessários (venceu cinco por 1×0, uma por 2×1 e perdeu da Suíça por 1×0).
Os espanhóis, que por décadas carregaram a fama (justa, até então) de amarelar em Copas do Mundo, viajaram à África para buscar o título. Se desse para jogar futebol, tudo bem, se não desse, azar.
Jogou para o gasto e não para o gosto. Ganhou.
Nenhuma injustiça. A Holanda também foi à África para ganhar. Venceu medianamente suas seis primeiras partidas (incluindo o 2×1 sobre um Brasil descontrolado) e tropeçou justamente no  “jogo de espelhos”, em que, não fosse pela  camisa e pelos nomes dos jogadores, seria difícil identificar quem eram os holandeses e quem eram os espanhóis.
Uma Copa insossa só poderia terminar sem um craque indiscutível, aquele que as gerações futuras lembram como o nome do Mundial, como Pelé em 58, Garrincha em 62, Pelé de novo em 70, Cruijjf em 74, Paulo Rossi em 82, Maradona em 86, Romário em 94, Zidane em 98 e Ronaldo Fenômeno em 2002.
É preciso fazer um esforço monumental para citar o craque  de 2010.
Messi? Robben? Iniesta? Davi Villa? Diego Forlán? Müller?
Nenhum deles é unaminidade.
O saldo positivo da Copa é que os sul-africanos conseguiram realizar um Mundial bem organizado e, mais do que isso, contagiante pela alegria da população. Até as insuportáveis vuvuzelas tiveram sua graça.
Baixadas as cortinas do espetáculo (?) na África do Sul, as atenções se voltam para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
E é bom que as atenções estejam bem atentas mesmo!
Porque, no quesito bola, alguns de nossos políticos botam até craques estelares no bolso (embora prefiram botar é outra coisa no bolso!).
É muito dinheiro em jogo, na reforma e construção de estádios e aeroporto, melhorias no sistema viário e outras obras de infra-estrutura.
É um olho na Seleção, que vai juntar os cacos, e outro nessa gente que adora um tipo nada ortodoxo de jogo.
Daniel Thame é jornalista e autor do livro Vassoura.

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DUNGA É DEMITIDO horas depois do desembarque em Porto Alegre (Foto Google).

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu ao ex-jogador Dunga a chance de fazer estágio como técnico de futebol já na Seleção Brasileira. Ele até conquistou títulos – os mais variados – e só não trouxe para casa os dois mais importantes: O ouro em Pequim-2008 e o hexacampeonato na África do Sul.

O período de estágio, que começou em 2006, encerrou-se neste domingo, 4, dois dias após a derrota do Brasil para a Holanda, por 2×1. A demissão de Dunga e da comissão técnica foi anunciada em nota oficial publicada no site da CBF. Jogadores e comissão técnica chegaram ao Brasil nesta madrugada. Abaixo, a nota.
Encerrado o ciclo de trabalho que teve início em agosto de 2006, e que culminou com a eliminação do Brasil da Copa do Mundo da África do Sul, a CBF comunica que está dispensada a comissão técnica da Seleção Brasileira. A nova comissão técnica será anunciada até o final deste mês de julho.

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Dunga, técnico da seleção brasileira, está com uma aprovação considerada ótima ou boa para 69% da população, segundo pesquisa nacional realizada pelo Datafolha.
A pesquisa foi feita nos dias 30 de junho e 1 de julho e foram ouvidas 2.658 pessoas (1.291 homens e 1.367 mulheres), em 163 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Desde que assumiu a equipe brasileira há quatro anos, Dunga conquistou todos os títulos que disputou, com exceção dos Jogos Olímpicos de Pequim, quando o time ficou com a medalha de bronze.
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A briga da Rede Globo com o técnico da Seleção Brasileira, Dunga, é um dos assuntos mais comentados nestes dias de Copa do Mundo. Como se sabe, o treinador canarinho mandou a boa educação pra bem longe e chamou um repórter da emissora de “besta, burro e cagão”. Confira a polêmica de uma forma bem-humorada neste vídeo. Dunga virou “Michael Dunga” no filme Um dia de fúria.

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Há dois anos, Dunga anunciava “área de desconforto” com a Globo

Por Luciano Borges | do Blog do Boleiro

A saia justa entre o técnico Dunga e a Rede Globo é antiga. Há exatamente dois anos, em entrevista exclusiva ao Blog do Boleiro, o treinador dizia que tinha criado uma “área de desconforto” para os profissionais da emissora.

O tempo passou, as relações se tornaram melhores, Dunga comentou a convocação para a Copa do Mundo no Jornal Nacional, com exclusividade. Na coletiva depois da vitória sobre a Costa do Marfim, ele cismou que estava sendo ironizado pelo jornalista Alex Escobar. Foi agressivo e aplicou o método Dunga de chamar para a briga: xinga baixinho, olhando para o oponente.

O método de Jorginho é diferente. Mal chegou à África do Sul e já partiu para o ataque na primeira coletiva, pedindo que os críticos de plantão se manifestassem na entrevista. Se esta postura de confronto serve para animar o time em campo, não se tem certeza. Os atletas têm mostrado mais equilíbrio do que a chefia. Tratam os repórteres com cortesia, mas fogem da polêmica sempre que podem.

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O treinador Dunga caiu. E não foi nas graças do torcedor brasileiro, mas, sim, na pesquisa Datafolha realizada nos dias 20 e 21 de maio. O técnico da seleção canarinho obteve 64% de aprovação do torcedor em dezembro de 2009. Ao final da semana passada, essa aprovação caiu para 49%, segundo o instituto.

O percentual dos que consideram o treinador ruim ou péssimo subiu de 3% para 11%, no intervalo de cinco meses. E, na região Nordeste, “Zangão” tem seu segundo pior índice de aprovação: 50%, ante 45% da região Sudeste, 52% na Centro-Oeste e 57% do Sul.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.660 brasileiros acima de 16 anos, em 162 municípios brasileiros. A queda pode ser justificada pela não-convocação de atletas como Paulo Ganso e Neymar, do Santos, e Ronaldinho Gaúcho, do Milan, para a Copa 2010.