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Carminha (à esq.) disputa reeleição e enfrenta a professora Rita de Cássia (de branco, na segunda foto)
Carminha (à esq.) disputa reeleição e enfrenta chapa que combate o continuísmo no Simpi

Duas chapas disputam o comando do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi). De um lado, está o grupo que comanda a entidade desde sua criação, há nove anos, tendo à frente a professora Maria do Carmo Oliveira (Carminha); do outro, a professora Rita de Cássia Teixeira, que representa a parcela da categoria que defende a renovação do Simpi.
O processo eleitoral enfrentou percalços com a Justiça do Trabalho, devido a irregularidades no edital de convocação. Corrigida a falha, a eleição ficou marcada para o próximo dia 30, com uma urna fixa na sede do Simpi e três urnas itinerantes. Dos cerca de mil professores da rede pública municipal, 655 estão aptos a votar.
As principais propostas da chapa 1 são valorização da categoria, reformulação do plano de carreira, cumprimento do piso nacional com redução de um terço da jornada de trabalho e construção da sede social do sindicato.
A pauta da chapa 2 também contempla a revisão do plano de carreira, além da contratação de plano de saúde, reconhecimento das certificações obtidas em cursos realizados pelos professores e melhoria das condições de trabalho da categoria. Segundo Rita de Cássia, “muitas escolas se encontram em situação precária e há professores adoecendo por isso”.

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A Justiça do Trabalho anulou edital de convocação para a eleição da nova diretoria do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi). A decisão foi da juíza Eloína Barbosa Machado, em liminar que reconheceu irregularidades no edital.
De acordo com a magistrada, o edital desrespeita o estatuto do Simpi. A irregularidade foi detectada na previsão de uma segunda convocação de eleitores para o caso de quórum insuficiente. Pelo regimento do Simpi, tal hipótese exigiria a convocação de uma assembleia geral extraordinária.
A eleição do sindicato seria realizada no dia 1º de outubro. A entidade pode recorrer da liminar ou, simplesmente, reformular o edital.

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Assembleia será realizada às 14h30min desta sexta (Foto Arquivo).
Assembleia será realizada às 14h30min desta sexta (Foto Arquivo).

Os professores dos níveis II e III da rede municipal em Itabuna terão reajuste de 8,32%, após negociação fechada ontem à noite entre o sindicato da categoria e representantes da prefeitura. Procurada pelo blog, a secretária de Educação, Dinalva Melo, não pôde comentar a proposta, pois, segundo a sua assessoria, participava da reinauguração de uma escola na Califórnia.
A proposta ainda será analisada pelos educadores em assembleia marcada para as 14h30min, no auditório da Unime. O percentual foi o reivindicado pelo sindicato dos professores municipais, o Simpi.
Carminha Oliveira, do Simpi, não quis comentar o percentual nem informar as condições em que o reajuste poderá ser concedido. “O percentual será informado aos professores na assembleia”, disse ela ao PIMENTA. “A categoria vai decidir se aceita”.
Os professores conseguiram os 8,32% após rejeição à proposta inicial do governo, que era 5,91%, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).  Com a proposta, os professores conseguem percentual aplicado aos profissionais do nível I, que recebem o Piso Nacional.

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trambolho
Obras foram paralisadas em 2006

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sindicato do Magistério Público de Itabuna (Simpi) e Associação Cultural dos Amigos do Teatro (Acate) se reuniram em uma mobilização que defende a retomada das obras do Teatro e Centro de Convenções de Itabuna, paralisadas desde 2006, quando a Bahia ainda era governada por Paulo Souto.

Nesta sexta-feira (18), às 15h, essas e outras instituições participam de audiência pública na Câmara de Vereadores com o objetivo de discutir o tema e avaliar estratégias para convencer o governo baiano a dar continuidade ao projeto, hoje mergulhado em controvérsia judicial, já que o benemérito doador da área, o Sr. Fernando Gomes de Oliveira, com o beneplácito do amigo José Nilton Azevedo, usou de prerrogativa contratual para reaver o terreno.

O Ministério Público, naturalmente, trabalha para barrar a investida, que tem base em contrato, mas viola a Constituição, por ser imoral. O presidente da subseção local da OAB, Andirlei Nascimento, quer que o MP também exija o reinício das obras.

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Professores votam pelo fim da greve (Foto Jeremias Barreto).
Professores votam pelo fim da greve (Foto Jeremias Barreto).

Governo e professores chegaram a acordo nesta tarde de segunda (10) e puseram fim à greve que chegou ao 15º dia hoje. As negociações começaram pela manhã. Os representantes dos professores reduziram de 15% para 12% o percentual reivindicado de reajuste.
A negociação evoluiu na parte da tarde, quando o governo aceitou conceder 10%, mas parcelado. Pela proposta, o governo pagará 5,57% retroativo a abril, mais 2,22% a partir de outubro e 2,21 em novembro.
– Nós fizemos um movimento bonito e uma greve pacífica. A sociedade esteve ao nosso lado e, por isso, voltaremos às nossas atividades docentes. Além do mais, nossa categoria merecidamente foi a que atingiu o reajuste mais alto dentro da servidão municipal – disse a presidente do Simpi, Normagnolândia Guimarães.
Os professores prometem passeata para amanhã, às 15h, na Avenida do Cinquentenário, para agradecer ao apoio que obtiveram da comunidade durante a paralisação de duas semanas. A greve durou 15 dias e deixou mais de 20 mil alunos sem aula.

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Professores foram às ruas em protesto contra o governo (Foto Jeremias Barreto).
Professores foram às ruas em protesto contra o governo (Foto Jeremias Barreto).

A greve dos professores de Itabuna foi parar na Justiça do Trabalho e chega ao 15º dia nesta segunda (10) ainda sem perspectiva de um fim. A paralisação afeta quase 120 escolas e mais de 20 mil alunos.
Os professores rejeitam os 7,97% oferecidos aos níveis II e III (que possuem graduação superior) e querem aumento linear de 15%. O governo insiste que não há como negociar reajuste maior.
A greve recrudesceu, na semana passada, com a decisão do prefeito Claudevane Leite de judicializar a paralisação.
O governo entrou com ação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT5), em Salvador, onde buscava que a justiça decretasse a ilegalidade do movimento. Perdeu. E haverá audiência de conciliação na quarta (12), às 14h.
Numa entrevista ao PIMENTA, na última sexta, a presidente do Sindicato Municipal dos Professores Públicos de Itabuna (Simpi), Normagnolândia Guimarães, afirmou que o governo tenta fazer o educador “de bobo”, pois entrou com ação judicial contra o movimento, enquanto falava em retomar as negociações (reveja aqui).

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Normagnolândia Sant´Ana simpi foto Luiz Conceição www.pimenta.blog.brA greve dos professores da rede municipal de Itabuna completou duas semanas sem que governo e categoria cheguem a acordo pelo fim da paralisação. O governo oferece 7,97%, em duas vezes, mas a categoria reivindica 15%, parcelado em três vezes.
A presidente do Sindicato Municipal dos Professores Públicos de Itabuna (Simpi), Normagnolândia Guimarães, disse que os educadores foram surpreendidos com uma ação do governo, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), pedindo a ilegalidade da greve.
O TRT não acatou o pedido do governo e marcou audiência de conciliação para as 14h da próxima quarta-feira (12), na capital baiana. A dirigente sindical conversou com o PIMENTA nesta tarde.
BLOG PIMENTA – A greve completa duas semanas. O governo já chamou para novas negociações?
Normagnolândia Guimarães – Bate na mesma tecla dos 7,97%. Ainda não sentaram para negociar. Na quarta, fizemos assembleia. A secretária [Dinalva Melo] enviou ofício sinalizando que o aumento era aquele [de 7,97%] e que estavam certas novas rodadas, mas não para tratar de reajuste.
BP – Qual a posição do sindicato?
NG – Hoje nós fomos à Câmara de Vereadores para pedir mais uma intermediação [do legislativo]. Lá estava o senhor Guilherme, que é assessor da Secretaria da Educação, e pontuamos tudo que está acontecendo desde o dia 27 de março, quando começaram as negociações. Então, ficou firmado lá que iríamos fazer uma reunião para que o governo apresente os números dele e nós, os nossos, para chegarmos a um entendimento. Quando a gente ia saindo, um oficial de justiça me interpelou para entregar ação judicial. Vane entrou com ação contra a greve dos professores. Só que a Justiça não deu e solicitou que fizesse audiência de conciliação.
BP – No fórum trabalhista daqui de Itabuna?
NG – Não, eles já foram direto para Salvador. Essa ação é mais uma de Vane. Enquanto chamava para negociar, entrava com ação contra a gente, nos fazendo de bobos.  Eles estão colocando nos meios de comunicação que a greve acabou e que a justiça deu ganho de causa [ao governo].

Eles estão usando a mídia, têm a máquina na mão, dizem que a greve acabou, que é ilegal, mas não é.

 
BP – Qual é o cenário da greve hoje?
NG – Continua, continua. Só que eles estão usando a mídia, têm a máquina na mão, dizem que a greve acabou, que é ilegal, mas não é.
BP – Qual tem sido o tratamento do governo nessa greve?
NG – É desrespeitoso com a classe desde quando a classe deu total apoio, porque queria mudança. E mudança a gente não consegue retirando direitos.

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Professores fazem manifestação no primeiro dia de greve (Foto Jeremias Barreto).
Professores fazem manifestação no primeiro dia de greve (Foto Jeremias Barreto).

A greve na rede municipal de ensino entrou nesta terça (28) no segundo dia em Itabuna. São mais de 20 mil alunos sem aula em 120 escolas da rede. Os mais de 1,45 mil professores de Itabuna reivindicam reajuste, com ganho real, de 15% parcelado em três vezes. Já o governo, alega dificuldades financeiras e oferece 7,97% em duas vezes.
Ontem à tarde, os professores fizeram caminhada pelas avenidas Princesa Isabel (São Caetano) e Avenida do Cinquentenário em protesto contra o prefeito Claudevane Leite. Durante a caminhada, o Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi) distribuiu panfletos com severas críticas ao gestor. O título do panfleto era “As dez mentiras do Governo Vane – não que não existam mais”.

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Professores na assembleia que deflagrou a greve, na semana passada (Foto Jeremias Barreto).
Professores na assembleia que deflagrou a greve, na semana passada (Foto Jeremias Barreto).

As 120 escolas da rede municipal de Itabuna amanheceram fechadas nesta segunda-feira, 27, com o início da greve por tempo indeterminado dos professores. A categoria parou em protesto contra os 7,97% de reajuste parcelado oferecido pelo governo. Os educadores cobram 15% para os três níveis da educação.
A paralisação deixa mais de 20 mil alunos sem aula. A rede conta com 1,45 mil professores.
O governo municipal ofereceu 5,57% retroativo a abril e o restante (2,4%) em setembro. Alegando incremento de R$ 1,4 milhões no Fundeb, A categoria cobra 15% parcelado em três vezes.
PASSEATA
Os educadores farão passeata nesta segunda-feira, saindo do Paty, no São Caetano, às 15h. Na convocação à greve, a direção do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi) diz que a categoria não aceita “o tratamento dado pelo prefeito e sua equipe”.
A Secretaria de Educação de Itabuna emitiu nota, na semana passada, em que afirma ter concedido aos professores dos níveis II e III 100% do percentual do nível I e atribuiu o achatamento de salário entre os níveis às políticas de reajuste do governo do ex-prefeito Capitão Azevedo. Ainda na nota, a secretaria pediu o retorno dos professores à sala de aula.
 

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Os professores acabam de decretar greve na rede municipal em Itabuna. A decisão foi tomada, há pouco, em assembleia realizada no auditório do antigo Colégio Polivalente (CEEP) e que teve a participação de, aproximadamente, 500 professores.
A greve atinge 120 escolas da rede e começa na próxima segunda-feira, 27.
Os educadores rejeitaram a proposta do governo de reajuste de 7,97% parcelado em duas vezes, sendo 5,57% retroativo a abril e 2,4% em setembro.
A categoria reivindica reajuste de 15% parcelado em até três vezes, além da complementação do piso básico do magistério.
Na reunião da semana passada (relembre aqui), o prefeito Claudevane Leite alegou aos diretores do Simpi, sindicato dos professores municipais, dificuldades financeiras para chegar ao percentual de reajuste pretendido pela categoria. Vane havia melhorado a proposta inicial de reajuste, de apenas 5,57%.

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Professores da rede municipal de Itabuna podem entrar em greve nesta terça-feira, 26, a depender do resultado de audiência no Ministério Público do Trabalho prevista para as 11h30min. Uma assembleia da categoria será realizada ao final da audiência no MPT.
O município ainda deve mais de R$ 2,3 milhões em salário de dezembro do ano passado, segundo a vice-presidente do Sindicato dos Professores de Itabuna (Simpi), Professora Carminha. O ex-prefeito Capitão Azevedo é acusado de não deixar saldo em caixa para que o pagamento fosse efetuado.
“Iremos analisar as propostas, pois o Ministério Público abriu esse canal de diálogo”, afirmou a sindicalista ao PIMENTA, enfatizando que a categoria rejeita o parcelamento do restante do salário.

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Azevedo deixa professor a pé.

Os professores da rede municipal em Itabuna recorreram à Justiça do Trabalho para que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) cumpra acordo coletivo e repasse o vale-transporte à categoria sempre a cada dia 10. Os diretores do Sindicato do Magistério Municipal (Simpi) alegam que foram realizadas várias audiências com o prefeito e secretários municipais, mas o acordo foi descumprido.
Apesar de não repassar os vales dos professores, alega a dirigente Alba Macedo, a prefeitura efetua o desconto na folha, todos os meses. De acordo com a presidente do Simpi, Normagnolândia Sant´Ana, a falta do vale “tornou-se um transtorno para os trabalhadores do magistério”.
Os profissionais são surpreendidos já na catraca. “Passamos o contrangimento na hora do registro da passagem no transporte coletivo”, afirma. Ou o profissional tira do próprio bolso mais uma vez ou é obrigado a ir a pé para a escola. A depender da distância para a escola, o profissional é obrigado a faltar ao trabalho, conforme relata Alba Macedo.

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Faz algum tempo que a API não é mais o sindicato que representa os professores da rede municipal de Itabuna. Mas, por outro lado, também não parece haver quem faça essa defesa. Essa é a mensagem que se tira de um documento assinado pela cinquentenária entidade e distribuído entre a categoria essa semana.

Entre outras coisas, a API questiona a independência do sindicato da rede municipal, o Simpi, do governo do Capitão Azevedo. Um exemplo. No panfleto intitulado “Façam-nos rir…”, a API denuncia a tentativa de boicote do Simpi ao movimento pela implantação do piso nacional do magistério em Itabuna.

Segundo o panfleto, a justificativa do Simpi foi que em Itabuna o piso já é assegurado, o que gerou protesto da API. Diz o texto: “O município não paga o piso. E todos sabem disso, inclusive elas e o secretário de Educação (itálico nosso)”.

O texto continua, demonstrando que “o reajuste de 12%, que elevou o salário base de R$ 415,00 para R$ 469,00 (por 20 horas), equivale a R$ 938,00, e não a R$ 1.126,00, conforme elas declararam que o município paga”. E o piso nacional é de R$ 1.132,00.

Em tempo: Elas são um grupo de ex-filiadas à API, que se rebelou e fundou o Simpi, tendo como mentora intelectual a professora Anorina Smith, ‘eterna’ desafeta da então presidente da API, Miralva Moitinho. Na época os dois grupos ficaram conhecidos como as Miralvetes e as Anorinetes. Hoje, Miralva dirige a Direc 7 e Anorina responde pelo escritório regional da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).