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Heraldo Almeida1
Heraldo ao lado da imagem do Papa e mensagem de Francisco à Renovação Carismática.

A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi) emitiu nota na qual lembra a história de lutas de Heraldo Cassimiro de Almeida, morto nesta quarta-feira (2), vítima de complicações cardiorrespiratórias. “Deixa um legado de lutas sociais”, cita a nota assinada pela direção do sindicato do qual Heraldo foi um dos dirigentes.
– Ele está entre os principais responsáveis pelas conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras da área de saúde em Itabuna. Os dirigentes do Sintesi lamentam a morte de Heraldo.
O técnico em enfermagem também foi diretor da Associação dos Funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna e participava ativamente dos movimentos da Igreja Católica em Itabuna, além de ser militante do PT.
O corpo de Heraldo está sendo velado no Santa Fé, ao lado do Cemitério Campo Santo, onde será enterrado nesta quinta (3), às 9 horas.

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Greve entrou no segundo dia e expectativa é de que chegue ao fim na quinta (Foto Divulgação).
Greve entrou no segundo dia e expectativa é de que chegue ao fim na quinta (Foto Divulgação).

Cerca de setenta funcionários do Hospital Municipal Régis Pacheco, em Canavieiras, entraram nesta terça (3) no segundo dia de greve. Eles cobram revisão dos salários. A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi) diz que os salários foram nivelados por baixo e todos ganham salário mínimo, desde recepcionista a profissional de enfermagem.

A greve ocorre após quatro meses de negociações com o prefeito Almir Melo, segundo Raimundo Santana, presidente do Sintesi. O sindicalista afirma que os funcionários ainda não tiveram resposta concreta do governo municipal. A expectativa é de que a paralisação chegue ao fim na próxima quinta (5), quando os dois lados sentam-se à mesa.

O prefeito culpa as gestões anteriores pela defasagem salarial dos funcionários do Régis Pacheco. Almir Melo diz que o achatamento ocorreu nos últimos dez anos. O gestor ainda acusa os funcionários de terem deflagrado greve sem comunicação prévia, o que, para ele, torna o movimento “abusivo” e “ilegal”.

Santana, do Sintesi, afirma que o município e o Ministério Público Estadual foram comunicados, previamente, da paralisação com antecedência de 15 dias.

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Os funcionários da Maternidade Ester Gomes (Mãe Pobre) entrarão em greve na próxima quinta (20). A decisão foi tomada em assembleia realizada na manhã desta terça.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), João Evangelista, os funcionários da maternidade ainda não receberam maio, o que motivou a paralisação.
Também por atraso de salários, os 100 funcionários da Fundação Hospitalar de Camacan, no sul da Bahia, cruzaram os braços. A direção do hospital alega que está sem receber há dois meses da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).
Desde a última sexta (14), os funcionários do Hospital Psiquiátrico São Judas encontram-se em greve. Alegam atraso de salário de maio. Quanto ao São Judas, a Sesab já informou que os pagamentos estão ocorrendo dentro do período definido em contrato.

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Os funcionários do Hospital Psiquiátrico São Judas, em Itabuna, aprovaram início de greve por tempo indeterminado, a partir da próxima sexta (14). Eles reclamam pagamento do salário de maio.
A decisão foi tomada nesta manhã de quarta (12) em assembleia realizada no hospital, que possui cerca de 100 funcionários. A paralisação somente será suspensa se houver pagamento.
De acordo com João Evangelista, do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), os funcionários da Maternidade Ester Gomes (Mãe Pobre) também podem cruzar os braços pelo mesmo motivo.

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Funcionários da Maternidade deflagram greve por tempo indeterminado.
Funcionários da Maternidade deflagram greve por tempo indeterminado.

Os funcionários da Maternidade Ester Gomes (Mãe Pobre), em Itabuna, deflagraram greve no início desta manhã de quinta-feira, 2. A direção da maternidade atribuiu o atraso à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).
Os funcionários da Ester Gomes estão sem receber os salários de fevereiro e março, prestes a completar três meses de atraso. A maternidade tem cerca de 70 funcionários, de acordo com a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi).
“Os trabalhadores de saúde não podem ficar reféns dessa situação. Os administradores de hospitais precisam encontrar alternativas para colocar os salários em dias”, afirma João Evangelista, do Sintesi.
ALERTA NO SÃO JUDAS
Também com salário em atraso, os funcionários do hospital psiquiátrico São Judas entraram em greve. Os 100 trabalhadores estão sem receber o salário de março.
A paralisação foi suspensa momentos após, quando a direção do hospital informou que a Sesab efetuará, amanhã, 3, o repasse relativo ao  mês de março, quando os trabalhadores serão pagos.

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Jabes autorizou pagar um dos três meses em atraso.
Jabes autorizou pagar um dos três meses em atraso.

O acirramento da crise na rede de prestadores de serviço do SUS em Ilhéus levou o prefeito Jabes Ribeiro a autorizar o pagamento mesmo aos credores que não conseguiram comprovar regularidade fiscal. De acordo com a assessoria do prefeito, até o momento o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) não respondeu a consulta formulada sobre a possibilidade de pagar a prestadores que não conseguiram comprovar regularidade fiscal.
Um acordo com a participação do Ministério Público estadual já autorizava o município a pagar as faturas de dezembro, janeiro e fevereiro aos prestadores de serviço. Mas, hoje, o prefeito optou por autorizar o pagamento apenas de dezembro. Jabes viajou a Brasília, hoje. Ele deve retornar na quinta, 21, quando desembarca em Salvador e disse que vai ao TCM para agilizar resposta à consulta feita no início do mês.
A crise na saúde se acirrou neste mês e, como informou mais cedo este blog, pelo menos um dos hospitais suspendeu atendimento. Os 100 funcionários do Hospital Coci estão sem receber salário e deflagraram greve. Apenas o Hospital Geral Luiz Viana Filho, que é público, está atendendo pacientes do SUS no município (confira mais aqui).
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana, afirmou que o município dispõe de recursos para quitar os três meses em atraso. Para ele, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado no MP já permitia à prefeitura quitar as pendências sem sofrer sanções já que os prestadores de serviço não têm como regularizar dívidas se o município compromete as receitas de hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios.

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Sem salários, Trabalhadores do Hospital Coci deflagram greve (Divulgação)
Sem salários, Trabalhadores do Hospital Coci deflagram greve (Divulgação)

Persiste a crise no atendimento a usuários do SUS em Ilhéus. Sem receber há três meses, os prestadores de serviço não sabem mais a quem recorrer para manter serviços e pagar funcionários. Apenas o Hospital Geral Luiz Viana Filho, que é público, está atendendo pacientes pelo SUS, segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi).
Ontem, trabalhadores do Hospital Coci entraram em greve por tempo indeterminado por falta de pagamento de salário. “Até agora não pagaram nada dos valores acordados em um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] firmado no Ministério Público estadual”, afirma o presidente do Sintesi, Raimundo Santana. “Os hospitais estão desabastecidos e os funcionários indo para três meses de salário em atraso”, completa.
O município alega dificuldades em pagar aos fornecedores por falta de certidão negativa de débito e a necessidade de autorização do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para quitar a dívida com estes credores sem multa.

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dinheiroOs servidores da Saúde em Buerarema vão parar por 24 horas nesta segunda-feira, 11, em protesto para receber os salários atrasados de novembro e dezembro. Segundo João Evangelista, coordenador de organização do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), a parada foi decidida há uma semana.
Além da cobrança dos atrasados, os servidores reclamam que a nova gestão suspendeu as gratificações salariais. Segundo Evangelista, o prefeito José Agnaldo Barreto, Guima, ainda “não apresentou proposição para o reajuste dos pisos salariais de profissionais da saúde”.
A paralisação de 24 horas poderá se transformar em greve se o governo não abrir negociação com os servidores, de acordo com o dirigente sindical.
Líder do Governo na Câmara, o vereador Elio Almeida disse que o prefeito está impossibilitado de pagar os atrasados de novembro e dezembro por que o ex-prefeito Mardes Monteiro ainda não apresentou as informações contábeis, incluindo os restos a pagar.

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Comando de greve calcula que a adesão ao movimento é de 90% dos funcionários.

Os funcionários do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, deflagaram greve nesta terça-feira, 14. O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana, afirma que a adesão ao movimento é de 90%. Os trabalhadores cruzaram os braços após reivindicar pagamento de salários atrasados.

Durante a greve, 30% dos trabalhadores ficarão na ativa para atendimento aos pacientes internados e casos de urgência e emergência, conforme estipula a legislação. A direção da Santa Casa de Misericórdia ainda não se pronunciou. A greve também afeta o atendimento na única maternidade pública de Ilhéus.

O dirigente do Sintesi afirma que a greve foi o único recurso para levar a provedoria da Santa Casa a negociar o pagamento de salários atrasados. Raimundo Santana afirma que a instituição vem descumprindo acordos feitos até na Justiça do Trabalho. O PIMENTA não conseguiu manter contato com a direção do Hospital São José.

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Funcionários do Hospital São José decidem entrar em greve.

Os funcionários do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, 14. A decisão foi tomada durante assembleia realizada ontem, 10, e se deve aos constantes atrasos de salário.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana, as conversas com a provedoria da Santa Casa não tiveram evolução, o que levou os trabalhadores a deflagrar a greve na próxima terça.

Santana disse que o sindicato buscou até mesmo a mediação da Delegacia Regional do Trabalho, mas não houve resultado. Uma ação obrigou a Santa Casa ilheense a celebrar acordo para quitação de salários. “Entretanto, a instituição não tem honrado as decisões”, afirma.

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A provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna pagou nesta sexta (9) o salário de fevereiro dos 1.800 funcionários e eliminou risco de greve. A paralisação estava prometida para hoje e foi suspensa com a promessa da direção da instituição.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi), Raimundo Santana, destacou a grande participação dos funcionários nas assembleias ocorridas no sindicato e nos hospitais.

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Greve a partir de sexta foi decidida em assembleia na sede do Sintesi.

Os mais de 1,8 mil funcionários dos hospitais Calixto Midlej Filho, São Lucas e Manoel Novaes decidiram cruzar os braços na próxima sexta (9), caso a provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna não pague, até amanhã, o salário de março. A decisão já havia sido tomada em assembleia na semana passada e foi reforçada hoje.
A direção da Santa Casa disse a sindicalistas não ter como pagar o salário dentro do prazo legal (cinco dias úteis do mês subsequente) porque o repasse de recursos por parte da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) só ocorre no dia 15 de cada mês.
“A Santa Casa tem outras fontes de recursos, como os convênios, e possui crédito na praça”, afirma João Evangelista, diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde em Itabuna (Sintesi).
João lembra que o salário de janeiro saiu apenas no dia 28. A greve, afirma, é pela regularização no pagamento. Se a greve for deflagrada, informa, serão atendidos apenas os casos de urgência.

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Funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna farão protesto contra os constantes atrasos no pagamento de salário. A manifestação será na guarita do Hospital Calixto Midlej Filho. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde em Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana, a provedoria da Santa Casa vem desrespeitando acordo celebrado no primeiro semestre.
De acordo com o sindicalista, os pagamentos tem ocorrido sempre depois do prazo legal, criando dificuldades para os funcionários. “Vínhamos discutindo com eles para que priorizassem o pagamento dentro do prazo de lei, até o quinto dia útil. Disseram que estavam buscando algo junto ao BNDES (empréstimo). Veio maio e já estamos em setembro e nada de regularizar – queixa-se Raimundo.

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Santana: apoio a bispo Dom Ceslau.

As críticas do bispo diocesano Dom Ceslau Stanula ao caos na saúde de Itabuna receberam o apoio da direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi). No sábado, o bispo cobrou ação dos governos para o setor (“que está na UTI”) ao final da procissão em louvor a São José. A cobrança foi feita diante do prefeito Capitão Azevedo (DEM), secretários municipais e deputados.

O presidente do Sintesi, Raimundo Santana, lembra a figura “discretíssima de Dom Ceslau, que sempre mostrou equilíbrio e agora, provido de grande sensibilidade social, cobra soluções para um problema que tanto aflige os itabunenses”.

Santana também integra o Conselho Municipal de Saúde e lembrou os aplausos de milhares de fiéis ao bispo em suas críticas.

Raimundo Santana lamenta a posição governamental de tentar reduzir o debate a uma comparação do atendimento em Itabuna e com o oferecido em outros lugares. “É tentar justificar o injustificável”, completa.

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Raimundo Santana | sintesir@hotmail.com

O Conselho Municipal não pode, em nenhuma circunstância, aprovar o retorno do Comando Único da gestão plena baseando-se apenas em promessas e intenções.

É preocupante o momento pelo qual passa a saúde de Itabuna. O setor há muito sofre um processo de degradação. Trocou-se o secretário de Saúde, contudo, estamos longe de observar algum esboço de recuperação.

Embalado pela lógica da administração municipal que tentou reajustar impostos na ordem de até 3.000% – e só não o fez por conta da resistência dos comerciantes locais, o senhor Geraldo Magela, que chegou falando em apresentar os resultados do seu trabalho em 90 dias, age de forma desesperada: peregrina entre a Sesab e Ministério da Saúde, querendo a qualquer custo o retorno da gestão plena.

E por ser esse movimento esvaziado de debate técnico qualificado que justifique o retorno da gestão plena, ficamos todos a imaginar que o único motivo da forçação de barra seja a busca pela administração dos recursos financeiros da saúde do município. É o “tudo por dinheiro”.

O exposto remete uma responsabilidade gigantesca ao Conselho Municipal de Saúde. É preciso fazer o debate da saúde de Itabuna sem paixões ou pressões.

Quando Itabuna perdeu a gestão plena, em outubro de 2008, a Secretaria Municipal de Saúde ficou devendo, no mínimo, um mês de faturamento a cada prestador de serviços de saúde do município. E a constante falta de pagamento aos prestadores foi um dos principais motivos da perda da gestão plena.

Após esse período, houve um declínio muito significativo na qualidade dos serviços prestados pela atenção básica municipal, com alguns serviços funcionando muito precariamente e outros chegando a ser desativados, a exemplo da saúde bucal. A frota de carros da saúde municipal é utilizada pelas demais secretarias. Mesmo após diversos requerimentos do Conselho Municipal, nada mudou.

Os serviços que a secretaria de Saúde contrata para complementar o teto do estado não estão sendo pagos, a exemplo dos laboratórios. As contas bancárias do Fundo Municipal de Saúde continuam atreladas à Secretaria da Fazenda, longe de serem geridas com independência pelo secretario municipal de Saúde. No Hospital de Base, trocou-se a gestão, contudo, muito pouco mudou.

É preciso aferir resultados que apontem para a melhoria na qualidade do atendimento. É relevante lembrar que ainda não existe um compromisso do poder público municipal em repassar mensalmente uma quantia de recursos ao Hospital de Base.

O Conselho Municipal não pode, em nenhuma circunstância, aprovar o retorno do Comando Único da gestão plena baseando-se apenas em promessas e intenções. Carece que esses temas sejam debatidos e que fique comprovado, de forma inquestionável, o saneamento das irregularidades.

Raimundo Santana é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi)