Brasil perde R$ 417 bilhões com a sonegação
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O Brasil deixa de arrecadar mais de R$ 417 bilhões por ano com impostos por causa de sonegações de empresas. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que o faturamento não declarado pelas empresas é de R$ 2,33 trilhões por ano.

As cifras foram calculadas com base nos autos de infrações emitidos pelos fiscos federal, estaduais e municipais. Segundo o levantamento, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi o imposto mais sonegado em 2018.

Já em 2019, a sonegação do imposto de renda superou o ICMS. O IBPT descobriu que 47% das empresas de pequeno porte sonegam imposto. Já a taxa entre as empresas médias é de 31% e entre as de grande porte é de 16%.

Ao mesmo tempo, os valores sonegados são maiores no setor industrial, seguido pelas empresas de serviços financeiros e pelas empresas de prestação de serviços. O comércio ocupa a quarta posição. Mas se for considerarmos apenas o ICMS, o setor do comércio é o que mais sonega, seguido das empresas industriais e das prestadoras de serviços.

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Oito pessoas, envolvidas em um esquema de sonegação de impostos há 10 anos, foram capturadas na manhã desta quarta-feira (14), por uma Força Tarefa integrada pela Secretaria da Segurança Pública, Ministério Público Estadual e Secretaria da Fazenda. Além das prisões, mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Salvador, Camaçari, Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, e no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina.

Em Salvador, um dos alvos foi localizado no bairro de Cidade Jardim, no edifício Terrazzo Collina. Outra ordem judicial cumprida na capital, ocorreu na região da Contorno, no Porto Trapiche Residence. O proprietário do imóvel, às margens da Baía de Todos os Santos, foi encontrado, em Praia do Forte, município de Mata de São João.

Durante buscas em 19 locais, os policiais civis da Dececap, da Coordenação de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) apreenderam cerca de 100 carros, duas lanchas, sete jet skis, 70 mil reais em espécie, computadores, documentos, entre outros itens.

“Solicitamos o sequestro destes bens e recebemos decisão favorável da Justiça”, contou a delegada Nayara Sales Brito, integrante da Dececap e responsável pela inquérito.

Deram apoio nos cumprimentos dos mandados equipes do Departamento de Polícia do Interior (Depin) e da Coordenação de Operações Especiais (COE).