Mega-Sena acumula e sorteará R$ 52 milhões na terça-feira (24) || Foto Tânia Rego/AB
Tempo de leitura: < 1 minuto

Acumulado desde o concurso 2514, a Mega-Sena sorteia, na quarta-feira (9), prêmio de R$ 75 milhões. No sorteio realizado no sábado (5), no Espaço de Loterias Caixa, em São Paulo, um apostador de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador,  “bateu na trave”. Ele acertou a quina e receberá R$ 49.036,67.

Em todo o país,  o total de 121 apostadores acertaram cinco das seis dezenas. Na quadra, houve  9.213 acertos. Entre os que acertaram os quatro números estão moradores de Floresta Azul, Gandu, Iguaí, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Jequié, Teixeira de Freitas, Ubatã, Porto Seguro, Feira de Santana e Salvador. Cada um receberá R$ 920,04.

Como não  houve acertador das seis dezenas do concurso de ontem, o prêmio principal, de R$ 75 milhões, será um dos maiores deste ano.  O jogo simples custa R$ 5,00 e pode ser feito em qualquer casa lotérica do país.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Feciba 2014A curadoria do IV Festival de Cinema Baiano acaba de divulgar a lista dos 14 curtas-metragens selecionados para o evento. Neste ano, o festival vai de 1º a 7 de junho, no Cine Santa Clara, em Ilhéus. Para chegar à lista final, a curadoria avaliou cerca de cem obras.
O curta vencedor do festival deste ano levará o troféu Feciba e premiação de R$ 3 mil. O vencedor será definido pelo voto popular. O vencedor do júri técnico como melhor filme terá premiação de R$ 2 mil.
De acordo com a curadoria do evento, o júri técnico escolherá os vencedores nas categorias Direção, Roteiro, Direção de Arte, Montagem, Desenho de Som, Trilha Sonora, Direção de Fotografia, Ator, Atriz e Melhor Filme.
O festival é realizado pelo NúProArt (Núcleo de Produções Artísticas) e Voo Audiovisual, com apoio do Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
Confira a lista dos curtas selecionados
Antônio e Maria, de Sandoval Dourado
Apreço, de Gabriel Trajano
Braseiro, de Thiago Gomes
Cidadão S/A, de Adriano Lírio
Do infinito adiante, de Fabrício Apache
Exculturas, de Emerson Santos
Habeas corpus, de Leandro Afonso
Lapso, de Danilo Umbelino, Uiran Paranhos e Murilo Deolino
Madrigal de memórias, de Patrícia Moreira
Ofuscado, de Leandro Calixto
Otto recicla, de Marcus Curvelo
Rua dos Bobos, de Ohana Sousa
Sem títulos, de Letícia Ribeiro e Ronne Portela
Sonhos, de Haroldo Borges

Tempo de leitura: 3 minutos

Karoline Vital |karolinevital@gmail.com

 

Mais do que pedidos, as cartinhas traziam sonhos. E, quanto me custaria para realizar alguns deles?

 

Na manhã do dia 25 de dezembro, pulei da cama logo cedo. A ansiedade era tanta que segurei o xixi mais um pouquinho e corri para a janela. Lá, estava o meu sapato favorito. Sapato, não. Minha conga favorita, a mais colorida de todas, berrando toda a extravagância do início dos anos 1990. Afinal, ela seria o local onde Papai Noel colocaria o meu presente.

De longe, vi que o calçado estava vazio. Dentro tinha um papel dobrado, diferente da cartinha que eu havia deixado na noite anterior. O texto era mais ou menos assim: “Karol, infelizmente, por causa das enchentes que aconteceram no Rio de Janeiro, não pude trazer o seu presentinho para atender outras crianças. Continue se comportando. Esse será o nosso segredo. Papai Noel”. A caligrafia era idêntica à do meu pai. Só a assinatura se diferenciava, mais cursiva. Apesar da decepção, guardei a cartinha dentro do meu estojo do Menino Maluquinho, que seria o meu companheiro da terceira série.

– Por que Papai Noel tem a mesma letra do senhor, pai?

– É porque você já está acostumada a ler o que eu escrevo. Então, ele deve ter imitado a minha letra para que você entendesse melhor!

O argumento era mais frágil que celular Xing-ling e não foi tão simples enganar uma menina de oito anos. Mas eu tive que me resignar. Sabia que não tinha sido Papai Noel o autor da carta. Afinal, nunca soube que o bom velhinho trabalhava em agências humanitárias.

Leia Mais