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Como reza a tradição, a Band abre hoje a temporada de debates – agora no segundo turno. O confronto entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) está programado para começar às 22 horas.
A promessa dos promotores do evento é de um debate eletrizante.
A julgar pelo tiroteio e os programas eleitorais, ninguém duvida disso…

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Aécio Neves ocupou cargo na Câmara morando no Rio, aos 17 anos (Foto Orlando Brito/D. do Poder).
Aécio Neves ocupou cargo na Câmara morando no Rio, aos 17 anos (Foto Orlando Brito/D. do Poder).

Do Portal Terra
Tem circulado na última semana nas redes sociais a informação de que o candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) ocupou um cargo de secretário de gabinete parlamentar na Câmara dos Deputados entre 1977 e 1981, portanto, quando o mineiro tinha entre 17 e 21 anos e, segundo sua biografia oficial, morava no Rio de Janeiro.

Em sua biografia, porém, o candidato cita seus primeiros passos na política em 1981, quando foi convidado pelo avô, Tancredo Neves, para trabalhar em sua campanha para governador de Minas Gerais.

Segundo o site de sua campanha, aos 10 anos, Aécio se mudou para o Rio de Janeiro, onde passou a adolescência e o início da vida adulta. Informação conflitante com o site da Câmara dos Deputados, que confirma Aécio como secretário de gabinete parlamentar entre 1977 e 1981, antes de se tornar secretário particular de Tancredo, mesmo não morando em Brasília.

O período conflitante da biografia do candidato coincide com o intervalo de tempo em que o pai de Aécio, Aécio Cunha, atuou como deputado federal pela Arena (1963 – 1979) e pelo PDS (1983-1987), partidos de apoio ao regime militar.

O Terra entrou em contato com a assessoria de imprensa de Aécio Neves, que não havia se posicionado até a publicação da matéria.

Confira íntegra no portal Terra

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Wagner diz que Aécio não tem apreço pelo trabalho (foto Pimenta).
Wagner diz que Aécio não tem apreço pelo trabalho (foto Pimenta).

O governador baiano, Jaques Wagner (PT), concedeu entrevista à Folha desta segunda (13). Nela, aborda a política nacional, eleições de 2014, necessidade de reforma política e corrupção.
Wagner diz, na entrevista, que Aécio “não tem muito apreço pelo trabalho” e vê em Dilma Rousseff, presidente e candidata à reeleição, pessoa “muito mais qualificada, trabalhadora e determinada” do que o senador mineiro.
Para o petista, a campanha tucana erra ao bater na tecla corrupção. “Não reconheço em Aécio Neves alguém que possa dar aula de ética. O povo sabe que tem santo e tem diabo em todos os partidos”, disse. E cita a derrota do tucano no próprio estado (Minas Gerais): “O povo mineiro não é bobo”. Lá, apenas Antônio Anastasia, candidato tucano ao senado, venceu. Perderam Aécio e Pimenta da Veiga, que disputou o governo.
Ainda provocando, o governador baiano disse que Aécio não foi quem pensou em choque de gestão em Minas, pois “estava no Rio [de Janeiro] passeando. Para sentar na cadeira de presidente, tem que trabalhar muito. E ele (Aécio) não tem muito apreço pelo trabalho”.
O governador baiano também faz autocrítica e considera que o PT precisa refletir sobre o seu desempenho em São Paulo. Acredita que a eleição de Rui Costa ao governo da Bahia se deu porque algo foi plantado. Wagner considera que Lula terá bala na agulha para 2018, na sucessão de Dilma Rousseff – ou de Aécio.

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Dilma atinge 40%, Marina oscila para 24% e Aécio mantém 19% no ibope.
Dilma atinge 40%, Marina oscila para 24% e Aécio mantém 19% no Ibope (Montagem ABr).

Pesquisa Ibope divulgada hoje (2), a três dias das eleições, mostra a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, com 40% das intenções de votos; Marina Silva, do PSB, com 24%,  e Aécio Neves, do PSDB, com 19%. A pesquisa foi encomendada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. Na pesquisa anterior, divulgada no dia 30, Dilma tinha 39%, Marina, 25%, e Aécio, 19% da preferência dos entrevistados.
Esta é a penúltima pesquisa Ibope antes das eleições, a última será divulgada sábado (4).
Na pesquisa que saiu nesta quinta-feira, os candidatos do PSC, Pastor Everaldo, e do PSOL, Luciana Genro, tiveram, cada um, 1% das intenções de voto. Eduardo Jorge, do PV; Zé Maria, do  PSTU; Eymael, do PSDC; Levy Fidelix, do PRTB; Mauro Iasi, do PCB; e Rui Costa Pimenta, do PCO, juntos, ficaram com 1%. Votos nulos ou brancos somaram 8% e os indecisos, 7%.
Em relação aos votos válidos, se forem excluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, Dilma teria 47% dos votos, Marina, 28%, Aécio, 22%, Luciana Genro, 1%, e Pastor Everaldo, 1%. Os demais teriam menos de 1%.
Este é o mesmo procedimento usado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer a disputa no primeiro turno, o candidato precisa de 50% mais um dos votos válidos.
Na simulação de segundo turno entre Marina e Dilma, Dilma venceria com 43% dos votos e Marina ficaria com 36%. Brancos e nulos somariam 12% e 8% não sabem ou não responderam.
Em um segundo turno entre Dilma e Aécio, Dilma sairia vencedora com 46% contra 33% para Aécio. Brancos e nulos, 12%, e indecisos, 9%. Entre Marina e Aécio, Marina venceria com 38% dos votos contra 33% de Aécio. Brancos ou nulos somariam 18% e não sabem ou não responderam, 11%.
Quanto à rejeição aos candidatos, Dilma tem o maior índice, 29%; Aécio, 20%; Marina, 18%; Pastor Everaldo, 13%; Levy Fidelix, 13%; Eymael, 10%; Luciana Genro, 10%; Zé Maria, 9%; Mauro Iasi, 8%; Rui Costa Pimenta, 8%; e Eduardo Jorge, 7%.
A avaliação do governo Dilma foi considerada ótima ou boa por 39% dos entrevistados. Os que responderam regular somam 33% e os que consideram o governo ruim ou péssimo, 26%. Dois por cento não souberam responder.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 205 municípios entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. O nível de confiança da pesquisa é 95%, com margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00942/2014. Da Agência Brasil.

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Panorama Político, Ilimar Franco/O Globo
O PT e o PSDB estão apostando na máquina na reta final da campanha. Tucanos e petistas acreditam que milhares de candidatos e prefeitos, com os números 45 ou 13, farão a diferença. O PT vai com tudo para tentar vencer no primeiro turno. “Mas não vamos admitir isso em público”, avisa um dirigente petista. O PSDB vai em busca de superar Marina. Um tucano ironiza: “A ‘nova política’ não faz boca de urna”. As pesquisas telefônicas, de Dilma e de Aécio, mostram ambos em viés de alta e Marina no de baixa. Nas duas campanhas, o discurso é o mesmo. A meta é subir três pontos percentuais. Dilma para vencer no primeiro turno. Aécio para ir ao segundo turno.

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Dilma, Marina e Aécio.
Dilma, Marina e Aécio.

Pesquisa MDA divulgada nesta segunda-feira, o mostra que a presidente Dilma Rousseff ampliou a vantagem que tinha em relação a Marina Silva no primeiro turno da corrida ao Palácio do Planalto. Dilma subiu de 36% para 40,4% das intenções de voto. Marina oscilou de 27,4% a 25,2%, no limite da margem de erro na comparação para a sondagem divulgada no dia 23 de setembro. O candidato do PSDB, Aécio Neves, oscilou de 17,6% para 19,8%, também no limite da margem de erro (2,2 pontos porcentuais).
No principal cenário de disputa para segundo turno, Dilma venceria Marina por nove pontos de vantagem. A petista tem 47,7% contra 38,7% da candidata do PSB. No levantamento anterior, Dilma tinha 42% e Marina, 41%, em situação de empate técnico.
Na disputa entre Dilma e Aécio, a presidente também ampliou a diferença e se reelegeria com 49,1% contra 36,8% do tucano. A petista tinha 45,5% contra 36,5% do tucano.
Segundo a CNT, foram entrevistados 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões do País, nos dias 27 e 28 de setembro. A margem da pesquisa de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00992/2014.
Leia mais n´A Tarde

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Dilma lidera intenções de voto e venceria no primeiro turno.
Dilma lidera intenções de voto e venceria no 1º turno.

Feita de 31 de outubro a 4 de novembro, a pesquisa CNT/MDA traz a presidente Dilma Rousseff reeleita em primeiro turno numa disputa contra Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A petista alcança 43,5% das intenções de voto contra 19,3% de Aécio e 9,5% de Eduardo Campos.

A folga da presidente e candidata à reeleição cai consideravelmente quando Marina Silva, do PSB, entra na disputa, substituindo Eduardo Campos. Dilma atinge 40,6%, enquanto Marina alcança 22,6% e Aécio crava 16,5%.

Embora os percentuais de Marina e Aécio somados (39,1%) sejam inferiores ao de Dilma (40,6%), a diferença está dentro da margem de erro da pesquisa (2,2 pontos percentuais, segundo o instituto).

A pesquisa ouviu 2.005 eleitores em 135 municípios de 21 estados, segundo a MDA.

ESPONTÂNEA

A presidente Dilma também lidera a pesquisa na modalidade espontânea, quando o eleitor diz em quem pretende votar sem que nomes sejam apresentados pelo instituto. A petista chega a 18,9% das intenções de voto ante 7,% do ex-presidente Lula, 6,7% de Aécio e 5,6% de Marina. Campos atinge 2,2%.

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Dilma em vantagem na reta final (Foto Monica Alves/Exame).

O eleitorado brasileiro assiste a uma enxurrada de pesquisas neste sábado (30). Seja Datafolha, Ibope, Vox Populi ou Sensus, todas apontam a eleição de Dilma Rousseff (PT) com vantagem que varia de 10 a 21 pontos, a depender do instituto, diante de José Serra (PSDB).
CONFIRA PESQUISAS FEITAS HOJE (VOTOS VÁLIDOS %)
Datafolha
Dilma Rousseff (PT) – 55%
José Serra (PSDB) – 45%
Pesquisa ouviu 6.554 eleitores neste sábado (30) e foi encomendada pela Folha e Rede Globo. A margem de erro é de 2 pontos.
Ibope
Dilma Rousseff (PT): 56%
José Serra (PSDB): 44%
Pesquisa ouviu 3.010 entrevistas neste sábado (30), sob encomenda do Estadão e Rede Globo. Margem de erro de 2 pontos.
Vox Populi
Dilma Rousseff (PT) – 61%
José Serra (PSDB) – 39%
Pesquisa ouviu 3 mil eleitores neste sábado (30), encomendada pelo Portal IG. Margem de erro de 1,8 ponto.
Sensus
Dilma Rousseff (PT) – 57,2%
José Serra (PSDB) – 42,8%.
Pesquisa ouviu 2 mil eleitores neste sábado (30), encomendada pela Confederação Nacional de Transporte (CNT). Margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

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Manuela Berbert
Sentei para escrever esse texto e fiquei me perguntando, de frente para o computador, como começar. Minha maior preocupação hoje é não parecer aqui uma pessoa partidária. Até porque, neste exato momento, confesso não ter vontade de torcer por nenhuma das duas opções que estão aí, candidatos a governar o meu Brasil.
Procurei no dicionário virtual o conceito da palavra INTEGRIDADE.  E li que “ela significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, imparcial, brioso, pundonoroso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade, justo e perfeito, puro de alma e de espírito”. Onde está a integridade nas duas opções que temos?
Definitivamente, estou confusa. Montaram um personagem chamado Dilma, que eu não sei de onde saiu nem o que já fez da vida, e querem que eu a eleja como a autoridade máxima do Poder executivo e da República, a maior liderança do meu país. Lula tem feito campanha para ela 24 horas por dia, empenhado, e eu gostaria de prestigiá-lo nessa empreitada, mas não tenho coragem. Falta alguma coisa nessa mulher. Às vezes acho que é simpatia. Às vezes acho que lhe falta inspirar confiança. Não tenho certeza do que falta, e por isso fico receosa.
Conheço José Serra. Lembro dos seus grandes feitos na área da saúde no Brasil. Aliás, foi levantando a bandeira da qualidade da saúde que eu o conheci, e aprendi a admirá-lo. Já parei na frente da TV para vê-lo explicar campanhas de vacinação, dentre outras coisas. Mas o tempo e a convivência podem ser cruéis com as pessoas. E acho que foi mais ou menos isso que aconteceu. A convivência, especialmente nesse período de campanha eleitoral, arranhou a minha simpatia por ele.

O horário político é ridículo e os debates foram, TODOS, um atentado à moral da população.

O horário político é ridículo e os debates foram, TODOS, um atentado à moral da população. Não vi nem ouvi propostas, planos de governo, promessas. Essas duas pessoas que estão aí hoje almejando liderar o meu país conseguiram denegrir a própria imagem dia após dia, numa luta incansável de provar que o outro é PIOR. Estou quase acreditando que correto foi o palhaço Tiririca, que foi autêntico ao ‘dar as caras’ dizendo que ‘pior do que está não fica’.
Abri os jornais e as revistas, buscando informações, e não as tive. Só li dossiês pagos, agressões, desafetos. E ainda tive que recordar episódios tristes da história do meu Brasil, porque eles fizeram questão de resgatar e citar indivíduos que eu gostaria de esquecer. Enquanto um dizia ‘fulano é seu amigo e isso prova que você não presta’, o outro respondia ‘mas você é amigo de fulano de tal, que fez pior ainda’. Aquele velho ‘jogo infantil’ que algumas mães têm, colocando sempre a culpa no comportamento do filho do vizinho.
É, querido fiel leitor, sinto uma dor no peito ao dizer que a impressão que tenho é que domingo o Brasil vai eleger o menos pior. A que ponto chegamos hein? Triste realidade. O poeta e dramaturgo inglês Willian Shakespeare disse um dia que ‘os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança’. A mais pura verdade. Independente do nosso voto e partido estamos todos pautados na incerteza do futuro e somos todos miseráveis, vestidos da esperança de que aquele que seja eleito não nos decepcione TANTO.
Procuro um presidente para o meu Brasil e não acho. Não acredito nas opções que me deram. Não confio nas informações que tenho. Sequer posso observar as pesquisas. Baiana de nascimento e de alma me apego às frases de efeito, como a de Marcio Vitor, do Psirico. Sim, a desilusão já chegou à nossa cultura popular. Numa de suas canções, em que relata a miséria do povo que vive nos morros, há uma frase interessante: “‘ê chuá chuá, temporal que leva tudo, só minha fé não vai levar”…
Manuela Berbert é apresentadora de TV, publicitária e colunista do Diário Bahia.

Sentei para escrever esse texto e fiquei me perguntando, de frente para o computador, como começar. Minha maior preocupação hoje é não parecer aqui uma pessoa partidária. Até porque, neste exato momento, confesso não ter vontade de torcer por nenhuma das duas opções que estão aí, candidatos a governar o meu Brasil.
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A nova pesquisa Datafolha divulgada no início desta madrugada de sexta, 22, mostra que a petista Dilma Rousseff ampliou para 12 pontos percentuais a vantagem em relação ao tucano José Serra.
Quando computados os votos válidos, Dilma Rousseff atinge 56% e Serra fica com 44%. Na pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, a petista apresentava vantagem de apenas oito pontos: 54% a 46%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.
VOTOS TOTAIS
Dilma cresceu 3 pontos percentuais em relação ao levantamento passado quando levados em conta os percentuais de brancos e nulos e de indecisos. A petista tinha 47% e cresceu acima da margem de erro, indo a 50% agora. Serra oscilou de 41% para 40%.
O percentual de indecisos caiu de 8% para 6%. Já o universo dos que têm a intenção de votar em branco ou nulo manteve-se em 4%. A pesquisa foi feita nesta quinta, 21, e ouviu 4.037 eleitores em 243 cidades.

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Marco Wense
Acusações em uma campanha eleitoral, principalmente quando se disputa o Palácio do Planalto, são como balas trocadas. O tiroteio entre os candidatos é tão intenso que termina empurrando o eleitor para o voto nulo (ou branco).
Fulano (a) é isso, é aquilo, é tudo que não presta. Fez isso, fez aquilo. A conclusão, se o eleitor acreditar no disse-me-disse, nos boatos e nas mentiras, é que os candidatos são verdadeiros diabinhos.
Sinceramente – ou francamente, como diria o saudoso Leonel de Moura Brizola –, não acredito no envolvimento da petista Dilma Roussef no “Caso Erenice” e nem do tucano José Serra no “Caso Vieira”.
O “Caso Vieira”, no entanto, deixa o eleitor com a pulga atrás da orelha. Conforme reportagem da revista Isto é, o engenheiro Paulo Vieira teria sumido com o dinheiro arrecadado na campanha de Serra, cerca de R$ 4 milhões.
O presidenciável do PSDB jurou que não conhecia Paulo Vieira: “Eu não sei quem é o Paulo Vieira. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês da imprensa fiquem perguntando”.
Assim que o “desconhecido” de Serra soube do desdém do tucano, foi logo dizendo: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada”. E, em tom ameaçador, finalizou: “Não cometam esse erro”.
No outro dia, sem pestanejar, sob a ameaça do próprio acusado do desvio de R$ 4 milhões, José Serra foi logo dizendo que “o Paulo é muito competente”.  Pois é. De totalmente desconhecido, o Paulo passou a ser elogiado.
José Serra ficou com medo. Esse medo é a prova inconteste de que Vieira sabe de detalhes que podem comprometer o tucano, provocando na reta final da campanha um estrago de difícil conserto.
GEDDEL E O PMDB

(Foto José Nazal)

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, candidato derrotado na eleição para o governo da Bahia, sabe que terá dificuldades para manter sua base de apoio, principalmente em relação aos prefeitos do PMDB.
Muitos chefes de Executivo já pensam em mudar para uma agremiação partidária aliada do governador eleito Jaques Wagner (PT). Só esperam o resultado do segundo turno da eleição presidencial.
Alguns alcaides são da opinião de que a debandada é irreversível com a vitória de Dilma Rousseff. Outros, que são eleitores de José Serra, apostam na eleição do tucano, com Geddel assumindo um cargo importante no governo do PSDB.
Uma coisa é certa: ganhando Dilma ou Serra, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, com o seu conhecido e histórico pragmatismo, vai reivindicar preciosos espaços em troca do apoio parlamentar no Congresso Nacional. É o toma-lá-dá-cá.
ABORTO
A cúpula do tucanato, tendo a frente o senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, preocupadíssima com a repercussão do aborto praticado por Mônica Serra, esposa do candidato José Serra.
Ex-alunas da então professora Mônica Serra confirmaram a interrupção da gravidez no quarto mês de concepção. É bom lembrar que a tucana, em ato político na Baixada Fluminense, disse que “ela (Dilma) é a favor de matar criancinhas”.
Quem tem telhado de vidro…

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde):
O comando da campanha de Dilma na Bahia traçou as estratégias para tentar esfoguear a militância e aliados no segundo turno.
Ficou acertado que, até o dia 29, Dilma e o presidente Lula virão à Bahia.
As datas não estão definidas. Mas já está certo que os dois não virão juntos, e sim em dias distintos para locais diferentes.
Uma ala defende que Dilma vá a Vitória da Conquista, onde Serra venceu no primeiro turno e abriu a campanha do segundo.
A ordem é vestir a camisa e arregaçar as mangas (o que os tucanos já estão fazendo).

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A segunda pesquisa pós 3 de outubro mostra a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) com 48% das intenções de votos e José Serra (PSDB) com 40%. O levantamento foi feito pelo Vox Populi, encomendado pelo Portal IG.
Quando computados apenas os votos válidos, Dilma aparece com 54,5% das intenções de voto e Serra atinge 45,5%. Nesta conta, são excluídas as intenções de votar em branco ou nulo e o percentual de indecisos.
A pesquisa ouviu 3 mil brasileiros no domingo e na segunda, dias 10 e 11, em 214 municípios do país. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual.
O Vox Populi também avaliou o governo. Para 78% dos entrevistados, o Governo Lula é ótimo ou bom. 17% consideram regular e 4% avaliam como ruim ou péssimo. 1% não souberam ou não quiseram responder à este quesito.

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José Roberto Toledo
A diferença de 8 pontos porcentuais entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) captada pela primeira pesquisa do segundo turno parece maior do que é de fato. Com apenas dois candidatos na disputa, o que sai de um vai para o outro. Os vira-casaca contam dobrado.
Ou seja: se 4% dos votos válidos trocassem de lado, Serra empataria com Dilma, ou a petista dobraria sua vantagem – dependendo de para onde o vento sopre. Como se vê, é uma margem apertada.
Além disso, o Datafolha encontrou 7% de eleitores indecisos. Um cenário possível é que eles venham a se distribuir da mesma maneira que os eleitores de Marina Silva (PV) e dos nanicos já se distribuíram até agora, isto é, na proporção de dois para um em favor de Serra.
Se isso acontecer, o tucano passaria de 41% para entre 45% e 46% do total de votos, enquanto Dilma iria de 48% para entre 50% e 51%. Nesse caso, a diferença entre eles poderia cair de 7 pontos para, no limite mínimo, 4 pontos.
Em 2006, o porcentual de votos brancos e nulos caiu do primeiro para o segundo turno da eleição presidencial (porque eram menos cargos e a votação ficou mais fácil), mas a abstenção aumentou. A quantidade de votos válidos foi praticamente igual nos dois turnos.
Mantido esse cenário em 2010, Dilma e Serra estariam disputando 101,6 milhões de votos (os válidos do primeiro turno). Aplicados os porcentuais de intenção de voto do Datafolha, a petista teria hoje 50,8 milhões de votos, e o tucano, 43,4 milhões.
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Reeleito ao governo baiano com 63,8% dos votos, Jaques Wagner falou nesta tarde sobre a aproximação dos petistas com os eleitores apaixonados por Marina Silva, conforme o Terra.
Além de elogiar a ex-petista, Wagner diz que Marina é maior do que o partido ao qual está filiada.
– Marina é maior do que o PV. O PV que me desculpe, mas ela é uma liderança maior. Temos que olhar os eleitores que se apaixonaram por Marina e os que se apaixonaram por Dilma.