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SineBahia divulga ofertas de vagas para esta segunda-feira em Itabuna e Jequié

A semana de São João começa com mais de 20 oportunidades de emprego com carteira assinada em Jequié, no sudoeste, e Itabuna, na região sul do Estado. As vagas têm intermediação do SineBahia e o cadastro pode ser feito no Serviço de Atendimeto ao Cidadão (SAC) de um dos dois municípios.
Os interessados em vagas oferecidas pelo SineBahia devem procurar o serviço de intermediação de emprego, munidos de carteiras de Identidade (RG) e Trabalho, CPF e comprovantes de residência e escolaridade. Para vaga destinada a pessoa com deficiência também é exigida apresentação de laudo médico. Confira todas as vagas no “leia mais”, no link a seguir.Leia Mais

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Profissionais envolvidos no fortalecimento do núcleo da ABRH se reuniram no Sesi, em Ilhéus

Profissionais de gestão de pessoas participaram da primeira reunião de planejamento do núcleo sul-baiano da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), na unidade do Sesi, na Rodovia Ilhéus-Itabuna. Os profissionais discutiram ações para fortalecer a ABRH na região, como evento de apresentação do núcleo.
Entidade não governamental sem fins lucrativos, a ABRH “tem como missão fomentar uma comunidade inovadora e colaborativa, que conecte diferentes atores do cenário das relações do trabalho, com o objetivo de difundir as melhores práticas em gestão de pessoas”.
No sul da Bahia, a entidade é formada por gestores de recursos humanos de grandes empresas. De forma voluntária, os profissionais se empenham em trazer às organizações locais ações que alertem para a importância da gestão de recursos humanos como diferencial competitivo.

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Ferreira Lopes deixa a Cipe Cacaueira

A Dança das Cadeiras na Polícia Militar atingiu o comando da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) da Região Cacaueira, antiga Caerc. O major Sandro Ferreira Lopes deixará a Cipe para assumir a 7ª Companhia Independente da PM em Eunápolis, no extremo-sul do Estado.
Ferreira Lopes estava à frente da Cipe Cacaueira desde março de 2015. Ele será substituído pelo major Ricardo José Sousa e Silva, que deixa a 37ª Companhia Independente da PM, da Liberdade, em Salvador.

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Uesc obtém reconhecimento para o Curso de Engenharia Civil

O Curso de bacharelado em Engenharia Civil da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) acaba de obter reconhecimento. Assinado pelo governador Rui Costa, o Decreto 18.430 foi publicado na edição desta terça-feira (5), no Diário Oficial do Estado.
O reconhecimento, conforme a publicação, tem validade de seis anos e já havia obtido parecer favorável do Conselho Estadual de Educação (CEE), em 16 de maio deste ano. O curso foi autorizado pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) em 4 de agosto de 2010, abrindo as primeiras turmas no segundo semestre de 2011.
INVESTIMENTOS
O professor Gesil Sampaio Amarante participou do projeto de criação do curso de Engenharia Civil da Uesc, além de outros três cursos na área de Engenharia. Ao PIMENTA, ele disse que o reconhecimento dá maior segurança aos estudantes. Gesil falou da ousadia da Universidade, à época, para aumentar o quadro de professores. Quando a instituição pôde contratar, 80% dessas vagas foram para as Engenharias (Civil, Elétrica, Mecânica e Química).
“Na época [início desta década], o Brasil crescia bastante e tínhamos carência de profissionais em Engenharia. A gente foi nessa direção”, lembra, ressaltando que a Uesc investiu para viabilizar os cursos, mas, na outra ponta, não houve investimento do governo. “A gente nunca teve, do governo, reconhecimento com aumento de recursos para premiar a universidade”. Atualizado às 12h11min.

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Wallace Setenta || catongo70@gmail.com
 

O “novo preconizado” [repetindo a forma original de plantio] tinha agora como método predominante para sua expansão a “derruba total da mata nativa” para o plantio dos novos cacauais, mas numa perspectiva monocultural, produtivista e hierarquizada voltada unicamente para produção em escala [grandes volumes] visando apenas a exportação de bagas.  

 

Construímos o mundo em que vivemos durante as nossas vidas. Por sua vez, ele também nos constrói ao longo dessa viagem comum. Assim, se vivemos e nos comportamos de um modo que trona insatisfatória a nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós. (Maturana, H. R.). 

A história das chamadas relações entre sociedade e natureza é, em todos os lugares habitados, a da substituição de um meio natural, dado a uma determinada sociedade, por um meio cada vez mais artificializado, isto é, sucessivamente instrumentalizado por essa mesma sociedade (Santos, M.). As modalidades dessas relações estabelecidas no sul da Bahia deram origem à CABRUCA, designação como é conhecido o Sistema Agrícola Tradicional Cabruca [SAT Cabruca], principiado e constituído há mais de 250 anos num ambiente natural de Mata Atlântica.
“Não foram os efeitos de braços estranhos, não o ouro de abastadas bolsas, não foi o amparo de governos fortes, mas a constância de modestos homens, a intrepidez do trabalhador patrício, cujo o único capital constituía nos seus braços, quem a fez triunfante”. (Bondar, G.)
Muitas outras denominações da Cabruca são habitualmente empregadas em função das especificidades locais onde se assentam: cabroca; cacau no brocado; brocado; cacau tradicional; cacau do jupará; cacau na mata; mata produtiva; agrossistema tradicional; cacau sob mata raleada, e mais recente como cacau cabruca ou como sistema agroflorestal tipo cabruca.
A evolução dinâmica desse processo de trabalho [cabruca] inovador, em permanente construção, continua sendo reinventado progressivamente frente às constantes mudanças nos contextos sociais e econômicos, técnicos e ambientais possibilitado pelo entrelaçamento harmônico em meio a cabruca [como processo trabalho]; o Bioma Mata Atlântica [meio natural]; e a sociedade local [como indutora e de forte conotação de conteúdo coletivo]. O conceito cabruca [conservação produtiva] concilia e viabiliza portanto as relações de produção, da “roça ao chocolate”, tendo como protagonista principal o produtor de cacau [como agente social] – sobre os ombros do qual a crise se avoluma.
Clique no “leia mais”, a seguir, para conferir o artigo na íntegra: Leia Mais

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Gesil Sampaio Amarante Segundo
 

Além da pesquisa científica e tecnológica, esta rede poderá oferecer conexão de qualidade para as escolas, uma melhor interligação dos serviços de saúde, a viabilização de vigilância eletrônica para a segurança pública, e, melhor ainda, maior cooperação e sinergia entre todos estes serviços.

 
Em novembro de 2010 a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) lançou a proposta da Rede GigaSul, uma infraestrutura de banda larga baseada em fibra ótica para prover a região Sul da Bahia (iniciando pela microrregião Costa do Cacau) de comunicação eficiente entre suas instituições de ensino superior, pesquisa e inovação, demais serviços públicos (em particular saúde, educação básica e segurança) e prefeituras. Aderiram imediatamente à proposta as prefeituras de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca, a Associação dos Municípios da Região Cacaueira (AMURC), a CEPLAC, o CEPEDI, os Institutos Federais (IFBA e IFBaiano) e a Santa Casa de Misericórdia. Outras parcerias vieram com o tempo, em particular a recém criada Universidade Federal do Sul da Bahia e o Sindicato das empresas do Pólo de Informática de Ilhéus.
ANEL DA FASE 1 DO GIGASUL 
O custo total desta infraestrutura com trajeto de 130km foi estimado em 5 milhões de Reais (fibra+equipamentos), destacando que apenas a UESC é obrigada a investir aproximadamente 700 mil reais por ano para o transporte do sinal de internet de Salvador, a uma velocidade abaixo de sua necessidade. Ficaria barato e traria inúmeras vantagens à região. 
Ao longo destes últimos oito anos houve várias tentativas de obter investimentos para este projeto, que ajudou Itabuna e Uruçuca a serem agraciados com investimentos federais no Programa Cidades Digitais (em 2012). Em 2015 houve sinalização positiva da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), que não se confirmou, mas ajudou a acelerar a criação do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia (PCTSB), envolvendo a quase totalidade das instituições parceiras do GigaSul e várias outras.
A criação da UFSB, que usa intensamente a internet para suas atividades nos três campi (Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas) e nas diversas cidades que abrigam sua rede de Colégios Universitários, acabou por cristalizar o desenho da Fase 2 da Rede, com extensão total de 1300km, sendo 400km ao longo da BR 101. 
FASE 2 DA REDE GIGASUL
Na última semana (no dia 23/05), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), OS ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) responsável pela criação de diversas redes metropolitanas nas capitais e outros polos de desenvolvimento no país, anunciou em reunião com representantes de instituições parceiras do GigaSul o investimento em uma parte do seu traçado, unindo UFSB, Itabuna, CEPLAC, UESC e IFBA a 1GBit/s, o que deve ocorrer num prazo máximo de um ano. O anúncio renova os ânimos das instituições, que voltam a sonhar com diversos projetos e serviços à comunidade da região e com a melhoria das condições de execução de suas funções de ensino, pesquisa e inovação para o desenvolvimento do Sul do Estado. 
TRAJETO ANUNCIADO PELO RNP EM MAIO DE 2018
Há também a esperança de que o governo estadual oficialize a adesão do Estado da Bahia ao acordo entre RNP e a CHESF, o que daria acesso aos órgãos do Estado da Bahia e demais instituições servidas pela RNP a uma estrutura central (backbone) superior a 1.100km, chegando a Barreiras a oeste, Juazeiro a norte  e Teixeira de Freitas ao sul, viabilizando as Fase 2 do GigaSul (complementado por meio de parcerias com provedores locais) não a 1, mas a 100GBit/s. O investimento total do Estado neste acordo seria da ordem de 24 milhões de reais (20 vezes menos do que custaria a criação de rede própria com esta mesma abrangência), ao longo de três anos, valor que pode ser compensado pela diminuição de custos da própria administração estadual neste período e que trarão imensas vantagens à população e à competitividade da Bahia.
Além da pesquisa científica e tecnológica, esta rede poderá oferecer conexão de qualidade para as escolas, uma melhor interligação dos serviços de saúde, a viabilização de vigilância eletrônica para a segurança pública, e, melhor ainda, maior cooperação e sinergia entre todos estes serviços. Também poderão ser viabilizadas parcerias com a iniciativa privada, favorecendo o empreendedorismo em áreas estratégicas portadoras de futuro.
Se todos fizermos nossa parte, este projeto pode representar uma pequena revolução para nossa gente.
Minha única dúvida é quanto à palavra “pequena”. 
Gesil Sampaio Amarante Segundo é professor da Uesc

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Uesc não funcionará nesta segunda (28) por causa da greve dos caminhoneiros
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) suspendeu as aulas e atividades administrativas para esta segunda-feira (28) devido à paralisação dos caminhoneiros e das transportadoras. Estão mantidas apenas as atividades “que se façam inadiáveis” de acordo com o comunicado, dentre elas “as provas didáticas e demais atividades das bancas instaladas do concurso para professor (Edital 15/2018), conforme cronogramas apresentados pelas Bancas Examinadoras”.
A reitoria justifica a decisão “pelas dificuldades de mobilidade e a escassez de insumos, resultantes do cenário nacional de protestos e crise”. A reitoria deverá voltar a se pronunciar nesta segunda, caso haja necessidade de manter a suspensão das atividades.

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Obras da nova ponte atingem 55% de conclusão || Imagem GovBA

As obras da nova ponte que ligará o centro de Ilhéus e a zona sul do município atingiram 55% de conclusão, segundo o governo baiano. A ponte semiestaiada terá 533 metros de comprimento por 24,6 metros de largura. As obras são tocadas pela OAS.
A ponte contará com passeio, canteiro central, pistas duplas nos dois sentidos e ciclovia. O projeto viário, segundo o governo baiano, terá 2,74 quilômetros de extensão, e contempla área de estacionamento. O investimento previsto é R$ 99,6 milhões.
ATRASOS
A previsão ainda não oficial é de que a obra fique pronta em maio de 2019. O cronograma era de entrega no final deste ano, mas a greve dos trabalhadores da construção civil pesada em toda a Bahia, por duas semanas, e a lentidão na obra tornaram difícil a conclusão dentro deste prazo.

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Professora Joana Guimarães é nomeada reitora da UFSB

Seis meses e meio depois de ter vencido a eleição, a professora Joana Angélica Guimarães da Luz foi nomeada reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A nomeação está publicada na edição desta quinta-feira (24) do Diário Oficial da União.
Joana Guimarães enfrentou Fabiana de Lima Peixoto, vencendo-a com 64,9% dos votos válidos em 8 de novembro do ano passado. A legislação determina envio de lista tríplice ao presidente da República, que define, entre os mais votados, o novo reitor. Michel Temer acabou nomeando a escolhida pela comunidade acadêmica. O mandato tem duração de quatro anos.
Embora ainda não estivesse nomeada, Joana já despachava como reitora em exercício há alguns meses. Ela substituiu o reitor pro tempore Naomar Almeida, que renunciou ao cargo cerca de dois meses antes do pleito em um processo tumultuado e com acusações ao grupo que assumiu a UFSB.
Campus e reitoria da UFSB em Itabuna, no sul da Bahia

A universidade sul-baiana tem campi em Porto Seguro, Teixeira de Freitas e Itabuna, onde fica a reitoria, e colégios universitários em vários municípios no sul e extremo-sul do Estado. Embora em ritmo lento, a reitoria e o novo campus Jorge Amado estão sendo construídos numa região limítrofe de Itabuna e Ilhéus, nos arredores da Ceplac.

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Nazal diz que casamento político com Marão acabou e vê governo “degringolar”

José Nazal Pacheco Soub, 62 anos, era, até o dia 30 de abril, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus. Pediu exoneração ao final da tarde daquela segunda-feira, véspera do 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Passou a ser, a partir dali, apenas vice-prefeito. Ou, como diz, “figura decorativa”.
O casamento político com o prefeito Mário Alexandre (Marão) acabaria dois dias depois. O prefeito tentou dissuadi-lo. Ouviu de Nazal uma espécie de “Ou Bento ou eu”. Bento Lima vem a ser o secretário de Administração de Ilhéus. Mandachuva do governo, como define Nazal. Marão não topou abrir mão de Bento.
Nazal faz críticas e autocríticas. Para ele, o Governo Marão está degringolando (palavras dele) e a hora é da “cidade acordar” e a gestão ter pessoas comprometidas com Ilhéus. Aponta desvios éticos e afrontas ao erário.
O vice-prefeito acredita que Marão governa sem compartilhar poder. E, mais que isso, sem comparecer ao próprio gabinete. Pior, diz que o prefeito passou mais de 8 meses sem reunir o secretariado. Também não acredita que o governo melhore. Diz ter batido de frente com mandachuvas do governo – secretários Bento Lima, Alisson Mendonça e Alcides Kruschewsky.
Membro da Rede, o vice-prefeito fez autocrítica: enxerga-se como intransigente com várias coisas. Na tarde da última quinta-feira (17), Nazal concedeu a seguinte entrevista ao blog:
PIMENTA – Começando do começo, como é que surge a aliança com Marão?
JOSÉ NAZAL PACHECO SOUB – Lançamos pré-candidatura para discutir os problemas de Ilhéus. Para mim, era muito mais importante governar do que ganhar. Ficamos em um grupo menor. Terminou não dando certo, mas tivemos uma relação boa [em uma aliança inicial de 7 legendas]. Na última semana para convenções, Mário ficou sozinho. De 7 partidos daquele grupo, ficaram 5. Depois, um. Rachou tudo. Foi quando houve proposta de [Emílio] Gusmão e Hélio Ricardo: Por que não junta com Nazal? Aí, marcamos uma conversa, no dia 30 de julho, 10 da manhã. Conversamos. Lá, eu disse: se a gente fechar um acordo, a minha proposta é só uma. É Ilhéus, é por Ilhéus. Não sabíamos se iríamos ganhar ou não. Dia 31, convenção do PSD, sentamos novamente. No outro dia, ele vira pra mim e diz: Essa noite eu dormi. Os acordos que eu tentei fazer, todo mundo trabalhou na faixa de 50%, dividindo loteando o governo.
PIMENTA – E contigo?
NAZAL – Eu disse: minha proposta é por Ilhéus. Agora, tem uma condição. Se sair da linha, eu grito. Ganhamos a eleição sem dívida política nenhuma. Eram cinco partidos. Um grande e os nanicos: O PSD, PTdoB, PTB, PSL e a Rede.
PIMENTA – Você impôs condições, Marão aceitou. Pelo que aconteceu no governo, você se sentiu usado?
NAZAL – Não me senti, pois não me subjuguei. Não concordei, um abraço. Muitos dizem você foi importante para a eleição de Mário. Talvez não tenha essa dimensão. Eu era pré-candidato, tinha 2%, sem estrutura e densidade eleitoral. Mas algo mudou quando tornei-me vice. Mas não me senti usado. A discussão, o discurso eram um. Mas, eepois, a prática… Mas o meu permaneceu o mesmo. O que eu não aceitava, eu dizia. Coisa que não aceitei, eu sempre bati de frente.
PIMENTA – Com o prefeito?
NAZAL – Com Mário e com algumas pessoas do governo que são mandachuvas: Bento Lima (secretário de Administração), Alisson Mendonça (Governo, e agora na Seplandes) e Alcides Kruschewsky (Comunicação). Com Alcides, menos, para não ser injusto. Com Alisson, forte… Eu não entrei para disputar o poder, mas para compartilhá-lo. Essa é a diferença. Eu dizia com Alisson: ‘o meu compromisso é muito maior que o seu. Você é secretário. Eu sou secretário e vice-prefeito’. Eu botei meu nome. Meu nome estava na tela [da urna]. O de Mário foi para a tela, o meu foi para tela. Eu não queria ser um vice decorativo como agora vou ficar.

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Tem pessoas que chegaram no governo, não conhecem nada, fazem um bocado de porcaria, não botam a cara na tela…

PIMENTA – E qual é o sentimento?
NAZAL – Poderia ter contribuído até mais, mas ele [o prefeito] não quis. A Marão, eu disse: você toma decisões que eu não concordo. Como você quer que eu concorde, se eu não fui, sequer, ouvido? Tem pessoas que chegaram no governo, não conhecem nada, fazem um bocado de porcaria, não botam a cara na tela…
PIMENTA – Que tipo de porcaria?
NAZAL – Tem várias coisas. [O prefeito] pegou um cara de Maraú para a Odontologia que fez horrores na área. Eu concordo, tem que botar o pessoal para trabalhar, mas você não tem o direito de dar grito, assediar. Eu disse, Mário, você não trata ninguém mal, eu não trato ninguém mal. Aí vem um cara de fora, em nome da gente, para tratar os funcionários mal? Não dá. Não sou xenófobo. Pode ser de fora, mas tem que ter compromisso com Ilhéus.
PIMENTA – Após o pedido de exoneração, o prefeito não tentou mantê-lo na Seplandes?
NAZAL – Eu disse ao prefeito… A condição para eu ficar, é você tirar Bento e um bocado de gente. Ele: então me dê nomes. Ele não tiraria.
PIMENTA – A decisão foi apenas de sair só da secretaria ou o casamento, realmente, acabou?
NAZAL – Para mim, acabou. Mário é uma pessoa que eu gosto, não há nada de pessoal, não sou de ofensas, de xingar. Agora, quando quebra a confiança, quando quebra a proposta… Eu estou vendo o governo degringolar. Eu ando na rua, eu vou para a padaria, feira, ando de chinelo na rua, ando de calção, vou para fila de banco pagar minhas contas… Eu não mudei minha forma de viver. E espero não mudar. O poder é tão efêmero. Eu não fiz campanha e nos elegemos para pensar, imediatamente, em reeleição. Para mim, reeleição é consequência, tem que acontecer de forma natural. Meu compromisso é com Ilhéus, em primeiro lugar. Então, para mim, acabou.

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Mário está governando só com Bento. Disse isso a ele. Eu não fiz campanha para uma pessoa governar sozinha.

PIMENTA – Você falou em quebra de confiança. O que minou essa confiança?
NAZAL – Sempre fiz críticas aos governos dos quais participei. Eu me afastei politicamente de Jabes em julho de 2006. Eu disse, Jabes você errou quando governou sozinho com Isac Albagli, John Ribeiro, com núcleo fechado, que acha que não erra, que acha que é infalível. Isso é ruim. Depois, veio Newton Lima e governou discutindo tudo. Tudo era na mesa. Foi reeleito com mais de 60% dos votos válidos de Ilhéus, algo que não irá se repetir por muitos anos. E aí, Jabes voltou para o governo [em 2013] e repete-se situação que você fecha o governo para decidir com poucos. Aí vem Mário e está governando só com Bento. Disse isso a ele. Eu não fiz campanha para uma pessoa governar sozinha. Fiz campanha para governar discutindo dentro do governo e com o povo. Então, não vou recuar no meu modo de pensar. Agora, a decisão foi minha por um único motivo. Eu levei 75 dias para Mário me receber esse ano.
PIMENTA – Quantas reuniões como secretário?
NAZAL – Apenas duas em todo o governo. É uma crítica que eu tenho com Mário. Por exemplo: ele não tem rotina para despachar. Todo governo deve ter. Se ele está te atendendo, chega outro secretário e entra na conversa. Então, não pode ser assim. Não é que seja sigilo, segredo, mas tem coisas que exigem foco. Eu fiz uma crítica a ele, de frente. Você não está indo ao gabinete, que está às moscas. Eu vou lá todo dia.
PIMENTA – Nem vai à rua?
NAZAL – Ele despacha em casa. Está errado.
PIMENTA – O que distancia o prefeito do próprio gabinete?
NAZAL – Decisão pessoal dele. Eu não tenho dificuldade de dizer não. Se posso dar um sim, será um prazer imenso. Se não, será com dor forte, mas terei que dizer não posso. Governar é tomar decisões. E não ter decisão é pior que protelar. Eu disse a ele: Jabes entrava pelos fundos, mas ia ao gabinete, mas você nem isso.
PIMENTA – Dá para administrar uma cidade como Ilhéus, assim, desta forma?
NAZAL – Não dá. Diversas vezes, e abertamente, propus fazer o seguinte: nós dois vamos entrar em um carro, ir a posto de saúde, escola, unidade administrativa para ver como as coisas estão acontecendo. Vamos chegar em uma escola na hora da merenda para ver como está a merenda. Vamos chegar em um posto às cinco horas da tarde, para ver se tem alguém lá, que o horário é até as 18h. Não tem ninguém em nenhum posto. A gente perdeu, agora, do meu ponto de vista, o apoio que estava tendo do governo do estado na área da Saúde.
PIMENTA – Por quê?
NAZAL – As coisas não estão acontecendo. Não vamos ter mais o apoio que estávamos tendo do Estado e que, inclusive, causou ciúmes em políticos do passado. Tínhamos um apoio muito forte, mas hoje está meio frio.

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Meu amigo, tá faltando copinho para fazer exame de tuberculose. Copinho que custa centavos.

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PIMENTA – Esse novo comportamento do estado se dá por causa do prefeito ou de quem comanda a Pasta?
NAZAL – O prefeito é quem governa, mas vem também da pasta. Algumas coisas melhoraram. É inegável. O atendimento na pediatria… Mas não está ainda bom. Eu não concordo com governo que vive de releases. Tem que viver com ações concretas. Hoje (quinta), de manhã, recebi solicitação que não vou poder ajudar. Meu amigo, tá faltando copinho para fazer exame de tuberculose. Copinho que custa centavos. Cheguei no Ilhéus II, e uma senhora me disse que comprou fita – R$ 5,80 – para o posto de saúde marcar a consulta dela. Tenho que ficar com vergonha. A Prefeitura de Uruçuca está com 4 escolas dentro de Ilhéus. E Uruçuca construiu uma escola dentro de Ilhéus, em Banco Central, ano passado. Eu reclamei, reclamei e nada foi feito. Reclamei até ontem (15), meia-noite. Pode ser que tenha sido feito hoje. Construída.. Isso é improbidade administrativa. Na revisão do limite, a pessoa pode dizer que quer ser de Uruçuca. Ninguém toma providência. Não é a defesa intransigente, mas a gente tem que tomar conta do nosso chão.
PIMENTA – O governo tem tempo para mudar, melhorar?
NAZAL – Todo mundo, na hora que quer mudar, muda. Mas tem que querer. Se não houver vontade… Eu acho difícil acontecer [mudança]. Eu vi pesquisa com recortes pontuais. Disse na cara, não acredito. Pesquisa eu acredito vendo-a completa, quem fez… Pode ser Ibope, Datafolha… Vendo pedacinho, não acredito. A pesquisa verdadeira é a do dia a dia. Vai na feira, pergunte. Vai…
PIMENTA – O prefeito sempre foi visto como acessível, afável. O que provocou essa mudança, esse distanciamento do gabinete?
NAZAL – Não vejo ninguém melhor que Mário para fazer esse corpo-a-corpo, mas ele está deixando a desejar. Tem coisas que não justificam. O atendimento ao público… Infelizmente, a maioria vai fazer pedido pessoal, mas há quem peça coletivamente, de forma plural. Então, tem que ter atenção. Vou dar exemplo. Inema, no interior, ele não tinha ninguém na campanha. Eu abri conversa e o grupo nos deu votação expressiva. O grupo não foi atendido em nada. Eram pedidos coletivos. Foram atendidos por mim, Alcides, Alisson. Mas ele, nada.
PIMENTA – O governo reage da melhor forma às críticas de opositores?
NAZAL – Sabe a história do avestruz, do enterrar a cabeça pra não ver… Eu não sou o prefeito. Prefeito é Mário. A minha rede social quem responde sou eu. Se acho que é pertinente a reclamação, dou a devida resposta. Ontem, fiz uma observação ao governador [Rui Costa]. Fui ver uma reclamação quanto à obra de esgoto na zona sul. De fato, está uma porcaria. Mostrei ao governador e avisei à Embasa. Ele respondeu meia hora depois, dizendo que tomaria providência. É um problema sério. São R$ 52 milhões investidos, uma grande obra. Ilhéus vai chegar a 92% de esgoto tratado.
PIMENTA – E na sua Pasta, o Planejamento? 
NAZAL – Briguei no governo e não consegui dar conta do Plano Municipal de Saneamento Básico. Nós precisamos fazer. Se não fosse prorrogado o prazo para 2019, ficaríamos sem receber dinheiro nenhum, nem de emenda nem de nada, por falta do plano. Ninguém no governo dá importância. Fizemos um convênio com a UFSB, e espero que continue, de levantamento arbóreo, isso é importante para a população viver, ar mais limpo, respirar melhor, fizemos um trabalho para a Bacia do Iguape, que é um problema grave d´água. Espero que deem continuidade. Uma série de coisa que a gente encaminhou, mas paciência.
PIMENTA – Sua secretaria foi boicotada?
NAZAL – A dificuldade que tínhamos era com pessoal. Por meio de parceria com o Ministério Público, conseguimos fazer algum tipo de capacitação. Agora mesmo foi curso de poda de árvore, por uma semana… Temos condições péssimas de trabalho, de estrutura. Tínhamos uma pessoa para fazer todo o licenciamento ambiental de Ilhéus. Ficamos um ano com só uma pessoa. É, humanamente, impossível dar conta com uma só pessoa. Claro que não dá conta. Aí foram chamados mais 4, mas somente no final do ano passado.

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Tem empresas grandes que estão enganchadas porque têm passivo ambiental pesado e pedem para dar jeitinho.

PIMENTA – Havia queixa quanto à concessão das licenças ambientais.
NAZAL – Fomos duros na concessão de licenciamento, construção em áreas de proteção, construção irregular. No dia que se dava uma notificação, havia dez pedidos políticos para dar um jeitinho. Tem um prédio que estava sendo construído na zona sul e foi embargado porque estava sem licença, alvará, sem nada. Ainda veio pedido para ter paciência com um negócio desse… Tem empresas grandes que estão enganchadas porque têm passivo ambiental pesado e pedem para dar jeitinho.
PIMENTA – O governo ficou aquém do pensado?
NAZAL – Muito. Por exemplo, transparência de todos os atos. É uma obrigação legal. Mas temos que fazer mais que a obrigação. O que é isso? É contratar bem, saber se o serviço está sendo bem feito. Deficiência no serviço de transporte escolar, na merenda, na atenção básica de saúde… Agora, como vice-prefeito, vou ter condição de enxergar mais…
PIMENTA – A secretaria conseguiu desempenhar o papel, de planejar, discutir a cidade?
NAZAL – Conseguiu. Tem vários projetos prontos. Nunca é um trabalho sozinho. A gente teve discussão muito forte sobre a mobilidade urbana, resultando em projeto que se for implantado terá grande impacto. Temos projeto para fazer escola na área social do Clube do Pontal… Está bacana. O Clube tem projeto de doar terreno para o município, mas nunca consegui apresentá-lo ao prefeito. Temos a mudança do projeto de transporte coletivo, de diametral para radial, com o usuário podendo usar ônibus por 2 horas pagando só uma passagem. O transporte público é deficiente em Ilhéus. Por isso, temos o avanço do transporte clandestino. Precisamos discutir a questão da água. O prefeito perdeu uma ligação da cidade de Sobral, Ceará. Vinham propor implantar em Ilhéus um sistema de educação que é modelo no Brasil e no mundo. Sabe onde está sendo implantado? Em Vitória da Conquista. O prefeito Herzem está entusiasmado, encantado.
PIMENTA – E qual seria o custo?
NAZAL – O operacional, o normal. Ele [Marão] nem ouviu, não houve interesse. Falei com a secretária… Então, essas coisas… A cidade precisa acordar. Incomodou tanto eu me separar, politicamente, do governo que tá saindo um bocado de meme dizendo Nazal, Mário e a deputada. Tem culpa. Mas eu sei de onde está partindo… Nesta semana, fizeram uma reunião grande para entrar nessa linha do desgaste de Mário.

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Quem governar diferente, está governando certo. Agora, eu não fiz campanha em 2016, andei por Ilhéus, para fazer um governo como está sendo feito.

 
PIMENTA – Sinaliza preocupação com 2020. Você será candidato a prefeito?
NAZAL – Em 2006, eu dizia que seria candidato a prefeito de Ilhéus não para ganhar, mas para puxar temas, discutir Ilhéus, que queria ser diferente. Fui secretário de Uruçuca no Governo de Fernanda Silva [2013-2016]. Na primeira reunião em dezembro de 2012, no Barravento, ela queria ouvir cada um. Eu não tinha tanta intimidade. Disse, prefeita eu só tenho uma sugestão para a senhora. Faça diferente. E ela, como é que governa diferente? Respondi: governe certo. Quem governar diferente, está governando certo. Agora, eu não fiz campanha em 2016, andei por Ilhéus, para fazer um governo como está sendo feito.
PIMENTA – E como está sendo feito?
NAZAL – Principalmente com o erário. Fui contra fazer o carnaval desde o primeiro ano. Adoro carnaval, mas só faz festa quem tem dinheiro sobrando. Um milhão e duzentos que gastou no carnaval consertava quantos postos de saúde, quantas escolas? A Escola de Tibina tem mais de cinco anos que está sem teto. Fui à secretária [de Educação] Eliane Oliveira. E ela respondeu que foi a primeira que pediu para consertar. E mostrou: aqui a prova. Quem mudou a prioridade? Não sei, mas foi a primeira escola. Tem oito meses que não fazia reunião de secretário. Fez na terça (15). Como governa dessa forma? Que unidade tem esse governo? Até para discutir, até para brigar… Um não sabe o que o outro está fazendo… O plano de iluminação da Soares Lopes quem fez foi a Administração. A Secretaria de Serviços Urbanos, na época era Jorge Cunha, não sabia de nada. Alcides levantou uma questão, e tinha razão. O projeto da Avenida era um e o da ponte, feito pelo Estado, era outro. Não se comunicou. Ontem, o pessoal da obra da Ponte me pediu que enviasse a referência do poste [de iluminação pública] para planejar igual. Coloquei em contato com Hermano Fahning para fazer.
PIMENTA – O projeto é bom?
NAZAL – É bom. Vou dar exemplo… Marão estava viajando e eu entrei em contato com o governador para falar do projeto. Governador, queremos fazer um estacionamento aqui. Ele respondeu, façam um projeto bonito… Até agora, não foi levado ao governador. Não é um projeto caro. Fiz pedido ao prefeito na minha carta. Aquelas pedras da construção da ponte serão retiradas, está no contrato. devem ser jogadas em área licenciada ambientalmente. A licença indica que se jogue na Sapetinga, no São Miguel e São Domingos. No São Domingos, o SIT (Governo do Estado) está fazendo a licença. Na Sapetinga e no São Miguel, a prefeitura terá que fazer. Ninguém fez. Será que vão querer fazer de qualquer jeito? Tem que ter responsabilidade. Civil, inclusive. A gente não tem em Ilhéus uma cascalheira licenciada. Como é que se faz manutenção de estradadas? Ilhéus não se tem uma sequer. O governo não discute. Acha que é besteira isso? Quem está no campo, sofre. O lavrador, o agricultor, quem precisa usar o ônibus. Em Uruçuca, teve aquele acidente com morte da estudante. Em Ilhéus, tem veículos rodando naquelas condições. Mas como dá manutenção se não tem cascalheira licenciada?
PIMENTA – Começamos falando do casamento… Em casamento, ambos têm responsabilidade, se na união ou na separação. Que autocrítica você faz?
NAZAL – Faço todo dia, todo dia, todo dia. A minha talvez seja a de ser intransigente com algumas coisas, com as coisas que têm de ser feitas da forma certa. Há coisas que você possa achar um caminho. Mas sou intransigente com o interesse público estar acima do privado.
PIMENTA – O privado se sobrepõe ao público com grande incidência em Ilhéus?
NAZAL – Em todo governo. A pessoa chega com o projeto, tudo bacana. Aí o sujeito chega e a gente pergunta das desvantagens. Ah, não tem. Como? Só tem vantagem? Mas é preciso ter coragem para enfrentar isso.

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O prefeito deu declaração de que a usina vai funcionar [essa semana]. Se funcionar, vai ser de forma irregular.

 
PIMENTA – Falando ainda das causas do rompimento, os atritos com secretários pesaram na decisão?
NAZAL –Atrito teve, mas não a ponto de criar trauma. O mais melindroso foi a coragem que a gente teve de fechar a usina, estando a usina irregular. Como é que nós, como governantes, exigimos que esteja correto e libera a usina? Município tem que fazer correto. Não é favor fazer o correto. Agora, para resolver o problema da usina, a gente escolheu algumas áreas. Mas a decisão de Bento, do prefeito, foi desapropriar a área onde a usina está, sem observar o valor venal da área, que é alto. O prefeito deu declaração de que a usina vai funcionar [essa semana]. Se funcionar, vai ser de forma irregular. E eu não sei se a empresa já devolveu todos os equipamentos, porque havia equipamento do município sendo usado em Itacaré. Até seis meses atrás, estava lá.
PIMENTA – Você se arrepende da aliança com Marão?
NAZAL – Não. Valeu a pena. Não é a posição pessoal de ser vice-prefeito. Isso é passageiro. Passa tão rápido. Vou me dedicar agora a um trabalho em função do Censo de 2020. Vou trabalhar sozinho. Depois, apresento. Até ao prefeito. É pelo município, por Ilhéus. Marina me disse uma coisa, meu filho, você fez um contrato com o povo. Eu vou me dedicar. Onde sou chamado e onde for chamado, eu vou.
PIMENTA – Já é o plano para 2020?
NAZAL – Pode até ser, mas eu sempre fui. Eu atendo telefone sem olhar quem está ligando. Devolvo todas as ligações que fazem para mim. Eu não sei se estarei vivo amanhã. Não sei se chego em casa hoje. Eu gostaria de ver o governo mudar, mesmo não estando nas decisões, mas pelo bem da cidade.
PIMENTA – Com as mexidas feitas na equipe, dá para mudar?
NAZAL – Só o tempo para dizer. Sem se reunir, sem interação entre as pastas, saber o que o outro está fazendo, ajudar o outro, não tem mudança.
PIMENTA – Dá para a equipe jogar bem com o técnico a distância?
NAZAL – Não. Mário tem que ter rotina de prefeito, não lê um processo para despachar. Tem coisas que você tem que saber, entender o que está fazendo. Tem coisas que a gente precisa não apenas conhecer, tem que saber daquela coisa lá. Agora, repito, tem que ter compromisso com a cidade. Eu moro na mesma casa há 62 anos. Não pretendo sair. Quero olhar para as pessoas. Está faltando amar as pessoas verdadeiramente. Trabalhei com vários prefeitos. Não encontrei um top. Tem que pensar no coletivo. Não gostou, mas quantos mil gostaram? É fazer o que tem que ser feito, mas não com interesse em ser reeleito. Ele dizia eu vou ser o prefeito top. Prefeito, não foi top.

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Confira todas as oportunidades de emprego intermediadas pelo SineBahia hoje

Segunda-feira (21) com várias oportunidades de emprego com carteira assinada nos dois maiores municípios do sul da Bahia. São 34 vagas em Itabuna e 14 em Ilhéus, todas intermediadas pelo SineBahia.
Os interessados devem procurar a unidade do SineBahia. Em Ilhéus, o serviço funciona na Rua Eustáquio Bastos, centro, no SAC, próximo à Praça Cairu e vizinho à Justiça Federal. O atendimento lá vai até as 15h30min. Já a unidade de Itabuna, atende no andar superior do Shopping Jequitibá, também nas dependências do SAC. O atendimento encerra-se às 18h.
O interessado deve comparecer com carteiras de Trabalho e de Identidade, CPF e comprovantes de residência e escolaridade, além de laudo médico se for pessoa com deficiência física. Clique no “leia mais” ao lado e confira todas as vagas oferecidas hoje.Leia Mais

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Rodrigo Muniz e Juliana Soledade lançam “Diário…”

Obra será lançada dia 30, no Jequitibá

Mix de crônica, romance e documentário biográfico, Diário das Mil Faces será lançado pelos escritores Juliana Soledade e Rodrigo Muniz no próximo dia 30, no Shopping Jequitibá, em Itabuna, a partir das 19h, no espaço em frente à Morana.
O projeto do livro teve início em 2017, quando os autores idealizaram uma obra diferente. “A ideia foi fazer algo novo, algo muito além de relatos tendenciosos sobre a cultura do cacau. Esmiuçamos as relações familiares, sociais e culturais do nosso povo ao longo do século XX de forma transparente e sem pudores”, destaca o escritor e professor Rodrigo Muniz.
Diário das Mil Faces é baseado quase na sua totalidade em fatos reais. “É uma história fantástica contada por pessoas comuns e incomuns que viveram na nossa região. Gente simples como cada um de nós, que teve o destino marcado por altos e baixos, amor, ódio, sofrimento, felicidade. Enfim, um livro para marcar a nova safra de escritores na nossa região”, comenta o professor.
ATEMPORAL
Os autores prometem uma leitura rápida, dinâmica e repleta de surpresas. Para Juliana Soledade, a proposta narrativa do livro e das suas tramas são os pontos fortes. “A cada momento os nossos leitores vão querer saber o que irá acontecer. Certamente é um livro marcante por possuir uma linha narrativa incrível e muitos elementos que o povo se identifica”.
O livro conta com personagens distintos no cenário sul-baiano em seu tempo áureo do cacau, com requinte de mistério. “É um livro atemporal, vibrante, solar, cheio de cores, sensações e vida. Deixando para trás o abandono familiar, as submissões, a infelicidade e as promessas rompidas. Tenho certeza que este livro encantará a crítica e os leitores”, finaliza Juliana.

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Rodrigo Bispo e Bruno Almeida, os fugitivos || Montagem Ubaitaba Urgente

 
Dois presos conseguiram render o carcereiro e fugir, no início da tarde deste domingo (6), da Delegacia de Polícia Civil de Aurelino Leal, no sul da Bahia. Os fugitivos, que respondem por assalto e tráfico de drogas foram identificados como Rodrigo Bispo dos Santos e Bruno Almeida. Ambos são moradores da cidade de Aurelino Leal.
Segundo informações de um funcionário da delegacia, os presos conseguiram render o carcereiro de plantão e tomar as chaves da delegacia. Eles fugiram, tranquilamente, pela porta da frente. A policia Militar efetuou diligências na região, mas não ainda conseguiu localizar os fugitivos, informa o Ubaitaba Urgente.

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Barragem do Colônia deve ficar pronta até o final de maio

A Barragem do Rio Colônia, em Itapé, deverá ficar pronta até o final deste mês.  A barragem está 99,6% concluída, faltando apenas serviços de acabamento e o fechamento da galeria, segundo a Metro Engenharia. A obra foi vistoriada pelo secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixoto, e pelo deputado estadual Rosemberg Pinto (PT).
A Barragem beneficiará mais de 300 mil habitantes de municípios como Itaju do Colônia, Itapé e Itabuna. O equipamento terá capacidade para armazenar até 62 milhões de metros cúbicos de água e vazão de 1.259 litros por segundo, além de reduzir impacto das cheias do Colônia e do Cachoeira.
Peixoto (à esquerda) e Rosemberg (à direita) durante visita à Barragem

“Essa obra é fundamental para o sul da Bahia, em especial para Itabuna, porque vamos sanar de uma vez por todas o problema de abastecimento de água na região, melhorando, e muito, a vida das pessoas”, comemorou o deputado Rosemberg Pinto, um dos que articularam, nos governos Jaques Wagner e Rui Costa (PT), para a construção do equipamento.