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Ônibus chocou-se contra barranco e tombou na pista (Foto Juliana Soledade).

Acidente com um ônibus da empresa Asa Branca deixou uma pessoa morta e, pelo menos, vinte feridas, por volta das 16h desta segunda, 15. O veículo bateu em um barranco e depois tombou, no município de Mascote, no sul da Bahia, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal.

O ônibus retornava com turistas de Porto Seguro para Recife (PE). Ainda não foram divulgadas as causas do acidente. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a vítima é uma mulher, jovem, mas ainda não identificada. Hospitais de Camacan e Itabuna atenderam vítimas do acidente. O trecho da BR-101 ficou parcialmente interditado.

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Helenilson Chaves

De que adianta terra sem tecnologia adequada, sem financiamento e nas mãos de pessoas sem preparo para atuar no setor agropecuário, como, notoriamente, é o caso desses “indígenas”.

Cientistas de nações com baixo crescimento demográfico começaram a ficar impressionados com as altas taxas de fecundidade ocorridas recentemente no Sul da Bahia.

A economia desses países já sofre com a falta de mão de obra jovem, que é o sustentáculo das obrigações com os aposentados, cuja expectativa de vida é elevada.

Eles, então, resolveram se deslocar até o Sul da Bahia, para conhecer in loco esse verdadeiro prodígio da natureza, em que as pessoas já nascem jovens ou adultas.

Ao pesquisarem o “fenômeno” com mais intensidade, os cientistas descobriram que o tal milagre demográfico está contido numa pequena lata de tinta.

Aqui chegando, constataram que a depender da largura das listas pintadas no peito e no rosto, podem “nascer” de 15 a 20 índios. Isso mesmo: ali estava a solução do mistério da espantosa multiplicação da população indígena no Sul da Bahia, com a vantagem de que, já “nascidos” adultos, podem invadir e tomar propriedades produtivas, legalmente estabelecidas há décadas e com grandes investimentos feitos pelos seus legítimos proprietários.

Tratando seriamente dessa grave questão, parece-nos que há uma certa cegueira por parte dos organismos oficiais que reconhecem como área indígena terras ocupadas por micro, pequenos e médios produtores rurais, que dali tiram o sustento de suas famílias.

De que adianta terra sem tecnologia adequada, sem financiamento e nas mãos de pessoas sem preparo para atuar no setor agropecuário, como, notoriamente, é o caso desses “indígenas”.

Cai-se num jogo de faz de conta, em que as terras são entregues aos índios e posteriormente retornam às mãos de seus antigos proprietários, ainda que por vias tortas. Em troca de algumas benesses, as coisas continuam como sempre estiveram, numa demonstração de que a Justiça nem sempre é necessariamente justa, nem eficaz.

No mundo real, é preciso que essa situação, que tanta insegurança tem gerado no Sul da Bahia seja pintada com as tintas do bom senso, artigo que parece andar escasso para algumas de nossas autoridades.

Helenilson Chaves é presidente do Grupo Chaves.

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Um homem identificado pelo prenome Maurício morreu na noite deste domingo, 23, na altura do km 492 da BR 101, próximo ao acesso a Itajuípe. O administrador de fazendas conduzia uma moto de 125 cilindradas, cor verde, quando colidiu com um caminhão de João Almeida (ES).

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motociclista pilotava na contramão da rodovia, chegando a bater no lado direito do caminhão. Conforme amigos que chegaram ao local do acidente, a vítima morava em um local conhecido como “Os 10″, zona rural de Itajuípe. Além disso, informaram que Mauricio havia sofrido um acidente recentemente. Informações do Portal Sul da Bahia.

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Repórter e técnicos ao pé de um jequitibá.

O trabalho de preservação do jequitibá no sul da Bahia foi mostrado no programa Globo Rural, da Rede Globo. Equipe de reportagem da emissora de televisão visitou fazendas em Ipiaú e Ubatã, onde a Ceplac e o Instituto Cabruca fizeram cadastro das árvores, etapa inicial de georreferenciamento das plantas nativas da região.

O trabalho busca preservar espécies nativas da Mata Atlântica ameaçadas de extinção. “Além da sua importância para a lavoura, porque consegue compensar a falta de chuva, [o jequitibá] recicla nutrientes e contribui com matéria orgânica, as árvores da cabruca podem agregar valor à produção quando se observa a roça como um espaço produtivo”, afirma Durval Libânio, do Instituto Cabruca.

Os idealizadores do projeto também buscam tornar o trabalho referência para a tentativa de tornar o jequitibá patrimônio natural, cultura e paisagístico do sul da Bahia. Nessa linha, a Ceplac, órgão federal da agropecuária, já desenvolve na região cacaueira sul-baiana o projeto Conservação Produtiva.

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Liderança dos agricultores faz pronunciamento no aeroporto (Foto Cena Bahiana).

O protesto de agricultores dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, iniciado no dia 10 de agosto, continua até hoje (15) no Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, onde os manifestantes se revezam num plantão que mobiliza 100 pessoas a cada dia.

As lideranças dizem que a ocupação prosseguirá  até que a principal reivindicação do grupo seja atendida, com a reintegração de posse das fazendas invadidas por índios (e supostos índios, como acusam os agricultores) da tribo Tupinambá.

O conflito se acentuou a partir do decreto da Funai, que reconheceu 47 mil hectares  na região como território tradicionalmente ocupado  pelos índios. A definição, questionada judicialmente, atinge uma área dominada por pequenas propriedades rurais, assentamentos de agricultura familiar, além de pousadas, resorts e casas de veraneio. Enquanto a justiça não toma uma posição, dezenas de propriedades vêm sendo atacadas.

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Ricardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com

Em “Gabriela”, tudo é negativo; as mulheres vivem como em um campo de concentração e só podem falar de liberdade aos cochichos. 

Sem querer estragar a festa de ninguém, já que o momento é de comemoração e, vale adiantar: Jorge Amado merece cada confete que lhe cai sobre a memória e sua obra única. A intenção aqui não é tirar o mérito, mas abordar o formidável escritor sob outro ângulo, o de sua relação com Ilhéus e as terras do cacau como um todo.

Indo direto ao assunto, há uma nítida diferença entre a abordagem que a obra amadiana faz de Salvador e da região cacaueira, sendo que esta é claramente apresentada como o lugar dominado pelo patriarcalismo, o atraso, a violência das tocaias e um solo que, como é descrito em Terras do Sem Fim, foi “adubado com sangue”.

A história de Gabriela, Cravo e Canela, ora em reprise em forma de novela na Rede Globo, mostra os fazendeiros de cacau como coronéis truculentos, que tratavam as mulheres como bicho, as usavam e, se bobeassem, matavam-nas. Prazer mesmo, só com as teúdas e manteúdas ou as “quengas” do Bataclan. A hipocrisia ditava o ritmo em Ilhéus, uma cidade onde – da forma que é descrita em Gabriela, poucos gostariam de viver. Pelo contrário, o que a narrativa desperta é uma incontida pena de quem tinha a desventura de morar naquele lugar de tanta gente desprezível.

Ainda que justifiquem tratar-se de uma Ilhéus de outro tempo, o cotidiano descrito é perverso e de tintas carregadas em tudo que é deplorável. Por outro lado, Jorge não descreve as belezas de Ilhéus. Em sua obra não aparecem os belos mirantes da cidade, suas praias de areia branca e fina, seus coqueirais, o mar, os rios, as matas. Estas, quando entram na trama, é como esconderijo de jagunços, cenário de batalhas intermináveis e sangrentas pela posse de uma terra onde vicejava, ao mesmo tempo e paradoxalmente, a riqueza do cacau e a miséria de uma região que se teimava em ser primária: na monocultura e nos costumes.

Salvador já aparece bem diferente nos livros de Jorge. Apesar de também descrever a pobreza que já havia na capital, o escritor demonstra que esta era a cidade de seu coração. Da multiplicidade cultural, do ecumenismo religioso, dos pescadores e saveiros, de um mar hipnótico. Não é à toa que seus livros atraíram para Salvador figuras como o francês Pierre Verger e o argentino Caribé, curiosos por tanta beleza que transpirava das páginas de Jorge. Vieram e ficaram.

Ser a cidade quase natal (para lá o escritor, nascido em Itabuna, foi aos quatro anos de idade) é sem dúvida alguma um privilégio para Ilhéus. Foi nela que o autor idealizou suas primeiras obras, está nela a inspiração para tantas histórias e tantos personagens. Mas ser conhecida como “A terra da Gabriela”, com tudo a que a história da morena cor de cravo e canela remete, talvez não seja o melhor marketing para Ilhéus.

A impressão que se tem é de que o sul da Bahia ficou para o escritor como o lugar do passado, do qual ele comemorava a libertação. Em “Gabriela”, tudo é negativo; as mulheres vivem como em um campo de concentração e só podem falar de liberdade aos cochichos. O contraponto positivo está nos personagens que negam Ilhéus e tudo que ela representa na obra. Malvina, com sua coragem e nobreza que destoam de tudo que a cerca; Mundinho Falcão com sua visão liberal e cosmopolita; e Gabriela, que confronta aquele mundo arcaico com um sorriso infantil e a convicção da liberdade, a antítese perfeita da podridão que a cerca.

Loas a Jorge, mas Ilhéus definitivamente tem muito mais a oferecer do que carregar esse ranço de ser a eterna “Terra da Gabriela”.

Ricardo Ribeiro é advogado e editor do Cenabahiana.com.br

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Indústrias cobram maior produção de cacau no Brasil para atender demanda.

A Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), que representa quatro multinacionais (ADM, Cargill, Delfi e Barry Callebaut) e a nacional Indeca, volta a defender maior oferta de cacau do Brasil. Segundo os industriais, a produção brasileira de cacau desde a crise da “vassoura-de-bruxa” é incapaz de atender à demanda das indústrias instaladas no país.

A queda na oferta também tornou-se desestímulo a novos investimentos e abriu espaço para um forte aumento das importações de produtos processados e chocolate de outros mercados. Pelos cálculos da AIPC, já seria necessário elevar em 15% a capacidade de processamento instalada no Brasil para compensar o atual volume importação de derivados e produtos finais, o que exigiria aportes de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões.

A queixa das empresas associadas à AIPC, que respondem por mais de 90% da capacidade instalada no país, se acentua no momento que a fiscalização agropecuária do Ministério da Agricultura barra a entrada de cerca de 10 mil toneladas de cacau em amêndoas com larvas e pupas de insetos. O cacau embargado no Porto de Ilhéus é proveniente do continente africano (Costa do Marfim, maior produtor mundial). O tema é destaque na edição desta quinta-feira, 2, do jornal Valor Econômico.

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Centenário de nascimento de Jorge terá homenagens Brasil afora.

O centenário de nascimento de Jorge Amado está sendo alvo de muitas homenagens no Brasil e na Europa. Neste domingo, 29, reportagens e textos no caderno 2 d´O Globo tratam da vida e obra do escritor itabunense, traduzido em 55 países e cujo legado é destacado pelas adaptações para TV, cinema e teatro. Se vivo estivesse, Jorge completaria 100 anos no próximo dia 10 de agosto.

Jorge Amado faleceu há 11 anos, vítima de parada cardiorrespiratória, aos 88 anos de idade.  “Sua popularidade é tamanha que, apenas desde 2008, quando a Companhia das Letras começou a relançar seus livros, Capitães da areia vendeu 556 mil exemplares — fora as 142 mil da edição de bolso. Sua obra já foi traduzida para 49 idiomas, em 55 países. Ele era o melhor exemplo de como ser universal falando de sua própria aldeia”, publicou o jornal carioca.

“AMAR AMADO”

Nesta semana, Ilhéus também vai homenagear o escritor Jorge Amado, promovendo o Festival Amar Amado. O evento do município, em parceria com a Maná Produções, consta de mostra de cinema, feiras de gastronomia e de arte, exposições, apresentações teatrais, musicais, de dança e fotográfica.

Os locais escolhidos são o Teatro Municipal, o Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, que abrigará a feira literária, e a Praça Dom Eduardo, situada no centro histórico de Ilhéus.  O Festival Amar Amado será aberto no dia 4, a partir das 19 horas, no Teatro Municipal, com a apresentação da Orquestra Afro Sinfônica da Bahia.

Já os shows musicais, serão apresentados em um palco ao lado da catedral de São Sebastião. Embora anunciadas atrações como Caetano Veloso, as atrações musicais serão apenas do sul da Bahia.

Na Avenida Soares Lopes, 24 barracas funcionarão como praça de alimentação. O festival gastronômico acontecerá em oito restaurantes. A área externa do Centro de Convenções abrigará a feira literária. O encerramento dos eventos será sempre à meia-noite.

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Ricardo Ribeiro | ricardo.ribeiro10@gmail.com

É impossível assistir ao filme sem ficar permanentemente com um nó na garganta e um embrulho no estômago, além do sentimento de impotência diante da crueldade.

A dispersão da praga da vassoura-de-bruxa na região cacaueira não foi algo natural e isso ficou totalmente comprovado em inquérito conduzido pela Polícia Federal há alguns anos. As investigações não conseguiram apontar os autores, mas concluíram que a forma como a doença se instalou denuncia um “modus operandi” todo especial, um plano macabro e destruidor, um ato humano deliberado, como sugere o excelente e fundamentado documentário produzido por Dilson Araújo.

O filme traz uma série de depoimentos e documentos oficiais, além de histórias de perdas financeiras, familiares e humanas ocorridas nessas terras a partir do fim dos anos 80 do século passado. Foi o fim de uma era, e é impossível traduzir em palavras a tragédia que se deu nessa região, onde mais de 250 mil trabalhadores perderam seus empregos nas fazendas de cacau e o êxodo para as cidades chegou a 800 mil pessoas.

Pesquisadores ouvidos no documentário atestam que o inchaço das favelas e todos os problemas sociais que vieram a reboque, como a falta de infraestrutura e a violência, têm relação direta com a bruxa que assombrou a região. Suas consequências foram também ambientais, com a destruição do sistema da cabruca em 600 mil hectares de fazendas. Muitas áreas onde a Mata Atlântica permanecia intacta, em uma convivência produtiva e ecológica de mais de dois séculos, foram transformadas em pastagens e a madeira nativa foi alimentar as serrarias.

Tragédia. Crime. Holocausto. Genocídio. Qual a palavra certa para descrever o que se deu nessa região? O Nó apresenta várias, sem deixar de mostrar que os cacauicultores foram vítimas duas vezes. Uma quando a vassoura se instalou, com galhos amarrados diligentemente por mãos assassinas; a outra quando a Ceplac recomendou providências equivocadas, que levaram os produtores a assumir dívidas que lhes atormentam até hoje. Os bancos exigem que eles paguem pelo que não surtiu efeito e o governo não assume o ônus pela falha.

É impossível assistir ao filme sem ficar permanentemente com um nó na garganta e um embrulho no estômago, além do sentimento de impotência diante da crueldade. São histórias destruídas, vidas destroçadas, uma cultura secular que deixou de existir por obra e graça de alguma ideia psicótica. De quem? A polícia diz que não sabe.

Não por acaso, O Nó é narrado quase num sussurro, por uma voz que parece ser de alguém que fala em meio a um velório. O tom é triste, o filme fala de morte.

Ricardo Ribeiro é editor do Cenabahiana.

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A edição de 2012 do Campeonato Intermunicipal de Futebol será transmitida pela TV Educativa (TVE). A competição começa neste domingo, 22, com o confronto entre São Francisco do Conde e Santo Antonio de Jesus, às 15 horas, no Estádio Junqueira Ayres, em São Francisco do Conde.

O campeonato será disputado por 48 seleções. As concorrentes ao título estão distribuídas em oito grupos regionalizados. Cada grupo conta com seis seleções. Dois grupos contam apenas com seleções do sul da Bahia:

Grupo 4: Coaraci, Gandu, Itapitanga, Ubaitaba, Uruçuca e Valença.

Grupo 7: Buerarema, Canavieiras, Ibicaraí, Ilhéus, Itabuna e Una.

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A carreta-cegonha JQL-5448, carregada com oito veículos que estavam sendo transportados de Salvador para São Paulo, pegou fogo depois de ter sido atingida pela viatura 9-0750, da 7ª CIPM de Eunápolis. A viatura seguia, em sentido contrário, para a capital baiana onde seria substituída. O acidente ocorreu na BR-101, próximo ao entroncamento de Arataca, no sul da Bahia.

Segundo o motorista da carreta, Ronaldo Rabelo Neri, 61, a viatura rodou na pista molhada e atingiu a carreta. O impacto foi tão violento que a carreta-cegonha caiu em um despenhadeiro e pegou fogo. Segundo Ronaldo, a sorte dele foi ter conseguido pular com o veículo em movimento, tendo apenas escoriações leves. Ele foi internado no Hospital Calixto Midlej Filho e passa bem.

Para o mesmo hospital também foram levados os soldados PMs identificados pelos prenomes Antonio e Marcos, da 7ª CIPM, que foram atendidos e liberados. Segundo comentários de pessoas no local do acidente, a pista apresenta incorreções e sujeira pelo derramamento de óleo por grandes veículos, o que tem provocado constantes acidentes, inclusive com vitimas fatais.

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O Ministério da Agricultura deve receber até o final do ano o projeto para a obtenção do selo de indicação geográfica do Cacau Cabruca Sul da Bahia. O selo é uma das apostas dos produtores baianos para a retomada de produção nos níveis da década de 80 e valorização do cacau. A decisão final caberá ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

A bióloga Adriana Reis, especialista em qualidade do cacau no Instituto Cabruca, disse ao Estadão, no final de semana, que a ideia é proteger o patrimônio histórico-cultural e sua relação com a conservação do ambiente. “Com a vassoura de bruxa, muitos preferiram desmatar. Esse selo vai proteger a cabruca ao colocar valor no seu produto”, afirmou.

“A indicação geográfica é relativamente mais fácil de obter porque ela reconhece fama e origem, fatores que Jorge Amado e as novelas da Globo contribuíram para disseminar. A qualidade atestada pela denominação de origem já é um indicador mais difícil de provar”, diz reportagem.

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O presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC), Guilherme Galvão de Oliveira Pinto, disse ao Estadão que, nos últimos 20 anos, pelo menos 150 mil hectares de cacaueiros foram transformados em pastagens no Sul da Bahia.  Neste domingo, 15, o jornal traz reportagem abordando o renascimento da lavoura tendo como lema a proteção da biodiversidade da mata atlântica sob o sistema cabruca.

“No final dos anos 1980, a região do sudeste do Estado, mais conhecida pela cidade de Ilhéus, foi infestada – em o que hoje se sabe ter sido um ato criminoso – pelo fungo Moniliophtera perniciosa, que se espalhou rapidamente. A produção, que era de 400 mil toneladas por ano, caiu para 120 mil. Foram perdidos 250 mil empregos e até hoje cerca de 14 mil cacauicultores, 95% deles pequenos, continuam endividados”, diz o texto.

Além de realçar o aspecto conservacionista, a reportagem destaca a riqueza da biodiversidade, as ações do Instituto Cabruca e a mudança de visão da Ceplac, que antes defendia a derruba total da mata. “Agora se tenta recuperar o que foi perdido, manejando as cabrucas abandonadas para retirar o excesso de árvores exóticas e reflorestando o que virou pasto. A ideia é cultivar um sistema agroflorestal semelhante à cabruca, com cacau, nativas e algumas espécies de valor econômico”, cita a reportagem do jornal.

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Do Blog do Thame

Cerca de 4 mil toneladas de cacau, importadas pela Nestlé para a sua unidade de processamento em Itabuna, estão retidas no Porto de Ilhéus. Fiscais do Ministério da Agricultura detectaram a presença de insetos vivos nas sacas de cacau. Caso a análise demonstre que eles representam risco, a carga será devolvida.

Produtores de cacau temem que a entrada de pragas exóticas, sem predadores  naturais no Brasil, possam comprometer a produção de cacau no Sul da Bahia, que passa por um lento processo de recuperação.  Eles cobram mais rigor na fiscalização, que deve ser feita no país de origem, não de destino.

Somente em 2012 já foram importadas 40 mil toneladas de cacau através do Porto de Ilhéus.

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O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) liberou ontem o licenciamento ambiental que permitirá à Veracel duplicar sua capacidade de produção e a área plantada de eucalipto no sul e extremo-sul da Bahia, hoje equivalente a 93 mil hectares de terras. A portaria foi publicada na edição desta quarta (14) do Diário Oficial do Estado.
Com isso, a empresa terá investimentos de até R$ 6 bilhões para investir no beneficiamento da celulose branqueada. Hoje a empresa possui capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e base florestal que se estende de Eunápolis aos municípios de Belmonte, Canavieiras, Encruzilhada, Guaratinga, Itabela, Itapetinga, Itagimirim, Itarantim, Itapebi, Maiquinique, Macarani, Mascote, Porto Seguro e Potiraguá.