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Será instalado neste sábado, 8, na Sala Zélia Lessa, em Itabuna, o Cineclube Grapiúna Mário Gusmão. O espaço faz homenagem ao ator baiano que, além da grande contribuição à cultura, foi também um ativista do movimento negro.

Gusmão era de Cachoeira e foi o primeiro negro a se formar na Faculdade de Teatro da Ufba. Na década de 80, atuou em Itabuna na área de cultura (durante o governo Ubaldo Dantas), sendo diretamente responsável pela revelação de vários talentos para o teatro, o cinema e a tevê. O ator morreu em 1996, aos 68 anos.

A inauguração do cineclube será às 19 horas do dia 8, não por acaso com a exibição do filme “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”. O filme tem direção de Glauber Rocha e o ator principal é Mário Gusmão.

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Um dos episódios mais fortes da história de Ilhéus no período colonial segue como objetivo de um interessante debate dentro do projeto Improviso, Oxente!, do Teatro Popular. Nesta quinta-feira, 29, a partir das 19 horas, na Casa dos Artistas, as discussões sobre a revolta dos escravos do Engenho de Santana, ocorrida em 1789, terão a participação do professor Marcelo Henrique Dias.

O Improviso irá analisar a carta de reivindicações escrita pelos escravos naquela rebelião, que reagia à opressão e às terríveis condições de trabalho no engenho.

As discussões sobre esse tema servirão como base na construção da peça 1789 – Rio do Engenho – Uma revolução histórica.  Escrita e dirigida por Romualdo Lisboa, a montagem contará a história da revolta de escravos que é considerada a primeira “greve” do Brasil. A estreia do espetáculo está prevista para março de 2013.

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Teodorico e o puxa-saco Malote (foto Felipe de Paula)

A peça Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito, do Teatro Popular de Ilhéus, será exibida amanhã e sábado, dias 16 e 17, sempre às 20 horas, na Casa dos Artistas. Será mais uma oportunidade para o público ilheense dar boas gargalhadas com as trapalhadas de Teodorico e sua trupe de puxa-sacos corruptos, mas sem deixar de refletir sobre a importância de se levar a política a sério.

Teodorico estreou em 2006 e já foi apresentada em várias cidades baianas, além dos estados de Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, tendo recebido duas indicações ao Prêmio Braskem em 2008. Entre maio e julho deste ano, o espetáculo foi visto em 22 assentamentos sul-baianos.

O texto é de Romualdo Lisboa, que também responde pela direção da montagem, que traz elementos da cultura nordestina, como a literatura de cordel e cenário inspirado na xilogravura.

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Lelo (centro) conversa com a plateia após chuva de risos em Siricotico (Foto Pimenta).

Ator e responsável pelo texto de Siricotico, uma comédia do balacobaco, Lelo Filho emocionou-se ontem, 10, ao final do segundo dia de três apresentações da peça em Itabuna. “Está sendo muito difícil viajar, fazer teatro, mas a gente não desiste, a gente quer continuar”, disse, acompanhado dos atores Jarbas Oliver, Alexandre Moreira e Nilson Rocha. A emoção, em parte, era explicada pela grande interação do público com os atores.

Para a plateia que encheu o Centro de Cultura Adonias Filho (CCAF) ontem, Lelo falou um pouco da concepção de Siricotico e lembrou que a comédia “responde à pergunta que o público sempre fez” ao mostrar os bastidores do teatro, de “como se faz um espetáculo”.

Lelo é da primeira formação de atores da Cia Baiana de Patifaria e completa 30 anos de carreira. Ele mesmo faz questão de dizer que o trabalho é árduo, mas completa: “Estou muito feliz de fazer o que amo”.

A última apresentação de Siricotico em Itabuna será neste domingo, 11, às 20h30min, no CCAF. No próximo final de semana, a peça estará em cartaz em Valença e o elenco se prepara para apresentações fora do Estado.

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Hoje é o segundo dia de três apresentações da peça Siricotico, uma comédia do balacobaco no Centro de Cultura Adonias Filho (CCAF), em Itabuna. A peça com os atores Lelo Filho, Jarbas Oliver, Nilson Rocha e Alexandre Moreira, da Cia Baiana de Patifaria, começa às 20h30min hoje e amanhã, dias 10 e 11.

Siricotico tem direção de Fernanda Paquelet e texto de Vinnicius Morais e Lelo Filho. Lelo, Jarbas, Nilson e Alexandre interpretam 20 personagens que contam bastidores do teatro ao narrar as desventuras da trupe Os Tartufos. É prato cheio para quem gosta de comédia teatral.

O quarteto, aliás, está em Itabuna pela terceira vez este ano. As duas primeiras apresentações foram com a peça A Bofetada, sempre com a promoção da Adois Produções, de Célio e Daniel Gomes.

SERVIÇO
Siricotico, uma comédia do balacobaco
Quando: Hoje e amanhã (dias 10 e 11), às 20h30min
Onde: CCAF
Horário: 20h30min
Ingressos: Bilheteria do CCAF.

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Os “gozados” Salém e Stella Miranda se apresentam nesta sexta em Itabuna.

Os atores Luiz Salém e Stella Miranda já interpretaram vários papéis no teatro e na televisão. A dupla se apresenta pela primeira vez no Centro de Cultura Adonias Filho (CCAF), em Itabuna, nesta sexta-feira, 19, às 20h30min, na comédia musical Gozados.

Os subversivos fazem paródias de cantores como Amy Winehouse, Caetano Veloso, Chico Buarque e Arnaldo Antunes. No palco, o repertório da dupla apresenta figuras como o “Bissexual que Entrou no Armário”, a “Mulher Rica” e a “Baiana Cansada”.

Antes de subir ao palco do CCAF, Luiz Salém participa de ação promocional e concede autógrafos no quiosque do Bicho Festeiro, no Shopping Jequitibá, nesta sexta à tarde.

SERVIÇO
Gozados, com Luiz Salém e Stella Miranda
Onde: Centro de Cultura Adonias Filho
Quando: Dia 19, às 20h30min
Quanto: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia)
Com Luiz Salém e Stella Miranda

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Betão em “Sargento Getúlio”, peça que abiscoitou dois prêmios Braskem 2011.

O ator Carlos Betão será o entrevistado do programa Soterópolis, da TV Educativa (TVE-BA), do próximo dia 4 de outubro, às 22h. Ele falará da sua carreira artística nos palcos de Itabuna e da efervescência cultural da década de 80 no sul da Bahia. Betão vive um de seus melhores momentos na carreira. A peça Sargento Getúlio levou o prêmio Braskem, assim como o ator pela interpretação do personagem que dá nome ao trabalho teatral inspirado em obra de João Ubaldo Ribeiro.

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Teodorico Majestade encenada no Assentamento Dom Hélder (Foto Karoline Vital).

A turnê de Teodorico Majestade, as últimas horas de um prefeito será encerrada no assentamento rural Bom Gosto, em Ilhéus, na tarde deste domingo, 5. O encerramento ocorre, justamente, por onde tudo começou, como explica o diretor do Teatro Popular de Ilhéus (TPI), Romualdo Lisboa. “Vimos [no Bom Gosto] que seria possível a circulação por assentamentos”, informou o diretor Romualdo Lisboa.

A turnê passou por 22 assentamentos de Ilhéus, Una, Canavieiras, Santa Luzia e Itacaré, financiado pela Funarte. A proposta da peça é falar sobre corrupção e consciência política, quando a peça mostra a força do povo para cobrar dos políticos eleitos. A experiência de levar a peça aos assentamentos tem sido experiência das mais ricas para o TPI, segundo Lisboa:

– É uma troca de experiências e impressões. Contamos nossa história e também ouvimos os assentados, que muito batalharam para conseguir suas terras e ainda lutam por melhorias diárias.

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Jarbas Oliver e Lelo Filho contracenam em A Bofetada (Foto Leto Carvalho).

“Não fazemos teatro de puro entretenimento, mas de reflexão”, afirma o ator, produtor e diretor da peça A Bofetada, Lelo Filho, da Cia Baiana de Patifaria. Ele teve um dedinho de prosa com o PIMENTA na quinta, 5, um dia antes de iniciar a série de três apresentações da peça no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna.

A Bofetada tem 24 anos de apresentações contínuas pelo País e interior baiano com o texto sempre renovado de ingredientes a partir de pesquisas de situações locais.

Lelo disse que na curta temporada em Itabuna não faltarão críticas bem-humoradas. “Fizemos pesquisa para ver o que está acontecendo [na cidade] e sobre coisas que se pode mencionar no texto. É um espetáculo renovável”, resumiu.  A seguir, os principais trechos da prosa.

PIMENTA – Como tem sido a experiência de levar ao público um espetáculo como este por tanto tempo?

LELO FILHO – A Bofetada é um espetáculo que se renova o tempo inteiro. A cada nova temporada, a cada cidade visitada, a gente sempre insere alguma coisa. A Bofetada comemora 24 anos. É um trabalho de ator, bacana. Para quem fez ou está fazendo, é um trabalho de memorizar coisas novas. A gente monta o espetáculo como se tivesse sido feito em cada lugar que a gente visita.

Nesses 25 anos, dá para sentir renovação de público no interior da Bahia, onde há carência de produção, espetáculos e espaços teatrais?

Com A Bofetada, a gente percorreu 50 cidades do Brasil. O interior da Bahia sempre. Foram longas temporadas no Rio, São Paulo, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte. Só não fizemos a região Norte. Acredito que o espetáculo também seja responsável pelo bom momento do teatro baiano, que começou na virada dos anos 80 e 90, quando se chamou o público de volta para ver espetáculos produzidos na Bahia. Quando a gente volta, a plateia se renova com gerações que não viram o espetáculo. Há cinco anos que a gente não vem a Itabuna.

 

Basta você ligar a TV e assistir ao noticiário político da cidade e do país para ter grande arsenal de piadas.

 

Você se recorda de algum fato pitoresco envolvendo o espetáculo em cena e a plateia nas apresentações feitas aqui na região?

Quando você fala de coisas locais, como a Ilha do Jegue, o Bairro Maria Pinheiro e a divisa com o Daniel Gomes, ou inserindo locais, coisas que o público entende, gera humor, risos. Meu personagem mora na divisa dos dois bairros. Há certa ironia. A gente faz com o intuito de aproximar, o que acaba ficando até mais engraçado.                                                                      

Muitas mudanças no elenco durante esse longo período?

Sou o único ator da formação original. Pelo espetáculo, já passaram 14 atores. O atual núcleo tem Alexandre Moreira, Jarbas Oliver, Nilson Rocha e eu. Em paralelo, estamos com o espetáculo Siricotico, que já esteve em Itabuna, uma das poucas cidades baianas a recebê-lo.

Deve ser prazeroso fazer A Bofetada com o texto renovado. Ainda há muito a oferecer ao espectador?

O Brasil é país rico em fornecer material. Basta você ligar a TV e assistir ao noticiário político da cidade e do país para ter grande arsenal de piadas. Não que seja uma coisa boa, mas, na verdade, a gente ironiza essas mazelas todas para que a plateia reflita. Não fazemos teatro de puro entretenimento, mas de reflexão.

Serviço
Peça A Bofetada (Cia Baiana de Patifaria)
Quando: 7 e 8 de Julho / 20h
Onde: Centro de Cultura Adonias Filho (Itabuna)
Ingresso: R$ 40,00 (R$ 20,00 meia)

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Hoje começou a campanha eleitoral em todas as cidades brasileiras, mas o itabunense pode ver comédia besteirol de verdade – e das melhores – com a peça A Bofetada. O bando de Fanta Maria se apresenta hoje, amanhã e domingo (dias 6, 7 e 8), sempre às 20h, no Centro de Cultura Adonias Filho.

A peça da Companhia Baiana de Patifaria entra no 24º ano e já foi assistida por mais de um milhão de pessoas em palcos de todo o País. Ingressos podem ser adquiridos na Central do Ingresso, Bicho Festeiro e na portaria do Centro de Cultura. O ingresso custa R$ 40,00 (R$ 20,00 a meia).

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Um trambolho onde deveria existir um teatro

Matéria publicada na edição desta segunda-feira, 12, do jornal A Tarde, mostra o abandono das obras do Teatro e do Centro de Convenções de Itabuna, paralisadas há cinco anos. E, apesar de repetido, não deixa de causar indignação o argumento do diretor-geral da Sucab (Superintendência de Construções Administrativas da Bahia), Elmo Vaz, para justificar a existência de um trambolho  onde deveria haver um espaço cultural  em plenas condições de uso.
Segundo Vaz, a obra foi paralisada porque o projeto continha inadequações que impossibilitaram a construtora responsável de executá-la até o final. Vá lá que tenha fundamento, mas o que seria inceitável em um país sério é o fato de que o Estado diz ter investido R$ 4 milhões para levantar o trambolho e o município afirma ter empregado igual quantia em obras de terraplenagem e drenagem.
É nessas horas que o brasileiro, que dedica quatro meses de trabalho por ano só para pagar impostos, vê como esse dinheiro é mal empregado e literalmente jogado fora por gestores incompetentes, negligentes e irresponsáveis, para não dizer coisa pior.

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A atriz Thalita Carauta, que interpreta a Janete no humorístico Zorra Total, se apresenta hoje e amanhã (dias 3 e 4), no Teatro Municipal de Ilhéus. O espetáculo, intitulado “A Favela”, será exibido a partir das 20h30min, nos dois dias.
Trata-se de uma comédia stand up, que narra um dia típico de uma comunidade carente. No palco, Thalita interpreta quatro personagens: Clarete, uma vendedora de calcinhas e barraqueira; Dona Santinha, a pregadora suspeita; Fininho, o chefe da favela; e, é claro, Janete, uma radialista que dá dicas de sedução a pessoas que estão “encalhadas”. A direção do show é de Rodrigo Sant’Anna, parceiro de Thalita no Zorra, onde interpreta Valéria.
Os ingressos ainda podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, Stand do Karioca e Academia Tonus. Em Itabuna, eles estão disponíveis no Bicho Festeiro, no Shopping Jequitibá.

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Estreia logo mais em Ilhéus a peça “O Inspetor Geral – sai prefeito e entra o vice”, uma sátira política inspirada na obra do russo Nicolai Golgol, porém com uma pitada de cultura nordestina, com uma forte incursão na literatura de cordel.
Quem for ao espetáculo vai conhecer figuras como Gilton Munheca, Jorge Paraíba e Cacau das Treitas, que aprontam mil e uma artimanhas na cidade fictícia de Ilha Bela. Todos fazem parte do grupo que sucedeu outro personagem de sucesso do Teatro Popular de Ilhéus: Teodorico Majestade, inspirado em algum prefeito de triste memória.
Dadas as inevitáveis comparações entre os personagens da ficção e algumas figuras da realidade ilheense, havia hoje um burburinho no Palácio Paranaguá, sede do governo municipal, onde Ilha Bela pode de repente se materializar, transformando o risível em lamentável. Nos corredores e salas, tinha quem apontasse o desconforto de algum secretário com uma suposta semelhança indigesta, mas não faltava gente morrendo de vontade de assistir à peça, que já fez sucesso em palcos de São Paulo, mas só agora chega a Ilhéus.
Um servidor do quadro de comissionados, demonstrando admirável coragem, afirmou que não somente  irá assistir, como dará boas gargalhadas. Só pediu para não ser identificado no PIMENTA, pois se diz corajoso, mas não doido.
Quem quiser ver e rir muito (pra não chorar) com “O Inspetor Geral” deve logo comprar seu ingresso na bilheteria do Teatro Municipal de Ilhéus, onde a peça dirigida por Romualdo Lisboa será encenada hoje e amanhã, a partir das 21 horas, e no domingo, com início às 20h.

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A peça “O Inspetor Geral – sai o prefeito, entra o vice” será encenada no Teatro Municipal de Ilhéus nos próximos dias 24 e 25, a partir das 21 horas, e dia 26, a partir das 20 horas.
Na cidade, será a estreia do espetáculo do Teatro Popular de Ilhéus, mas fora de casa os “santos” já fizeram “milagre”. O Inspetor estreou em maio do ano passado em São Paulo, com patrocínio do Sesi (Serviço Social da Indústria) e foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro. Neste primeiro semestre de 2012, a peça já tem agenda em Salvador e Curitiba.
Inspirado na obra de Nikolai Gogol, O Inspetor tem elementos de poesia e literatura de cordel, que servem para contar a história de Gilton Munheca, prefeito da fictícia cidade de Ilha Bela. Trata-se de uma sátira política, que dá sequência a outro sucesso do Teatro Popular de Ilhéus, a peça Teodorico Majestade – as últimas horas de um prefeito.

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Conhecida pelo personagem Janete, que interpreta ao lado da Valéria do ator Rodrigo Sant’Anna, no programa Zorra Total, a comediante Thalita Carauta estará em Ilhéus para duas sessões do espetáculo “Favela”. As apresentações estão agendadas para os dias 3 e 4 de março, no Teatro Municipal.
Na comédia, que tem direção de Sant’Anna, Thalita interpreta quatro personagens: Clarete, uma barraqueira vendedora de calcinhas; Dona Santinha, uma pregadora suspeita; Fininho, o chefe da favela; e Janete, a radialista que dá dicas de sedução.
Essa será a primeira vez que Thalita se apresenta na Bahia. No ano passado, a comediante ganhou o prêmio Extra de melhor atriz.