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Ufsb divulga vagas pelo Sisu para os campi de Itabuna, Porto e Teixeira

A Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) publicou edital com o número de vagas para ingresso  por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). São 480 vagas para os campi Jorge Amado, em Itabuna; Sosígenes Costa, em Porto Seguro; e Paulo Freire, em Teixeira de Freitas.
Para participar, o candidato deve feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, não ter zerado a Redação, e se inscrever no Sisu entre os dias 29 de janeiro e 1º de fevereiro. Para realizar a inscrição, é preciso acessar o site do Sisu tendo em mãos a senha mais atual cadastrada no site do Enem. É possível fazer duas opções de cursos.
As notas de corte e a classificação parcial de cada candidato serão divulgadas nos dias 30, 31 de janeiro e 1º de fevereiro a partir da 0h, permitindo avaliar e mudar as escolhas antes do fechamento do sistema. O resultado da chamada regular será conhecido no dia 2 de fevereiro.
EXIGÊNCIAS
As notas mínimas exigidas são de 500 pontos na redação e de 450 pontos em cada uma das quatro áreas avaliadas pelas provas do Enem (Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias). Em relação a políticas afirmativas, 85% das vagas da ABI e 75% das vagas dos Bacharelados Interdisciplinares estão reservadas para as modalidades de cotas definidas na Lei Federal nº 12.711/2012.
As vagas ofertadas são para a Área Básica de Ingresso, que abre caminho para as Licenciaturas Interdisciplinares, que são Artes e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e Computação e suas Tecnologias. As vagas abrem caminho também para os bacharelados interdisciplinares  de Artes, Humanidades, Ciências, Saúde.

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Policial foi morto com a própria arma
Policial foi morto com a própria arma

O policial federal Wilson Teixeira Queiroz Neto foi vítima de latrocínio na noite desta segunda-feira (29).

Lotado em Salvador, ele estava a passeio na cidade de Juazeiro quando foi abordado por dois assaltantes. Wilson, que dirigia uma picape Strada e deixava a mãe no terminal rodoviário da cidade, reagiu e sacou sua pistola, mas foi dominado pelos bandidos, que o desarmaram.

O policial foi baleado três vezes com a própria arma. Ele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento de Juazeiro, mas não resistiu.

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“JUDIAR” JÁ TEVE DIAS DE INTRANSITIVO

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

01AurélioO verbo “judiar”, que o leitor Jorge sugeriu para ser analisado, tem significado discutido. Aceito o mais corriqueiro, encontrado no Aurélio, que remete a um povo: “tratar como antigamente eram tratados os judeus”: massacrar, atanazar, magoar, atormentar, amargurar, angustiar, infernizar, aperrear, flagelar, mortificar, torturar, importunar – para ficarmos apenas em uma dúzia de sinônimos. Admira-me que a definição no Priberam sequer mencione aquele povo. Recuando a tempos pré-Aurélio, encontra-se que “judiar”, então verbo intransitivo, significava “maltratar judeus”.

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Palavra que sugere ofensa a um povo

Hoje, possui sentido gramaticalmente mais amplo, tendo virado transitivo indireto (“judiar de”). Setores mais preconceituosos empregam este verbo com o sentido de “agir como judeu”, pejorativamente, é claro. “Judiar” (tanto quanto seus derivados) é palavra evitada em alguns meios, pelo seu potencial de ofensa aos judeus, havendo até campanhas para que ela seja banida da língua portuguesa. Para o rabino Henry Sobel, o termo não tem carga pejorativa e precisa ser mantido para que nos lembremos dos preconceitos que o religioso diz “do passado” (mas eu tenho dúvidas).

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03JudiaçãoNordeste: “por que tamanha judiação?”

A ideia dele é de que essa lembrança nos livre do cruel preconceito que descambou no holocausto da Segunda Guerra. “Não fomos nós que maltratamos. Nós, os judeus, fomos maltratados”, diz Sobel. Discussões à parte, o termo, desvestido de preconceito, foi lembrado por Humberto Teixeira (Asa Branca): “Quando olhei a terra ardendo/ qual fogueira de São João/ eu perguntei a Deus do céu, ai/ por que tamanha judiação” e Lupicínio Rodrigues (“Mas acontece que eu não esqueci/ a sua covardia,/ a sua ingratidão/ a judiaria/ que você um dia fez/ pro coitadinho do meu coração”, enquanto Zeca Pagodinho, numa boa, canta “Judia de mim, judia…”

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ENTRE PARÊNTESES, OU


A intimidade que os manuais condenam
A TV Globo, que ultimamente tem a programação quase circunscrita à visita do Papa e ao nascimento de mais um herdeiro do trono inglês, tem tratado o líder da Igreja Romana com excessiva intimidade – nada recomendável nos manuais de redação: é Francisco pra lá, Francisco pra cá, como se falassem de algum jogador de futebol, cantor de pagode ou figura popular do tipo. Autoridade, qualquer foca sabe, precisa ter o cargo anteposto ao nome. Do jeito que a coisa vai, se o papa Francisco ficar muito tempo no Brasil os repórteres logo passarão a chamá-lo de… Chiquinho.

E O CACAU BAIANO QUASE CHEGOU À CHINA

05ChinaLá pelos anos 60, a China era um lugar longínquo e misterioso, a que os mais bestas um pouquinho chamavam “Cortina de Bambu” (em oposição à “Cortina de Ferro”). Pois o Conselho Consultivo dos Produtores de Cacau (CCPC), de Itabuna, decidiu lançar nosso principal produto agrícola naquele imenso mercado e para lá queria mandar um “embaixador”, mas não encontrava ninguém com coragem suficiente para tal empreitada. Foi quando se apresentou como candidato ao “sacrifício” um de seus dirigentes, Adélcio Benício dos Santos, o Dr. Adélcio – líder político de extrema direita, rico, advogado, pícnico, nervoso, ternos bem cortados, sapatos de cromo alemão e grande amor pelas viagens.
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De que forma se narra o inenarrável?

Dr. Adélcio não apenas foi à China, como voltou inteiro e mais lépido e fagueiro do que antes. Devido a esse ato de destemor-quase-heroísmo (pago pelos produtores, obviamente), ele se fez habitué dos voos para a terra do velho Mao, na tentativa de levar os chinas a consumir chocolate produzido com cacau sul-baiano. Se vendemos alguma amêndoa nessa aventura, desconheço. Mas conheço uma entrevista de rádio (“meninos, eu ouvi!”), quando Dr. Adélcio voltou da primeira viagem. O repórter (teria sido o bom Waldeny Andrade?): “Dr. Adélcio, que tal a experiência de conhecer a China?” O entrevistado, dado ao falar empolado: “Inenarrável”. Desce o pano.

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A FEIRA DE GARANHUNS PARA O MUNDO

7DominguinhosCai o pano também sobre um dos mais representativos artistas do Nordeste, o sanfoneiro, cantor, compositor e arranjador Dominguinhos (nascido José Domingos de Morais, em Garanhuns/PE). Dominguinhos era bem mais do que um “forrozeiro”, conforme setores mais preconceituosos costumam identificar os músicos regionais nordestinos: tocava xote, maracatu e baião, é claro, mas também bossa-nova, jazz e o que mais viesse. Filho espiritual de Luiz Gonzaga, foi aprendiz, seguidor e quem esteve mais próximo de ocupar o lugar sagrado do Rei do Baião. Talento reconhecido nacionalmente, Dominguinhos veio de família de agricultores pobres e cantou nas feiras, como forma de sobreviver.
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Tudo começou com uma “pé de bode”

Quando Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira criaram Asa branca, em 1947, Dominguinhos estava com seis anos – e já tinha uma sanfona “pé de bode” que ganhara de presente. A dupla não sabia que estava criando o hino do sertão, o canto de uma raça, grito contra a seca, a miséria, a dor, a tristeza, o sofrimento. Ao gravar Asa branca, colegas de Luiz Gonzaga correram o pires no estúdio, dizendo que aquilo era musica de cego, para pedir esmola (pobres almas!). Dominguinhos, por sua vez, não imaginava a que altura seria levado por aqueles acordes ainda tatibitates, cruzando, anos depois, com o mais famoso sanfoneiro do Brasil. No vídeo, um pouco dos quatro: Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira e Asa branca. Os artistas se vão, a (boa) obra permanece.

(O.C.)

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Alexandre Lyrio | Correio

A Bahia esportiva engasgou com o almoço naquele dia. O radialista França Teixeira, que morreu ontem aos 69 anos, abriu o programa com uma bomba. O ano era 1971 e o Bahia estava contratando Pelé. O próprio “Negão”, assim o Brasil chamava o Rei, confirmava no ar. Como bem assinalou o colega Hailton Andrade, era como se hoje o principal programa de esportes na TV anunciasse a chegada de Messi para fazer dupla com Fernandão no tricolor. Tudo armação.

“E o negão disse que tava já mantendo as negociações com Osório (Vilas Boas, ex-presidente do Bahia). A gente armou tudo com ele”, confessou Teixeira. “Foi uma brincadeira que fizemos, porque eu estava sempre na Bahia nessa época”, lembrou o próprio Pelé. Mais difícil que o Bahia contratar Pelé, dizem os mais antigos, era encontrar um aparelho de rádio na cidade que, na Resenha do Meio-Dia, não estivesse sintonizada nos quilohertz da Rádio Cultura da Bahia.

Da rua, a partir das janelas dos casarões e prédios sem garagem, na Salvador do final dos anos 60 e início de 70, era possível ouvir quase em eco o vozeirão com o seu mais célebre bordão: “É ferro na boneca, minha cara e nobre família baiana”, largava França, cheio de gosto, antes de falar de esporte e depois de colocar o Hino ao Senhor do Bonfim. Nos casos que marcaram sua carreira, muita polêmica e, principalmente, irreverência.

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Descaso na BR-101, entre Itabela e Teixeira de Freitas: o mato encobre a placa…

O empresário Cláudio Rodrigues, da Formandus, nosso “repórter rodoviário”, tem toda a razão do mundo para estar virado no estupor com as trambicagens do Ministério dos Transportes. Claudinho, um amigo das antigas, viaja toda semana pelas estradas dessa Bahia e sabe de cor e salteado como elas estão e os absurdos que nelas ocorrem.
É impossível dissociar o roubo cometido em Brasília das obras mulambentas de recuperação das estradas, onde os buracos aparecem poucos meses após as “revitalizações”. Aliás, é até criminoso usar um derivado de vida para definir obras que são diretamente responsáveis por tantas mortes.
…crateras surgem ao longo do acostamento…

Nas últimas semanas, Claudinho foi testemunha de tragédias na BR-101, como a que ceifou a vida de toda uma família perto de Ubaitaba e outra que matou quatro passageiros de um ônibus da Itapemirim, em Ibirapitanga.
O nosso repórter honorário viajou na semana passada para o extremo-sul e ficou espantado com a situação da 101 entre Itabela e Teixeira de Freitas, um trecho de 130 quilômetros por onde circula o tráfego pesado de carretas que levam toras de eucalipto para a indústria de celulose Veracel.
No trecho, ocorreram obras de recuperação há pouco tempo, mas esqueceram de um “detalhe”: pavimentar o acostamento, que tem um grande desnível em relação à pista de rolamento, além de
… e carretas como esta, carregada de combustível, viram com facilidade (fotos Cláudio Rodrigues)

buracos capazes de fazer um veículo capotar facilmente. Outro problema são as placas de sinalização, escondidas pelo mato.
Confira nas imagens ao lado.

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Wagner, ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e do presidente da CBF, Ricardo Teixeira (foto Secom)

Na cerimônia que a Fifa realizou ontem (30), no Rio de Janeiro, para sortear as chaves das eliminatórias da Copa do Mundo, o governador da Bahia, Jaques Wagner, assegurou aos dirigentes da entidade que o Estado dará conta das obras de infraestrutura necessárias para receber as seleções que disputarão os jogos de 2014.
Segundo Wagner, além das obras relacionadas à mobilidade urbana na capital, o cronograma de reconstrução da Arena Fonte Nova também será cumprido para que o estádio possa ser utilizado na abertura da Copa das Confederações, programada para junho de 2013, um ano antes da Copa do Mundo.