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Presidente enfrenta grave crise política - Foto Roberto Stuckert Filho/PR.
Presidente enfrenta grave crise política – Foto Roberto Stuckert Filho/PR.

Pesquisa realizada esta semana, nos dias 17 e 18, pelo instituto Datafolha, indica que aumentou o número de apoiadores do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o levantamento, 68% dos entrevistados são a favor do afastamento da governante.

O índice aumentou oito pontos em relação à última pesquisa, feita em fevereiro. Houve elevação também do percentual dos que são a favor da renúncia da presidente: de 58% para 65%.

A pesquisa apurou ainda que apenas 16% dos eleitores acreditam que um eventual governo de Michel Temer seria ótimo ou bom. Temer assumiria o país em caso de renúncia ou afastamento de Dilma pela via do impeachment.

O Datafolha diz ter ouvido 2.794 eleitores em 171 municípios de todo o país.

 

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Começou há pouco a primeira reunião deste ano da presidenta Dilma Rousseff com o vice-presidente Michel Temer. O convite para o encontro foi feito pelo Palácio do Planalto ao vice, por intermédio do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, que também participa da reunião.

Desde o dia 9 de dezembro, Dilma não se encontra com Temer. O vice-presidente disse, na ocasião, após se encontrar com Dilma, que terá uma relação com a presidenta “institucional” e que ela seja “a mais fértil possível”.

Por ocasião do Natal, a presidenta telefonou ao vice e, no réveillon, ele retribuiu o gesto. O assunto da conversa não foi divulgado pelas assessorias da Presidência da República, nem da Vice-Presidência.

O encontro entre os dois, no Palácio do Planalto, será o terceiro desde que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acatou o pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma, no início de dezembro. Poucos dias depois, os dois se encontraram rapidamente e, em seguida, Temer enviou uma carta em que reclamava do tratamento recebido e dizia ter passado os primeiros quatro anos de governo como “vice decorativo”. Posteriormente, ambos se reuniram e disseram que pretendiam manter uma relação profícua, fértil e institucional.

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A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (6) reabrir ação de investigação eleitoral em que o PSDB pleiteia a cassação dos mandatos da presidenta Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer.

Os ministros não entraram no mérito da questão para analisar se houve irregularidades na campanha. A corte analisou apenas o prosseguimento da ação. Com a abertura do processo, a Justiça Eleitoral procederá à investigação das questões levantadas pelo partido e, após a análise das alegações da acusação e da defesa, o caso será julgado no mérito pelo plenário da corte.

O placar da votação ficou em 5 votos a 2 pela reabertura da ação. Em fevereiro, a ministra Maria Thereza de Assis Moura arquivou o processo, por entender que não havia provas suficientes para o prosseguimento da ação. No entanto, o TSE voltou a julgar o caso, devido a um recurso protocolado pela Coligação Muda Brasil, do candidato derrotado à Presidência da República Aécio Neves, do PSDB. A legenda alegou que há irregularidades fiscais na campanha relacionadas a doações de empresas investigadas na Operação Lava Jato.

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Para Wagner, vice-presidente acabou sendo vítima de intriga.
Para Wagner, vice-presidente acabou sendo vítima de intriga.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, apoiou hoje (7) o vice-presidente da República, Michel Temer, em razão de suas declarações recentes sobre a popularidade do governo. Wagner disse que a fala de Temer de que “nenhum governo resiste três anos e meio com esse índice de popularidade” é “óbvia”.

Para Jaques Wagner, as pessoas deram uma “conotação diferente” ao que foi dito pelo vice-presidente. “É óbvio que todos nós que estamos no governo estamos trabalhando para que o índice de aprovação do governo cresça. Ninguém acha bom ter 7%, 8%, 9% [de aprovação]”. Para Wagner, Dilma chegará sim ao fim de seu mandato “porque nós já começamos o processo de recuperação”.

O ministro da Defesa disse que há pessoas querendo “fazer intrigas” contra o vice-presidente, mas Temer continua contando com o apoio dos colegas de governo. “Pessoalmente não vejo nenhum constrangimento e continuo assinando embaixo das declarações dele. Temer é um homem que tem uma história, é um constitucionalista e eu acho que tem muita gente que gostaria de intrigá-lo. E eu tenho certeza que todo trabalho que ele está fazendo é no sentido de desfazer essa intriga. Pelo menos comigo a conversa foi exatamente essa e eu continuo tendo o maior apreço por ele”.

Ontem (6), a assessoria de imprensa do vice-presidente divulgou nota na qual afirma que Temer não é um “frasista” e que age dentro dos limites da lei. Na nota, a assessoria também afirma que Temer não tem atitudes conspiratórias e que “a divisão e a intriga são hoje grandes adversárias do Brasil”, agravando a crise política e econômica. Informações da Agência Brasil.

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Yara Aquino e Carolina Sarres | Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (10), na Marcha dos Prefeitos, repasse emergencial de R$ 3 bilhões aos municípios, cuja primeira parcela estará disponível a partir de agosto, e a segunda, a partir de abril de 2014. Também haverá facilidades para o Programa Minha Casa, Minha Vida em municípios com menos de 50 mil habitantes, a serem executadas pelo Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

De acordo com Dilma, o repasse emergencial será desvinculado e dirigido para o custeio de serviços públicos. A presidenta fez os anúncios acompanhada de 25 ministros, do vice-presidente Michel Temer e dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Pouco antes de Dilma finalizar seu discurso, os prefeitos começaram a cobrar que ela mencionasse o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cujo aumento entre 1% e 2% era uma das principais reivindicações da marcha – o que não ocorreu. Ao terminar a fala sem anunciar qualquer aumento, houve um misto de vaias e aplausos à presidenta.

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Pelo menos 150 servidores da prefeitura de Ilhéus que trabalham na Secretaria de Ação Social (SAS) ainda não receberam o 13º salário. Por lei, o décimo deveria ter sido pago até dia 20 de dezembro. Os servidores são contratados com carteira assinada e trabalham em programas sociais federais como o Bolsa-Família e o de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). O débito é de aproximadamente R$ 80 mil.

O secretário Emerson Santos afirma que uma cláusula contratual impediria o uso de recursos destes programas para pagamento do 13º destes servidores. Ele afirmou ainda que terá reunião até a próxima segunda (10) com o prefeito Newton Lima, para viabilizar o pagamento do débito. A prefeitura terá de quitar a dívida com recursos próprios.

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Temer diz que pretende fortalecer a campanha (foto O Globo)

O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, teve seu nome aprovado por unanimidade pela Executiva Nacional do PMDB para ser o pré-candidato a vice-presidente na chapa que será encabeçada por Dilma Rousseff (PT). A confirmação será feita no dia 12 de junho, durante a convenção peemedebista.

Ao ter sua indicação aprovada pela Executiva, Temer disse sentir orgulho do partido e afirmou que pretende fortalecer a campanha. Sobre as divisões internas do PMDB, o deputado declarou que vai procurar unir a legenda para “levar a uma campanha naturalmente vitoriosa”.

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Marco Wense

Dilma Roussef em visita ao estado (Foto Manu Dias).
Dilma Roussef em visita ao estado (Foto Manu Dias).

A prioridade do PT nacional, com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é a eleição da ministra Dilma Rousseff para o cobiçado e disputadíssimo Palácio do Planalto.

O presidente Lula já bateu o martelo em relação aos palanques regionais: não vai participar de nenhum ato político nos Estados com dois ou três candidatos a governador da mesma base aliada.

Cabe ao PT, com a decisão do presidente Lula, não criar mais problemas para a difícil eleição de Dilma, que tem pela frente um bom e competitivo concorrente, o tucano José Serra, governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB.

É bom lembrar que o lulismo é infinitamente mais forte do que o petismo. Os radicais de plantão devem ser afastados das negociações envolvendo a legenda, os partidos aliados e a sucessão estadual.

O PT, no entanto, não pode, em nome dessa prioridade para eleger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), aceitar tudo. Não pode perder a compostura e, muito menos, a autoestima.

PMDB

Ministro Hélio Costa.
Ministro Hélio Costa.

Chega a ser constrangedor, quase que uma humilhação, a insistência de setores do PMDB com o nome do deputado Michel Temer (SP) para vice-presidente na chapa encabeçada pela petista Dilma Rousseff.

A lista tríplice sugerida pelo presidente Lula, para que Dilma escolha o seu vice – quem vai escolher é Lula –, é motivo mais do que suficiente para que o PMDB descarte o carrancudo Temer.

O presidente da Câmara dos Deputados, como vice de Dilma, não acrescenta nada. Nada mesmo. É como se a ministra estivesse sozinha. Aliás, o estilo fechado do parlamentar é muito parecido com o da petista.

O melhor companheiro de chapa para Dilma Rousseff é, sem dúvida, Hélio Costa, que é peemedebista e ministro das Comunicações. O licenciado senador mineiro ocupa a primeira posição nas pesquisas de intenção de voto para o governo de Minas.

DOBRADINHA

As chamadas dobradinhas, uma espécie de “Cosme e Damião” do processo político, estão cada vez mais aceleradas.

Aqui em Itabuna, a do vereador Solon Pinheiro com ACM Neto, respectivamente pré-candidato ao Parlamento estadual (PSDB) e a deputado federal (DEM-reeleição), é a mais comentada.

O democrata sempre foi bem votado em Itabuna, onde tem um eleitorado cativo, formado por históricos, enraizados e fiéis carlistas. O voto no parlamentar é uma forma de homenagear o falecido senador Antonio Carlos Magalhães.

Como é que ACM Neto vai “medir” o trabalho de Solon em Itabuna? Reunião com dezenas de pessoas, com a maioria aparecendo porque recebeu alguma contrapartida, não quer dizer nada. É só oba-oba.