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A Meta disse nesta quinta-feira (21) que está reformulando o feed principal do Facebook para priorizar novos conteúdos, em uma tentativa de estilizar seus aplicativos em linha com o aplicativo rival de vídeo curto TikTok.

Os executivos do Meta expressaram maior urgência nos últimos meses em aumentar os ‘Reels’, similar ao formato de vídeo curto do TikTok, que tem sido popular entre usuários mais jovens.

A página principal do feed de notícias do Facebook que os usuários veem quando abrem o aplicativo começará a apresentar postagens populares de contas que os usuários não seguem, incluindo reels e stories, disse a Meta em comunicado.

O Facebook vai sugerir postagens aos usuários com um sistema de classificação de aprendizado de máquina e está investindo em inteligência artificial para fornecer conteúdo recomendado.

O feed de notícias atual, com postagens recentes de amigos, páginas e grupos que os usuários escolhem ativamente seguir, será movido para uma nova guia separada chamada Feeds.

Os feeds incluirão anúncios, porém a Meta disse que não terá postagens sugeridas para o usuário.

Adam Mosseri, chefe do aplicativo Instagram, anunciou testes de uma experiência de visualização mais imersiva no estilo TikTok em maio, enquanto o presidente-executivo Mark Zuckerberg disse em abril que a companhia estava fazendo investimentos significativos em inteligência artificial e aprendizado de máquina para apoiar a abordagem de “motor de descoberta”. Da Agência Brasil.

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Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

O banimento do Tik Tok nos Estados Unidos representa interesses comerciais e eleitoreiros para o país. A rede social que conquistou o mundo durante a pandemia é chinesa e sua operação é alvo de intensos ataques da Casa Branca por suposta prática de espionagem aos americanos.

Essa ameaça de banimento aumenta a pressão para que a ByteDance, que é a dona do Tik Tok, vendas suas ações para a Microsoft, onde poderia operar livremente dentro dos Estados Unidos. Se a hipótese se confirmar, a Microsoft assumiria todas as operações e, claro, teria o controle sobre os dados dos usuários, problema alegado pelo Governo dos Estados Unidos.

Em junho, Trump tinha um compromisso na cidade de Tulsa e na internet pessoas reservaram lugares para participar, no que seria o maior ato da campanha do presidente. Quando chegou a hora do evento, as arquibancadas estavam vazias graças a uma ‘trolagem’ de usuários do Tik Tok.

No contra-ataque, o Tik Tok acusa o Facebook de copiar funções de seu aplicativo e defende não ter agenda política, mantendo a plataforma dinâmica para que todos possam desfrutar da comunicação com usuários na plataforma.

Em 2018 Mark Zuckerberg, do Facebook, teve de se explicar ao Senado dos Estados Unidos, onde admitiu que sabia, que os dados estavam sendo coletados para direcionar conteúdos de maneira estratégica, durante a campanha eleitoral. Zuckerberg argumentou que sua empresa é “orgulhosamente americana que, diferentemente da rival chinesa, preza pelos valores ocidentais de liberdade e democracia”.

Toda essa mobilização política e econômica é a prova de que as redes sociais podem ser decisivas para os rumos políticos de um país.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7 FM e editor do site sejailimitado.com.br.