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Projeção do edifício residencial em construção há quatro anos no Jardim Primavera.
Projeção do edifício em construção há quatro anos no Jardim Primavera.

A direção do empreendimento residencial Torres da Primavera rebateu, em nota, suspeita levantadas por um dos mutuários do condomínio quanto à qualidade do material empregado na fase de acabamento das três torres de edifícios.
“Não é verdade (…). A execução dos serviços de engenharia, bem como os materiais aplicados na obra, segue todos os padrões de qualidade impostos nas diversas especificações das normas técnicas, NBRs [da ABNT]”, diz a nota.
O conjunto de prédios deveria ser entregue em dezembro de 2010, mas enfrentou problemas com a insolvência da Construtora Verti. A Tecnosol assumiu a obra. Há uma semana, o mutuário Hildretti Barreto denunciou que foi impedido de ter acesso ao empreendimento e dise ter dúvidas quanto ao material empregado na fase de acabamento dos edifícios, mas ressaltando confiar na parte estrutural dos prédios (relembre aqui).
Os dirigentes do empreendimento imobiliário, em nota, descartam o uso de mateiral inferior ao do Minha Casa Minha Vida e dizem que o memorial descritivo de materiais e serviços “é seguido rigorosamente” e o que foi substituído possui “qualidade superior, a exemplo do salão de festas, do hall dos elevadores e no play ground onde a cerâmica comum está sendo substituído por porcelanato”.
Por fim, a nota cita que “a obra tem sido fiscalizada regularmente pela Caixa Econômica Federal, que é muito rigorosa quanto aos empreendimentos que por ela são financiados”. A direção do empreendimento acusa má-fé de mutuário.
Quanto ao acesso à obra, a construtora evidencia problema de relacionamento. “O empreendimento está aberto e franqueado aos mutuários que ajam com sobriedade, seriedade e equilíbrio”. Hildreti afirma que a luta dele é pela entrega do empreendimento em perfeitas condições. Confira a íntegra da nota clicando no “leia mais”.
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Empreendimento sofre atraso de dois anos e meio.
Torres da Primavera enfrenta atraso de quase dois anos e meio na entrega.

Mutuários que compraram apartamentos do condomínio residencial Torres da Primavera se dizem insatisfeitos com o atendimento prestado pela construtora que assumiu a obra após a situação de insolvência da Verti. A Tecnosol estaria impedindo o acesso de mutuários às obras. A construção entrou na fase de acabamento.
O administrador de empresa Hildreti Barreto está entre os clientes proibidos de visitar o empreendimento. Ontem, 27, ele esperava conferir o andamento da obra, mas foi impedido, segundo conta, por um engenheiro de prenome Márcio. Hildreti ressalta a necessidade da visitar por temer pela qualidade do material usado no acabamento do Torres da Primavera, conjunto de três prédios residenciais em construção no Jardim Primavera, em Itabuna.
O cliente da Tecnosol também reclama que a entrega não tenha ocorrido até agora, embora estivesse prevista em contrato para ser feita em dezembro de 2010. “Pela minha experiência, digo que nem em setembro deste ano será entregue”, disse, indignado. O mutuário ainda lamenta o pagamento de juros à Caixas devido ao atraso na entrega.
Hildreti disse ter sido orientado pela superintendência da Caixa a reunir mutuários e averiguar o andamento da obra e a qualidade do material utilizado no acabamento para produzir dossiê.
O mutuário disse não ter dúvidas quanto à segurança estrutural do prédio, pois pôde acompanhar toda a fase de construção com acompanhamento de especialista, mas teme pelo material usado no acabamento, que considera inferior ao de empreendimentos populares do Minha Casa, Minha Vida. O PIMENTA não conseguiu contatar a direção da Tecnosol em Salvador.

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Paralisação e calote em obra.

Os 164 mutuários da Caixa Econômica que compraram apartamentos do condomínio Torres da Primavera, em Itabuna, queixam-se da instituição financeira e preparam manifestação contra o corpo-mole. O protesto ocorrerá na próxima semana, na porta do escritório de negócios da Caixa.
Os mutuários tiveram reunião tensa nesta quinta (25) com representantes da Caixa, acusada de agir de forma negligente e permitir calote da Construtora Verti, que deveria ter entregue em dezembro de 2010 os 164 apartamentos no condomínio no bairro Jardim Primavera. Famílias gastaram entre R$ 85 mil e R$ 110 mil para adquirir apartamentos ainda na planta (leia mais aqui).
A Caixa deveria ter acionado a Verti no início do ano e providenciado a substituição por outra construtora, o que não ocorreu até agora. Os mutuários foram pacientes com a construtora, permitiram mais seis meses. “Só que junho chegou e nada de apartamento. As obras estão paralisadas há mais de seis meses”, revolta-se uma das vítimas que pediu para não ser identificada.
A promessa de substituição foi feita ainda no primeiro semestre. Porém, não ocorreu. A Verti deixou a obra e deve aproximadamente R$ 100 mil somente a uma empresa de segurança. A energia elétrica do canteiro de obras foi cortada por falta de pagamento. Os vigilantes do condomínio trabalham no escuro.