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paulo bernardo 3O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu ontem (30) que em alguns estádios da Copa do Mundo haverá dificuldade no serviço de transmissão de dados pelo celular. Ele participou de audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados e falou sobre os serviços de telefonia móvel no Brasil.

Bernardo explicou que o compromisso do governo é fazer a transmissão para a televisão, o que está equacionado pela Telebras. Para os estádios, especificamente, além de colocar as antenas de 3G e 4G, o governo iria instalar pontos de wi-fi, porque se prevê uso em larga escala, que talvez as redes móveis não deem conta. “Em alguns estádios não conseguimos convencer as administrações, então vai ficar deficiente o serviço, do ponto de vista de dados, nesses estádios”.
O ministro informou que em seis estádios o serviço será disponibilizado. Nos outros não será possível. “Acho até que, mesmo que façam o acordo agora, não vá dar tempo de fazer um serviço de boa qualidade”, disse o ministro. Entre os estádios que não fizeram o acordo estão o Itaquerão, em São Paulo, a Arena da Baixada, em Curitiba, e o Mineirão, em Belo Horizonte. Da Agência Brasil.

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Do Valor Econômico

Os smartphones caíram no gosto dos brasileiros e, pela primeira vez, vão ultrapassar as vendas de computadores no país. Segundo dados da consultoria IDC, a expectativa é de que sejam vendidos 10 milhões de smartphones neste ano, o dobro de 2010. Os micros de mesa ou desktops vão somar 7,7 milhões de unidades, e os notebooks, 8 milhões. Em 2012, a projeção é de que os celulares superem as duas categorias de computadores juntas.

Os smartphones são celulares que usam sistemas operacionais, a exemplo dos computadores, o que os diferencia dos telefones comuns. Os aparelhos são capazes de executar várias tarefas ao mesmo tempo e oferecem funções avançadas, como edição de vídeos em alta definição. O principal atrativo é a capacidade de navegar na internet com uma facilidade semelhante à de um PC.

A popularização dos smartphones é decorrência de uma combinação de motivos, que inclui maior oferta de modelos, preços em queda e promoções das operadoras nos pacotes de internet. Esses fatores permitem que os aparelhos, até recentemente considerados uma exclusividade de executivos, fiquem acessíveis a um número maior de consumidores. Há modelos para todos os gostos e bolsos. Os mais baratos custam em torno de R$ 600 e os mais caros passam de R$ 2 mil. Dependendo da operadora, os aparelhos podem até sair de graça.