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Moradores e veranistas que se encontram na zona sul de Ilhéus, e desejam neste momento utilizar-se de um ônibus para chegar ao centro da cidade, têm que suportar quase uma hora de espera. Os pontos estão lotados e a queixa é geral.

Antes de pensar em aumentar a tarifa, as empresas deveriam empenhar-se na prestação de um melhor serviço aos cidadãos.

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Usuários de ônibus estão enfrentando grandes filas na sede da Asssociação das Empresas de Transporte Urbano de Itabuna (AETU) para recadastrar o cartão magnético (smart card) de transporte.

As empresas São Miguel e Expresso Rio Cachoeira estão retendo os cartões dos passageiros, além de obrigá-los a comparecer à sede da AETU para fazer o recadastramento no sistema.

Usuários dizem que estão sendo desrespeitados, pois o cartão é tomado pelos cobradores e somente seguem viagem caso tenham dinheiro em espécie. “Eles não informaram com antecedência que era necessário recadastrar o cartão. Se não tiver dinheiro, o passageiro se vê obrigado a descer do ônibus, mesmo se o cartão de passagem ainda tiver crédito”, reclama a professora Cláudia Pereira.

Thirley Lima também foi uma das vítimas da bagunça promovida pela associação das empresas. “Ontem, fui na AETU. estava um caos terrível. A fila estava quase dando a volta no quarteirão”, diz.

Ela relata que vários passageiros que não tinham dinheiro foram obrigados a descer do ônibus em que estava, no último final de semana. “A associação deveria ter avisado aos usuários com antecedência”, esbraveja.

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Ônibus ficou neste local por mais de duas horas, atrapalhando o trânsito na área do Shopping Jequitibá (foto Pimenta)

O ônibus que você vê na foto pertence à empresa São Miguel, uma das duas que operam no sistema de transporte coletivo de Itabuna. Este veículo, placa JMX-5025, permaneceu enguiçado por mais de duas horas na manhã deste sábado, 23, no retorno da Avenida Aziz Maron em frente ao Posto Jequitibá. Logicamente, provocou o maior engarrafamento, muita confusão e buzinas iradas dos motoristas de menor paciência.
Se o cidadão comum passar pela experiência de ver seu carro quebrado num local movimentado como esse da foto, certamente será abordado por agentes de trânsito, correrá o risco de levar multa pelo transtorno causado pela sua negligência com a manutenção do veículo e ainda terá o mesmo rebocado para o pátio da Setran.
Porém, quando a situação se dá com uma empresa de transporte coletivo, que tem por obrigação adotar cuidados ainda maiores com as máquinas que coloca a serviço da comunidade, nada acontece. Daí o descaso que se notou nesta manhã de sábado, quando a empresa São Miguel levou mais de duas horas para remover sua lata velha da via pública.
Vantagens de quem tem costas largas…

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Servidores municipais de Itabuna estão “tiriricas” da vida com a Associação das Empresas de Transporte Urbano (Aetu). Eles foram estão sendo obrigados a trocar o cartão utilizado como passagem no transporte coletivo. A substituição do chamado smart card ocorre a pretexto de evitar fraudes.
Até aí, nada demais. O problema é que cada servidor tem que desembolsar R$ 30,00 pelo novo cartão. Êita gente esperta!

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Nesse período de acalorados debates sobre o Porto Sul, a Lagoa Encantada está na ordem do dia. É lembrada a todo momento em discursos apaixonados, mas terrivelmente esquecida quando se trata de cuidar de quem vive naquela região.
Só um exemplo para se comprovar o descaso: há mais de um mês os moradores da Vila de Areias, à margem da Lagoa, estão sem ônibus. Tudo porque surgiu um buraco na via de acesso e a Prefeitura não providenciou o conserto.
Enquanto essa situação perdura, cada morador tem que pagar uma passagem de R$ 5,00 em um transporte alternativo, que os leva até um ponto aonde o ônibus consegue chegar. Aí, logicamente, o cidadão é obrigado a desembolsar o valor da tarifa, o que resulta num gasto de quase R$ 15,00 (ida e volta) para quem precisa ir até a cidade.
Para quem vive com muito pouco, não é só um sacrifício. É um absurdo!

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O incidente envolvendo empresas do transporte rodoviário urbano, que foram multadas pela Agerba por estarem transportando passageiros até a porta do Atacadão, deve ter desdobramentos nessa segunda-feira. Ficou claro, segundo as empresas Rio Cachoeira e São Miguel, que a agência estadual agiu a pedido da empresa Rota, que monopoliza as linhas interurbanas no Sul da Bahia.
As empresas prometeram reagir exigindo que o município impeça a Rota de fazer linha na área urbana de Itabuna. O alvo é a linha Itabuna-Olivença-Itabuna, em que a Rota faz exatamente o que contesta na concorrência: entrega e recolhe os passageiros na porta do Shopping Jequitibá e extrapola os limites da legalidade por ser um serviço que apenas o bom-senso autoriza.
Procurado pelo blog Trombone, o secretário do Transporte e Trânsito de Itabuna, Wesley Melo diz que pretende se reunir com as empresas ainda nessa segunda-feira, para tentar resolver a questão. “O Atacadão realmente está instalado no território de Ilhéus, mas é um contrassenso não permitir que os ônibus urbanos cheguem até mais próximo da entrada da loja. Quem está sendo prejudicado é o usuário”, lembra Wesley.

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Em comentário postado aqui no Pimenta, o professor Sérgio Oliveira faz uma observação muito procedente. Ele lembra que foi só inaugurarem o Atacadão Carrefour na rodovia Ilhéus – Itabuna, que logo a prefeitura desta cidade incluiu a empresa nas rotas do serviço de transporte coletivo. Isto, independentemente do Atacadão estar situado em território ilheense.
A mesma sorte jamais teve a comunidade acadêmica da Uesc, conforme destaca o professor. Neste caso, a Prefeitura argumenta que não fornece o transporte coletivo, porque a universidade está em Ilhéus.
Resumindo, quando é para atender aos reclames do capital, o poder público se mexe ligeirinho e remove todas as barreiras. Já quando se trata de uma questão social, os caminhos se atravancam.

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Por meio da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itabuna, o titular da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Settran), Wesley Melo, refutou o posicionamento do presidente do Sindicato dos Rodoviários (ver post abaixo), de que ele estaria tomando partido das empresas de ônibus.

Segundo o secretário, o interesse  do poder público é exclusivamente manter a regularidade do serviço, de modo a não prejudicar os usuários do transporte coletivo. “Desde as 4 horas da manhã de hoje entramos em contato com os diretores das empresas, realmente cobrando que a frota fosse colocada em circulação”, declarou Wesley Melo.

O responsável pela gestão do transporte no município afirmou que a negociação salarial da categoria rodoviária se dá entre empresas e sindicato, competindo ao governo zelar pela manutenção do serviço. “Como poder concedente, o que nós queremos é a regularidade do serviço em respeito aos cidadãos que se utilizam do transporte coletivo em Itabuna”, justifica-se o secretário.

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O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna e Região, Joselito Paulo (“Pé de Rato”) acusou o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Wesley Melo, de tomar partido das empresas de ônibus Expresso Rio Cachoeira e Viação São Miguel. “Ele age como se fosse dono das empresas”, afirmou o sindicalista.

A colocação se deve, de acordo com Pé de Rato, a uma alegada tentativa de Wesley Melo de aumentar o número de ônibus em circulação, nesta terça-feira em que os rodoviários deflagraram greve por tempo indeterminado. A manutenção de 30% da frota nas ruas é imposta pela lei, que veda a paralisação extrema de um serviço que tem natureza essencial.

A decisão do Sindirod de promover a greve está relacionada a uma manobra das empresas, que incentivaram a criação de outro sindicato da categoria. O Sintracol, ligado ao ex-presidente do Sindirod, Adeládio Pereira (“Pezão”), briga na justiça para representar os rodoviários.

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O “cessar-fogo” entre o Sindicato dos Rodoviários de Itabuna e Região e as empresas Rio Cachoeira e São Miguel pode não durar muito. Em audiência no início da semana, na Procuradoria Regional do Trabalho, a entidade chegou a se comprometer a não promover novas paralisações até o dia 14 de maio. No dia 12, haverá audiência na Justiça do Trabalho, que julga quem possui legitimidade para representar a categoria, uma vez que outra entidade – o Sintracol – reivindica esse direito.

O Sindirod, presidido por Joselito Paulo, sustenta que tem representado os rodoviários de Itabuna nos últimos 61 anos e aponta manobra das empresas. “Eles querem enganar até o Poder Judiciário. Isso é má-fé!”, acusa o presidente, acrescentando que a categoria se encontra em estado de greve, com a possibilidade de parar o serviço a qualquer momento.

Assembleias foram marcadas para a próxima terça-feira (11), às 8h30min e às 16h30min, na sede do Sindirod, com a proposta de esclarecer os trabalhadores sobre pontos debatidos na negociação do acordo coletivo e, segundo comunicado da entidade, “informar sobre as manobras judiciais das empresas”.

Segundo Joselito Paulo, a greve será deflagrada “caso os empresários não apresentem em mesa de negociação contrapropostas sérias”. O sindicato aponta uma defasagem salarial de 30% nos últimos 12 anos, por isso pleiteiam esse percentual de reajuste, além da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, aumento do valor do ticket-alimentação, participação nos lucros, entre outros itens.

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Paralisação atingiu 100% da frota (Fábio Roberto).

Uma paralisação de sete horas do transporte coletivo deixou o itabunense a pé e os donos da Expresso Rio Cachoeira e São Miguel sentindo diretamente no bolso. O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna (Sindirod), Joselito Paulo, “Pé de Rato”, diz que esta foi uma das medidas encontradas para pressionar os empresários.

– A paralisação atingiu 100% da frota e mostrou que a categoria está unida.

E por que o discurso da unidade? Porque as empresas, acusa Joselito Paulo, trabalharam na surdina para dividir a categoria ao estimular a criação de um sindicato para atender os rodoviários empregados no transporte urbano de Itabuna.

Joselito Paulo também quer que a prefeitura de Itabuna, que é quem autoriza as concessões das linhas de transporte coletivo, passe a atuar como mediadora. Por meio de sua assessoria, a Settran já anunciou que somente se pronuncia após a Justiça do Trabalho decidir qual sindicato representa os rodoviários urbanos, se o Sindirod ou a associação que é presidida por Adeládio Pereira, o Pezão, funcionário de cargo de confiança do governo municipal.

A audiência decisiva da Justiça do Trabalho ocorre no próximo dia 12 de maio. No dia, avisou Pé de Rato, todos os rodoviários vão cruzar os braços à espera da decisão. O dirigente também observa que uma das alegações das empresas e do novo sindicato é de que o Sindirod não teria carta sindical. “Temos e foi publicada em jornal”, observa.

O transporte urbano tem frota de 100 ônibus. Os rodoviários querem reposição salarial de 29,5%, o fim da circulação de ônibus sem a presença de cobradores e reajuste do tíquete-alimentação, dentre outras reivindicações constantes da pauta da campanha. A data-base da categoria é maio.

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Motoristas batem papo durante paralisação (Foto Jorge Bittencourt/Pimenta).

Pontos de ônibus lotados, gente chegando atrasada ao trabalho e aulas suspensas na rede estadual. Estes são os reflexos mais visíveis da paralisação do transporte coletivo em Itabuna. O movimento já dura cinco horas e atinge 100% da frota.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna (Sindirod), Joselito Paulo, o Pé de Rato, diz que a paralisação de advertência vai até as 14 horas. Os rodoviários dividiram-se em quatro grupos. Os protestos ocorrem em pontos de ônibus na praça Olinto Leone e Avenida Amélia Amado (ambos no centro), no Califórnia e no centro comercial.

A prefeitura informa que só entrará na mediação quando a Justiça do Trabalho definir qual o sindicato que negociará a pauta da campanha salarial dos rodoviários do transporte urbano de Itabuna. Um outro sindicato foi criado no ano passado, alegando que o Sindirod não possuía carta sindical. O documento foi divulgado pelo Sindirod neste final de semana.

AULAS

Por meio da assessoria de comunicação, o secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, disse que as aulas na rede municipal estão mantidas para esta tarde, já que 80% dos alunos estudam em escolas próximas às suas residências. Ao contrário do informado anteriormente, haverá aula no colégio Ciso-Estado, segundo a diretora Genilda Melo.

Ônibus retidos 'fecham' a Beira-Rio, próximo à Olinto Leone (Foto Fábio Roberto).
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Em uma manhã chuvosa, o itabunense que depende do transporte coletivo está tendo que se deslocar a pé para o trabalho. O Sindicato dos Rodoviários deflagrou logo cedo uma paralisação que, de acordo com o presidente da entidade, Joselito Paulo (Pé de Rato), atinge 80% da frota.

Pé de Rato não diz até que horas vai a paralisação. “Depende dos trabalhadores, mas pela revolta que estou vendo e a intransigência do segmento patronal, ela vai até o fim do dia”, afirma.

O sindicato se encontra em campanha salarial, reividicando reposição de 30%. Na próxima quarta-feira (05), haverá assembleia, com possibilidade de ser deflagrada greve por tempo indeterminado.

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O itabunense que usa ônibus deve se preparar. Os rodoviários prometem paralisação de até três horas nesta segunda-feira em um dos horários de pico. A categoria quer pressionar os donos de Expresso Rio Cachoeira e Viação São Miguel a negociar reposição salarial de 30%, o reconhecimento do Sindirod como o sindicato dos rodoviários e o fim da circulação de ônibus de catraca sem cobrador (o popular motocobra).

Os rodoviários ainda acusam as duas empresas de criar um sindicato fantasma para protelar as negociações. O “fantasma” é presidido pelo ex-vereador Adeládio Pereira, o Pezão, que estaria a serviço das duas empresas concessionárias do transporte coletivo urbano, segundo Joselito Paulo, o Pé de Rato, do Sindirod.

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Categoria ficou em greve por uma semana em 2009

Nova paralisação acontecerá nesta segunda-feira, 3 (Foto Alisson Fagundes).

O itabunense enfrentará uma nova paralisação do transporte coletivo na próxima segunda-feira, 3. Os rodoviários decidiram cruzar os braços em horário-surpresa para forçar as empresas Viação São Miguel e Expresso Cachoeira a negociar reposição salarial de 30%. Na última segunda, a paralisação durou três horas.

O motorista recebe salário de R$ 900,00. Cobradores e fiscais recebem salário mínimo: R$ 510,00. A categoria tem como data-base o mês de maio. Além da reposição, os rodoviários exigem o fim da circulação de ônibus sem cobradores. Nas contas de Pé de Rato, o motocobra (ônibus em que o motorista também é cobrador) eliminou 78 empregos só em Itabuna.

“Será uma paralisação de alerta. Os patrões das duas empresas não voltaram à mesa de negociação nem deram satisfações à categoria. De preferência, vamos parar em um horário de pico”, disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna, Joselito Paulo, “Pé de Rato”.

Os horários de maior movimento são das 7h às 8h, 11h30min às 13h e das 17h30min às 1830min, justamente quando as empresas “faturam” mais. As patrões alegam que os rodoviários têm um outro sindicato, criado pelo ex-rodoviário e ex-vereador Adeládio Pereira, o Pezão, acusado de defender o interesse das empresas.

Pé de Rato,do Sindirod, diz que tudo não passa de manobra’: “Eles (patrões e Pezão) querem tumultuar o processo e ganhar tempo. Nós temos carta sindical, somos legais, mas eles criaram um outro sindicato para defender os interesses deles, dos empresários”. Uma audiência no dia 12 de maio define quem representará a categoria, se o antigo ou o novo sindicato.