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O trovador do Pimenta (apesar de apaixonado pelo relógio prometido pela prefeitura) está pessimista quanto à festa do centenário de Itabuna, e sugere – seguindo uma tradição da cidade – transferir as comemorações para… 2013! “Até lá, teremos o relógio e, certamente, a comissão concluirá o planejamento”, avalia o Agulhão F., acrescentando estes patrióticos versos:

Transferimos carnaval,
dia de comerciário,
São João, São Pedro, afinal…
por que não o centenário?
Com o prazo dilatado
veremos no aniversário,
mesmo que esteja atrasado,
esse relógio ordinário!…
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De olho no transporte urbano de Itabuna e Ilhéus, Agulhão F. chama a atenção para o sofrimento que muitos ônibus, com seus assentos de metal e plástico, impõem a certa parte do corpo humano, um dissílabo ainda grafado com reservas em blogs de família. E o trovador, desiludido com os governos municipais (que deveriam impor regras às empresas do setor), apela para o imponderável.

Falaí, porta-voz dos passageiros!

A reclamação abunda
E esta vive em tormento,
pois ao sentar não afunda,
por ser bem duro o assento!…
Nossa parte mais carnuda,
dissílabo proeminente,
espera de Deus ajuda,
para não ficar dormente!…
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Agulhão Filho (lembra dele?) acha  um absurdo trocar voto por dinheiro, como fazem alguns incautos. “É preciso não perder de vista o mercado imobiliário, ainda muito rentável”, diz o esculhambador regional. E manda a quem possa estar interessado no seu voto o que ele cinicamente chama “profissão de fé democrática e pragmática”:

Sou pobre, não sou banqueiro,
porém não durmo de touca,
quero meu pirão primeiro,
se acaso a farinha é pouca…
Recebo feijão, andu
(cuidado com o obsceno!),
toucinho, arroz e angu,
mas meu sonho é um terreno
na Ilha do Urubu!…