Tempo de leitura: < 1 minuto

Restaurante Universitário é fechado após queixas de estudantes|| Foto DCE Uesc

A subgerência de Serviços Auxiliares (Susau) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) anunciou nesta terça-feira (27) a suspensão das atividades do Restaurante Universitário (RU), que serve centenas de refeições de segunda a sexta-feira. De acordo com a Susau, a interrupção no atendimento ao público é para que sejam executados serviços de manutenção na unidade.
A medida ocorre cinco dias depois de denúncias de que estudantes passaram mal após fazer refeições no RU. Na quinta-feira (22), universitários relataram que sofreram enjoos, diarreia, vômito e dores de cabeça e no estômago após almoçar no local. O restaurante é administrado por uma empresa particular, sob supervisão da reitoria da Uesc.
A Susau não informou exatamente quando o Restaurante Universitário voltará a funcionar, adiantando somente que “as suas atividades serão retomadas assim que as manutenções necessárias forem concluídas”. Já os estudantes prometem cobrar maior fiscalização nos serviços prestados pelo RU.

Tempo de leitura: 2 minutos

Começou o prazo para candidato confirmar informações no ProUni

O prazo para comprovação das informações dos candidatos pré-aprovados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) começou nesta quinta-feira, 15, e termina no próximo dia 23. O procedimento deve ser feito na universidade onde o candidato vai estudar, e é requisito para garantir a vaga.
O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em cursos de graduação de instituições privadas de educação superior. Nesta edição foram ofertadas cerca de 243 mil bolsas. Dessas, 113.863 são integrais e 129.124, parciais. As integrais foram destinadas aos estudantes com renda per capita de até 1,5 salários mínimos. Já as bolsas parciais contemplaram os candidatos que têm renda familiar per capita de até três salários mínimos.
Poderão concorrer à primeira opção de curso aqueles que não foram pré-selecionados nas chamadas regulares ou foram pré-selecionados só na segunda opção de curso, mas não houve formação de turma. Pode concorrer às bolsas do ProUni quem não possui diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017, tenham obtido nota superior a 450 pontos e não tenham zerado a prova.
Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Concurso para técnico e analista da Uesc oferece 32 vagas

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) abre, nesta quinta-feira (15), inscrições para concurso público que visa o preenchimento de vagas para os cargos de Analista e Técnico Universitário, além de formação de cadastro de reserva. Os candidatos terão até dia 18 de março para se inscrever, exclusivamente pela internet, nos endereços www.consultec.com.br e www.uesc.br.
A taxa de inscrição será de R$ 50,00 para Técnico Universitário e de R$ 100,00 para Analista Universitário. O candidato que estiver inscrito em programas sociais do governo poderá solicitar a isenção da taxa das 8h do dia 15 às 23h59min do dia 18 de fevereiro. A relação de candidatos com deferimento e indeferimento da isenção será publicada no dia 22 de fevereiro.
DATA DA PROVA
De acordo com o edital, são 8 vagas para o cargo de Analista Universitário (Nível Superior) e outras 24 para o cargo de Técnico Universitário (Nível Médio). Há ainda previsão de formação de cadastro de reserva. A prova será aplicada no dia 15 de abril. Os candidatos terão 4 horas para responder a 48 questões. Os portões serão abertos às 7h30min e fechados meia hora depois. Para o nível superior, haverá ainda prova de títulos.
Para o cargo de nível médio, a  remuneração mensal será de R$ 1.713,60 – composta por vencimento de R$ 796,26 e Gratificação por Suporte Técnico Universitário (GSTU) de R$ 917,34. Para o cargo de Analista Universitário, a remuneração será de R$ 2.648,86 – sendo R$ 1.177,56 de salário e R$ 1.471,30 como Gratificação por Suporte Técnico Universitário (GSTU). Além disso, o servidor terá direito a auxílio-alimentação no valor de R$ 198,00.  O concurso será organizado pela Consultec, com a supervisão da Uesc.
CONCURSO PARA PROFESSOR
Já as inscrições para o concurso para ampliar o quadro de docentes serão realizadas de 2 de março a 2 de abril, com 33 vagas para professor auxiliar e três para professor assistente.  O concurso contará com as etapas de prova escrita, aula pública e prova de títulos, e será realizado no campus da Uesc.
As vagas são para as áreas de Letras, Filosofia, Ciências da Saúde, Ciências da Educação, Exatas e Tecnológicas, Ciências Biológicas, Ciências Administrativas e Contábeis, e Ciências Agrárias e Ambientais. O vencimento básico pode chegar a R$ 6.412,72, a depender do cargo, título e jornada semanal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Ufsb oferece 480 vagas pelo Sisu para os campi de Itabuna, Porto e Teixeira|| Foto Divulgação

Os candidatos têm até esta sexta-feira (26) para inscrever-se no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). São 239.601 vagas em 130 universidades estaduais, federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia em todo o país. Na Bahia, são 11.809 vagas em diversos cursos em 11 instituições de ensino superior.
As vagas na Bahia são para ingresso na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (Ifbaiano). Além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob).
Os estudantes podem também optar pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Na Uesc são mais de 1.600 vagas em 41 cursos, e na Ufsb são 480 vagas em 15 cursos distribuídos nos campi de Itabuna, Teixeira de Freitas e Porto Seguro.
A matrícula da chamada regular deverá ser feita no período de 30 de janeiro a 7 de fevereiro. Para concorrer a uma vaga pelo Sisu, é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. O candidato não deve ter zerado a redação.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Concursos para professor e técnico e analista abrem 69 vagas na Uesc

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, abrirá 37 vagas por meio de concurso público para professor substituto em regime de 40 horas semanais. A abertura das vagas foi anunciada pelo governador Rui Costa durante a edição especial, em Itabuna, do Papo Correria, no início desta tarde de sexta (19). O programa ao vivo e transmitidos em redes sociais.
– Estamos ampliando as vagas de professores para esta importante universidade estadual, e, com isso, promovendo a qualidade do ensino público em todo o estado – afirmou o governador.
MAIS VAGAS
Na semana passada, o governador já havia anunciado a oferta de 32 vagas, na Uesc, para os cargos de analista universitário (8 vagas) e técnico universitário (24).
Ainda na semana passada, o gestor baiano também fez o anúncio de 72 vagas para a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), sendo 22 para analista universitário e 50 para técnico universitário. Outras 63 vagas são para docentes: 33 para professor auxiliar e 30 para professor assistente, em regime de 40 horas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Uesc terá concurso para analista e técnico universitário neste ano

Durante a edição do Papo Correria desta terça (9), o governador Rui Costa anunciou a autorização para três concursos públicos nas universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs) e de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus. O total de vagas abertas passa de 160.
Segundo ele, serão 72 vagas para analista e técnico universitário na Uefs, que também abrirá outras 63 vagas para professor.
Já na Uesc, situada na Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415), haverá concurso para analista (8 vagas) e técnico universitário (24 vagas). O governador, no entanto não informou quando serão lançados os editais.

Tempo de leitura: < 1 minuto


Os professores, abaixo assinados, lotados no Departamento de Ciências Jurídicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), vêm a público manifestar sua solidariedade ao prof. MARCOS ANTÔNIO SANTOS BANDEIRA, em virtude da nota publicada no último dia 27 de novembro pelo Diretório Central dos Estudantes, considerada ofensiva à honra e à história de vida do docente. Entendemos que, na intenção de defender interesses da estudante, o Diretório exacerbou na linguagem e na interpretação dos fatos, inclusive indo além do que efetivamente a aluna expressou enquanto interpretação pessoal de fatos envolvendo o relacionamento discente-docente.

Conhecemos a história e a trajetória profissional do prof. Marcos Bandeira, enquanto Juiz de Direito e Professor Universitário. Atestamos seu compromisso social e posicionamentos democráticos, principalmente voltados para a inclusão social de segmentos vulnerabilizados, e temos plena certeza que os fatos serão devidamente apurados e resolvidos na instância competente, inclusive lançando mão das melhores formas de resolução pacífica dos conflitos.

Valdir Farias Mesquita – Diretor do Departamento
Guilhardes de Jesus Júnior – Coordenador do Colegiado de Direito
Wenceslau Augusto dos Santos Júnior
Otávio Augustus Carmo
Fernanda Viana Lima
Laurício Carvalho Pedrosa
José Cairo Júnior
Clodoaldo Assunção
Katiana Amorim
Luis Carlos Nascimento
Ana Paula Gomes
Pedro Germano
Lilian de Brito Santos

Tempo de leitura: 5 minutos
Campus da Uesc, na Rodovia Ilhéus-Itabuna || Foto José Nazal

O curso de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) aparece em 10º lugar entre os melhores do País, conforme ranking divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). A base é o ciclo avaliativo de 2016.

Na Bahia, a faculdade é a melhor posicionada. Já em segundo lugar, aparece o curso oferecido pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

Pelo ranking, o melhor curso de Medicina no Brasil é o da Universidade Federal de Viçosa, de Viçosa (MG), que também é pública. Dentre as faculdades de Medicina particulares, a melhor posicionada é a Universidade Nove de Julho, de São Paulo (SP).Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos
Uesc é a melhor entre as estaduais e a segunda no geral, segundo MEC

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) é a segunda melhor instituição de ensino superior baiana, ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), segundo ranking do Ministério da Educação (MEC).

O ranking foi elaborado com base no Indicador de Qualidade da Educação Superior 2016, baseando-se nos resultados do Índice Geral de Cursos (IGC). A Uesc obteve nota 3,2309, enquanto a Ufba alcançou 3,6627.

Dentre as universidades estaduais, a Uesc foi a melhor classificada. A segundo com melhor desempenho foi a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), com 3,0531. Dentre as particulares, a melhor do ranking foi a Universidade Salvador (Unifacs), com 2,6529. Confira o ranking mais abaixo.

O IGC é calculado com base na média de três conceitos no último triênio. São eles o Conceito Preliminar de Curso (CPC), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) dos cursos das instituições avaliadas e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) dos cursos de mestrado e doutorado.

RANKING BAIANO

1° Universidade Federal da Bahia (Ufba) – 3,6627
2º Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) – 3,2309
3º Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) – 3,0714
4º Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) – 3,0531
5º Instituto Federal Baiano (IFBaiano) – 3,0120
6 º Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) – 3,0104
7º Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) – 2,7874
8º Instituto Federal da Bahia (IFBA) – 2,7714
9º – Universidade Salvador (Unifacs) – 2,6529
10 º Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – 2,3774
11º Universidade Católica do Salvador (Ucsal) – 2,2324

QUALIDADE

A avaliação do Conceito Preliminar de Curso (CPC), que avalia a qualidade dos cursos de bacharelado e graduação tecnológica, leva em conta quatro critérios: os professores (corpo docente); o desempenho dos formandos no Enade; o que a graduação agregou ao aluno e, por fim, a opinião dos alunos sobre o curso. As notas variam entre 1 e 5.Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Tieta (aquela que não era mulher, mas sim “uma plantação inteirinha de xibiu”), Dona Flor, Gabriela, Jacutinga e e suas gostosíssimas quengas… Ora, nós só podemos dar justíssimos parabéns aos ilustres pesquisadores da Uesc por essa mais que apropriada homenagem. Viva a obra amadiana!

Do leitor “Juca Bala” em comentário ao post sobre a homenagem de pesquisadores da Uesc a Jorge Amado, que empresta o sobrenome à nova espécie de perereca descoberta no sul da Bahia, a Phyllodytes amadoi.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Neca, da Uesc, promove curso de criação de marcas e registro de cervejas
Neca, da Uesc, promove curso de criação de marcas e registro de cervejas

Encorajando ações empreendedoras e formação qualificada no setor de microcervejarias na Costa do Cacau, o Núcleo de Estudos sobre Cervejas Artesanais (Neca), da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), promove capacitação gratuita sobre criação, desenvolvimento e registro de marcas para cervejas artesanais. O curso será ministrado no próximo sábado (21), a partir das 8h, no Pavilhão Pedro Calmon. Inscrições antecipadas e gratuitas podem ser feitas pelo email neca@uesc.br

A capacitação é direcionada a todos os atores sociais envolvidos com a produção de cervejas artesanais. O curso possui metodologia 100% prática, abordando estratégias de posicionamento e design para construção de marcas para cervejas artesanais. Ainda serão apresentados os principais casos de sucesso e as etapas de registro no INPI.

Com duração de 4 horas, o curso será ministrado por Gustavo da Cruz, professor de Marketing e Transferência de Tecnologia do Departamento de Administração da Uesc em conjunto com Lais Viana, advogada e ex-integrante do Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) da universidade.

Segundo o professor Gustavo, o curso tem como objetivo gerar reflexões e estímulos nos produtores de cervejas artesanais para a construção de marcas fortes e protegidas por meio da geração de vantagens competitivas para as microcervejarias da região.

Tempo de leitura: 2 minutos
Restaurante Universitário é alvo de novas reclamações de alunos || Foto DCE Uesc
Restaurante Universitário é alvo de novas reclamações de alunos || Foto Robson Duarte

Vários estudantes que fizeram refeição no Restaurante Universitário da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz), no sábado (14), reclamaram de dores estomacais neste final de semana. A maioria usou as redes sociais para se queixar da qualidade da comida e relatar problemas de saúde durante a noite de sábado e a madrugada do ontem (15).

Um dos estudantes disse ter passado mal. “Meu estômago ficou estranho. O que eu percebi é que carne de hambúrguer e salada era da sexta-feira, não sei se as demais opções de comida também eram, mas acredito que sim”, relatou por meio do Facebook.

Outro reclamou da salada. “Até congelada tava“. Um terceiro estudante diz ter passado mal. E desconfia do arroz branco. “Tava com cara de ser de outro dia, mas eu, inocente, imaginei que apenas tinha passado do ponto”.

Trechos de relatos feitos por estudantes da Uesc
Trechos de relatos feitos por estudantes da Uesc

SEM QUEIXA FORMALIZADA

Apesar das dezenas de queixas registradas por estudantes em redes sociais, ainda não houve queixa formal tanto na Reitoria como na Ouvidoria da Uesc, segundo informou ao PIMENTA a assessoria de comunicação da universidade.

O estudante que se sentiu mal após fazer refeição no RU deve formalizar reclamação por meio de um dos três canais possíveis (Reitoria, Ouvidoria e Pró-Reitoria de Administração).

Ainda de acordo com a universidade, “funcionários técnicos-administrativos” também fizeram refeição no RU no sábado “e ninguém apresentou problema por causa da alimentação”. Segundo a universidade, “também não houve registrou de ocorrência no posto de saúde” relacionada ao problema, o que é compreensível, já que a refeição foi feita ao meio-dia de sábado.

INTERDIÇÃO

Não é a primeira vez que o Restaurante Universitário é alvo de queixas relacionadas à qualidade da comida. Em julho de 2016, a Vigilância Sanitária de Ilhéus interditou o RU depois que dezenas de estudantes passaram mal após fazer refeição no estabelecimento (relembre aqui). O restaurante é administrado por uma empresa privada.

Tempo de leitura: 2 minutos
Ex-promotora em Ilhéus vai ajudar elaborar projeto de lei
Ex-promotora em Ilhéus vai ajudar elaborar projeto de lei

A promotora de Justiça da Bahia Mônica Barroso Costa integrará a comissão de juristas instituída na segunda-feira(9) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O grupo terá quatro meses para elaborar o texto com medidas investigativas, processuais e de regime de cumprimento de pena.

A promotora pública Mônica Barroso atuou nos municípios de Ilhéus, Coaraci, Aurelino Leal, Nova Viçosa e Nova Rodelas. Mônica ingressou no Ministério Público da Bahia em 1992 e, em 2008, assumiu as funções na 13ª Promotoria de Justiça da Cidadania, em Salvador. Ela coordenou o Grupo de Defesa de Pessoas Idosas, o Grupo de Combate às Organizações Crimimosas, o Núcleo de Crimes Cibernéticos e o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Cidadania.

Além disso, a promotora de Justiça foi assessora especial do Gabinete do Procurador-Geral de Justiça e atuou como Secretária-Geral do Ministério Público. Atualmente, ela coordena o Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública e Defesa Social (Ceosp). O nome de Mônica Barroso foi sugerido para a comissão pela procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado.

UESC

Leia Mais

Tempo de leitura: 4 minutos

rosivaldo-pinheiroRosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

 

Entramos no ano 2000 com a energia da luta, buscamos diversificar a produção agrícola, implantar serviços de educação, melhorar a prestação dos serviços de saúde, começamos a investir em indústrias de pequeno porte e outras iniciativas.

 

Vivemos numa região que possui um dos biomas mais importantes do Brasil, a mata atlântica – muito rica em fauna e flora. Essa conservação só foi possível devido ao sistema de produção cabruca, que consiste em consorciar exploração econômica e conservação ambiental.

A produção do cacau permitiu reconhecimento social e poder político-econômico para os produtores do fruto. Se cacau era sinônimo de dinheiro, proprietário rural nessa região ganhava destaque social em qualquer lugar do país e até internacionalmente. As obras de Jorge Amado trazem esse retrato histórico.

A quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929, afetou o comércio mundial e estabeleceu dificuldades na nossa economia até o final da década de 1950. Nesse período, após uma intensa luta junto aos poderes da República, a região viu nascer a Ceplac, em 1957, e recebeu uma atenção diferenciada a partir de 1961, quando foi implantada a taxa de retenção de exportação do cacau que formou o orçamento da Ceplac, o que permitiu que a instituição implantasse a extensão rural e investisse no escoamento da produção. A taxa era de 15% sobre a amêndoa e 5% sobre os derivados de cacau.

Em 1970, o cacau representou 60% da arrecadação estadual. Financiou, inclusive, a folha de pagamento do estado da Bahia e fomentou a construção do Centro Industrial de Aratu e do Polo Petroquímico de Camaçari. A partir de 1972, a taxa de retenção foi unificada em 10% – tanto amêndoas como derivados. Em 1980, uma série de fatores influenciaram negativamente na cadeia produtiva do cacau: perdemos importância na pauta de arrecadação do estado frente aos produtos de alta tecnologia produzidos no Polo Petroquímico de Camaçari, o fortalecimento da concorrência dos países africanos e nosso peso na pauta de exportação brasileira foi reduzido.

Todos esses acontecimentos propiciaram ao governo brasileiro cortar a taxa de retenção. Além disso, tivemos uma superprodução de cacau na safra 1984/1985, forçando ainda mais a queda dos preços e empurrando os produtores de cacau para a crise. Como se não bastasse tudo isso, em 1989 surgia em Uruçuca um fungo capaz de dizimar a lavoura, a vassoura-de-bruxa. Diante daquelas circunstâncias, e após muitas cobranças e críticas por parte da comunidade da região sul, o governo estadual, em resposta, criou o Instituto Biofábrica de Cacau em 1997. O IBC nasceu com o objetivo de produzir mudas melhoradas geneticamente e servir de estrutura de apoio permanente à lavoura.

Chegamos a 1990, década em que a região cacaueira conheceu a sua maior queda econômica: mergulhamos num estado de penúria, o que gerou o quase abandono das propriedades por parte dos fazendeiros e demissão em massa dos trabalhadores rurais. Estima-se que mais de 250 mil trabalhadores trocaram o campo pelas cidades. Um grande contingente de homens, mulheres e crianças chegaram sem perspectivas às cidades, buscando sobreviver àquele estado de caos social. As cidades não estavam preparadas, principalmente Itabuna, Ilhéus e Porto Seguro: saúde, educação, segurança, mobilidade e urbanização foram afetados.

Não existia capacidade de atendimento do fluxo, nem capacidade financeira para prover ações de acolhimento para essas pessoas. Esse contingente humano ficou à margem e teve que se estabelecer nas periferias das cidades. Entramos no ano 2000 com a energia da luta, buscamos diversificar a produção agrícola, implantar serviços de educação, melhorar a prestação dos serviços de saúde, começamos a investir em indústrias de pequeno porte e outras iniciativas.

Nos últimos anos, uma articulação dos governos estadual e federal trouxe a esperança de entrarmos num novo ciclo econômico. A construção da barragem do Rio Colônia, um novo hospital regional, prestes a ser inaugurado, a Ferrovia Oeste-Leste, que está parada com quase 70% concluída, o Porto Sul – ainda travado por questões burocráticas, um novo aeroporto, que está para ter obras iniciadas, uma universidade federal já em funcionamento e a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, cuja ordem de serviço será assinada na próxima segunda-feira pelo governador Rui Costa, um sonho que a região espera há quase 50 anos. O governo Rui vem se esforçando e realizando as obras que estavam na expectativa da região.

Como tudo na vida, a crise, apesar de negativa, também deixou legados importantes: uma região mais forte para enfrentar as turbulências, a estadualização da UESC – sem a crise econômica o estado não absorveria a instituição no seu orçamento, e o acesso à terra, algo antes difícil e que trouxe à tona o movimento da agricultura familiar nessa região. A produção de chocolate surge como um novo pensar, fruto da chegada de novos agricultores para a cadeia do cacau, o incremento de novos modos de produção e beneficiamento do cacau, e o uso de tecnologias através do melhoramento genético fazem parte dessa mudança.

Precisamos estruturar novas lutas: ampliar e melhorar a nossa representação política em nível estadual e federal, fortalecer a Ceplac, fazer o governo do estado dotar a Biofábrica de condições financeiras para a manutenção do seu quadro técnico e do cumprimento do seu papel de fortalecimento da agropecuária do Sul e Extremo Sul da Bahia. Um novo ciclo está por vir, dele, depende a nossa energia e luta. Nossa região irá se superar e os seus filhos vencerão o dilema identificado pelo saudoso professor Selem Rachid: “a pobre região rica”. Avante!

Rosivaldo Pinheiro é economista e especialista em Planejamento de Cidades pela Uesc.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Fomatura na Uesc é o anticlímax após imposição de regras
Fomatura na Uesc é o anticlímax após imposição de regras

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) impôs o anticlímax em solenidades de formaturas no campus Soane Nazaré. Formandos e convidados estão proibidos de utilizar qualquer instrumento que produza som – vai do apito ao megafone, corneta e buzina.

A instituição também vetou confetes e faixas no auditório. Se utilizados, há pagação geral do mestre de cerimônia. É, por assim dizer, uma Lei do Silêncio em um evento formal, porém festivo.

Há quem acredite que o tédio tenha invadido mentes da Torre Platinada, prédio que abriga a reitoria da universidade. Faz sentido. Aliás, o que não faz sentido é boa parte do conjunto de proibições…