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Curso de Medicina da Uesc entre os melhores
Curso de Medicina da Uesc entre os melhores

O curso de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) obteve nota 3,5922 pontos e conceito 4, numa escala de zero a 5 pontos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2016. A instituição ficou na 13ª colocação no “Conceito Enade” divulgado na sexta-feira (1ª) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC).

O curso de Medicina da Uesc foi segundo mais bem avaliado no Nordeste, atrás apenas da Universidade Estadual do Ceará (Uece), que ficou com conceito 5 no Enade e nota 3,9851 pontos. Na Bahia,  a Uesc teve o melhor resultado entre instituições públicas e privadas,  conforme apurou o PIMENTA.

Outra instituição pública que também apresentou bom resultado no curso de Medicina foi a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), campus de Vitória da Conquista, com conceito 4 (nota 3,5273 pontos). Entre os 20 melhores cursos aparece ainda a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), de Salvador, com Conceito Enade 4 (3,497 0 pontos).

O curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia não ficou entre os 20 melhores do País, mas foi bem avaliado, com nota 2,9986 e conceito 4. Como se percebe, a diferença na classificação deve-se aos décimos. As notas são arredondadas pelo MEC.

No topo da lista no país ficou o curso de Medicina da Universidade Federal de Viçosa (UFV), de Viçosa, em  Minas Gerais, com Conceito Enade 5 (4,8308 pontos). O Enade avalia o conhecimento, competência e habilidades dos estudantes. A nota varia de zero a 5 pontos.

COMO É FEITA A AVALIAÇÃO

O Enem é composto de 40 questões, divididas em duas partes: Formação Geral (FG) e Componente Específico (CE). A primeira tem dez questões, sendo oito de múltipla escolha e duas discursivas, que contempla temas como sociodiversidade, biodiversidade, globalização, cidadania e problemas contemporâneos.

Essas perguntas equivalem a 25% da nota da prova. A segunda visa aferir as competências, habilidades e o domínio de conhecimentos necessários para o exercício da profissão e é composta por 30 questões, sendo 27 questões de múltipla escolha e três discursivas, o que equivale a 75% da nota da prova.

 

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Fornari anuncia possibilidade de fabricação de pneu verde || Foto Jonildo Glória
Fornari anuncia possibilidade de fabricação de pneu verde || Foto Jonildo Glória

Jonildo Glória

Tecnologia desenvolvida na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), no Laboratório de Polímeros e Sistemas (LAPOS), revelou uma excelente utilização da casca do coco-da-bahia. A pesquisa direciona para o uso de fibras vegetais de coco na formação de materiais compósitos, o que equivale dizer que é possível fazer pneu rodoviário composto com material natural e biodegradável, com propriedades maiores que 500% comparando-se com os materiais atuais.

Esse caminho inovador está sendo percorrido pelo professor Celso Carlino Maria Fornari Junior, do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET), da Universidade. Iniciadas em 2010, as pesquisas vinham sendo desenvolvidas em sigilo e demonstram que a cadeia polimérica da celulose da fibra do coco pode formar, quimicamente, ligação estável com as macromoléculas de borracha. Desta forma, a fibra de coco, tratada e acondicionada, pode substituir produtos de altíssimo valor agregado na construção de materiais tecnológicos.

“A fibra da casca do coco pode substituir o negro de fumo (carbono em dispersão muito fina, obtido por combustão incompleta de gás natural “do petróleo”, e muito empregado na indústria, principalmente da borracha, como carga reforçadora e como pigmento preto), o qual é amplamente aplicado nos mais diferentes produtos entre eles pneus de automóvel, caminhão e aviões”, disse o professor.

Celso Carlino diz que o negro de fumo na engenharia de materiais tem importância tão significativa que o seu valor é cotado em dólar, atingindo entre US$ 1,05 a US$ 1,50 por quilo do produto. “Isso significa dizer, em outras palavras, que a fibra de coco pode atingir valores em reais em torno de aproximadamente R$ 4 mil a tonelada,” assinala o professor Fornari.

Campus da Uesc, na Rodovia Ilhéus-Itabuna || Foto José Nazal
Campus da Uesc, na Rodovia Ilhéus-Itabuna || Foto José Nazal

A utilização dessa tecnologia permite a confecção de inúmeros artefatos, incluindo pneumáticos, produzindo um material ecologicamente correto e com melhores propriedades mecânicas. Esse caminho inovador, que está sendo percorrido pelo professor Fornari e seus alunos, mostra que a fibra de coco supera o negro de fumo com vantagens significativas.

“A fibra vegetal é biodegradável, tem produção ecologicamente correta, contribui para o sequestro de gás carbônico, gera aumento de renda para o setor agrícola e aumenta a resistência mecânica do pneu em mais de 500%.”

Para o pesquisador, o projeto vai ao encontro das normas brasileiras de proteção e cuidados ambientais. “O projeto oferece uma nova alternativa tecnológica para o uso sustentável das fibras vegetais. Isso possibilita alguns benefícios da qual a lei brasileira proclama, e que são: pneu verde, ecologicamente sustentável; eliminação de substâncias cancerígenas; oportunidade de emprego e renda regional; valorização e agregação de valor às fibras vegetais”.

PROJETO

Fases de transformação da casca do coco em pneu verde.
Fases de transformação da casca do coco em pneu verde.

“A utilização da fibra de coco demonstrada no projeto, dando ao fato de poder substituir com larga margem de vantagem os materiais como negro de fumo, vai trazer uma substancial valorização para esse material fibroso. Isso repercutirá diretamente na produção agrícola o que irá fomentar os trabalhos no campo. Além disso, a população circunvizinha se beneficiará dos altos valores que a fibra vegetal passa a ter e se abrirão muitas oportunidades na manufatura destas fibras”, assinala Fornari.

Ele acrescenta que “a utilização do petróleo para a movimentação e conforto é uma fórmula irreal e errada. Basta calcular os passos que o petróleo percorre até alcançar o consumidor. Primeiramente, ele é extraído do subsolo, trazido a superfície e por último descartado na atmosfera. O ciclo é imperfeito e falho, pois não há nenhum retorno a fonte de origem. Isso caracteriza um projeto que possui tempo para terminar e não pode se autossustentar”.Leia Mais

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Mestre Roxinho participa de roda de conversa na Uesc || Foto Divulgação
Mestre Roxinho participa de roda de conversa na Uesc || Foto Divulgação
“Capoeira Angola para o desenvolvimento comunitário e social para criança e adolescente em vulnerabilidade” é o tema da roda de conversa que será promovida pelo núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais (Kawé), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). O evento ocorrerá nesta quarta-feira (2), com Edielson Miranda, o “Mestre Roxinho”.

A Roda de conversa será realizada na Sala de Multimeios (2203) do curso de Comunicação, no Pavilhão Adonias Filho, da UESC. Edielson Miranda “Mestre Roxinho” é capoeirista há 38 anos, formado em Desenvolvimento Comunitário (Community Work Development), Tafe Sydney Austrália. Atualmente, está cursando bacharelado em Desenvolvimento Humano e Comunitário (Community Service and Human Welfare), pela Charles Sturt University, em Wagga Wagga, Austrália.

Há 20 anos, o Mestre Roxinho está trabalhando com Capoeira Angola como instrumento social e educativo, no Brasil e no exterior. Ele é o fundador do projeto Bantu, em Salvador.

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feirashoppingA Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz, Editus, e o Shopping Jequitibá promovem, quinta e sexta (13 e 14), feira de livros e rodas de conversa, a partir das 15h, no centro de compras, em Itabuna.

Nesta quinta, a roda de conversa é com a professora e pesquisadora da Uesc Flávia Alessandra de Souza. A doutora em Sociologia abordará o tema Combate à violência contra a mulher.

Já na sexta, Maria Luiza Santos aborda Migração e Refugiados, também na roda de conversa, às 15h, no shopping. “Malu” é doutora em Ciências Sociais.

Ainda na sexta, logo após a roda de conversa, haverá pré-lançamento do livro Intercambiando com Demetrius e Felipa, de Maria Luiza.

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workchoppO recém-criado Núcleo de Estudo sobre Cerveja Artesanal (Neca), em parceria com a Agroindústria da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), promoverá o 1º WorkChopp da Bahia. Será no próximo dia 14 de julho, às 13h, no Auditório Jorge Amado, na Uesc.

O professor Antonio Fábio Figueirêdo, pesquisador do NECA e coordenador do evento, afirma que o objetivo do evento é intensificar o fluxo de conhecimento gerado e transferido da universidade, por meio da construção de novas parcerias empresariais e intercâmbios tecnológicos. A finalidade, reforça, é a busca por soluções capazes de gerar impactos positivos no setor cervejeiro da região.

O 1º WorkChopp terá troca de saberes entre a academia e os atores do cenário cervejeiro regional. E busca traçar metas e objetivos de pesquisa e extensão “alinhados aos anseios dos produtores de cervejas artesanais. [Será] bastante diferente de uma palestra, onde a plateia é apenas mera espectadora”, acrescenta o professor Antonio Fábio.

A Uesc é a primeira instituição de ensino superior a realizar este tipo de evento na região, que será direcionado prioritariamente para produtores de cervejas artesanais e gestores de Microcervejaria. Inscrições no valor de R$ 50,00. Informações pelo telefone 73-3680.5275 ou email agroindustria@uesc.br.

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Marcelo O. Honda, Franco D.R. Amado, Ana Paula Uetanabaro, Mauro de Paula Moreira, Antônio Fabio Reis Figueiredo, Gustavo da Cruz e Zolacir T.O. Junior || Foto Julia Barreto
Os fundadores do Neca: Marcelo Honda, Franco Amado, Ana Paula Uetanabaro, Mauro Moreira, Antônio Fabio Figueiredo, Gustavo da Cruz e Zolacir Junior || Foto Júlia Barreto

Pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, criaram núcleo para promover atividades de pesquisa, extensão e ensino exclusivas na área de cervejas artesanais. Segundo os idealizadores, o objetivo do Núcleo de Estudos sobre Cervejas Artesanais (Neca) é fomentar a inovação, competitividade e desenvolvimento regional dos pequenos produtores e gestores de microcervejarias que atuam em um mercado que deverá crescer 15% ao ano.

Constituído por um grupo multidisciplinar de pesquisadores, o Neca é parte de ação do programa acadêmico da Uesc. A universidade já conta com uma planta piloto de microcervejaria, inaugurada em julho do ano passado. O Neca é, conforme os idealizadores, o primeiro núcleo do Nordeste e o terceiro do Brasil que atua exclusivamente na área de cervejas artesanais.

NO VINHO, A INSPIRAÇÃO

Segundo o professor Zolacir Junior, coordenador do Neca, a ideia de criar o núcleo surgiu inspirada nas experiências do Instituto Federal de Bento Gonçalves, que tem o primeiro curso de Enologia do país, e na Embrapa, que desenvolve pesquisa na área de vitivinicultura. No município gaúcho, produtores locais, gestores de vinícolas, agentes políticos e pesquisadores universitários atuam integrados na cadeia produtiva de vinhos em busca de inovação, competitividade e desenvolvimento regional.

De acordo com Zolacir, o Neca promoverá atividades de pesquisa, extensão e ensino dirigidos prioritariamente para pequenos produtores, gestores de microcervejarias e demais empresas que atuam no setor de cervejaria, além de instituições públicas e do terceiro setor.

O professor e coordenador do Neca cita que o movimento de produção de cervejas artesanais no Brasil iniciou-se na década de 90. Elas possuem características regionais, justamente por serem produzidas em menor escala, sendo exclusivas e diferenciadas em texturas, aromas e sabores.

MERCADO

Enquanto na Europa e na América do Norte as cervejas artesanais detêm de 13% a 20% de mercado, no Brasil ela cresce, mas ainda representa 3%, segundo Zolacir. “E vem apresentando um crescimento de 15% ao ano”, acrescenta.

A partir do Neca, observa o professor, os pesquisadores pretendem atuar na inovação e no desenvolvimento de soluções para o setor. A ideia é “tornar o núcleo um centro de excelência acadêmica em cervejas artesanais no Brasil e sendo capaz de dar também respostas a questões ambientais, econômicas e tecnológicas no âmbito deste crescente mercado”. Informações sobre o Neca podem ser obtidas por email (neca@uesc.br) ou telefone (73-3680-5275).

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Uesc obtém conceito 4 e está entre as melhores do país (Foto Robson Duarte).
Uesc obtém conceito 4 e está entre as melhores do país (Foto Robson Duarte).

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) está entre as melhores instituições de ensino superior do país, de acordo com ranking divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). A universidade sul-baiana atinge conceito 4 (IGC), numa escala que vai de 1 a 5.

Ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que é 28ª colocada, a Uesc é a segunda do ranking no estado e figura entre as 64 melhores do país. A instituição sul-baiana teve 25 cursos avaliados e obteve IGC contínuo 3,1548 ante 3,5603 da UFBA. A melhor colocada no país, Unicamp, alcançou IGC contínuo 4,3714 e conceito 5.

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) é a 71ª.  A Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) é a 73ª. A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) é a 80ª. Apenas 89 universidades e institutos federais obtiveram os conceitos máximos (4 e 5).

Além de estrutura dos cursos e nível dos docentes, as notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) também é considerado para elaboração do ranking. Confira os resultados no ranking abaixo, que considera apenas Universidades e institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Os dados se referem ao ano de 2015. Clique no “leia mais” e confira tabela completa.Leia Mais

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henry suzuki“Inovação, Patentes e Informações Tecnológicas: O que todo mundo deveria saber” é o tema da nova edição do Programa Ideação e Empreendedorismo, promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica da UESC, em parceria com a Broto Incubadora de Biotecnologia. Henry Suzuki, um dos maiores especialistas brasileiros neste assunto, profere palestra, gratuitamente, na quarta-feira (14), às 14h, no auditório do pavilhão do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET).

Com 90 minutos de duração, a palestra tem como objetivo disseminar conhecimentos sobre propriedade intelectual e esclarecer aos participantes sobre a utilização de informações contidas em patentes de forma estratégica em projetos de pesquisa, inovação e em negócios. As bases de patentes são importantes ferramentas de prospecção tecnológica usadas na identificação de oportunidades e setores tecnológicos emergentes.

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editusO acervo de livros da Editus para download gratuito aumentou. Agora, o Editus Digital conta com mais de 150 títulos para o leitor baixar gratuitamente. São publicações em áreas como Literatura, Educação, Saúde, Direito, Economia, História, Africanidades e Infantojuvenil.

Segundo a editora, o objetivo é colaborar com a democratização do acesso ao conhecimento e incentivar a leitura. Para isso, adotou como política institucional a disponibilização imediata dos livros após seis meses de publicação impressa.

O livro produzido pela editora pode ser lido em qualquer dispositivo (computador, smartphone ou tablet). Para baixar, acesse: https://goo.gl/JkNj7T.

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Workshop na Uesc ensinará receitas de produção de cerveja.
Workshop na Uesc ensinará receitas de produção de cerveja (Imagem Food Magazine).
Bernardo Couto ministrará curso na Uesc.
Bernardo Couto ministrará curso na Uesc.

Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e cervejeiros promoverão, dia 3 de junho, às 9 horas, uma nova edição do Workshop de Receitas de Cerveja. Editor do Homini Lúpulo e cervejeiro da 2cabeças, Bernardo Couto será o conferencista.

O curso, de acordo com a instituição, é voltado para cervejeiros caseiros que querem começar a fazer receitas próprias ou ampliar conhecimentos sobre o tema.

O conteúdo do workshop inclui numerologia cervejeira (IBU, OG, FG, SRM), receitas extremas, frutas, especiarias e conjuntos e orientação e receita básica para os estilos mais produzidos, a exemplo de American Ales, Ales Belgas e Stout x Porter. Bernardo Couto também dará dicas para a escolha de maltes, lúpulos e fermentos.

A Uesc possui projetos ligados à produção e pesquisa de cerveja no sul da Bahia, além de contar com uma unidade de produção de cerveja. A microcervejaria foi inaugurada em julho do ano passado (relembre aqui).

INSCRIÇÃO

A inscrição no curso custa R$ 170,00. O workshop deverá ocorrer no campus da Uesc, na Rodovia Ilhéus-Itabuna. Mais informações sobre o workshop podem ser obtidas pelo telefone (73) 99900-4838 (Mauro). Atualizado às 9h37min.

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Aplicativo permite denúncias e dicas para preservar meio ambiente (Foto Júlia Barreto).
Aplicativo permite denúncias e dicas para preservar meio ambiente (Foto Júlia Barreto).

Já pensou em poder participar ativamente da proteção do meio ambiente? O aplicativo “Coruja” lançado pelo o projeto de extensão Vivências Interdisciplinares em Direitos Socioambientais (VIDA), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), oferece essa possibilidade.

Segundo o coordenador do projeto, o professor Guilhardes de Jesus Jr., o Coruja vai auxiliar o usuário A fazer denúncias, identificar infrações e propor soluções que possam contribuir para proteção do meio ambiente em sua cidade. O aplicativo foi idealizado, segundo o professor, pelos integrantes do Projeto Vida, do Departamento de Ciências Jurídicas da Uesc. “O aplicativo é fácil de baixar e mais fácil ainda de usar”.

“Além de acompanhar o usuário nas suas denúncias, ele o levará a conhecer um pouco mais sobre meio ambiente e leis ambientais de forma interativa e divertida. Essa será uma das formas para, juntos, tornar a vida mais sustentável,” explicou o professor, durante o lançamento do aplicativo, na Reitoria, com a presença da reitora Adélia Pinheiro.

Aplicativo (Foto Júlia Barreto).
Voluntárias, Guilhardes Jr. e reitora Adélia Pinheiro lançam aplicativo (Foto Júlia Barreto).

FUNÇÕES

No “Coruja” o usuário encontra funções como “Denúncias”, pelo qual será possível descrever problemas identificados e que possam causar danos ao meio ambiente. Também poderá adicionar fotos para que a equipe do “Vida” repasse a informação às autoridades competentes. Os dados do usuário são confidenciais.

Em “Boas ideias” o usuário pode contar as suas ideias para melhorar o modo de relacionamento com o meio ambiente, ou ainda, que possam diminuir os impactos negativos que causamos. É possível compartilhar com o “Vida”, por meio de imagens, iniciativas já em prática e que tenham ajudado a vida das pessoas. Essas ideias serão reunidas pela equipe do projeto e entregues ao gestor público responsável.

Ainda no mesmo aplicativo, a função “Informativos” possibilita encontrar materiais de didáticos produzidos pela equipe do Projeto Vida. Por fim, “Consultas”, por meio da qual o usuário receberá informações sobre as denúncias e ideias por ele cadastradas no aplicativo.

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Chocolate será tema de discussão na Uesc.
Chocolate será tema de discussão na Uesc.

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus Bahia, promove, de 17 a 19 deste mês, a  I Jornada de Saberes sobre o Cacau: da Árvore ao Chocolate. O evento multidisciplinar busca promover o debate com atores da cadeia produtiva no Mundo, Brasil e interações junto ao Território Litoral Sul da Bahia.

As palestras serão no auditório do Jorge Amado, na Uesc. A programação contará com a presença de empreendedores e pesquisadores da Holanda, Equador, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Salvador e do Território Litoral Sul da Bahia.

Os participantes debaterão temas relacionados ao processo de construção e inovação dos mercados de qualidade do cacau e chocolates sob as perspectivas técnicas, econômicas, culturais, socioambientais e mercadológicas. As discussões são estimuladas por departamentos afins da Uesc, tendo o Centro de Inovação do Cacau (CIC) como parceiro.

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Bruno é um dos palestrantes do II Wibtec, na Uesc.
Bruno é um dos palestrantes do II Wibtec, na Uesc.

Autor de Reflexões de uma mente inquieta e fundador do Fora da Caixa, o escritor Bruno Dreher é um dos convidados como palestrantes do Workshop sobre Incubadoras de Base Tecnológica (WIBTEC), no dia 26 de abril, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus. O evento é promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da universidade.

Além de escritor, Bruno é responsável pelo desenvolvimento de novos negócios da Episódia, empresa que une educação corporativa e entretenimento. Para ele, “a multidisciplinaridade é a melhor forma de entender o mundo e estar preparado para as mudanças”.

Bruno já estudou futurismo com graduados pela Agência Espacial Norte-americana (Nasa) e processos criativos com chefs de cozinha, improviso e criatividade com palhaços e já ouviu o ex-presidente Barack Obama no SXSW em Austin, Texas. Recentemente, foi selecionado para o TIP, um dos melhores cursos de futurismo, tecnologia e empreendedorismo do mundo.

O II WIBTEC

Os organizadores da segunda edição do Wibtec prometem apresentar “importantes debates e reflexões acerca das temáticas inovação, empreendedorismo e ciência e tecnologia”. O workshop vai de 25 a 27 de abril, na Uesc, e se propõe a discutir oportunidades de negócios, tendências tecnológicas e empreendedoras e o cenário da incubação no Brasil e no sul da Bahia.

Segundo Camila Harizg, da Uesc, o Núcleo de Inovação Tecnológica trará mais dois convidados  (Daniel Pimentel e Anapatrícia Morales) e exemplos de sucesso que contribuirão com ideias e diálogos que visem fomentar o desenvolvimento do empreendedor. As inscrições para o evento já estão abertas, pelo site http://nit.uesc.br/wibtec/#/. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo e-mail nit@uesc.br ou pelo telefone (73) 3680-5392.

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Eduardo AthaydeEduardo Athayde | eduathayde@gmail.com

 

A Fazenda Futuro, localizada em Buerarema, base das pesquisas do WWI no final do século passado – e agora cliente do CIC -, está sendo usada por pesquisadores parceiros do WWI, da floresta urbana de Nova Iorque e do Smithsonian Institute como referência para um projeto piloto de fazenda do futuro, conectado com universidades e centros de pesquisas do mundo.

Quando o WWI-Worldwatch Institute, na virada do milênio, publicou internacionalmente estudo sobre a mata atlântica da região cacaueira da Bahia, batizando-a de “Floresta de Chocolate”, única no mundo, onde a matéria prima do chocolate é produzida com recordes de biodiversidade no planeta, registrado pelo Jardim Botânico de Nova Iorque, a prefeitura nova-iorquina iniciava o levantamento de cada uma das suas 683.113 árvores.

Hoje, os cidadãos de Nova Iorque conhecem o valor econômico individual das suas árvores, sabem que cada uma reduz a temperatura sob sua copa em cinco graus centígrados, joga no ar 150 mil litros de água por ano e produzem serviços anuais avaliados em US$111 bilhões [tree-map.nycgovparks.org]; um padrão que está sendo seguido por várias cidades do mundo que plantam florestas urbanas visando a melhoria do ar, do clima local e da qualidade de vida dos seus cidadãos.

Com a força das redes sociais, o mundo parece ter ficado pequeno e a biodiversa Mata Atlântica, antes pouco percebida (ainda não valorada), vem recebendo influência direta dessas inovações. O Centro de Inovação do Cacau (CIC), por exemplo, que será inaugurado [hoje] na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus, é a parte concreta do projeto do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia, idealizado conjuntamente pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Ceplac, Uesc, Secti, Instituto Arapiaú e outras instituições.

Focando a cadeia produtiva do cacau e a economia florestal, o CIC, formado por acadêmicos e empresários, analisará propriedades físico-químicas do cacau e do chocolate, a qualidade de sementes e mudas das biofábricas de essências da mata atlântica, fomentando a indústria do reflorestamento que, cobiçada por investidores, floresce impulsionada pelo robusto mercado financeiro internacional interessado em ativos florestais.

Na era da “eco-nomia”, oficializada pelo Acordo de Paris e já legalmente adotada pelo Brasil, a preservação, além de uma imperiosa necessidade, passou a ser analisada também por parâmetros econométricos da precificação e monetização (restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030 – bit.ly/2cHvxT8). Observando o senso de oportunidade, o CIC nasce como elo local desta inovadora rede global, posicionando-se, com linguagem nova, como uma espécie de “porta USB” de alta velocidade aberta a conexões de pesquisa, geração de conhecimento e econegócios.

Integrado a iniciativas como a Plataforma Brasileira sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (bpbes.net.br), que tem a missão de produzir conhecimento científico e saberes tradicionais sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos – onde o cacau se inclui -, o CIC nasce como parceiro natural do Programa Fapesp de Pesquisa em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP), apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e alinhado com a
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que lançou a Campanha da Fraternidade 2017 com o tema “Biomas Brasileiros e a Defesa da Vida”.

A imaginação é mais importante que o conhecimento, afirmava Albert Einstein. Nesta linha, a Fazenda Futuro, localizada em Buerarema, base das pesquisas do WWI no final do século passado – e agora cliente do CIC -, está sendo usada por pesquisadores parceiros do WWI, da floresta urbana de Nova Iorque e do Smithsonian Institute como referência para um projeto piloto de fazenda do futuro, conectado com universidades e centros de pesquisas do mundo.

Com a quebra de fronteiras e os espaços abertos pelas redes sociais, a região cacaueira, imaginada como Floresta de Chocolate, vive um momento de mudanças intensas observadas na metáfora da crisálida, quando a lagarta não mais existe, e a borboleta ainda não nasceu.

Eduardo Athayde é diretor do WWI-Worldwatch Institute.