Uesc oferta 1.700 vagas pelo Sisu
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O Ministério da Educação publica, na terça-feira (28), o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do primeiro semestre de 2023. Para a Bahia, há vagas em instituições como Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).

Na UFSB, por exemplo, são ofertadas 1.425 vagas em 48 cursos de graduação nos campi Jorge Amado, em Itabuna; Sosígenes Costa, em Porto Seguro; e Paulo Freire, em Teixeira de Freitas. Na Ufba, são 4.695 vagas nos campi de Salvador, Camaçari e Vitória da Conquista. Na Uesc, são 1.746 vagas em 34 cursos de graduação em cursos como Direito, Medicina, História, Letras, Pedagogia e Geografia.

UFSB oferece vagas pelo Sisu para os três campi || Foto José Nazal

No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) há 1.555 vagas pelo Sisu. São 694 vagas para ampla concorrência e outras 778 vagas para cotas. As vagas são nos campi de Barreiras, Brumado, Eunápolis, Feira de Santana, Irecê, Jacobina, Jequié, Lauro de Freitas, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho, Valença e Vitória da Conquista.

Há ainda 1.896 vagas na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e outras 1.835 na Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Na Estadual,  do total, 550 vagas são para os candidatos cotistas.

MAIS DE 1 MILHÃO DE INSCRITOS

As inscrições no Sisu foram encerradas na sexta-feira (24), com 1.073.024 participantes por CPF. Ao todo foram registradas 2.062.815 inscrições, isso porque cada candidato tem direito a escolher até dois cursos.A edição do primeiro semestre do Sisu 2023 superou a edição de 2022 do mesmo período, que registrou 1.054.474 inscritos.

No balanço final, o Nordeste registrou o maior número de inscritos, com 40,1% do total, quando observada a origem de nascimento do estudante.O Sudeste fechou com 33,8% dos inscritos; seguido pela região Sul, com 9,5%; Norte, com 8,8% e Centro-Oeste, com 7,8%.

A primeira edição do Sisu 2023, que seleciona estudantes para universidades públicas, oferta mais de 226 mil vagas em 128 instituições públicas participantes, 63 delas universidades federais. O Sistema disponibilizou vagas em 6.402 cursos de graduação para aqueles que realizaram a edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtiveram nota acima de zero na prova de redação.

Concurso da UFSB oferece vagas para o campus Jorge Amado, em Itabuna
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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) publicou edital com oferta de 80 vagas no curso de Especialização em Pedagogia das Artes: linguagens artísticas e ação cultural (EPArtes), para ingresso em 2023, nos campi de Itabuna, Teixeira de Freitas e Porto Seguro. As inscrições poderão ser feitas no período de 6 de fevereiro a 6 de março.

Serão 30 vagas para o Campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro; 30 no Campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas, no extremo-sul; e as 20 restantes no Campus Jorge Amado, em Itabuna. Além disso, serão ofertadas vagas para servidores efetivos da UFSB, sendo duas vagas no Jorge Amado; três vagas no Paulo Freire; e três no Campus Sosígenes Costa.

De acordo com o edital, o curso é direcionado à formação continuada de portadores de diploma de ensino superior em qualquer área que atuem como professores, ativistas culturais, egressos das licenciaturas e bacharelados da UFSB, educadores de espaços não-formais, mediadores, produtores culturais, além dos demais candidatos graduados interessados nas relações entre ensino de artes e ação cultural no sul e extremo-sul da Bahia.

O curso está estruturado em uma carga horária de 360 horas, com duração de 12 meses (mínimo) a 18 meses (máximo). As aulas da turma ingressante em 2023.2 ocorrerão preferencialmente aos sábados (períodos matutino e vespertino) e de forma presencial no campus da da universidade, escolhido no ato da inscrição.

A Seleção terá duas etapas, sendo com o preenchimento do formulário de inscrição e envio da documentação solicitada, incluindo Carta de Intenções. A Etapa 2 consistirá na realização de Exercício Escrito. O início das aulas do quadrimestre 2023.2 está previsto para começar no dia 29 de abril. Outras informações aqui no edital.

UFSB oferece vagas em cursos de graduação em três campi
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Quem pretende ingressar na Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb), no primeiro semestre de 2023, já pode consultar a lista de cursos que a instituição de ensino disponibilizará via Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Serão exatas 1.425 vagas distribuídas entre 48 cursos, nos campi de Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. As vagas serão divididas entre ampla concorrência e cotas, que levam em consideração as políticas de ações afirmativas adotadas pela universidade.

Para o Campus Jorge Amado, em Itabuna, as vagas serão nos cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciências-noturno (50), Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades-noturno (70), Bacharelado Interdisciplinar em Ciências-vespertino (50), Engenharia Agrícola e Ambiental-Integral (30), Engenharia Florestal-Integral (27), Engenharia Ambiental e da Sustentabilidade-noturno (27), Engenharia de Transportes e Logística-noturno (27), Engenharia Sanitária e Ambiental-Integral (27) e Licenciatura Interdisciplinar em Artes e suas Tecnologias-noturno (16).

A universidade ofertará ainda no campus de Itabuna vagas nos cursos de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Da Natureza e suas Tecnologias-noturno (16), Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas E Sociais e suas Tecnologias-noturno (16), Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e suas Tecnologias-noturno (16), Licenciatura Interdisciplinar em Matemática e Computação e suas Tecnologias-noturno (16), Mídia E Tecnologia-Integral (30), Políticas Públicas-noturno (27) e Produção Cultural-noturno (30).

TEIXEIRA DE FREITAS

No Campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas, as oportunidades de ingresso serão nos cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciências-vespertino (70), Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades-noturno (70), Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades-vespertino (50), Biomedicina-Integral (15), Engenharia Civil-Integral (30), Gestão Ambiental-Integral (20), Licenciatura Interdisciplinar em Artes e suas Tecnologias-noturno (15).

Serão ofertadas também vagas nos cursos de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências da Natureza e suas Tecnologias-noturno (20), Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais e suas Tecnologias-noturno (20), Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e suas Tecnologias-noturno (20), Medicina-Integral (10) e Mídias Digitais-noturno (20).

PORTO SEGURO

No campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro, as vagas serão para os cursos de Antropologia-Integral (30), Artes do Corpo em Cena-noturno (10), Bacharelado Interdisciplinar em Artes-noturno (40), Bacharelado Interdisciplinar em Artes-vespertino (40), Bacharelado Interdisciplinar em Ciências-noturno (40), Bacharelado Interdisciplinar em Ciências-vespertino (40), Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades-noturno (60), Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades -vespertino (40) e Ciências Biológicas-Integral.

Ainda no campus de Porto Seguro serão ofertadas vagas em Engenharia Sanitária e Ambiental-Integral (30), Gestão Pública e Social-noturno (30), História-noturno (20), Jornalismo-noturno (30), Licenciatura Interdisciplinar em Artes e suas Tecnologias-noturno (21), Licenciatura Interdisciplinar em Ciências da Natureza e suas Tecnologias-noturno (21), Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais e suas Tecnologias-noturno (21), Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e suas Tecnologias-noturno (21), Licenciatura Interdisciplinar em Matemática e Computação e suas Tecnologias-noturno (21), Som, Imagem E Movimento-noturno (20) e Oceanologia-Integral (30).

Dicionário criado pela Defensoria Estadual da Bahia é alerta para expressões racistas
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No Dia Nacional da Consciência Negra, lembrado neste domingo (20), especialistas alertam para a necessidade de se repensar o uso de termos e expressões que reforçam o racismo. Há casos em que essas palavras são reproduzidas sem que as pessoas tenham o conhecimento histórico da origem delas.

Para conscientizar sobre o tema, a Defensoria Pública da Bahia lançou o Dicionário de Expressões (Anti) Racistas, no ano passado. “Nosso idioma foi construído sob forte influência do período de escravização e muitas destas expressões seguem sendo usadas até hoje, ainda que de forma inconsciente ou não intencional. Precisamos repensar o uso de palavras e expressões que são frutos de uma construção racista”, destaca a publicação.

A cartilha cita expressões como “a coisa tá preta”, em que a cor preta ou negra é usada em uma conotação negativa, e propõe a substituição para “a situação está difícil”.

Outro exemplo de expressão considerada racista é “cabelo ruim” para designar cabelo crespo ou cacheado. A publicação também aponta as expressões “mercado negro, magia negra, humor negro e ovelha negra” – em que a palavra ‘negro’ representa algo pejorativo, prejudicial, ilegal. Como alternativa, propõe-se o uso de mercado clandestino, lista proibida e humor ácido.

“O racismo se revela de diversas formas em nossa sociedade. Estas microagressões, além de reproduzirem um discurso racista, ao identificarem a negritude como marcador de inferioridade social, afetam o bem-estar de pessoas negras”, diz a cartilha.

Há outras palavras menos óbvias, como “boçal”, descrita na cartilha como “referência aos escravizados que não sabiam falar a língua portuguesa”. Essa desqualificação também é uma das formas de racismo que, segundo o linguista e professor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) Gabriel Nascimento, persiste nos dias atuais.

“As palavras são resultado de uma formação histórica racista. O racismo linguístico não se resume às palavras”, enfatiza.

Gabriel Nascimento: palavras são de uma formação histórica racista

Nascimento lembra que os negros representam mais de 50% da população brasileira. “Essa população modificou essa língua. Ela é parte dessa língua porque essa língua é dela. No entanto, quando a gente vai falar de como o Estado e as pessoas tratam as pessoas negras, normalmente a elas é imposta uma falta de autoestima linguística, como pessoas que não são portadoras da capacidade de falar essa língua de maneira orgânica e politicamente, de se comunicar”, destaca.

O uso das palavras também é uma forma de disputa, segundo Nascimento. Ele destaca a palavra “negro” aplicada a pessoas, que não tinha equivalente na África antes da invasão europeia.

“Como você explica um país onde ‘negro’ seja uma palavra usada ao mesmo tempo para politizar uma população mestiça e também para racismo? Ao mesmo tempo que o homem preto positiva a sua narrativa  – “eu sou um homem negro” – você tem a presença desse homem negro sendo chamado por uma mulher branca de ‘negro fedido’”, diz, usando como exemplo o caso de racismo contra o humorista Eddy Júnior, ofendido por uma vizinha no condomínio onde mora na zona oeste da capital paulista em outubro de 2022.

INFLUÊNCIA AFRICANA

Uma das maiores demonstrações do racismo na língua portuguesa no Brasil é a falta de estudo da influência das línguas africanas na formação do idioma, segundo Gabriel Nascimento, que é autor do livro Racismo Linguístico.

“O fato de a gente levar 14 anos na educação formal tentando aprender a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal mostra o quão colonial, o quanto de racismo linguístico a gente tem no nosso português. Porque a gente não identifica a importância das línguas bantus [grupo étnico africano], a sua influência nos falares do Brasil”, afirma o pesquisador.

Esses idiomas influenciaram não só com palavras que são usadas no cotidiano brasileiro, como também, de acordo com Nascimento, até na sintaxe predominante no país. Entre as palavras, o pesquisador aponta como exemplos samba, bunda, cachimbo, acalanto, dengo, quiabo, bengala.

Há ainda, segundo ele, usos comuns que na chamada norma culta acabam sendo considerados incorretos. “A gente não sabe, por exemplo, que nas línguas bantus, que são línguas extremamente prefixais, toda a informação de plural e singular entra de maneira prefixal. Nessas línguas você normalmente coloca as informações de singular e plural no primeiro traço da palavra”, explica.

“Quando você faz a concordância em ‘as menina’, você apenas coloca o plural no primeiro item. Essa influência é vista normalmente no Brasil como erro. Mas ela é uma influência bantu muito legítima e vai se reproduzir em outros lugares”, exemplifica. São elementos culturais importantes que, na visão do professor, não têm a atenção devida. “As nossas escolas não abordam conteúdos linguísticos africanos. Essa diversidade brasileira da língua foi ignorada pelas escolas”, afirma.

UFSB abre inscrições para mestrado no campus de Teixeira de Freitas
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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) abriu, nesta terça-feira (4), as inscrições para concurso que visa a contratação de professores para o Campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas. A inscrição custa R$ 250 e pode ser feita até o dia 18 pela internet. 

Podem concorrer às vagas os graduados em Medicina e Residência médica ou título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, graduados em Engenharia Civil e Doutorado em Estruturas e graduados em Engenharia Civil e Doutorado em Construção Civil. A especialização está relacionada a área de atuação. O salário pode chegar a R$10.043,67.

O concurso tem prazo de validade de dois anos, contados a partir da data da publicação da homologação do concurso no Diário Oficial da União. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período. O concurso será composto pelas etapas de prova escrita, prova didática e prova de títulos. A prova escrita deve ser aplicada no dia 20 de novembro. Acesse aqui o edital com mais informações.

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A professora Joana Angélica Guimarães da Luz foi empossada, nesta terça-feira (31), para mais quatro anos no cargo de reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A cerimônia foi na sede do Ministério da Educação, em Brasília. Entre os participantes do evento estavam o ministro da Educação, Victor Godoy e os secretários da pasta Wagner Vilas Boas (Educação Superior) e José Barreto Júnior (Executivo).

Durante o discurso de posse, a reitora Joana Guimaães destacou a importância do trabalho em rede realizado pelas universidades e institutos federais na defesa do ensino público superior de qualidade no país.

Primeira reitora negra a ser reconduzida ao cargo, a professora Joana Guimarães estará à frente da UFSB pelos próximos quatro anos (2022-2026). A solenidade de recondução do vice-reitor, professor Francisco José Gomes Mesquita, será na reitoria em Itabuna, em data a ser agendada.

A solenidade de hoje em Brasília contou ainda a presença do secretário-Executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Gustavo Balduíno, além de Francisco José Gomes Mesquita (vice-reitor da UFSB) Maria do Carmo Rebouças (da Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa), Franklin Matos (Planejamento da Pró-Reitoria e Administração) e Francismary Silva (chefe de gabinete).

Juvenal pede demissão após prefeito confirmar reabertura do comércio
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Levi Vasconcelos | A Tarde

Já pensou num núcleo acadêmico que já começa exalando conhecimento pela própria estrutura física do prédio? A energia é 100% fotovoltaica, e a água, mesmo a despejada nas descargas dos vasos sanitários, também 100% tratada e reaproveitável, ventilação toda ela também natural.

O tal núcleo vai começar a funcionar oficialmente hoje. É o Centro de Ciências e Engenharia Agroflorestais da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), área que fica no campus Jorge Amado, pertinho da sede da Ceplac, que custou R$ 61 milhões.

Joana: campus é marco em sustentabilidade

A inauguração está marcada para as 14h30 com a presença do ministro da Educação, Victor Godóy. A reitora Joana Angélica da Luz antecipa o tom:

— O que estamos inaugurando hoje é um marco na história das universidades federais de todo o Brasil.

Eritrina —A gênese do novo núcleo também tem uma história interessante. Nasceu da cabeça do professor Naomar Almeida, coisa de 12 anos atrás, quando ele era reitor e Juvenal Maynard o diretor da Ceplac.

Naomar entrou com o projeto e Juvenal com o ter reno, 34 hectares debaixo de intensas críticas dos ceplaqueanos detonando uma suposta dilapidação do patrimônio da Ceplac.

Juvenal: “dia mais feliz da minha vida”

Juvenal diz que a área da Ceplac no entorno da sede é de 740 hectares e os prédios projetados só fariam agilizar o conjunto do espaço. E ontem ele se dizia feliz.

— Amanhã (hoje) viverei um dos melhores dias da minha vida. Imagine você que já podemos fazer lá compensado com a eritrina, uma árvore exótica para sombrear o cacau para a qual não se via nenhuma utilidade. E isso é só o começo.

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O novo campus Jorge Amado da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), na Rodovia Ilhéus-Itabuna, será inaugurado em 6 de maio, às 14h, anunciou a reitoria da instituição. O campus funcionará em área cedida pela Ceplac, em Ilhéus, e a Reitoria continuará na Praça José Bastos, Centro, Itabuna. A solenidade deve contar com a presença de autoridades regionais, estaduais e federais.

As obras foram licitadas em 2015 e 2017. O edifício do Núcleo Pedagógico, que concentrará salas de aula e laboratórios, possui 6 mil metros quadrados de área. Ao todo, o investimento na infraestrutura que será inaugurada atingiu cerca de R$ 61 milhões.

Segundo a instituição, as edificações contam com diferentes tecnologias que promovem redução de gastos e reaproveitamento de recursos. “Foram utilizadas diretrizes da arquitetura bioclimática com o aproveitamento da iluminação e ventilação naturais, bem como a proteção das fachadas e cobertura da incidência solar de modo a reduzir a carga térmica da edificação”, detalha a diretora Lívia.

ENERGIA SOLAR

Outras técnicas empregadas são o pavimento permeável, a segregação das águas residuárias, o tratamento de esgoto biológico, o aproveitamento de águas cinzas (qualquer água residual não-industrial originada a partir de processos domésticos como lavar louça, roupa e tomar banho), amarelas (originadas do uso de vaso sanitário e mictórios) e de água da chuva. Os edifícios também estão dotados de painéis fotovoltaicos instalados nos terraços para geração de energia elétrica e de paisagismo com plantas da Mata Atlântica do sul da Bahia. Atualizada às 19h15min.

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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) está com inscrições abertas para o processo seletivo simplificado que visa contratar professores substitutos. As vagas são para o campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro, para a área de conhecimento das Engenharias, Ciências Ambientais e Agrárias; e para o campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas, para a área de conhecimento de Língua Inglesa e Língua Portuguesa. É ofertada uma vaga em cada campus.

Os interessados podem se inscrever até dia 20 de deste mês, por meio do preenchimento do formulário eletrônico constante em edital. A taxa de inscrição é de R$ 100,00. A remuneração pode chegar a R$ 4.762,92, a depender da titulação do candidato.  A prova do processo seletivo simplificado deve ocorrer a partir do dia 11 de maio.

A prova Didática será realizada de forma remota e pode ocorrer em mais de um dia, a depender no número de inscritos. O processo compreenderá dois momentos avaliativos: 1) Prova Didática, de caráter eliminatório e classificatório; 2) Prova de Títulos, de caráter classificatório. Acesse o edital aqui.

Os contratos terão vigência mínimo de seis meses, podendo ser prorrogados à critério da Universidade Federal do Sul da Bahia, não superando o período máximo de 24 meses. Dúvidas deverão ser sanadas via e-mail: processoseletivo@ufsb.edu.br.

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O governador Rui Costa nomeou Juvenal Maynart como superintendente da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia (SIHS). A nomeação está publicada na edição desta quinta-feira (14) do Diário Oficial do Estado (DOE).

Quadro técnico, emedebista histórico e nome da região cacaueira baiana, Juvenal assume o cargo após passagens com reconhecimento público como superintendente regional e depois diretor-geral da Ceplac e como diretor-geral do Ibametro.

À frente da Ceplac por cerca de dois anos e meio, Juvenal promoveu grande sinergia do órgão com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A Universidade deverá inaugurar, nos próximos meses, o campus Jorge Amado na área da sede regional da Ceplac, na BR-415.

Ele, que deixou o cargo no início de 2019, também ampliou as discussões sobre o papel da Ceplac e a relevância do sistema cabruca, propondo a autossuficiência do cacau com o manejo sustentável. No primeiro Governo Wagner, Juvenal foi diretor-geral do Ibametro.

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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) abre, na próxima sexta-feira (8), inscrições em processo seletivo para ingresso em vários cursos de graduação. Serão ofertadas 566 vagas distribuídas em 10 localidades do sul e extremo-sul do estado. Pode se inscrever quem participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no período de 2018 a 2021.

As vagas são para moradores de Itabuna, Ilhéus, Ibicaraí, Coaraci, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Posto da Mata. Os interessados terão até o dia 17 deste mês para se inscrever. Para o campus Jorge Amado, em Itabuna, as vagas são para os cursos de Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia de Aquicultura e Recursos Hídricos, Engenharia Florestal e Engenharia Sanitária e Ambiental.

São ofertadas ainda vagas nos cursos de Mídia e Tecnologia, Políticas Públicas, Produção Cultural, Licenciatura Interdisciplinar em Artes e suas tecnologias, Licenciatura Interdisciplinar em Ciências da Natureza e suas tecnologias, Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais e suas tecnologias, Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e suas tecnologias e Licenciatura Interdisciplinar em Matemática e Computação e suas tecnologias.

Para o Campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas, as vagas são nos cursos de Gestão Ambiental, Licenciatura Interdisciplinar em Artes e suas tecnologias, Licenciatura Interdisciplinar em Ciências da Natureza e suas tecnologias, Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais e suas tecnologias e
Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e suas tecnologias.

No campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro, as vagas são nos cursos de Artes do Corpo em Cena, Jornalismo, Som, Imagem e Movimento, Engenharia Sanitária e Ambiental, Oceanologia, Antropologia, Gestão Pública e Social e História. Acesse aqui o edital do processo seletivo.

São ofertadas vagas também para ingresso nos cursos de Licenciatura Interdisciplinar em Artes e suas Tecnologias, Licenciatura Interdisciplinar em Ciências da Natureza e suas tecnologias, Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais e suas tecnologias, Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e suas tecnologias
e Licenciatura Interdisciplinar em Matemática e Computação e suas tecnologias.

Escolhidos nomes para reitoria da UFSB|| Foto Pimenta
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A atual reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) foi a mais votada na eleição de candidatos que compõem a lista tríplice a ser enviada para o Ministério da Educação (MEC). A professora Joana Guimarães recebeu 23 votos. Os outros dois concorrentes, Sandro Augusto Silva Ferreira e Francismary Alves da Silva, tiveram um voto cada.

Houve eleição também para o cargo de vice-reitor da Ufsb. O mais votado foi o professor Francisco José Gomes Mesquita, com 23 votos. Francesco Lanciotti Júnior e Lilian Reichert Coelho obtiveram um voto cada. A eleição foi organizada pelo Conselho Universitário da Ufsb.

Agora, a lista tríplice com os nomes será enviada para o Ministério da Educação para que o presidente da República escolha o reitor e o vice que ficarão no comando da universidade no quadriênio 2022/2026. Por lei,  o presidente da República só pode escolher os nomes indicados na lista. A eleição ocorreu nesta quinta-feira (24).

Ita e Marcos formam a Chapa 2 na disputa à reitoria da UFSB
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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) escolherá, na próxima semana, quem comandará a instituição pelos próximos quatros anos. A reitora Joana Guimarães disputa a reeleição e tem como adversário o professor Marcos Bernardes. A votação será na segunda e na terça-feiras (7 e 8).

Marcos Bernardes diz que é preciso lutar pela excelência na gestão, “mas sempre nos marcos democráticos”. Ele reconhece conquistas na UFSB, porém observa que é preciso avançar.

– Nós estamos falando de uma universidade que abrange um território de diferentes características e particularidades, um território singular e plural. Precisamos olhar tudo isso com mais sensibilidade, avançar em práticas antirracistas, queremos um espaço de trabalho menos sexista, que abrace todos os gêneros e sexualidades, que seja inclusiva e que acolha os povos originários, quilombolas e populações tradicionais – afirma Bernardes.

Decana do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências, a exemplo de Marcos Bernardes, a candidata a vice-reitora da Chapa 2 reforça a necessidade de “olhar a UFSB como um todo”, escutando, dialogando com todas as linhas de pensamento.

– Estando dentro ou fora de sala de aula, temos que respeitar como um todo a comunidade acadêmica, não podemos tolerar gestos antidemocráticos dentro da universidade, assim como não podemos tolerar esses mesmos gestos no país. 2022 chegou para gente repensar não só que Brasil que queremos como também que Universidade queremos” conta Ita. 
A votação para escolha da nova reitoria da UFSB será online, pelo Sigeleições. 

Joana Guimarães é reitora da UFSB
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Séculos de exclusão e discriminação criaram a premissa do menor potencial. Frases como “Isso não é pra gente como nós”, “Nosso lugar é na cozinha”, entre outras, ouvidas de pessoas negras que estavam ao meu redor, acompanharam-me em grande parte da minha infância e adolescência. Mas eu me insurgi, resisti, reconfigurei a situação e cheguei até aqui. Porém, não foi fácil. E não é para nenhuma de nós.

 

Joana Guimarães

Desde que assumi o cargo de reitora na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), sempre me perguntam como é ser uma mulher negra ocupando um cargo em que tão poucas pessoas na minha condição estão presentes. Ao pensar sobre isso, vem à mente que a questão não é esse ou aquele cargo, mas a ocupação dos espaços de prestígio na sociedade que sempre foi algo de difícil alcance para pessoas negras. Estou na vida acadêmica como gestora desde 2006, quando assumi o cargo de diretora do campus da UFBA em Barreiras. Em 2011, fui para a vice-coordenação da Comissão de Implantação da UFSB. Em 2013, assumi a vice-reitoria dessa mesma universidade e, em 2018, o cargo de reitora, o qual exerço até aqui. Nessa trajetória, sempre fui a exceção que comprovava a regra do racismo.

Certamente a cor da pele define nossa posição na sociedade e como esta nos vê. Isso pode ser observado nas discussões sobre o desempenho dos cotistas na universidade. Havia e em certa medida ainda há uma preocupação com desempenho — fruto da concepção de que essas pessoas possuem dificuldades no aprendizado por conta da falta de exposição a elementos educacionais e culturais dominantes na nossa sociedade, tais como escolas renomadas, bons livros, cinema, teatro, museus — o que chamamos de capital cultural. Porém, não se levam em consideração as experiências comunitárias e culturais descentradas que também fazem com que, mesmo sem acesso a tudo isso, essa maioria minorizada desenvolva vivências que fazem com que não só tenham capacidade outras como a resiliência e um enorme potencial para agarrar as oportunidades que surgem à frente. Uma espécie de rebeldia contra a subalternidade determinada historicamente. Aliado ao fato de que pessoas negras devem estar onde estão porque esse é o seu lugar na sociedade — construiu-se a premissa dominante de que elas têm menor potencial que pessoas brancas.

No meu caso particular, quando adentrei esse mundo da gestão e, consequentemente, passei a ocupar cargos de destaque mesmo detendo todas as credenciais de uma egressa da Ivy League, não à toa, o racismo teimou em se rearticular em várias imagens de controle na tentativa de invisibilizar minha atuação como reitora e menoscabar a minha agência.

A intersecção entre racismo, machismo e pobreza inscreve, socialmente, as mulheres como pessoas com menor potencial para ocupar espaços de poder, sendo determinado a elas o cuidado com a família, com atividades relacionadas ao ambiente doméstico. Isso é, em grande medida, incorporado ao imaginário das próprias mulheres que, em muitos casos, se sentem culpadas ou impossibilitadas de investir na carreira, considerando que isso as afasta da sua função definida, historicamente, pela sociedade, que é a de cuidado com a família. Séculos de exclusão e discriminação criaram a premissa do menor potencial. Frases como “Isso não é pra gente como nós”, “Nosso lugar é na cozinha”, entre outras, ouvidas de pessoas negras que estavam ao meu redor, acompanharam-me em grande parte da minha infância e adolescência. Mas eu me insurgi, resisti, reconfigurei a situação e cheguei até aqui. Porém, não foi fácil. E não é para nenhuma de nós.

Essa breve reflexão conduz-me à resposta de que ocupar o cargo de reitora de uma universidade federal parece-me perfeitamente natural, em especial pelo fato de estar de volta, depois de 40 anos, à terra onde nasci e vivi a minha infância e parte da adolescência, onde tenho raízes familiares. Tudo isso faz com que eu tenha profunda relação com a região e compreenda a importância de uma instituição como a Universidade Federal do Sul da Bahia. Importante por saber o que teria significado para a vida de muitos dos meus colegas dos primeiros anos de estudo a existência de uma universidade pública na região, o quanto isso lhes teria impactado a vida. Além do impacto pessoal, há ainda o aspecto do desenvolvimento regional, com a possibilidade de construção de projetos de interesse da sociedade em todas as áreas do conhecimento, o que almejamos aqui na UFSB.

Para finalizar, deixo aqui o testemunho de que me sinto acolhida pelos colegas reitores e reitoras das universidades federais, por meio da Andifes, que, neste momento de dificuldade econômica, política e sanitária pelo qual passa o Brasil, agravado pelas enchentes no sul e extremo-sul da Bahia, tem se colocado firmemente numa rede de apoio, solidariedade e troca de experiências que muito tem nos ajudado a atravessar essa difícil conjuntura.

Joana Guimarães é reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Ação do Rotary com parceiros restaura casas na Rua de Palha em Itabuna
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O Rotary Club de Itabuna começou, no último sábado (15), trabalho de recuperação de casas do bairro Maria Matos (Rua de Palha, com o objetivo de contribuir para que as famílias da comunidade possam retornar aos seus lares. A localidade, que possui cerca de 250 moradias, foi das mais gravemente afetadas pela enchente do Rio Cachoeira em dezembro.

A ação do Rotary é coordenada pelo Comitê de Crise e inclui a retirada de entulhos, higienização, pintura e pequenas reformas realizadas por profissionais da área e voluntários. Serão contempladas as casas que não foram construídas em área de preservação ambiental ou estejam condenadas pela Defesa Civil, segundo o clube de serviço.

De acordo com a presidente do Comitê de Crise, Mírian Paranhos, a ação é uma forma de ajudar também a recuperar a autoestima das famílias atingidas. Destas, 132 pessoas que estão alojadas nas dependências da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Ferradas, e no Parque de Exposições Antônio Setenta, no Maria Matos, aguardando o momento ideal para retornar aos seus lares.

“As casas estão úmidas, sujas, com paredes manchadas e algumas com forte odor, o que tem impedido o retorno, então, nossa ação tem o intuito de trazê-los de volta após a devida higienização, reparo e pintura delas”, explica Mírian Paranhos.

Família tem casa restaurada pelo Rotary Club de Itabuna

PARCERIA COM PAI MENDONÇA E CONLAR

Após o cadastramento das famílias, realizado com a colaboração da Paróquia Bom Jesus da Lapa, por meio do padre José Roberto, foi feito levantamento das necessidades de reparo em cada casa. Essa etapa contou com orientação da arquiteta Leila Lessa, servidora da Prefeitura, e também do engenheiro civil Emerson Loiola, que, acompanhados dos representantes do comitê, visitaram as moradias para avaliar o estado de cada uma.

As visitas tiveram a participação do rotariano Ailton Matos e do governador 2019-20 Paulo Pereira, do Distrito 4391 do Rotary. Em seguida, numa parceria firmada com o grupo Pai Mendonça e com o grupo Conlar, foram adquiridos os materiais a serem utilizados, dentre eles, tintas, argamassa, areia e cimento.

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AÇÃO SOLIDÁRIA

O presidente do Rotary Club de Itabuna neste ano rotário 2021-22, Diogo Matheus Rodrigues, recorda que, logo na primeira visita à comunidade da Rua de Palha, o comitê identificou qual seria a ajuda humanitária, visto que outras instituições e até mesmo o poder público já os estavam auxiliando com donativos e não havia esse olhar para a restauração das casas. “Todos os companheiros do nosso clube concordaram em direcionar a nossa ajuda para essa ação, pois é desumano as pessoas conviverem naqueles ambientes da forma destruída em que ficaram após a enchente”, justificou.

De acordo com o presidente, essa foi apenas uma primeira ação solidária do clube para atender as famílias vitimadas, entregando um ambiente seguro, limpo e até mesmo livre de doenças. “O trabalho não para. Nosso intuito é contribuir de outras formas para levar bem estar e esperança a essas pessoas. Concluindo essa etapa das reformas, já estaremos nos organizando para as próximas”, afirmou.