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Dejair: julgamento por estupro.

O prefeito de Una, Dejair Birschner (PP), vai a julgamento na próxima quinta (4), no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), às 8h30min, por estupro de três adolescentes em maio de 2008. O fato começou a ser apurado quando os pais das vítimas denunciaram o caso ao Conselho Tutelar, em agosto do mesmo ano.
Quase um ano depois da denúncia, o pai das adolescentes de 13 e 15 anos retirou a queixa na polícia. A promotoria encontrou indícios de suborno por parte do prefeito e optou por levar o processo adiante. As vítimas eram conhecidas do então candidato a prefeito de Una, eleito cinco meses depois do crime.
As menores, obrigadas a ingerir bebida alcoólica, foram depois levadas para um motel em Cururupe, em Ilhéus, às margens da BA-001. De acordo com a denúncia, Dejair e outro homem forçaram as adolescentes a fazer sexo. Formalmente, ele é acusado de assédio sexual, corrupção de menores e violência sexual.

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Dejair: acionado pela promotoria e sargento.

Não ficou barato para Dejair Birschner, prefeito de Una, as agressões promovidas por ele contra o comandante de uma operação do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), da Polícia Rodoviária Estadual, em maio passado no trecho da BA-001 no município.
Birschner tentou impedir a polícia rodoviária de fazer blitz e apreender dezenas de motos e carros irregulares que circulavam pela rodovia. E ainda acusou os policiais de receberem propina. Os veículos pertenciam a amigos e eleitores do prefeito de Una.
O prefeito responderá a quatro ações judiciais – obstrução de Justiça, desacato a autoridade, danos morais e calúnia, difamação e injúria. As duas primeiras ações são movidas pelo Ministério Público estadual e as duas últimas pelo Sargento Agnaldo.
Num dos vídeos gravados durante a operação, Dejair diz que os policiais recebem propina para liberar as motos. Mais adiante, afirma: “você (sic) prende, amanhã vou lá e solto as motos”.
Noutro trecho, o prefeito e um irmão dizem que motos apreendidas eram liberadas logo depois por um delegado que eles identificam como “Carlos”. Num dos vídeos, o prefeito manda os donos “rastar” as motos apreendidas na operação.
Confira o vídeo

Clique aqui para assistir ao segundo vídeo

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Beleza natural é atrativo da Ilha do Mel, onde criança morreu.

Um passeio ao ponto turístico conhecido como Ilha do Mel, em Una, acabou em tragédia para uma turma de alunos do Colégio Municipal Alice Fuchs de Almeida, ontem à tarde. A estudante Amanda Bispo dos Santos, 11 anos, morreu afogada no rio que corta a Ilha.
A menor foi socorrida e levada para o Hospital Municipal de Una, falecendo antes de receber socorro médico. O corpo de Amanda foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna.
A delegada da Polícia Civil, Norma de Freitas Santos, vai instaurar inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. Na noite anterior à excursão choveu forte na região de Una. Não havia proteção para os alunos, a exemplo de boias ou coletes.
(Confira vídeo pessoal com imagens da Ilha do Mel).

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Os índios tupinambás que estão promovendo ocupações em fazendas no sul da Bahia – nos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema – poderão fechar os acessos rodoviários a estas cidades no próximo dia 31 de outubro, quando acontece o segundo turno das eleições. A ameaça já chegou ao conhecimento da Polícia Federal, que adotará medidas para evitar os bloqueios.
Na manhã desta terça-feira, 26, o presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Ilhéus, Buerarema, Una e Canavieiras, Luiz Henrique Uaquim, falou no programa “Bom Dia Bahia” (Rádio Nacional) sobre o clima de tensão na área reivindicada pelos índios e que um relatório da Funai definiu como historicamente habitada pela etnia tupinambá.
Uaquim confirmou a ocorrência de nove invasões de terras na região neste mês de outubro (nesta segunda-feira, 25, o site Jornal Bahia Online divulgou que o número de ocupações já seria 18). Uma das propriedades ocupadas é um sítio do médico e empresário Eduardo Tarik Fontes, onde os índios mantêm um funcionário em cárcere privado.
“Já levamos as informações à Polícia Federal e as providências serão tomadas”, afirmou Uaquim. O representante dos pequenos produtores também falou sobre o risco de uma explosão de violência na área do conflito. Ele enfatizou que sua associação não se responsabilizará por “ações individuais”.

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O deputado federal Geraldo Simões (PT) voltou a defender, nesta sexta-feira, 20, em Buerarema, a revogação da portaria pela qual a Funai define 47 mil hectares de terras no sul da Bahia como território indígena.
A crítica ao documento ocorreu em mais uma reunião de produtores rurais dos municípios de Una, Ilhéus e Buerarema, que serão atingidos caso a medida se concretize. Segundo o agricultor Luiz Henrique Uaquim, que coordena o movimento em defesa dos produtores, já ocorreram 78 encontros como o de ontem desde julho de 2009.
Simões classificou a hipótese de demarcação como “medida absurda” e lembrou que o caso já foi levado ao presidente Lula. “O caminho é tomar medidas como levar o  problema ao Congresso e formar um comitê de fiscalização composto por deputados, para impedir essa medida absurda”, afirmou.
Já Uaquim observou que uma eventual expulsão dos pequenos produtores da área reivindicada pela tribo tupinambá deixaria aproximadamente 2.800 famílias em estado de desamparo. Afirmou que, além disso, as consequências para a economia local seriam desastrosas porque “a produção dos agricultores que serão afetados corresponde a cerca de 70% dos itens que compõem as cestas básicas da região”.

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Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas em um acidente às 8h30min desta terça-feira, 17, no quilômetro 56 da BA-001, trecho Canavieiras-Una. O motorista de um Peugeot 206 tentava cruzar a pista quando foi colhido por um Fiat Uno, que chocou-se contra um poste após a colisão lateral.
A imprudência tirou a vida de Feliciano Neves da Silva, 63 anos, que residia em Una, Valdivino Cardoso Marques, 59, morador de Canavieiras, e José Jesus Leal. Todos eram passageiros do Fiat Uno, placas JQW-4292, dirigido pelo funcionário público Adilton Profeta Ribeiro, 51, que reside em Canavieiras.
Segundo informações, Feliciano e Valdivino morreram na hora e José Jesus faleceu a caminho do Hospital Geral de Ilhéus, após tentativa de atendimento no hospital de Una. No Fiat ainda estavam Francisco Pereira do Nascimento, 55, e Alvino Alves Dias Neto, 49, que sofreram  lesões leves.
De acordo com a polícia rodoviária, o veículo que causou o acidente foi o Peugeot 206, placas JQT-1007, Itabuna, dirigido por João Paulo Giliarde Souza Oliveira, 24 anos, residente rua Joana Angélica, 95, centro, Una. O Fiat Uno, no entanto, trafegava com excesso de passageiros e alguns deles não usavam cinto de segurança.
O acidente desta terça ocorreu em condições parecidas com a colisão na BR-101, no Dia dos Pais, em Itabuna. O motorista de um Gol fez conversão imprudente e três pessoas morreram: Andréa das Virgens, Júlia Fagundes e o ex-jogador de handebol Paulo Jorge Santos Vasconcelos, “Paloma”, que faleceu uma semana depois da colisão. As informações são do repórter Costa Filho, do programa Tribuna Livre (Rádio Jornal).

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Por meio de Decreto sem número, de 11 de junho de 2010, o presidente Luis Inácio Lula da Silva criou o Parque Nacional da Serra das Lontras, localizado nos Municípios de Arataca e Una, no Estado da Bahia. Entre os objetivos do parque estão preservar sua elevada riqueza biológica, possibilitar o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico, bem como o desenvolvimento de pesquisa científica.
Entretanto, o parágrafo quarto de decreto tem “levantado os cabelos” dos ambientalistas, que estranharam a permissão do desenvolvimento de atividades minerarias na zona de amortecimento do Parque Nacional da Serra das Lontras, desde que autorizadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e licenciadas pelo órgão ambiental competente até a data de publicação deste Decreto. A conservação ambiental e a mineração são consideradas atividades opostas.
Segundo o engenheiro agrônomo chefe do escritório da Ceplac em Arataca, Jorge Macedo, o decreto presidencial quebrou todos os paradigmas ao autorizar atividades mineradoras junto à área.
No Cia da Notícia, leia mais sobre a confusão

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O ex-prefeito de Una José Bispo dos Santos (PTB), o Zé Pretinho, teve as suas contas de 2006 rejeitadas por unanimidade, ontem. Os vereadores acataram parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Quando opinou pela rejeição das contas, o TCM apurou diversas irregularidades nas contas de Zé Pretinho, como abertura de crédito de R$ 210.646,08 “sem recursos correspondentes” e gasto de R$ 171.108,53  do Fundeb sem prestar contas do gasto. Ele foi multado em R$ 5 mil e obrigado a restituir R$ 19.147,54 aos cofres municipais.

O ex-prefeito ficou famoso em toda a Bahia por participar da chamada Máfia do Crédito Consignado e ser acusado pelo desvio de R$ 2,7 milhões dos cofres públicos na obtenção de empréstimos via Banco Matone. O esquema o derrubou do cargo em fevereiro de 2007.

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Dejair: pressão contra a PM.

O Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), da Polícia Rodoviária Estadual,  apreendeu 49 veículos na Operação Tolerância Zero, realizada no trecho Una-Canavieiras da BA-001, no sul da Bahia, ontem.

Dessa vez, o prefeito Dejair Birschner não arriscou aparecer no local para tentar liberar os veículos e desacatar policiais (relembre aqui). Também, seria mais difícil, pois a operação contou com 22 policiais e quatro viaturas, além da base móvel para controle de tumultos.

Além de apreender os 49 veículos, a Polícia Rodoviária Estadual deteve sete pessoas e as levou à delegacia após serem flagradas com carro ou moto irregular e tentar fugir da polícia. Uma pessoa tentou imitar o “xerife” da cidade e foi presa por desacato, informa o repórter Costa Filho, da Rádio Jornal.

A polícia ainda teve de dar conselhos a um dos filhos do prefeito de Una. Repetindo gesto do pai, ele tentou insuflar a população contra os policiais militares. Foi alertado pelo comando do TOR de que seria preso. Aceitou conselho ao ver o minibatalhão militar na cidade.

Segundo informações, o prefeito Dejair Birschner se encontra neste momento em Salvador, onde tentaria uma audiência com o governador Jaques Wagner. Ele alega perseguição ao seu “trabalho político” no município.

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Ele está de volta...
Zé "Matone" está de volta…

O ex-prefeito de Una, José Bispo dos Santos, o Zé Pretinho, volta à cena política após afastamento judicial do poder e cair depois de ser acusado de desvios de R$ 2,7 milhões em um esquema de crédito consignado, conhecido como o Escândalo do Banco Matone (relembre o caso).

No final de semana, Zé Pretinho anunciou apoio à  pré-candidatura a deputado estadual do empresário Augusto Castro (PSDB). O tucano espera obter, por baixo, 2 mil votos com a forcinha do novo cabo eleitoral. Crédito é o que não falta ao Zé…

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Investigações da Compahia Nacional de Abastecimento (Conab) revelaram a participação de uma cooperativa sul-baiana em um esquema que, apenas no estado, desviou cerca de R$ 1 milhão do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Fome Zero. A fraude foi constatada em convênio do governo federal com a Cooperativa de Produtores Rurais de Una (Cooperuna), que atende aos municípios de Itabuna e Una.

A dona de casa Júlia Pereira da Silva, viúva do agricultor, contou que seu esposo não poderia ter produzido e entregue os produtos à Cooperuna em 2009, já que ele morreu em outubro de 2008. Apesar disso, constam no relatório da Cooperuna entregas de produtos nos meses de abril, maio e junho de 2009, em nome de Valdomiro.

A cooperativa está sendo investigada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal. O presidente da cooperativa, Aziel Martins, é secretário de Agricultura de Una. E sustenta que houve apenas troca de nomes de agricultores, segundo afirmou ao jornal A Tarde. A cooperativa tem convênio de R$ 540 mil, através do PAA, nos dois municípios.

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Aumentou ainda mais a tensão nas terras supostamente pertencentes a tupinambás no sul da Bahia. Segundo relatos de produtores, indígenas teriam invadido seis propriedades rurais em Una, um dos quatro municípios que podem ser atingidos pela demarcação de 47 mil hectares de terras no sul da Bahia, conforme pretensão da Funai.

O grupo de descendentes tupinambás acusado pelas invasões teria a liderança do cacique Moisés e estaria usando espingardas, facões, flechas e lanças para render produtores e trabalhadores das fazendas invadidas. O delegado chefe da Polícia Federal em Ilhéus foi acionada pelos produtores.

A PF ouviu, pelo menos, dois dos trabalhadores ameaçados pelos indígenas. Em seus depoimentos, os trabalhadores afirmaram ter presenciado brigas entre os caciques Moiséis e ‘Babau’, que disputam territórios a serem tomados dos produtores e que era grande a quantidade de bebida alcoólica que ambos transportavam. Há cerca de três meses, um trabalhador rural foi assassinado na área em disputa.

A tensão entre descendentes de tupinambás e donos de terras em Olivença (Ilhéus), Una, Buerarema e São José da Vitória aumentou desde o dia 20 de abril, quando a Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou no Diário Oficial da União o resultado de um estudo antropológico reconhecendo 47 mil hectares de terras como sendo dos indígenas.

Parte da área representa 25% da extensão territorial de Ilhéus, até aqui o município que seria mais atingido caso a demarcação seja também reconhecida judicialmente. Lideranças políticas, produtores e indígenas debatem para encontrar uma solução. Os tupinambás alegam o direito à terra.