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Fernando Gomes cancela vale transporte aos servidores, segundo sindicato

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv), Wilmaci Oliveira, informou que o prefeito Fernando Gomes comunicou ao Departamento de Recursos Humanos o cancelamento do fornecimento de vale transporte ao funcionalismo.

Segundo Wilmaci, o governo alega que o Estatuto, aprovado a toque de caixa pela Câmara de Vereadores, não prevê a obrigatoriedade do fornecimento dos vale transporte por parte da prefeitura. A decisão atinge os 5 mil servidores do município.

– Com o salário um pouco maior que o mínimo, os servidores e servidoras passarão a pagar para trabalhar – protestou Wilmaci.

Wilmaci, em pé, denuncia cancelamento dos vales transportes em Itabuna

Na opinião da presidentea do Sindserv, só resta à categoria se rebelar contra mais esta marretada do governo FG. “Não há nenhuma possibilidade de aceitarmos mais esta marretada na cabeça”, alertou. Uma nova assembleia será realizada no dia 13 de junho (quinta-feira), às 15h, no Auditório do Sindicato dos Comerciários, quando a categoria decidirá como proceder diante de mais este golpe do governo Fernando Gomes.

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Funcionários da prefeitura cobram fornecimento de vale-transporte.
Funcionários da prefeitura cobram fornecimento de vale-transporte.

Os funcionários da Prefeitura de Itabuna estão indo trabalhar a pé ou recorrem a caronas. É que, desde o início do mês, eles aguardam o repasse do vale-transporte. O município alega pindaíba geral e não há previsão de quando os servidores voltarão a receber o vale. Apesar disso, o desconto relativo ao vale é feito normalmente no salário.

Os funcionários que mais precisam do vale-transporte são os contratados e efetivos, que geralmente ganham menos. “Como não temos carro, somos obrigados a ir a pé ou pedir carona para trabalhar e para voltar pra casa”, diz uma servidora, revoltada. O vale deveria ser creditado até o último dia 10.

Até hoje…

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Azevedo deixa professor a pé.

Os professores da rede municipal em Itabuna recorreram à Justiça do Trabalho para que o prefeito Capitão Azevedo (DEM) cumpra acordo coletivo e repasse o vale-transporte à categoria sempre a cada dia 10. Os diretores do Sindicato do Magistério Municipal (Simpi) alegam que foram realizadas várias audiências com o prefeito e secretários municipais, mas o acordo foi descumprido.
Apesar de não repassar os vales dos professores, alega a dirigente Alba Macedo, a prefeitura efetua o desconto na folha, todos os meses. De acordo com a presidente do Simpi, Normagnolândia Sant´Ana, a falta do vale “tornou-se um transtorno para os trabalhadores do magistério”.
Os profissionais são surpreendidos já na catraca. “Passamos o contrangimento na hora do registro da passagem no transporte coletivo”, afirma. Ou o profissional tira do próprio bolso mais uma vez ou é obrigado a ir a pé para a escola. A depender da distância para a escola, o profissional é obrigado a faltar ao trabalho, conforme relata Alba Macedo.