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Com as bênçãos do Bispo Márcio Marinho, Vane entra no PRB para disputar a prefeitura. Para ele, o PT agora é só um quadro na parede

Informa o jornal Diário Bahia que dois pré-candidatos ao mandato de prefeito de Itabuna já definiram os partidos nos quais irão se filiar. A empresária do ramo de auto-escola Marilene Alcântara, a “Leninha”, que saíra do PPS no primeiro semestre, anunciou filiação no PMDB, já com data marcada: 24 de setembro.
Quem também muda de partido é o vereador Claudevane Leite. Ele confirmou sua saída do PT e avisou que em breve fará parte dos quadros do PRB.
Vane tentou o quanto pode firmar-se como pré-candidato petista a prefeito de Itabuna, mas sucumbiu diante da força do deputado federal Geraldo Simões, que tem  o controle da sigla no município e determinará os rumos do PT na sucessão.

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Se não escolher direito o seu destino político, o petista (por enquanto) Claudevane Leite, vereador em Itabuna, pode acabar justamente onde diz que não quer ficar: dentro de um bloco de apoio à candidatura de Geraldo Simões ou Juçara Feitosa à Prefeitura.
Um dos partidos com o qual Vane namora, o PRB, integra a base de apoio do governador Jaques Wagner e não é impossível que futuramente venha a negociar localmente uma aliança com o PT, onde Vane está e afirma que irá sair se não for ele o candidato.
Em 2008, o PRB lançou a professora Acácia Pinho, que foi apenas um balão de ensaio. Auto-afirmada como candidata inexorável, Acácia acabou se tornando vice do então peemedebista Capitão Fábio e, na reta final da campanha, foi arrastada para uma junção com o PT, numa das operações políticas mais desastradas da história de Itabuna.
No PRB, Vane poderá ser tudo, inclusive candidato. Mas sem nenhuma garantia de controle sobre o próprio destino…

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Em sua coluna no Diário Bahia, o jornalista político Eduardo Anunciação faz previsões negativas para o vereador Claudevane Leite (Vane do Renascer), que pensa em sair do PT para viabilizar uma candidatura a prefeito de Itabuna.
Eis as anunciações de Eduardo, das quais muitos deverão democraticamente discordar:
“Vane do Renascer vai propagando que é prefeiturável, prefeitável. Nem tanto à terra, nem tanto ao mar. Ele (Vane do Renascer) se… candidato a prefeito vai ser ridicularizado, vai ser massacrado, vai ser humilhado nas urnas, embora seja um dos melhores vereadores desta temporada, safra. Não é fácil escrever, explicar a precipitação, ansiedade inútil, vazia de Vane do Renascer. Quem tem precipitação com as artes da política, geralmente, não tem futuro. A precipitação não é boa conselheira”.

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Didi pediu pra sair

Uma das mais intensas brigas políticas recentes em Itabuna se deu em torno da primeira-secretaria da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores. O cargo foi durante várias gestões comandado pelo vereador Roberto de Souza (PR), que perdeu a cadeira com a ascensão de Ruy Machado (PRP) à presidência.

Fala-se que antes houve um acordo para Roberto continuar na primeira-secretaria, mas na hora de registrar a chapa na Secretaria Parlamentar, o nome do vereador do PR não constava. Deu confusão, bate-boca, briga na justiça.

Pois agora, de repente, o vereador Didi do INSS (PDT), atual primeiro-secretário, decidiu abrir mão do cobiçado cargo, que tem a atribuição de administrar o funcionamento da casa, celebrar contratos, assinar pagamentos. Ou seja, trabalha com aquilo que os políticos muito apreciam: dinheiro.

Para a plateia, o discurso é de que a primeira-secretaria exige dedicação em tempo integral e Didi não possui tanta disponibilidade. Ele diz que este será seu último mandato e quer levá-lo em ritmo suave e pouco trabalhoso. Uma sessãozinha às quartas e olhe lá.

Nos bastidores da Câmara, porém, a versão é de que Didi acha que Ruy Machado concentra poderes e controlou com mão de ferro a nomeação dos cargos da Mesa. O primeiro-secretário sentiu-se sem “margem de manobra” e não topou ir pra briga, preferindo pedir o boné.

Informação colhida pelo PIMENTA dá conta de que o vereador Claudevane Leite (PT) é o mais cotado para substituir Didi no cargo de primeiro-secretário.

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A nova eleição da mesa diretora da Câmara de Itabuna, que estava marcada para esta terça-feira (30), foi cancelada em mais um triste capítulo da bagunça na qual se transformou o legislativo municipal. A presidência da Casa aceitou os argumentos do primeiro secretário, Roberto de Souza, reconhecendo irregularidades na tramitação do projeto que alterou o Regimento Interno da Câmara.
A Casa teria aprovado apenas as emendas ao projeto de resolução que cancelava a eleição realizada em 5 de junho do ano passado e que dava a presidência da Mesa ao vereador Roberto de Souza (PR).
A nova decisão é vista como resultado de uma aliança entre os vereadores Clóvis Loiola (PPS), Milton Gramacho (PRTB) e Roberto. Ele nega e diz que, “ao contrário de muitos”, conhece o Regimento Interno e fez ver os erros cometidos.
Na última sexta, a maioria absoluta dos vereadores se reuniu num restaurante na rodovia Ilhéus-Itabuna e decidiu pela composição de uma chapa que tem Ruy Machado (PRP) como presidente. Essa chapa teria, pelo menos, 9 dos 13 votos (relembre aqui). Caso não haja mobilização para corrigir os erros de tramitação da matéria, a chapa encabeçada pelo vereador Roberto de Souza – eleita por antecipação em 2009 – poderá assumir o comando da Câmara.

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O deputado federal Geraldo Simões (PT) muda a face quando é chamado de “coroné” do diretório itabunense. Agora, sabe-se que vai além disso. Na sexta, o diretório do partido condenou a opção do vereador Claudevane Leite pelo colega Ruy  Machado para a presidência da Câmara. E o que fez Geraldo? Aconselhou Vane a relevar a posição do PT. E teria afirmado que o edil petista está no “caminho certo”.
Se não fica claro que caminho é esse citado pelo deputado, não é necessário muito esforço para entendê-lo. Machado é muito próximo de Geraldo. Como também é da cozinha de Fernando Gomes e de Capitão Azevedo. É tido nos bastidores como o mais habilidoso “leva-e-traz” da (porca) política itabunense. Tendo Machado na presidência, Geraldo pensa ter, assim, algum poder (ou naco de poder) na Câmara – num enredo já cheio de traições.
Não se sabe, aliás, o que teria feito Geraldo voltar atrás nesse lamaçal da Câmara. Na sexta, dizia a amigos que só a candidatura de Vane à presidência da Casa seria fator de moralização. Entre o “leva-e-traz” e a “moralização”, já está claro com quem o deputado ficou.

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Marco Wense

Nem mesmo Leonel Brizola, então candidato ao Palácio do Planalto, sofreu tanta discriminação por parte dos “jornalões”.

A livre manifestação do pensamento é imprescindível para o Estado de Direito. É condição sem a qual não existe democracia e, como consequência, o exercício pleno da cidadania.
Essa prerrogativa constitucional não poder servir de escudo para proteger os que violam a imagem, a vida privada e, principalmente, a honra das pessoas. Não é à toa que a Carta Magna assegura o direito de resposta e a indenização por dano moral.
Setores do PT estão chiando em relação aos chamados “jornalões”, que, segundo os petistas, maculam a imagem de Dilma Rousseff, candidata da legenda à Presidência da República. O alvo principal é a Folha de São Paulo.
Salta aos olhos – e não precisa ter olhos de coruja – que a Folha tem uma escancarada preferência pelo candidato do PSDB, o tucano José Serra, ex-governador do Estado de São Paulo.
Nem mesmo Leonel Brizola, então candidato ao Palácio do Planalto, sofreu tanta discriminação por parte dos “jornalões”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi vítima da parcialidade e do preconceito.
O tucano José Serra anda prometendo um salário mínimo de R$ 600,00 e reajuste de 10% para aposentados e pensionistas, sem falar no pagamento do décimo terceiro para os beneficiários do Programa Bolsa Família e dois professores para cada sala de aula.
Um estudo técnico do Ministério do Planejamento aponta que cada real acrescentado ao salário mínimo corresponde a um impacto de R$ 290 milhões nas contas públicas. O mínimo de Serra custaria R$ 17,7 bilhões a mais por ano.
Já que a possibilidade de um segundo turno é remota, o desespero do tucanato aponta para um único caminho: prometer tudo. A sabedoria popular costuma dizer que fulano está prometendo “Deus e o mundo”.
Em decorrência dessas mirabolantes e irresponsáveis promessas, o presidenciável do PSDB está sendo chamado, até mesmo por colegas economistas, de “tucano neopopulista”.
Se as promessas fossem da candidata do PT, a Folha e o Estadão, em editorial, estariam dizendo que a Previdência Social não suportaria esses aumentos, já que o déficit já ultrapassa R$ 5,4 bilhões.
O anti-Dilma da Folha e do Estadão, cada vez mais explícito, arranha a tão propagada credibilidade desses dois grandes jornais, que para o pessoal do PT são “jornalões”.
CEI

(Foto Duda Lessa)

O vereador Claudevane Leite, o Vane do Renascer, relator da Comissão Especial de Inquérito que apura irregularidades no Legislativo de Itabuna, tem a grande oportunidade de mostrar que é uma das poucas exceções da Casa, já que a regra, infelizmente, é o nivelamento por baixo.
Para isso, é preciso, com a coragem que o caso requer e em respeito ao seu cativo eleitorado, elaborar um relatório conclusivo, sem subterfúgios, dando nomes aos “bois”, apontando os vereadores envolvidos com o lamaçal que toma conta da “Casa do Povo”.
Se assim proceder, o vereador pode até se tornar um prefeiturável do PT, sendo mais uma opção aos nomes de Juçara Feitosa, Miralva Moitinho e do próprio Geraldo Simões.
Nas bolsas de apostas, a opinião de que a CEI vai virar uma gigantesca pizza, recheada com marmelada, é de 10 para 1. Ou seja, somente uma pessoa acredita que algum vereador seja punido.
DEBATE
No debate da TV Itapoan/Rede Record, o candidato do PMDB, Geddel Vieira Lima, presenteou o governador Jaques Wagner (reeleição-PT) com uma declaração de Paulo Souto.
Questionado pelo peemedebista sobre o aumento da violência no seu governo – o então pefelista governou a Bahia por oito anos -, o agora democrata (DEM) disse que não podia resolver tudo “em dois mandatos”.
Pois é. Quer dizer que o governador Jaques Wagner tem que solucionar todos os problemas de segurança pública em apenas quatro anos? Tenha santa paciência, diria o jornalista Luiz Conceição.
Com a reeleição, Wagner governaria a Bahia por oito anos, que é a metade dos 16 anos, o tempo que o carlismo mandou – ininterrupamente – na Bahia. O tempo do manda quem pode, obedece quem tem juízo (ou medo).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.
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Marco Wense

(foto Duda Lessa)

O vereador de Itabuna, Claudevane Leite (Vane), nunca teve um bom relacionamento político com o seu partido, o PT do ex-prefeito Geraldo Simões e da professora Miralva Moitinho.
Alguns petistas, só para citar um exemplo bem recente, não gostaram da declaração do edil sobre o governo do Capitão Azevedo, quando Vane disse que “o governo está acertando os passos”.
É esse patrulhamento idiota, essa tentativa de enquadrá-lo de acordo com os interesses de quem se considera dono da legenda, que provoca o distanciamento do vereador com o Partido dos Trabalhadores.
É bom lembrar, até mesmo por uma questão de justiça, que Vane é um bom parlamentar, digno da Casa Legislativa. Não anda participando de conchavos políticos, de politicagem e, muito menos, de coisa suja.

MALAS

A expressão “arruma a mala aí”, que marcou a disputa pela prefeitura de Itabuna entre Fernando Gomes e Geraldo Simões, também esteve presente na carta do então prefeito Ubaldino Brandão para Gileno Amado.
Na íntegra, para o caro leitor, os dois últimos parágrafos da missiva, escrita em 30 de setembro de 1950.
“Por isto eu lhe aconselho me deixar em paz, senão outras verdades surgirão. Arrume as suas malas e vá-se embora daqui, porque você, como chefe político, em Itabuna, morreu”.
“Quanto ao mais, que o povo itabunense julgue a mim e a você e veja qual de nós é o melhor para ele e qual dentre nós dois tem sido mais útil”.

AUGUSTO CASTRO

Correligionários de Augusto Castro, candidato a deputado estadual pelo PSDB, estão eufóricos com o sucesso eleitoral do tucano. Acreditam em uma votação, aqui em Itabuna, acima dos oito mil votos.
Pesquisas de intenção de voto, segundo pessoas próximas do candidato, já apontam Augusto na quarta posição, atrás de Renato Costa (PMDB), Coronel Santana (PTN) e do Capitão Fábio (PRP).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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O vereador itabunense Claudevane Leite (PT) fez as vezes de professor durante entrevista concedida na manhã desta quarta-feira, no programa do radialista  Cacá Ferreira (Rádio Nacional AM 870). O petista mandou o “aluno” Clóvis Loiola, presidente da Câmara de Itabuna, direto para a recuperação, sem direito a conselho de classe.
Na opinião de Vane, como o vereador é mais conhecido, o presidente está metendo os pés pelas mãos na gestão da casa e tem exagerado nos gastos com combustível e restaurante. As despesas já superam as do antecessor de Loiola na presidência, o ex-vereador Edson Dantas, que teve contas rejeitadas pelo TCM.
“A nota que dou a ele é 2”, declarou Vane, cuja avaliação tem o peso de ter sido feita por quem é considerado uma das figuras mais respeitadas da Câmara Municipal de Itabuna.

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Muita gente nem deve saber, mas 25 de setembro é dia municipal do evangélico em Itabuna. A efeméride é fruto de projeto do vereador petista Vane do Renascer, que é membro da igreja Assembleia de Deus.

Nesta sexta-feira, a data foi lembrada com uma sessão especial na Câmara de Vereadores, onde estiveram presentes o próprio Vane, o deputado federal Geraldo Simões (PT) e a deputada estadual Ângela Sousa (PSC).

O evento seguia tranquilo, até que um pastor subiu à tribuna e dedicou sua pregação a condenar os políticos que só aparecem nas igrejas em época de eleição e não têm compromisso com o segmento evangélico.

Ângela, carola até a medula, não passou recibo. E Geraldo procurou entender o recado do religioso como uma crítica genérica e não direcionada a ele ou qualquer um dos presentes.

O deputado, no entanto, perdeu a graça quando o plenário – formado em sua maioria por cristãos – disparou a repetir o nome de Vane como prefeiturável em 2012. Apesar se serem do mesmo partido, todos sabem que os planos de Geraldo para a candidatura majoritária do PT passam longe da Assembleia de Deus.

O fato é que, de tão incomodado com o coro evangélico pró-Vane, o deputado petista procurou a primeira oportunidade para ir embora do plenário. Tanto que nem ficou para o coquetel servido logo após a sessão.