Comércio varejista baiano registra crescimento pelo quarto mês consecutivo|| Foto Mateus Pereira
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As vendas no comércio varejista baiano registraram crescimento pelo quarto mês consecutivo. Julho de 2021 teve um aumento de 6,6% em relação a igual mês do ano passado. No cenário nacional, a expansão nos negócios foi de 5,7%, na mesma base de comparação. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Seis dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo em julho, quando comparados aos de julho de 2020. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados (114,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (50,6%).

Outros setores da economia baianos que tiveram resultados positivos foram do segmentos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação(33,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,6%), livros, jornais, revistas e papelaria(9,7%), e combustíveis e lubrificantes(9,3%).

Vendas no varejo brasileiro crescem em abril||Foto Helena Pontes
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As vendas no comércio varejista subiram 1,8% na passagem de março para abril, após queda de 1,1% em março. Com isso, o varejo ficou 0,9% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula crescimento de 4,5% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado positivo atingiu sete das oito atividades investigadas pela pesquisa. A maior alta foi a de Móveis e eletrodomésticos (24,8%). Outras variações positivas vieram dos setores de Tecidos, vestuário e calçados (13,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), Combustíveis e lubrificantes (3,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).

Já o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%) foi o único a ter retração frente ao mês anterior. Essa queda fez com que o índice geral não fosse maior em abril, uma vez que o setor representa quase metade (49,2%) do volume de vendas pesquisado.

“O consumo das famílias se modificou em termos de estrutura no começo da pandemia. O que tem acontecido é que, em alguns setores, o consumo tem se concentrado em momentos específicos do ano. Antigamente, esses momentos eram muito marcados, como a Black Friday e o Natal, agora o cenário mudou”, analisa o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

COMPRAS MAIS DIGITAIS

De acordo com o pesquisador, essas semanas de promoções, já habituais no calendário do comércio, vêm perdendo força. “São fenômenos que acabam acontecendo porque as compras estão mais digitais e permitem que determinados setores possam ter promoções fora desses momentos e provocar uma determinada onda de vendas em períodos distintos de tempos”. Para ele, isso faz com que parte das famílias deixe de consumir produtos de um determinado setor para fazê-lo em promoções pontuais.

Cristiano explica que houve muitas inversões entre as atividades no mês de abril. “Algumas atividades que estavam indo bem começaram a cair e outras que estavam caindo começaram a crescer. Abril foi um momento em que as grandes lojas de móveis e eletrodomésticos acabaram focando na receita de consumo das famílias”, diz.

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades veículos, motos, partes e peças (20,3%) e de material de construção (10,4%), o aumento no volume de vendas foi de 3,8%. Ambas as atividades haviam recuado no mês anterior.

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