Primeira edição será neste sábado (3), a partir das 15h
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A primeira Feira Comunitária da Rua da Paz vai movimentar a Vila Juerana, no litoral norte de Ilhéus, neste sábado (3), a partir das 15h. Na programação, atrações culturais para todas as idades. Além de quitutes, a exemplo de bolos e acarajé, os visitantes terão a oportunidade de comprar mudas de plantas da Mata Atlântica e de conferir as ofertas do bazar solidário.

Um extenso muro separa a Rua da Paz do Condomínio Mar e Sol. Na Feira, ele será transformado numa tela, com a atividade Arte no Muro. Às 16h, será lançada a história em quadrinho História do Cacau. Depois, das 16h30min às 18h, pintura facial e cinema para as crianças. O encerramento ficará por conta da Banda Baião de Sereia, que promete forró do bom para esquentar a chegada de junho.

Reforçar os elos sociais da Vila Juerana é um dos objetivos da Feira, segundo os organizadores. “Comunidade unida é povo forte e natureza viva!”, diz o lema do evento.

Assaltante se aproxima de câmera de segurança durante crime
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O dono de uma distribuidora de bebidas foi roubado, nesta quarta-feira (17), na Vila Juerana, em Ilhéus. Os assaltantes chegaram ao estabelecimento por volta das 21h30min, renderam o comerciante e passaram a recolher produtos. O grupo, formado por quatro criminosos, usou um Renault Sandero preto na ação.

“Fica de boa, que nós não vamos fazer nada com você, não”, disse um dos criminosos, dirigindo-se ao homem rendido, que foi obrigado a se deitar no chão. “Cadê os uísques?”, perguntou outro ladrão.

A ação foi registrada pela câmera de segurança da distribuidora, que fica às margens da Ilhéus-Itacaré (BA-001), na altura do km 10. A vítima não foi ferida. Segundo apuração do PIMENTA, um dos quatro assaltantes já foi localizado e preso. O caso será investigado pela Polícia Civil. Confira o registro do crime.

Atualizado às 16h45min.

Genilton Inácio olha o barranco atrás da casa da família, onde sua esposa foi soterrada || Fotos Jaque Cerqueira
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Dois meses após tragédia no sul da Bahia, várias famílias ainda vivem em áreas condenadas e sem apoio do poder público

Jaque Cerqueira

É com profunda tristeza que o senhor Genilton Inácio de Souza lembra o dia em que um barranco desmoronou e invadiu a casa onde ele mora com a esposa, a filha e uma neta. O barro invadiu a cozinha, o banheiro e um quarto.

Sua mulher, Solange, que no momento da chuva estava nos fundos do terreno, fazendo uma valeta para que a água escoasse, ficou soterrada pelo barro. Milagrosamente, foi resgatada por vizinhos e hospitalizada com vários ferimentos graves. Hoje, está recuperada dos traumas físicos, mas permanecem as sequelas emocionais.

A história do senhor Genilton, que mora no Basílio, em Ilhéus, é apenas uma dentre várias de sofrimento e abandono. As chuvas de dezembro só colocaram em evidência o antigo problema das encostas na cidade, que é um dos principais destinos turísticos da Bahia e do Brasil, consagrada pelas obras do escritor Jorge Amado.

A Defesa Civil chegou a mapear 48 áreas de risco, onde vivem cerca de 5 mil famílias. Em dezembro, a Prefeitura de Ilhéus decretou estado de calamidade pública por causa dos temporais.

Alto do Basílio em Ilhéus: moradores vivem com medo constante

Na Avenida Palmares, localizada no Alto do Basílio, aproximadamente sessenta famílias foram atingidas direta ou indiretamente pelo deslizamento de encostas. Bairros como Teotônio Vilela, Banco da Vitória, Alto da Soledade, Alto da Tapera e outros tantos ainda sofrem com as consequências da chuva e também com o descaso do poder público.

Dona Maria Lúcia diante da casa que foi obrigada a deixar após queda de barranco

Na Avenida Palmares, também entrevistamos dona Maria Lúcia, que teve a casa invadida pelo barranco e perdeu quase todos os móveis. Com voz embargada e olhos marejados, lamenta a situação em que vive.

Ela saiu da casa onde morava com a família e hoje precisa pagar aluguel para viver em um local seguro. Contudo, diz não receber nenhum tipo de auxílio do poder municipal. “Além de pagar aluguel, água e luz da casa onde estou morando, tenho que pagar água e luz da minha casa, que está fechada, para não cortarem o funcionamento e acumular as dívidas”, conta Maria Lúcia.

Com o marido desempregado, ela se desdobra para arcar com as despesas e ainda enfrenta a dificuldade de ter perdido vários móveis e eletrodomésticos.

Funcionários da Defesa Civil fizeram cadastros e preencheram formulários, mas, até o momento, nenhuma política pública foi efetivada no local, como o auxílio-aluguel. Também não foi feita qualquer avaliação técnica do terreno para obras de contenção da perigosíssima encosta ao fundo de 60 residências.

Cozinha de Maria Lúcia destruída por queda de barranco

O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre (PSD), anunciou, em fevereiro, o pagamento de aluguel social para famílias que vivem em áreas condenadas. Entretanto, moradores do Basílio questionam a informação e relatam não ter recebido tal auxílio.

“Não tivemos apoio em nada. Não recebemos nem cesta básica. Agora, fomos informados que se tirarmos o barro de dentro de casa e colocarmos na rua, seremos multados pela Prefeitura”, lamenta Genilton Souza, em tom desolado, diante do dilema.

Se deixar o barro dentro da casa, não poderá viver ali, pois a situação é insalubre e caótica; se retirar o barro, será multado. A pobreza é duplamente penalizada.

Mais de 60 dias após a enchente, vemos nas ruas de Ilhéus amontoados de lama, como na Avenida Princesa Isabel, importante ligação do centro com a rodoviária. Moradores retiraram o barro das residências com as próprias mãos. Passados dois meses, a Prefeitura não fez nenhuma limpeza. Além da sujeira, o barro causa transtornos ao trânsito de pedestres e veículos.

A FORÇA DO VOLUNTARIADO

Assim como no Alto do Basílio, moradores do Teotônio Vilela tiveram suas casas afetadas pelas chuvas desde 10 de dezembro. Foi uma recorrência de sofrimentos e alagamentos até 1º de janeiro.

Sem atuação do poder público municipal, contam com a mobilização de instituições que fazem trabalho voluntário. Constatamos que as ruas pavimentadas não receberam qualquer obra de melhoria. Quanto às de barro, não existe previsão orçamentária de pavimentação.

Vanessa Cardoso mora com duas filhas na rua Amanda das Neves, no bairro Teotônio Vilela. Um córrego passa na frente da casa e, com as chuvas, a água invadiu a residência, chegando a atingir um metro de altura.

A família passou semanas numa escola pública que acolheu desabrigados. Além de perder o pouco que tinha, Vanessa precisa de um local seguro para viver com as filhas. Toda a assistência que recebeu, até o momento, veio de doações da comunidade, a exemplo de alimentação, roupas, medicamentos e móveis.

Rua Amanda Neves, no Teotônio Vilela, bairro que acabar de completar 40 anos

AÇÕES DO GRUPO AMIGOS DA PRAIA

O Grupo Amigos da Praia (GAP) se uniu para apoiar as famílias afetadas. O trabalho da ONG, ainda em andamento, é feito em três etapas. A primeira foi a arrecadação de alimentos e outros donativos na ajuda humanitária emergencial; a segunda foi a realização de resgates e transporte de pessoas em áreas alagadas.

Percebeu-se a necessidade de levar atendimento médico às famílias atingidas pelas chuvas, principalmente em áreas de difícil acesso, como Banco do Pedro, Sambaituba, Castelo Novo, Lagoa Encantada e outras áreas rurais.

A terceira fase é a distribuição digna de roupas, calçados e utensílios doados por milhares de pessoas. No Bazar Solidário, cada ente da família tem liberdade e autonomia para escolher os itens necessários ao recomeço de seus lares.

Em outra frente, o GAP mobilizou-se com pescadores locais para limpar trechos do Rio Almada, onde plantas aquáticas formaram ilhas que impediam a navegação e o transporte dos donativos. A limpeza facilitou o acesso de barcos a várias comunidades que precisavam de atenção, como Lagoa Encantada, Urucutuca, Campinhos, Vila Juerana, Aritaguá e Sambaituba.

“Não podíamos transportar todos os alimentos doados por terra. A situação piorava, porque as pequenas canoas, aquelas que passavam nos caminhos estreitos, têm limite de carga pequeno. Imagina transportar uma ou duas cestas básicas por viagem, sendo que a quantidade de ribeirinhos é gigantesca na zona norte de Ilhéus”, relembra Gabriel Macedo, presidente do GAP e técnico da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf).

Na última fase da operação humanitária, o GAP avalia, de forma pontual, casas que precisam de pequenos reparos ou mesmo ser reconstruídas, principalmente nos bairros Teotônio Vilela e Salobrinho.

São várias famílias que necessitam de intervenção urgente em suas residências e, hoje, só podem contar com o voluntariado e o engajamento comunitário. O número de desalojados é grande. Diversas pessoas ainda estão em casas de parentes e vizinhos. Dessa forma, sequer entram na estatística oficial.

Segundo contato com a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SPS), apenas 26 pessoas receberam aluguel social, o que não corresponde à necessidade real da população afetada.

Limpeza do Rio Almada contou apenas com trabalho voluntário

Diante do cenário devastador na região, apenas uma junção de iniciativas poderá amenizar os transtornos causados, sendo a efetivação da política pública de moradia a mais relevante.

Além de medidas emergenciais, como auxílio-aluguel, para retirar as pessoas que ainda se encontram em áreas de extremo risco, é necessária a implantação de políticas voltadas ao planejamento do uso e gerenciamento do solo, como zoneamento geoambiental, planos preventivos de defesa civil e educação ambiental.

Em Ilhéus, negligenciar a necessidade de contenção de encostas, implantação de sistemas de drenagem e reurbanização de áreas degradadas é ocultar uma tragédia anunciada.

Ao todo, 25 pessoas morreram em decorrência dos temporais que atingiram toda a Bahia e 661.508 foram afetadas. Vidas perdidas, famílias inteiras sem moradia e outras tantas ainda vivendo em áreas de risco.

Mesmo esse cenário trágico e catastrófico parece não comover quem, por lei, tem a responsabilidade de intervir na resolução de problemas e, no mínimo, amenizar o sofrimento humano.

FRUSTRAÇÃO ILHEENSE

No final de janeiro, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), autorizou obras de requalificação urbanística em 37 municípios afetados pelas chuvas na Bahia. Para isso, foram disponibilizados cerca de R$ 57 milhões de recursos estaduais.

Serão feitas 43 intervenções, por meio de convênios com o órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia. O que espanta e frustra os moradores que sofrem as consequências das chuvas em Ilhéus é que a cidade não foi incluída em nenhum dos projetos de pavimentação e implantação ou requalificação de equipamentos urbanos.

Ainda em janeiro, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou o início do Programa Bahia Minha Casa, que deverá construir residências para as famílias que viviam em áreas afetadas pelas enchentes. O trabalho será uma parceria entre as secretarias estaduais de Desenvolvimento Urbano (Sedur), via Conder, e de Relações Institucionais (Serin).

Segundo o secretário de Relações Institucionais Luiz Caetano, os prefeitos e as prefeitas precisam fazer o cadastramento das famílias que tiveram 100% de perda das casas.

Ainda segundo o secretário, muitos municípios têm atrasado esse cadastramento, o que impossibilita o acesso dessas famílias ao benefício. Atrasar este tipo de cadastro é condenar estas famílias ao relento.

TRAGÉDIAS E MORTES VIRAM ROTINA

Nos últimos meses, o Brasil inteiro vê perplexo a quantidade de famílias desabrigadas e inúmeras vidas perdidas após uma sequência de desastres ambientais, principalmente nos estados da Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

As tragédias são reflexos, principalmente, da falta de planejamento urbano e de suas áreas de risco. À essa situação, juntam-se as mudanças climáticas intensificadas pela ação humana, conforme pesquisas científicas amplamente divulgadas.

Área de deslizamento de terra em Petrópolis || Foto Florian Plaucher/AFP

Em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, 232 pessoas morreram após as fortes chuvas que atingiram a região. A Defesa Civil registrou 2.199 ocorrências desde o dia 15 de fevereiro, sendo 1.764 por deslizamentos.

Ainda segundo a Defesa Civil, com base nos dados disponíveis até 24 de fevereiro, dos 208 mortos identificados até aquela data, 124 são mulheres e 84 homens.

O que mais espanta é que, após as tragédias, não existe nenhuma ação que resulte na identificação de responsabilidades pelo ocorrido, seja por omissão ou pela falta de medidas administrativas e ações capazes de prevenir ou amenizar novas ocorrências.

Já é de conhecimento público que a ocupação desordenada do solo, como construções em montanhas, fundos de vale e margens de cursos d’água, é prenúncio de tragédia. Porém, essa realidade se repete em praticamente todo o país.

Assim como Petrópolis, o relevo de Ilhéus, o tipo de solo e as condições pluviométricas associadas à ocupação irregular resultam em uma série de ocorrências nos períodos de chuva forte e levam, rotineira e exaustivamente, à perda de vidas, além dos danos materiais.

O que se espera do poder constituído são políticas públicas que orientem o crescimento urbano para áreas que não ofereçam risco à população; que realize planos de contingência e tenha programa de mitigação dos impactos da crise climática global.

No entanto, após tantas tragédias, o que de fato foi feito? Em Ilhéus, as ocupações ao longo das margens dos rios, mangues e encostas não param de se expandir. A única certeza é a de que, mesmo com tanta tecnologia e recursos, não há planejamento urbano e infraestrutura eficazes para o crescimento sustentável das cidades.

Rio Almada avança sobre casas da Vila Juerana, em Ilhéus
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Parte significativa da comunidade da Vila Juerana faz da pesca no Rio Almada sua principal fonte de renda. O cenário bucólico também atrai muitos visitantes aos bares da vila. Pescado na foz do Almada, o robalo é o peixe preferido da clientela. Pode ser frito, assado ou feito moqueca. A terceira opção inclui dendê produzido na vizinhança. No entanto, após as chuvas da última semana, o nível do Almada elevou-se rapidamente e, no fim da tarde de domingo (26), a cheia atingiu a zona norte de Ilhéus, inclusive a Juerana, transformando em algoz a principal fonte de riqueza da população ribeirinha.

A situação da comunidade ainda é crítica na tarde desta terça-feira (28), conforme declaração do voluntário Fred Ribeiro ao PIMENTA. Nas ruas onde o nível da água impede o tráfego de veículos terrestres, os voluntários usam barcos para levar comida e água potável às famílias isoladas.

A Capela de Santa Isabel de Portugal abriga quinze famílias que deixaram suas casas em razão da enchente. O templo também é o ponto de coleta de doações para a vila. Neste momento, segundo Fred Ribeiro, a comunidade precisa de água potável, alimentos, colchões e material de limpeza e higiene. O WhatsApp para contato com o voluntário é (73) 99129-9532.

Barco cruza rua tomada por cheia do rio em Sambaituba
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A situação das comunidades que margeiam o Rio Almada, ao norte de Ilhéus, agravou-se na noite de domingo (26) e mantém-se crítica nesta segunda-feira (27). Com a cheia do rio, a água invadiu casas de Sambaituba, Vila Juerana e Lagoa Encantada. Moradores temem que o mesmo aconteça em residências do condomínio Joia do Atlântico, onde o problema é menos grave até o momento. A Prefeitura informa que o município tem 585 famílias desalojadas, que recebem abrigo em escolas públicas. Confira vídeos que circulam nas redes sociais.

Na Lagoa Encantada, muitas casas foram quase cobertas pela água.

Famílias da Vila Juerana também foram obrigadas a abandonar suas residências.

Cheia do Rio Almada atingiu casas em Sambaituba.

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O baiano Evandro Teixeira, um dos monstros do fotojornalismo brasileiro, abre o workshop (Foto Divulgação).
O baiano Evandro Teixeira, um dos monstros do fotojornalismo brasileiro, abre o workshop (Foto Divulgação).

Um dos principais repórteres fotográficos de todos os tempos, o baiano Evandro Teixeira é o convidado da primeira edição do Workshop de Fotojornalismo da Unime Itabuna. O evento vai de 18 a 20 de outubro, no auditório do campus 2 da faculdade, e será aberto com palestra de Teixeira, às 19h do dia 18.

No dia 19, Teixeira comanda workshop com saída fotográfica para Vila Juerana, em Ilhéus, às 7h. Para esta saída, as vagas são limitadas a 40 e o custo de inscrição é de R$ 200,00 (clique aqui para inscrição). Segundo a professora Anabel Mascarenhas, organizadora do workshop, haverá ônibus, saindo da Unime, para um passeio por Ilhéus, tendo a vila como destino para a aula de fotografia com o mestre Evandro Teixeira.

Logo na abertura do workshop, haverá exposição fotográfica do convidado. Fotos históricas serão autografadas pelo autor e sorteadas entre os participantes. A inscrição para a palestra de abertura custará apenas R$ 10,00. Contatos podem ser mantidos com alunos e professores do curso de Jornalismo da Unime. Informações também podem ser obtidas pelo fone (73) 2102-3031.

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A cabana Beira-Rio, na Vila Juerana, zona norte de Ilhéus, será o cenário do I Festival de Comida de Boteco. O evento  começa às 13 horas deste sábado, 11, e vai premiar a melhor receita da gastronomia de mesa de bar, entre sete pratos a serem apresentados pelos alunos do curso de comida de boteco, que reuniu 31 moradores da vila.
As receitas serão avaliadas pelos quesitos sabor, criatividade, apresentação e nome do prato. Um júri formado por cinco pessoas ficará responsável pelas notas.
O curso de comida de boteco é uma das atividades do Projeto Transformar, realizado em Ilhéus pela empresa Bahia Mineração (Bamin), em parceria com o Instituto Aliança.
Antes do festival, haverá duas partidas de futebol na vila. A primeira começa às 10 horas, entre mulheres da Juerana. Logo em seguida, acontece o jogo entre a equipe da comunidade e um time formado por convidados.

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Como preliminar do Festival de Comida de Boteco, será realizada neste sábado, 11, na Vila Juerana, uma partida de futebol entre boleiros da comunidade e personalidades de Ilhéus. Até mesmo o prefeito Newton Lima, jogador das antigas, mas ainda bom de bola, deverá participar do “baba”, que está marcado para começar às 11 horas. Antes, haverá um jogo de futebol feminino.
Quem promove é a Associação Força Jovem, que reúne moradores da Juerana, comunidade situada na zona norte da cidade.

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No sábado, comida de boteco…

Quem não se preocupa com algumas calorias a mais e aprecia um bom tiragosto, acompanhado de cerveja gelada, terá um excelente programa neste sábado, 11,  partir das 13 horas, em Ilhéus. Mais precisamente, na Vila Juerana, onde acontece o I Festival de Comida de Boteco. O evento premiará o melhor prato, entre sete que serão preparados para escolha de um júri especializado.
Participam do festival os alunos do curso de Comida de Boteco, realizado pelo Projeto Transformar, uma iniciativa da Bahia Mineração em parceria com o Instituto Aliança.
No domingo, queimar calorias na Corrida Temática da Costa do Cacau

No domingo, dia 12, a opção já é para quem gosta de queimar calorias (quem sabe adquiridas na Juerana…). A partir das 8h30min, com largada na Praça Dom Eduardo, acontece a 3ª Corrida Temática da Costa do Cacau, que tem previsão de receber 400 competidores.
A corrida faz uma relação entre esporte e turismo, já que o percurso de dez quilômetros privilegia o centro histórico de Ilhéus, onde a paisagem remete aos livros de Jorge Amado. O evento conta com o patrocínio-master da Bamin.

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O chefe Eraldo Pereira e os alunos do curso de comida de boteco (foto César Dias)

Será realizado no próximo dia 11, a partir das 13 horas, o I Festival de Comida de Boteco da Vila Juerana, comunidade situada às margens rodovia Ilhéus-Itacaré. O evento terá a participação dos alunos de um curso de gastronomia do Projeto Transformar, uma iniciativa da empresa Bahia Mineração em parceria com o Instituto Aliança.
No festival, sete equipes vão concorrer ao título de melhor prato, dentro dos critérios sabor, criatividade, nome e apresentação do prato. A escolha será feita por um grupo de cinco jurados.
Segundo os organizadores, um dos objetivos é consolidar a Vila Juerana como centro gastronômico e incentivar o turismo na comunidade. Além de boa comida, o festival também terá exibição de voz e violão, com repertório de Música Popular Brasileira.

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Após contribuir para tirar o apoio da prefeitura de Ilhéus e atrapalhar a organização do Festival do Guaiamum, o secretário de Turismo, Paulo Moreira, agora é acusado de perseguir a comunidade da Vila Juerana. Numa nota assinada pela associação de moradores do vilarejo, o secretário é chamado de autoritário e ‘coroné’.

De acordo com os dirigentes da associação, Moreira mandou montar o palco do festival dois dias antes da festa. Depois de reunião com os pequenos comerciantes daquela comunidade, o ‘hômi’ mandou retirar o espaço para apresentações artísticas – tudo isso horas antes da festa. “Se não aceitamos as propostas dele, ele nos persegue”, diz a nota da Amorjaviu. “Ainda não satisfeito, o secretário está divulgando um outro festival do guaiamum, criado exclusivamente por ele”.