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Protesto de mutuários do Villa Verde  realizado em setembro do ano passado (Foto Divulgação).
Protesto de mutuários do Villa Verde realizado em setembro do ano passado (Foto Divulgação).

Mais de um ano depois dos protestos, mutuários da Caixa Econômica que compraram apartamento do residencial Villa Verde, da Runa Construtora, continuam abandonados pelo banco.
O condomínio tem mais de 90% das obras concluídas, mas a construtora entrou em crise financeira e deixou a obra. A Caixa deveria acionar o seguro e contratar nova empresa para concluir o condomínio.
As obras foram paralisadas em 2012 e estavam previstas para serem concluídas em novembro de 2011. O edifício residencial Pedra da Vitória, também da Runa, sofre do mesmo mal.
Nas duas situações, os mutuários reclamam da lentidão da Caixa em apresentar solução para o problema. O máximo que conseguiram foi a suspensão da cobrança de juros de amortização.

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Mutuários do Villa Verde prometem nova manifestação na segunda-feira (Foto Divulgação).
Mutuários do Villa Verde prometem nova manifestação na segunda-feira (Foto Divulgação).

Os mutuários do condomínio residencial Villa Verde farão novo protesto contra a Caixa Econômica Federal, na próxima segunda (9), às 10h, em frente à superintendência regional da instituição financeira.

Após conseguir a suspensão da cobrança de juros de amortização do financiamento, os mutuários cobram a retomada das obras, paralisadas deste julho do ano passado. Os imóveis deveriam ser entregues em novembro de 2011.

A obra era tocada pela Runa e foi paralisada devido às dificuldades financeiras da construtora, que também era responsável pelo Residencial Pedra da Vitória, no Góes Calmon, em Itabuna.

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Mutuários interditaram avenida e protestaram em frente à Caixa em Itabuna (Foto Pimenta).
Mutuários interditaram avenida e protestaram em frente à Caixa em Itabuna (Foto Portal Sul da Bahia).

Mutuários da Caixa Econômica que compraram apartamentos do condomínio Villa Verde, em Itabuna, fizeram protesto, hoje (25), em frente à superintendência regional do banco. Os manifestantes fecharam a Avenida do Cinquentenário e cobraram posição da Caixa.

As obras do condomínio estão paradas desde novembro do ano passado. A previsão de entrega dos apartamentos era junho de 2012. A Construtora Runa entrou em dificuldade financeira, abandonando a obra.

O superintendente regional da Caixa, Marcus Vinícius Nascimento, disse em entrevista ao PIMENTA e ao Blog do Bené  que uma construtora foi escolhida para concluir o Villa Verde. Chama-se CPL e aguarda sinalização da matriz da Caixa, em Brasília. Se aprovado o contrato, as obras poderiam ser retomadas já em agosto. A CPL também assumiria a obra do Pedra da Vitória, no Góes Calmon, também abandonado pela Runa.

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Condomínio tem 94% das obras concluídas, segundo construtora (Foto Pimenta).
Operários preparam estrutura para pavimentação.

As obras do condomínio residencial Villa Verde podem ser concluídas até dezembro deste ano. A construtora responsável pelo empreendimento elaborou plano com os condôminos para assegurar a entrega dos 228 apartamentos ainda neste ano, segundo Nérope Martinelli, da Runa. O plano ainda será analisado em assembleia prevista para o próximo sábado, 15, no auditório da Uniube.

Segundo Martinelli, 94% das obras já foram concluídos. A parte de pintura está sendo finalizada, assim como a área de lazer e recreação e o calçamento interno do condomínio.  De acordo com o diretor administrativo e de recursos humanos, Éden Almeida, 170 operários trabalham nesta etapa final, sendo 30 deles terceirizados.

Martinelli explica que atrasos na fase inicial da obra (definição de condôminos e escrituração) aumentaram os custos do Villa Verde, obra que segue o padrão do Minha Casa, Minha Vida.

Na assembleia que será realizada no sábado, 15, os condônimos poderão autorizar a ampliação do número de apartamentos da primeira etapa. Estes novos imóveis serão revertidos, diz, para concluir o Villa Verde. “O mutuário não terá prejuízo”, assegura Martinelli, dando garantia de que esta alternativa é a melhor para fazer frente aos novos custos e a defasagem financeira dos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida.