Jessica estava atravessando na faixa de pedestre quando foi atropelada || Foto Redes Sociais
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Uma mulher não resistiu ao forte impacto ao ser atingida e arremessada a metros por um veículo Fiat Idea, preto, de placa ainda não identificada. O acidente ocorreu na noite desta quarta-feira (15), na Avenida Manoel Chaves, em Itabuna. A vítima foi identificada como Jessika Mackenzie, promotora de vendas e moradora do Núcleo Habitacional de Ceplac.

A promotora de vendas foi atingida no momento em que atravessa numa na faixa de pedestre, quando retornava para casa. Uma das imagens mostra que ela estava praticamente terminando a travessia da pista quando foi atropelada. Em seguida, três pessoas atravessam a avenida correndo para tentar ajudá-la.

Câmeras de segurança mostram que quem dirigia o veículo estava em alta velocidade e não parou para socorrer Jessika Mackenzie, que, com o impacto violento, foi arremessada para uma calçada, a metros do local onde atravessa na pista, na faixa de segurança. Pessoas que faziam caminhada acionaram uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), que tentou reanimar a mulher, sem sucesso. A polícia ainda tenta localizar o ou a motorista do veículo.

Atenção: cenas fortes, não indicadas para crianças.

Dois veículos ficaram destruídos em acidente
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Um acidente envolvendo três veículos deixou, pelo menos, cinco pessoas feridas, na tarde desta sexta-feira (12),  na BR-415,  perto do Entroncamento de Itapé.  Os primeiros socorros às vítimas foram prestados por populares. Depois, três pessoas foram levadas para hospitais em Itabuna e ainda não se sabe o estado de saúde delas.

Um dos veículos envolvido no acidente

Outras duas vítimas do acidente receberam atendimento ainda no local e foram liberadas. Testemunhas contaram ao PIMENTA  que o acidente ocorreu porque um dos motoristas tentou fazer uma ultrapassagem que não foi concluída. Dois veículos saíram da pista e foram para em matagal. O terceiro ficou no acostamento.

O acidente atraiu dezenas de curiosos

 

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Agente mostra marcas da violência sofrida enquanto trabalhava || Imagem Secom-Ilhéus
Agente mostra marcas da violência sofrida enquanto trabalhava || Imagem Secom-Ilhéus

O agente municipal de trânsito Antônio de Souza Brito, lotado na Superintendência de Transporte e Trânsito (Sutran) de Ilhéus, prestou queixa na 7ª Corpin, após ter sido agredido na última sexta-feira (1°), na Rua Sete de Setembro, Centro, enquanto trabalhava.

De acordo com o boletim de ocorrência, o agente exercia suas funções e notificava o Fiat Pálio, placa NYI 4528, por este estar obstruindo a via pública e provocando grande engarrafamento no local.

O motorista não gostou da cobrança do cumprimento da lei. Após retirar o veículo da área, ele retornou minutos depois, acompanhado de um amigo, e desferiu socos e chutes no agente, que ainda estava, de costas, concluindo o preenchimento do auto de infração.

A vítima teve hematomas no olho esquerdo e passou por exame de corpo delito. Um inquérito sob a responsabilidade do delegado Evy Paternostro está sendo conduzido na 7ª Corpin. A direção da Sutran disse hoje (6) que está acompanhando o processo e cobrará das autoridades a punição do culpado.

O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, condenou o uso da violência contra um agente público e disse que a Prefeitura não vai tolerar ações deste nível e que irá até as últimas consequências, seja no âmbito policial, quanto no âmbito da justiça, para garantir o direito e a segurança dos seus servidores, quando estes estiverem atuando em defesa dos interesses da coletividade.

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Manu BerbertManuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

Como oportunamente comentou nas redes sociais o jornalista pernambucano Geneton Moraes Neto, ele provavelmente não terá dinheiro para bancar um advogado “menos flexível”, capaz de transformar o caso num marco contra a impunidade.

Sentar-se à frente de uma televisão hoje em dia remete qualquer cidadão a um filme de terror. A gente nem precisa estar portando os óculos e os binóculos do eterno Eduardo Anunciação para enxergar o sangue escoando na tela e, como num passe de mágica cruel, pular no nosso colo. O que era para ser um meio de informação e entretenimento vem causando pânico e deixando no ar uma sensação de impotência fora do comum.
No último domingo, o Fantástico exibiu uma matéria de causar náuseas: um estudante de 22 anos teria atropelado um ciclista na Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo, após uma noitada movida à fatídica combinação álcool e direção. O violento choque teria arrancado um braço da vítima, o condutor teria fugido com o membro pendurado e logo adiante atirado em um córrego.
Enquanto a TV mostrava imagens da avenida e da bicicleta, uma voz completava a matéria afirmando que os familiares do ciclista estiveram no local na tentativa de recuperar o braço para reimplante, mas que não teriam conseguido. Desviei o olhar da tela, sem querer acreditar no que tinha acabado de assistir, mas ainda cheguei a escutar que ele havia se entregado.
Acontece que o irresponsável motorista é estudante de psicologia e chegou à delegacia acompanhado de um advogado que pediu à justiça e à imprensa um pouco de flexibilidade para analisar o caso. Não precisa ser dos mais entendidos no assunto para saber que todo criminoso tem direito a defesa, mas o que revolta é que em nome desse direito seguimos lamentavelmente inertes.
Acontece também que o ciclista que estava indo trabalhar às cinco horas da manhã e viu seu braço ser dolorosamente arrancado é filho de uma empregada doméstica. Como oportunamente comentou nas redes sociais o jornalista pernambucano Geneton Moraes Neto, ele provavelmente não terá dinheiro para bancar um advogado “menos flexível”, capaz de transformar o caso num marco contra a impunidade.
De fato, a palavra que irá acompanhar o jovem ciclista a partir de agora é flexibilidade, caro advogado! Flexibilidade para aceitar passar o resto de sua vida sem um braço, para conseguir ficar de pé ao pegar um meio de transporte lotado diariamente, para comer, se vestir e, principalmente, para mudar de canal sempre que tiver que assistir a casos ridiculamente impunes e flexíveis como este na TV.
Manuela Berbert é jornalista, publicitária e colunista do Diário Bahia.

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Ilheenses Talita e Matheus, morream em acidente na BR-101 (Reprodução Bahia Online).

As polícias rodoviárias Estadual e Federal fecharam balanços da Operação São João e os números revelam que 2010 foi mais violento nas estradas sul-baianas do que no ano passado. O número de acidentes mais que dobrou nas estradas federais no período junino (do dia 23 a 28).

No trecho entre Camacan e Gandu da BR-101, a Polícia Rodoviária Federal registrou 20 acidentes neste ano, contra nove no São João passado. Foram cinco mortos e 15 feridos agora contra dois óbitos e dois feridos em 2009. O trecho sul-baiano da rodovia federal está recapeamento, mas boa parte ainda está em obra e não possui sinalização.

As cinco mortes foram registradas em dois graves acidentes no dia 24. O casal Matheus Pereira e Talita Ramos morreu numa curva que desemboca sobre o riacho Santa Maria, em Camacan. O acidente ocorreu pela manhã. Mais tarde, três pessoas de uma igreja evangélica morreram em um capotamento próximo ao entroncamento de Jussari.

ESTRADAS ESTADUAIS

Não houve registro de mortos nas estradas estaduais que cortam o sul da Bahia, mas o número de acidentes foi bem superior. Saltou de 12, no ano passado, para 20 neste ano, sendo nove com vítimas e 11 sem vítimas.

Apesar do número de acidentes menor, em 2009 houve uma morte no São João. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, a maioria dos acidentes em 2010 ocorreu na véspera e no dia de São João (23 e 24). No caso da BR-101, metade dos acidentes ocorreu no dia 24, quando catorze ficaram feridos e cinco morreram.

DOIS ANOS DE ‘LEI SECA’

A “Lei Seca” completou dois anos neste São João. Na BR-101, a Polícia Rodoviária Federal deteve dois homens devido ao excesso de álcool no sangue. No dia 24, Adalton Santana e João Birschner estavam com 0,46 e 0,96 mg de ar expelido no bafômetro. Adalton e João Birschner foram encaminhados à polícia de Gandu. As informações são do repórter Costa Filho, da rádio Jornal.