Transporte público deverá demandar a atenção de candidatos em 2024 || Foto ABr
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As propostas para melhorar o transporte público podem ser um diferencial importante para conquistar o voto dos eleitores.

 

Oscar Silva

Os principais fatores que contribuem para a crise no transporte público são:

* Falta de investimento – O transporte público é um serviço essencial, mas que muitas vezes é negligenciado pelos governos. A falta de investimento em infraestrutura, frota e pessoal leva a um serviço de qualidade inferior, com atrasos, lotação e aumento da tarifa.

* Gestão ineficiente – A gestão do transporte público também é um problema. Muitas vezes, os contratos são mal feitos, as empresas são ineficientes e os serviços são prestados de forma inadequada.

* Aumento da demanda – O crescimento populacional e a urbanização também contribuem para a crise no transporte público. A demanda por transporte aumenta, mas a oferta não acompanha.

A crise no transporte público tem um impacto negativo na qualidade de vida da população. Os usuários do transporte público são frequentemente prejudicados por atrasos, lotação e aumento da tarifa. Isso afeta o acesso ao trabalho, à educação e aos serviços essenciais.

Nas eleições municipais, a crise no transporte público é um tema que pode influenciar o voto dos eleitores. Os candidatos que apresentarem propostas concretas para melhorar o transporte público podem ter mais chances de vencer.

A seguir, são apresentados alguns exemplos de como a crise no transporte público pode influenciar as eleições municipais:

* Eleitores podem votar em candidatos que prometem melhorar o transporte público. Se um candidato apresentar propostas concretas para melhorar o transporte público, ele pode conquistar o voto dos eleitores que estão insatisfeitos com o serviço atual.

* Eleitores podem votar em candidatos que representam partidos ou movimentos que defendem a melhoria do transporte público. Se um partido ou movimento tem uma agenda clara de defesa do transporte público, ele pode conquistar o voto dos eleitores que estão preocupados com esse tema.

*Eleitores podem votar em candidatos que representam bairros ou regiões que são mais afetados pela crise no transporte público. Se um bairro ou região está enfrentando problemas graves com o transporte público, os eleitores podem votar em candidatos que prometem resolver esses problemas.

É importante que os candidatos às eleições municipais estejam cientes da importância do transporte público para a população. As propostas para melhorar o transporte público podem ser um diferencial importante para conquistar o voto dos eleitores.

Oscar Silva é diretor da Compasso Pesquisa.

Presidente falou sobre voto de ministros nesta terça-feira || Foto CanalGov
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta terça-feira (5), que os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não sejam divulgados à população, para evitar “animosidades”. Durante o programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov, Lula afirmou que é preciso respeitar as instituições e que “não cabe ao presidente da República gostar ou não de uma decisão da Suprema Corte”.

“A Suprema Corte decide, a gente cumpre, é assim que é. Eu, aliás, se eu pudesse dar um conselho, [seria] o seguinte: a sociedade não tem que saber como é que vota o ministro da Suprema Corte. Acho que o cara tem que votar e ninguém precisa saber, votou a maioria, cinco a quatro, seis a quatro, três a dois, não precisa ninguém saber”, disse.

“Por que cada um que perde fica emburrado, cada um que ganha fica feliz. Então, pra gente não criar animosidade, eu acho que era preciso começar a pensar se não é o jeito da gente mudar o que está acontecendo no Brasil. Por que do jeito que vai, daqui a pouco o ministro da Suprema Corte não pode mais sair na rua, não pode mais passear com a sua família, porque tem um cara que não gostou de uma decisão dele”, acrescentou o presidente.

MINISTRO CITA EXEMPLO NORTE-AMERICANO 

Durante evento em Brasília, nesta terça-feira (5), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, revelou que há um debate sobre a forma de deliberação dos tribunais superiores. Segundo ele, a Suprema Corte dos Estados Unidos delibera de forma privada e apenas a posição conjunta da corte é comunicada.

Para Dino, este é um debate válido, mas que não será tratado por este governo. “Algumas supremas cortes ao redor do mundo adotam esse modelo. Ele mesmo [Lula] me indagou sobre isso, e é evidente que em algum momento, isto é, de [forma] constitucional ou mesmo do futuro Estatuto da Magistratura, esse é um debate válido, assim como o debate acerca de mandatos no tribunal. Estados Unidos não adota mandato, mas os tribunais constitucionais da Europa adotam”, disse.

Dino lembrou que, em 2009, enviou ao Congresso Nacional um proposta de emenda à Constituição (PEC) sugerindo o mandato de 11 anos para os ministros do STF.

Sobre o voto secreto, para o ministro a medida não afeta a transparência das decisões da Corte Suprema.

“A decisão é comunicada de modo transparente, apenas com a primazia do colegiado por sobre as vontades individuais. É um modelo possível. Eu não tenho elementos a essas alturas para dizer que um modelo é melhor do que o outro, apenas acentuar que em ambos há transparência. Em um se valoriza mais a posição transparente do colegiado, no outro, se privilegia a ideia de cada um votando separadamente”, disse. Com Agência Brasil.

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo_rb10@hotmail.com
 

Não obstante as evidentes e inegáveis diferenças no aspecto pessoal, a semelhança que vai se revelando entre Vane e Azevedo encontra-se no vácuo existente no gabinete do prefeito.

 
O eleitor itabunense optou pela moral ao escolher seu prefeito em outubro de 2012. Não preferiu o mais competente, se é que havia alguém com esse perfil no cardápio, mas sim o que era ou parecia ser mais correto, no sentido de probo, honesto, homem de família e princípios.
Vane do Renascer oferecia-se como o exato contraponto ao então prefeito e candidato à reeleição, José Nilton Azevedo. Hoje, porém, parecem surgir semelhanças indesejáveis no que pertine à gestão. Ou à falta desta.
Como símbolo, a espessa fumaça negra que subiu aos céus nesta quinta-feira, 4, em um incêndio no “canteiro de obras” da Prefeitura, falou por si. Um internauta brincou no Facebook: “ainda não habemus prefeito”.
O engraçado é que em nenhum momento, durante a campanha, Vane procurou evidenciar que seria um gestor eficiente. Sua propaganda destacou de maneira mais forte a defesa de bons valores e a construção de uma onírica “cidade de paz”. Falava a um eleitor que aprova os bons costumes, embora nem sempre os pratique, e que está cansado de viver em uma cidade dominada pela desordem e a violência. Sobre o “como fazer”, nada disse nem lhe foi perguntado.
Não obstante as evidentes e inegáveis diferenças no aspecto pessoal, a semelhança que vai se revelando entre Vane e Azevedo encontra-se no vácuo existente no gabinete do prefeito. Assim como o ex-gestor, o atual aparenta ser alguém que não tem efetivamente as rédeas do poder nas mãos. Há certa dispersão no campo das responsabilidades, mas o precipitado desgaste do eleito junto à opinião pública indica que o eleitor já decidiu a quem condenar.
Quem votou no certinho, hoje exige o competente e nem se preocupa se a imagem apresentada em campanha deixa de corresponder à realidade em algumas situações. Prova disso é a pequena repercussão do ato pelo qual o prefeito agraciou o próprio filho, servidor efetivo do município, com uma função gratificada.
Não é incomum o eleitor aquiescer a tais práticas, admitindo inclusive que “se estivesse lá, faria o mesmo”. O que irrita de fato o sujeito é a deficiência da coleta de lixo, o buraco na rua, a falta de água na torneira, o salário e o ônibus atrasados. Uma prova inequívoca de que os critérios das cobranças diferem dos critérios do voto e se aproximam dos valores efetivamente vivenciados pelo eleitor. Na campanha, ele sonha como a vida poderia ser; depois do voto, preocupa-se com as mazelas da vida como ela é.
Ricardo Ribeiro é advogado e blogueiro.

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Da Agência Brasil
Mais de 1 milhão e meio de eleitores que não votaram nas últimas três eleições e não justificaram a falta correm o risco de ter o título cancelado. O prazo para regularizar a situação nos cartórios eleitorais vai de 25 de fevereiro a 25 de abril. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não enviará qualquer tipo de notificação ao cidadão em relação à situação eleitoral irregular.
A relação de inscrições com risco de serem canceladas já está disponível para consulta nos cartórios eleitorais desde ontem (20). O eleitor também poderá verificar a sua situação no site do TSE a situação eleitoral. No total, os eleitores com pendência perante a Justiça Eleitoral são 1.512.884.
Quem estiver sob risco de ter o título cancelado deverá levar documento original com foto, título de eleitor e comprovantes de eleição, de justificativa e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa ao cartório eleitoral para regularizar a situação. A não regularização acarretará o cancelamento do título, que será realizado entre os dias 10 e 12 de maio de 2013.
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Gustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com

Cada vez mais o eleitorado vai querer saber a vida do (a) cidadão (ã) que quer se eleger. A sua biografia vai estar diretamente ligada ao processo sucessório das cidades, estados ou nação.

Quem ainda acha que é pobre que elege está totalmente equivocado. A verdade é que, a partir de agora, quem quiser disputar cargo político vai ter que agradar é a Classe Média.

Com uma importante agenda de políticas públicas, de distribuição de renda e de assistência social, ninguém imaginava que um semianalfabeto como Lula fizesse essa revolução: elevar 35 milhões de pessoas das classes mais baixas para cima.

E, hoje, o que se vive não é mais uma pirâmide que marcava as ordens socioeconômicas do país, está mais para um losango, com um inchaço no meio, no miolo.

O problema, para os politiqueiros de botequim, é que a Classe Média é mais estudada, mais ‘experta’ e mais interessada nas questões políticas, porque sabe que atua diretamente em sua vida, em sua família, em sua rua, em seu bairro, em sua cidade…

O miserável que passa fome e ganha um eternit, um saco de cimento, um dinheirinho para votar, cai no engodo da pseuda-assistência. Está na desgraça mesmo, o que vier é lucro. Embora essa seja uma mentalidade infeliz de terceiromundistas, que urge mudança!

Mas o sujeito que passa um tempo maior na escola, que trabalha e paga impostos, que lê jornal ou sites informativos, vê noticiário, mesmo que pouco, ou seja, um sujeito normal, dentro do padrão dito “médio”, é mais difícil de ser “engabelado”, “iludido”, “cair na armadilha”.

Cada vez mais o eleitorado vai querer saber a vida do (a) cidadão (ã) que quer se eleger. A sua biografia vai estar diretamente ligada ao processo sucessório das cidades, estados ou nação.

Isso acontece muito por conta da fragmentação dos próprios partidos políticos – muitos nanicos de mera conveniência, sem nenhuma história e ideologia –, agora sem mais bandeiras da Direita e da Esquerda, aí o povo “médio” vota no Homem, no Ser, no Ente que mais se adeque às necessidades coletivas.

Foi o que se viu em Itabuna e em muitas cidades do interior do estado. Um simples reflexo do que aconteceu nas eleições majoritárias para presidente há seis e dois anos.

Quem doravante quiser se eleger, independente da cor, sexo, religião ou partido, apresente projetos concretos, história de luta e honradez, trabalho real de base, interesse em solucionar os problemas dos mais carentes. Do contrário, com demagogia, pulinhos e corridinhas, não vai dar mais!

Gustavo Haun é professor, formado em Letras (Uesc), ministra aula em Itabuna e região e mantém o Blog de Redação

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Mensagem entre as mais compartilhadas e curtidas na rede social Facebook. Como dizem os políticos e seus cabos eleitorais, tá “estouraaaada”. Trata-se de duro conselho para os eleitores que consideram ser o voto de pouca ou nenhuma validade – e dele e com ele fazem qualquer coisa. A mensagem contava com quase 9,5 mil compartilhamentos e 3 mil “curtidas” na rede social criada por Eduardo Saverin e Mark Zuckerberg.

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O cientista político César Romero coordena um estudo que examina a “geografia do voto” nas eleições presidenciais de 1989 a 2006 e uma das suas conclusões desmente a história de que o voto no PT é o dos pobres do Norte e Nordeste, beneficiados pelo Bolsa Família, enquanto os do PSDB são os dos ricos do Sul e Sudeste.
A divisão não se dá exatamente dessa forma e o estudo de Romero aponta a existência de uma “cadeia de interesses” a determinar o rumo do eleitor em cada região.
No Nordeste, por exemplo, o voto petista não seria predominantemente do pobre, mas também dos ricos e “remediados”, que se beneficiam indiretamente da política de combate à pobreza. Isto porque os pobres recebem a ajuda financeira, compram no comércio e isso produz um ciclo virtuoso nas economias locais.
Já no Sul, o estudo aponta uma insatisfação do grande empresário exportador, que vê com maus olhos a valorização do real frente ao dólar, causadora de alegados prejuízos às exportações.
E tudo, como sempre foi na história da humanidade, se explica a partir de questões de ordem econômica.