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Rui Costa diz que está preparado para qualquer cenário e diz que fará muito mais com Dilma (Foto Marcos Japu).
Rui diz que fará muito mais com Dilma (Foto Marcos Japu).

O governador eleito da Bahia, Rui Costa (PT), disse hoje em Itabuna que está preparado para um cenário adverso no plano nacional, caso o tucano Aécio Neves seja eleito no dia 26. Mas ressalvou que poderá fazer “muito mais pela Bahia e pelos baianos” se a presidente Dilma Rousseff for reeleita.
– Estou preparado para governar em qualquer cenário, mas eu preciso deixar claro que vou conseguir fazer muito mais pela Bahia e pelos baianos, muito mais, se eu tiver um parceiro como presidente da República – disse, respondendo a um questionamento do PIMENTA.
Para Rui, uma não reeleição de Dilma representaria prejuízo para o Nordeste, região que cresceu economicamente a taxas anuais superiores até a 7%. “Não é só fazer mais. O prejuízo vai ser grande para o Nordeste e para a Bahia, não [só] para Rui governador, mas para os baianos [se Aécio for eleito]”.
SALÁRIO MÍNIMO E A POLÍTICA DO ARMÍNIO
Rui criticou o ex-presidente do Banco Central no período do PSDB, Armínio Fraga, que considera alto o valor do salário mínimo no Brasil. Fraga é nome cotado para assumir o Ministério da Fazenda, caso Aécio seja eleito. “Pergunto ao comerciante, se o salário mínimo diminuir, você vai vender mais ou menos? Então, essa é a pergunta que devemos fazer. O Nordeste Brasileiro e na Bahia, o número de pessoas que ganham salário mínimo é enorme”.
O governador eleito também se disse preocupado com o fortalecimento dos programas sociais. Para ele, Aécio Neves fala em manter programas sociais, mas não diz se irá fortalecer essas iniciativas que têm grande importância econômica para o país e, principalmente, o Nordeste.
Ainda falando dos efeitos de uma gestão de Aécio, Rui também observou que vê comerciantes “pregando voto contra” a presidente. “Eu digo que os maiores prejudicados serão eles, porque quem vai sentir primeiro a pancada é quem está na atividade comercial. Desde a feira livre ao comércio em geral [vão sentir]”.
 
Rui e aliados caminharam pelo centro até o Pontalzinho pedindo votos para Dilma (Foto Marcos Japu).
Rui e aliados caminharam pelo centro até o Pontalzinho pedindo votos para Dilma (Foto Marcos Japu).

CAMINHADA
Após a coletiva no Príncipe Hotel, Rui Costa seguiu com políticos aliados e a senadora Lídice da Mata para a Avenida do Cinquentenário, onde participou de caminhada com cerca de 1,5 mil pessoas. O ato político foi encerrado no Pontalzinho.

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sócrates santanaSócrates Santana | soulsocrates@gmail.com

No vácuo das manifestações de junho e, principalmente, das reivindicações de mais instrumentos de participação popular, os 97 mil filiados do PT baiano podem e devem escolher entre Rui Costa, Walter Pinheiro, José Sérgio Gabrielli e Luiz Caetano.

Um rolo compressor – desgovernado – bagunçou o jogo sucessório na Bahia. De uma hora para outra, dois parlamentares petistas resolveram – arbitrariamente – ajoelhar publicamente três pré-candidatos do partido a uma taciturna preferência do governador por um nome, nada mais que um nome. Um deles, por sinal, declarou que o secretário da Casa Civil já alcançou a preferência da maioria dos petistas no estado. Trata-se do deputado federal Walmir Assunção. Um simulacro fora do lugar, sem sentido e totalmente descolado das nuances do PT.

Qualquer observador minimamente envolvido com a vida do partido percebe a diferença entre as declarações do deputado petista e a realidade. Hoje, o PT possui 10 deputados federais e 13 deputados estaduais. Na Câmara Federal, além de Walmir, apenas Josias Gomes e Waldenor Pereira estão publicamente com Rui Costa, enquanto o senador Walter Pinheiro detém o apoio dos deputados Amauri Teixeira e Afonso Florence e o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli conta com o empenho de Zezéu Ribeiro, Luiz Alberto e Emiliano José. De fora desta conta, ainda restam Geraldo Simões e Nelson Pelegrino.

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Há um clima de conflito interno entre as candidaturas de dois petistas baianos à Câmara dos Deputados. E se trata de dois ex-secretários do governo Wagner: Walmir Assunção e Rui Costa.
Revela o site Política Livre um episódio envolvendo a demissão de Arlene Martins, secretária da Assistência Social do município de Amélia Rodrigues, situado a 70 quilômetros de Salvador. Ela teria sido exonerada por apoiar Assunção, já que o prefeito Antônio Paim, também do PT, está com Rui Costa.
Assunção partiu para o desabafo: “não quero acreditar que o prefeito exonere pessoas que não façam campanha para o Rui Costa, coagindo os que dizem que votam comigo”. Ele afirmou que, uma vez comprovado o fato, pedirá providências à direção do partido.