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Baiano Wellington César Lima pode deixar MJ.
Baiano Wellington César Lima pode deixar MJ de forma definitiva.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar na quarta (9) a ação que impediria o procurador de Justiça Wellington César Lima e Silva de assumir o cargo de ministro da Justiça, informa a jornalista Mônica Bergamo, da Folha.

O baiano e ex-chefe do Ministério Público da Bahia (MP-BA) tomou posse na última quinta (3), mas a juíza federal Solange Ramos de Vasconcelos suspendeu a posse. Entendimento é de que Wellington, enquanto procurador-geral adjunto do MP-BA, não poderia assumir a Pasta no Governo Dilma sem deixar o cargo anterior, que é de confiança.

O procurador foi escolhido para o Ministério da Justiça por indicação do ex-governador da Bahia Jaques Wagner, hoje ministro da Casa Civil.

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Fahel, Ediene Lousado e Millen Castro integra a lista tríplice (Foto Humberto Filho).
Fahel, Ediene Lousado e Millen Castro integra a lista tríplice (Foto Humberto Filho).

O promotor de Justiça Márcio Fahel foi o mais votado dentre os dez que se candidataram ao cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA). A eleição ocorreu nesta segunda (24) e Fahel obteve 271 votos, seguido por Ediene Lousado (208) e Millen Castro (180).
Os três comporão listra tríplice para que o governador Jaques Wagner escolha quem comandará o MP baiano no período de 2014 a 2016. A lista já foi entregue nesta segunda à noite (24) ao governador pelo procurador-geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva.
Márcio Fahel tem 42 anos e ingressou no MP em 1993. Atuou nas promotorias de Mucuri, Aurelino Leal, Ibicaraí e Itabuna, de onde foi promovido para Salvador em 2009.
No período em que foi promotor em Itabuna, teve atuação destacada em causas coletivas e exerceu papel decisivo em questões como a tentativa de privatização da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa). Além da Igreja Católica e partidos políticos, o promotor impediu que o ex-prefeito Fernando Gomes vendesse a empresa a franceses e italianos.
LISTA TRÍPLICE
O fato de Fahel ter sido o mais votado na disputa não é garantia de que seja o novo procurador-geral. Em 2010, Wagner escolheu o menos votado da lista tríplice para o cargo (relembre aqui). A decisão gerou reações.
À época, aqui no PIMENTA, Fahel comentou que as críticas à escolha do governador eram “insatisfações pessoais e ataques emotivos”. O escolhido foi justamente o procurador-geral Wellington César Lima e Silva. Nos dois períodos, Fahel foi secretário-executivo do MP e chefe de gabinete.