Tempo de leitura: < 1 minuto
Alice é o nome do partido para Salvador.

O PCdoB encerrou há pouco, em Salvador, um encontro de um dia e meio com as principais lideranças do partido na Bahia. A tônica foi a sucessão municipal de 2012.

O partido discutiu metas para o pleito do próximo ano e, dentre as prioridades da legenda, estão a reeleição dos atuais prefeitos comunistas e lançamento de candidatura própria em Salvador e nas cidades acima de 100 mil habitantes, incluindo aí Vitória da Conquista e Itabuna. Dentre as cidades médias, o partido já governa Juazeiro.

O nome do partido em Salvador é o de Alice Portugal. Já em Conquista, há um “probleminha”: o deputado estadual Jean Fabrício disse que não disputará a prefeitura em 2012. Em Itabuna, os nomes são os do vereador Wenceslau Júnior, do ex-vereador Luís Sena e do presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães.

A reunião começou ontem e foi encerrada no início desta tarde. O presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, e os deputados federais comunistas Alice Portugal e Daniel Almeida confirmaram durante o evento que estarão em Itabuna, no próximo sábado, 2, para a festa de 89 anos do PCdoB. O encontro será na AABB, às 19h.

Tempo de leitura: 4 minutos

O PCdoB itabunense quer fechar 2011 com o dobro de filiados e nesta sexta-feira (25) promoveu uma reunião com pré-candidatos a vereador já para definir plano de ação visando a disputa de 2012.

O partido definiu que não pensa em ser coadjuvante do processo eleitoral itabunense e quer a cabeça-de-chapa no arranjo de legendas oposicionistas. Falta definir “o nome” para a disputa. E possui três: Wenceslau Júnior, Luís Sena e Davidson Magalhães.

Vereador e presidente do PCdoB itabunense, Wenceslau conversou ao final desta manhã com o PIMENTA. E falou dos projetos do partido, como a legenda definirá o nome a prefeito e também fez avaliação do governo municipal.

A avaliação surpreende não pelo conteúdo, mas pelos adjetivos: ” Capitão Azevedo fracassou. É uma continuidade mal-amanhada de Fernando Gomes”, diz.

Noutro trecho, Wenceslau afirma que o prefeito agiu com covardia ao não entrar com processo de improbidade contra o ex-prefeito e, assim, tirar o município do cadastro de inadimplentes (Cauc).

Confira a entrevista.

A reunião desta manhã é já com foco também na disputa pela prefeitura em 2012?
O PCdoB reafirmou na reunião com os pré-candidatos que o PCdoB terá candidato a prefeito. Há unidade no partido em torno dessa proposta e a necessidade de ousar e apresentar projeto para Itabuna. Este projeto será construído com a comunidade, e não por marqueteiros.

E qual a estratégia do PCdoB para se viabilizar na disputa à sucessão?
Vamos dobrar o número de filiados até o final deste ano. Estamos preparando o partido para a batalha de 2012.

Davidson não esteve por aqui na tradicional procissão de São José e também falta a esta reunião de hoje. A ausência sinaliza algo para 2012?
Ele não esteve por causa da reunião do comitê central do PCdoB e esse processo de saída do [deputado federal] Edson Pimenta. Mas Davidson estará aqui no dia 2, quando faremos uma grande festa de aniversário do partido, na AABB.

Sendo mais direto, o partido já definiu qual será o nome da legenda na disputa?
Essa decisão sairá até o final deste ano, início de 2012.

Quais serão os critérios para definir o nome do PCdoB a prefeito de Itabuna?
O que vai contar é a viabilidade, capacidade de aglutinar. Vamos analisar as pesquisas, ver quem tem maior aceitação e, também, menor rejeição. Outro ponto será ver, ao final do processo, quem possui maior capacidade de atrair mais partidos em torno do projeto, se o companheiro Sena, Wenceslau ou Davidson.

Azevedo fracassou. O projeto não deu certo. É uma continuidade mal-amanhada de Fernando Gomes.

O PCdoB se lança na sucessão pela ambição de crescer ou por que discorda do governo local?
A avaliação nossa é que Capitão Azevedo fracassou. Por mais que se consiga alguma coisa agora, o projeto não deu certo. É uma continuidade mal-amanhada de Fernando Gomes. Há uma necessidade de novo modelo de gestão para Itabuna.

Se existem críticas ao senhor, algumas derivam mesmo das suas ligações com a gestão de Azevedo.
Existiram algumas pessoas que estavam no governo e me ajudaram, de fato, na campanha a deputado estadual, como o ex-secretário Gilson Nascimento. A gente não rejeita apoio. Mas existia um momento em que se podia dialogar e não podemos ser oposição por oposição.

E como se explica essa aproximação?
A aproximação ocorreu também como uma orientação do governo estadual. [Jaques] Wagner buscava o apoio eleitoral de Azevedo no ano passado. Havia um interesse em se aproximar. Mas digo que se Azevedo não veio, a estratégia valeu em 50%, porque se neutralizou a máquina [municipal].

O governo tem que limpar o nome da cidade e ter uma ótima equipe para elaborar projetos, captar recursos.

O senhor fala em construção de propostas, mas quais seriam os caminhos para mudar o quadro?
Pessoalmente, vejo que Itabuna tem dificuldades de captar recursos por problemas na prestação de contas de convênios, recursos. Nós batalhamos para que Itabuna tivesse o projeto Segundo Tempo. E por quê não teve? A cidade tem 13 tipos de pendências no Cauc (Cadastro Único de Convênio), inadimplente. O governo tem que limpar o nome da cidade e ter uma ótima equipe para elaborar projetos, captar recursos na União, Estado e organismos internacionais. Não temos isso hoje.

Como torná-lo adimplente?
Olha, se houvesse maior cuidado e rigidez na aplicação dos recursos nós não teríamos esse problema. Se tivesse esse cuidado, evitava o caos que vivemos na saúde. Evitava, por exemplo, tirar recursos que eram da dengue e fabricam nota para servir a interesses de outras áreas.

Azevedo teria que entrar com ação de improbidade administrativa contra Fernando, mas a covardia o impediu.

Quanto a Itabuna, é algo difícil de resolver?
Acho que não foi ainda solucionado por covardia de Azevedo. Ele teria, por exemplo, que entrar com ação por improbidade administrativa contra Fernando [Gomes, ex-prefeito], mas a covardia o impediu. Não importa, sendo Fernando ou qualquer outro gestor, tem que se fazer o correto.

E quais seriam essas pendências?
Se o município faz prestação de contas dos convênios ou não presta contas, já vai para o Cauc. Por quê Vitória da Conquista teve um boom de crescimento com a gestão de José Raimundo? Ele correu atrás, limpou o nome da cidade, tirou a cidade do Cauc e montou uma equipe para elaborar projetos, captar recursos. Veja o caso de Itabuna. O nosso plano diretor tem três anos e já caducou. Foi feito num momento em que Ferrovia, Porto Sul e outros investimentos ainda não tinham saído do papel.

Tempo de leitura: 2 minutos

Ao contrário do que disse o petista Geraldo Simões em entrevista ao PIMENTA, o vereador e presidente do PCdoB de Itabuna, Wenceslau Júnior, não considera pesquisa o melhor termômetro para definir quem será o candidato do arco de alianças do campo progressista.

– Não é absoluto. Azevedo estava em último lugar [nas pesquisas em 2008] e é o prefeito de Itabuna hoje. Pesquisa é importante, mas há outros fatores como ampliação política, apoios partidários e um nome que consiga ampliar mais – ressalta Wenceslau, que também é suplente de deputado estadual.

O parlamentar diz que a candidatura progressista deve ter densidade e, “mais importante”, contar com apoios externos, a exemplo de “deputados, senadores e governos do estado e federal”. Segundo ele, estas são as principais variantes. E observa: “às vezes o candidato tem aceitação, mas tem rejeição grande”. Olha aí uma estocada na concorrência “amiga”…

Apesar da posição petista, Wenceslau diz que ainda há espaço para diálogo. “A gente sempre está aberto ao diálogo”. O vereador enxerga um “certo esgotamento” do PT em Itabuna, embora ressalte o peso da sigla no município.

Numa leve estocada na concorrência, Wenceslau lembra que “Geraldo foi prefeito por acidente em 1992, no calor do “Fora Collor” e diante de um governo desastroso de Fernando Gomes”. E acrescenta que, depois disso, o campo progressista chegou ao poder somente em 2000. “Mas com todos juntos. Repetir aquela frente seria importante, pois a direita tem muita força em Itabuna”.

Por enquanto, o PCdoB não definiu o nome com o qual irá para a disputa. Além de Wenceslau, o partido dispõe de Davidson Magalhães e Luís Sena. Do lado petista, além de Juçara, os nomes são os de Geraldo Simões e Claudevane Leite.

Confira aqui a entrevista de Geraldo ao PIMENTA

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

O “rebelde” Vane, se quiser realmente ser candidato a prefeito, tem que buscar abrigo em outra legenda, sob pena de ser triturado na convenção do PT.

O ex-prefeito Geraldo Simões, que já governou Itabuna por duas vezes, sabe que a próxima sucessão municipal é fundamental para sua sobrevivência política.

O “senhor de ferro” do PT de Itabuna não suportaria uma terceira derrota consecutiva. Um fracasso na eleição de 2012 pode significar o começo do fim da sua vida pública.

Sua re-reeleição para deputado federal, depois de perder duas eleições seguidas para a prefeitura de Itabuna – Fernando Gomes (2004) e Capitão Azevedo (2008) –, ficaria em situação de risco.

Como não bastasse essa assombração futurista, projetada para o ano eleitoral de 2012, Geraldo Simões tem pela frente a pré-candidatura do vereador petista Claudevane Leite – o Vane do Renascer.

É evidente que o “rebelde” Vane, se quiser realmente ser candidato a prefeito, tem que buscar abrigo em outra legenda, sob pena de ser triturado na convenção do PT.

A pretensão de Vane, buscando sua condição de prefeiturável, é legítima e democrática. O vereador, além de contar com a solidariedade do deputado Josias Gomes, tem o apoio de centenas de petistas.

Para os vanistas mais otimistas – alguns em intempestivo estado de euforia –, o crescimento da candidatura do vereador se deve ao trabalho realizado pelo MEAV (Movimento Evangélico de Apoio a Vane).

Além do lançamento de candidatura própria pelo PCdoB, se coligando com o PMDB, o PT de Geraldo Simões sabe que a falta de confiança dos partidos no ex-prefeito é mais um obstáculo para ser removido.

Geraldo Simões vai ter dificuldades com as legendas e suas respectivas lideranças, principalmente com os partidos que compõem a base aliada do governo Wagner.

Como não quer ser o candidato do PT na sucessão do demista Azevedo, Geraldo tem uma espinhosa missão: convencer o governador Wagner de que o nome de Juçara Feitosa é melhor do que o dele.

O chefe do Executivo estadual não esquece a esmagadora vitória do Capitão Azevedo – 12 mil votos de frente – sobre a petista Juçara Feitosa na sucessão de 2008.

Os meninos do Partido Comunista do Brasil não podem jogar fora a grande oportunidade de conquistar o cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves.

A bola da vez é o PCdoB. Se a legenda não lançar candidatura própria, ficando novamente como apêndice do petismo e favas contadas de Geraldo Simões, vai ficar isolada na sucessão de 2016.

Para ganhar ou perder, o PCdoB deve marcar sua posição na competição eleitoral que se aproxima, seja com Davidson Magalhães, Luis Sena ou o vereador Wenceslau Júnior.

Uma chapa encabeçada por Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás, tendo na vice Gustavo Lisboa, atual secretário municipal de Educação, vem sendo articulada nos bastidores.

É bom lembrar que Gustavo Lisboa, que faz um bom trabalho na educação, não é filiado a nenhum partido. Sua ida para o PMDB pode acontecer sem traumas.

Reafirmo que o insucesso do geraldismo no processo sucessório de 2012, com uma terceira derrota consecutiva, é o começo do fim da carreira política de Geraldo Simões.

Marco Wense é articulista da Contudo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Se deu maus exemplos enquanto prefeito de Itabuna, Fernando Gomes segue na mesma linha como presidente de honra do PMDB local. Das cinco reuniões da executiva realizadas no pós-eleições, o ex-prefeito não compareceu a uma sequer.

Hoje, a executiva se reuniu na churrascaria Los Pampas para discutir os rumos da legenda e traçar metas para 2012. Foi ventilada a possibilidade de aliança com o PCdoB de Wenceslau Júnior, que chamou a direção peemedebista para uma conversa, mas até agora… nada.

Tempo de leitura: 2 minutos

No mesmo palanque, portanto, Wenceslau Júnior, Fernando Gomes, Lúcio Vieira Lima e o mano Geddel. Todos no mesmo barco e com o mesmo objetivo: derrotar o PT.

Marco Wense

O presidente do PCdoB de Itabuna, o vereador-prefeiturável Wenceslau Júnior, sonha com uma grande composição de partidos em torno do seu nome na sucessão municipal de 2012.

Diz que está “mexendo os pauzinhos” para reunir na mesma mesa o PMDB, PV, PSB, PDT, PRB, PTB, PMN e o PHS. Vai também convidar o PT e até o PSDB.

Pois é. Wenceslau só deixou de fora o DEM. A inclusão do PMDB na coligação do comunista, que anda eufórico com a votação que teve na eleição para deputado estadual, causou certo espanto.

Como o PMDB de Itabuna vai seguir o caminho traçado por Fernando Gomes, que é o presidente de honra da legenda, o PCdoB de Wenceslau vai ter uma conversa com o ex-prefeito.

No mesmo palanque, portanto, Wenceslau Júnior, Fernando Gomes, Lúcio Vieira Lima e o mano Geddel. Todos no mesmo barco e com o mesmo objetivo: derrotar o PT, com Juçara Feitosa ou Geraldo Simões.

O ex-alcaide Fernando Gomes, em conversas reservadas, já disse que na sucessão do prefeito Azevedo só não apoia o próprio Azevedo (reeleição) e o candidato do PT.

A modesta Coluna Wense, agora na revista Contudo, não sabe informar a posição de Davidson Magalhães e Luís Sena diante da inusitada aliança do PMDB com o PCdoB.

Marco Wense e articulista da revista Contudo.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense
O ex-prefeito Fernando Gomes, até mesmo como manda-chuva do PMDB de Itabuna, partido que dispõe de quase oito minutos de tempo no horário eleitoral, vai fazer parte do seleto grupo dos protagonistas da sucessão de 2012.
O ex-mandatário de Itabuna, que já governou a cidade por quatro vezes, não descarta a possibilidade de disputar o Centro Administrativo Firmino Alves na primeira eleição do pós-centenário.
O incrível é que Fernando Gomes de Oliveira, que muitos acreditavam que estaria politicamente sucumbido, principalmente em decorrência do desastroso último governo, ainda é motivo de preocupação entre os que lhe fazem oposição.
A viabilidade eleitoral de sua candidatura depende de um desentendimento entre o PT de Geraldo Simões e o PCdoB dos “meninos” Davidson Magalhães, Luiz Sena e o vereador Wenceslau Júnior, todos prefeituráveis pela legenda comunista.
O pega-pega entre os vermelhinhos fica cada vez mais acirrado com as declarações de petistas, membros do diretório municipal, de que o PCdoB não terá candidatura própria, que o partido está blefando, que a finalidade é a candidatura de vice-prefeito.
Essa posição do PT de Itabuna, debochando e tratando uma possível candidatura própria do PCdoB com desdém, achando que o partido é um eterno aliado e coadjuvante, só faz piorar – e muito – o relacionamento entre os “companheiros”.
O “morto” Fernando Gomes, agora mais vivo do que nunca, espera contar com o apoio dos deputados Augusto Castro (estadual-PSDB), Coronel Santana (estadual -PTN) e Félix Mendonça Júnior (federal-PDT).
Sobre o Capitão José Nilton Azevedo, Fernando Gomes, depois de uma enxurrada de críticas, diz que o chefe do Executivo não será candidato à reeleição, seja por desistência voluntária ou impedimento legal.
Em relação a Geraldo Simões, o “morto” acha que seu maior adversário terá as mesmas dificuldades suas. Ou seja, uma campanha cheia de constrangimentos e com um alto índice de rejeição.
A candidatura de Fernando Gomes exclui automaticamente a da petista Juçara Feitosa. Aliás, o governador Jaques Wagner não abre mão do nome de Geraldo para a sucessão de 2012. Não quer correr o risco de mais uma derrota.
Fernando Gomes versus Geraldo Simões. O retorno do duelo e das velhas armas. “Cuma” buscando o quinto mandato. “Minha pedinha” atrás do terceiro.
PS (1) – O deputado estadual Coronel Santana, também na lista dos prefeituráves, está preocupado com o governo Azevedo. Como é colega de farda do prefeito, Santana teme que o fracasso administrativo termine respingando na sua pré-candidatura.
PS (2) – Vai ficar gravado no imaginário do povo que prefeito-militar não sabe governar, que é melhor ficar no quartel fazendo o que sabe fazer. Santana também não quer o sucesso de Azevedo a ponto de credenciá-lo para um segundo mandato (via reeleição).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Durante o governo Lula, foram criadas 14 novas universidades federais no Brasil, uma expansão que compensou o total abandono do ensino superior federal verificado na gestão tucana. E o crescimento deve continuar com Dilma Rousseff na presidência.
A Bahia, por exemplo, deverá receber mais duas universidades federais e é praticamente certo que uma delas irá para a região oeste. Uma forma de contemplar os municípios do chamado Além São Francisco, que vivem se queixando de isolamento, a ponto de se fomentar um movimento separatista naquela porção do território baiano.
Resta saber para onde irá a outra universidade.
Deputado eleito, o petista Josias Gomes acredita que chegou a hora de retomar o debate sobre a Universidade Federal do Sul da Bahia, que esfriou desde fevereiro, quando o vereador itabunense Wenceslau Júnior (PCdoB) chegou a tratar do tema com a então presidenciável Dilma.
Gomes quer aproveitar tudo o que já foi discutido, levantar o resultado das audiências públicas realizadas em diversos municípios sul-baianos e voltar à tona com força total. Uma das ideias defendidas pelo deputado eleito é a de que a Ufsulba poderia ter campus em municípios estrategicamente escolhidos no sul e extremo-sul, porém com sede em Itabuna.
O petista quer agendar audiência para breve com o ministro da Educação, com o objetivo de colocar a Ufsulba na agenda do governo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Do Trombone

Nunca se soube do vereador Ruy Machado que este fosse um exemplo de assiduidade nas sessões plenárias da Câmara de Itabuna. Agora, líder de uma bancada que se autodenomina “independente”, parece que expande seus conhecimentos gazeteiros aos liderados, que também, de uma hora para outra, deram para faltar às sessões.
A de hoje, por exemplo, seria para iniciar a discussão da lei orçamentária de 2011, mas só apareceram no Plenário Raymundo Lima quatro vereadores: o atual presidente Clóvis Loiola, o presidente eleito Roberto de Souza, Raimundo Pólvora e o líder do governo Milton Gramacho.
Aliás, parte da bancada “independente” foi vista no edfício Módulo Center, famoso centro médico, empresarial e abrigo de grandes escritórios advocatícios. É lá também onde se instala o escritório da estatal baiana do gás natural, a BahiaGás, comandada pelo PC do B.
Por coincidência, o vereador Ruy Machado se fazia acompanhar, na hora da sessão, no edfício Módulo Center, pelo colega comunista Wenceslau Júnior e os dois advogados que patrocinam sua defesa na tentativa de derrubar Roberto de Souza da Mesa da Câmara – Ruy é o segundo eleito para o mesmo cargo no singular legislativo itabunense. Todos assessorados, ainda, pelo secretário demissionário da Administração, Sargento Gilson.
Olha o exemplo, “presidente”!
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aprovou as contas de campanha de Wenceslau Júnior, que disputou mandato na Assembleia Legislativa e ficou na primeira suplência do PCdoB. As contas, no entanto, foram admitidas com ressalva.
O senão se deve à utilização de material de campanha cujo pagamento foi atribuído ao partido. Segundo o candidato, o TRE fez reparos ao procedimento, mas isso não impediu a aprovação das contas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A nova eleição da mesa diretora da Câmara de Itabuna, que estava marcada para esta terça-feira (30), foi cancelada em mais um triste capítulo da bagunça na qual se transformou o legislativo municipal. A presidência da Casa aceitou os argumentos do primeiro secretário, Roberto de Souza, reconhecendo irregularidades na tramitação do projeto que alterou o Regimento Interno da Câmara.
A Casa teria aprovado apenas as emendas ao projeto de resolução que cancelava a eleição realizada em 5 de junho do ano passado e que dava a presidência da Mesa ao vereador Roberto de Souza (PR).
A nova decisão é vista como resultado de uma aliança entre os vereadores Clóvis Loiola (PPS), Milton Gramacho (PRTB) e Roberto. Ele nega e diz que, “ao contrário de muitos”, conhece o Regimento Interno e fez ver os erros cometidos.
Na última sexta, a maioria absoluta dos vereadores se reuniu num restaurante na rodovia Ilhéus-Itabuna e decidiu pela composição de uma chapa que tem Ruy Machado (PRP) como presidente. Essa chapa teria, pelo menos, 9 dos 13 votos (relembre aqui). Caso não haja mobilização para corrigir os erros de tramitação da matéria, a chapa encabeçada pelo vereador Roberto de Souza – eleita por antecipação em 2009 – poderá assumir o comando da Câmara.

Tempo de leitura: 2 minutos

O maior desejo da legenda é um grande pesadelo. Ou seja, Juçara Feitosa Juçara Feitosa como vice na chapa encabeçada por Davidson Magalhães, Wenceslau Júnior ou Luís Sena.

Marco Wense
Aquela velha e surrada tática de lançar candidatura própria para depois negociar o cargo de vice-prefeito, como aconteceu no último processo sucessório, não está mais nos planos dos comunistas de Itabuna.
Parece que agora é sério. Não é mais uma empulhação eleitoral do PCdoB. Aliás, o projeto de ter candidato a prefeito em 2012, além da unanimidade no diretório municipal, tem o apoio entusiasmado do comando estadual.
O maior desejo da legenda, que faz parte do sonho de todos, até mesmo dos mais pessimistas, é um grande pesadelo. Ou seja, a petista Juçara Feitosa como vice na chapa encabeçada por Davidson Magalhães, Wenceslau Júnior ou Luis Sena.
Em relação aos prefeituráveis do PCdoB, a impressão que começa a ganhar corpo é a de que o partido vai tratando a pré-candidatura de Sena com desdém, priorizando os nomes de Davidson e Wenceslau.
Pessoalmente, até mesmo por uma questão de amizade, torço para que Luis Sena seja o nome do PCdoB. Reconheço, no entanto, que Davidson Magalhães é o melhor candidato para disputar a sucessão de 2012.
É evidente que qualquer pesquisa de intenção de votos, como critério para definir o candidato do Partido Comunista do Brasil, vai colocar Sena e Wenceslau na frente do ex-vereador e presidente da Bahiagás.
Acontece que Davidson, por ser mais preparado e experiente, com um discurso mais incisivo, é a opção do PCdoB que pode crescer durante o processo sucessório, principalmente nos embates com os adversários.
A opinião de que o PT terá dificuldades em se coligar com os partidos que compõem a base aliada do governo Wagner, independente de quem seja o candidato, se Juçara Feitosa ou Geraldo Simões, incentiva a disputa no PCdoB.
O partido enxerga na próxima eleição a maior oportunidade de comandar o cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves. Além do PDT, PR, PV, PSB, PPS e outros partidos pequenos, os comunistas esperam o apoio da ala do PT anti-geraldista.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Dilma ganhará reforço na campanha em Itabuna.

Partidos da base de apoio da candidata Dilma Rousseff se reuniram nesta quarta, 13, para definir os próximos passos da campanha da presidenciável em Itabuna. Eleito primeiro suplente de deputado estadual, o vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) diz que a ordem é intensificar as ações para garantir a continuidade do projeto iniciado pelo presidente Lula.
Para Wenceslau é nítido que “o desespero toma conta daqueles que vêm fazendo uma campanha de ódio contra Dilma”. Ele e a presidenta do PT itabunense, Miralva Motinho, disseram que a estratégia é conquistar indecisos e atrair o voto de quem esteve com a ex-ministra Marina Silva (PV).
A reunião, no comitê da campanha majoritária, no centro de Itabuna, contou também com representantes de legendas como PRP e PHS. No primeiro turno, Dilma teve 43,13% dos votos válidos no município, ante 38,69% de José Serra (PSDB) e 17,45% de Marina.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense
O vereador Wenceslau Júnior, sem dúvida um bom parlamentar, tem toda razão quando diz que o PC do B é “a bola da vez na sucessão municipal de 2012”.
É evidente que Wenceslau, depois de ser o candidato a deputado estadual mais bem votado em Itabuna, com quase 14 mil votos, passa a ser, junto com Luis Sena e Davidson Magalhães, mais um prefeiturável.
O que se espera é que o PC do B tenha mesmo candidatura própria na sucessão do prefeito Azevedo, que não seja conduzido, como sempre aconteceu – a exceção é a eleição de 1996 –, para o cargo de vice-prefeito.
Os petistas, no entanto, acham que os comunistas, mais cedo ou mais tarde, vão terminar tendo uma recaída, indicando Wenceslau ou Sena para ser o companheiro de chapa de Juçara Feitosa.
A sucessão de 2012 é a grande chance dos comunistas assumirem o comando do Centro Administrativo Firmino Alves. São três bons pré-candidatos. Mas tudo depende de uma ampla aliança. O PC do B sozinho não vai para lugar nenhum.
AÉCIO E 2014
A eleição da petista Dilma Rousseff é o caminho mais curto – e menos espinhoso – para que o legítimo sonho presidencial do ex-governador Aécio Neves (MG) se torne realidade.
José Serra, em caso de vitória, já é o candidato natural do PSDB na sucessão de 2014. Não é à toa que Serra não aceitou abrir mão do instituto da reeleição para ter Aécio como seu vice. A tão propagada chapa “puro-sangue”.
Aécio, portanto, teria que procurar outra agremiação partidária para se candidatar. Além de enfrentar a máquina federal, com Serra candidato à reeleição, teria pela frente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente mais popular da história republicana.
Se o ex-governador de Minas é adepto da paciência política, tudo bem. Do contrário, é melhor torcer pela vitória de Dilma. E mais: se tiver que escolher entre o mineiro Aécio Neves e o paulista Geraldo Alckmin, Serra, sem pestanejar, fica com o governador reeleito de São Paulo.
DILMA E O CRACK
Todo partido político tem um “Departamento de Boatos” encarregado de espalhar satânicas mentiras e maldosas calúnias. Têm até os boateiros que colocam em dúvida a preferência sexual dos adversários.
O saudoso Leonel Brizola e Luiz Inácio Lula da Silva, quando então candidatos à presidência da República, sofreram com as calúnias, as mentiras e o terrorismo. Sem falar na implacável perseguição de alguns setores da imprensa.
A “Central de Boatos” do PSDB ganha para todas.  A candidata Dilma Rousseff está sendo vítima de uma boataria sem precedente na história política republicana. Só falta agora dizer que a petista, se eleita, vai liberar o uso do crack.