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Dois hospitais de Ilhéus, o São José e a Maternidade Santa Helena – ambos pertencentes à Santa Casa de Misericórdia -, estão sob ameaça de ficar sem energia elétrica a qualquer momento. A Coelba obteve na justiça o direito de suspender o fornecimento, em função de um débito de R$ 38 mil.

De acordo com o Jornal Bahia Online, o provedor da instituição, Eusínio Lavigne, afirmou que não há dinheiro em caixa para saldar o débito. Lavigne teria feito um acordo para quitar parte da pendência e evitar o corte, mas dependia de um repasse que a Secretaria Municipal da Saúde deveria ter feito no último dia 10. Não fez.

Havia um acordo celebrado entre o prefeito Newton Lima e o Ministério Público para a realização do repasse aos prestadores de serviço da saúde naquela data. O secretário municipal da Fazenda, Jorge Bahia, garantiu que liberaria os recursos, mas descumpriu o compromisso.

Nos bastidores, comenta-se que a atitude de Bahia agrada – não se sabe se voluntária ou involuntariamente – ao vereador Jailson Nascimento (PP), que antes mandava e desmandava na saúde.

“Como o secretário Jorge Arouca (Saúde) está tendo vários acertos na pasta, resolvendo questões que se arrastavam há anos, tem gente produzindo abacaxis para comprometer a gestão e faturar com a crise”, diz uma fonte do governo.

0 resposta

  1. É uma vergonha uma cidade como Ilhéus deixar cortar a luz de um hospital que serve a população da cidade e região, é uma vergonha senhores politicos.

  2. Xiiii, se isso fosse em Itabuna, a cidade já teria caído em chamas! Quer dizer, nem tanto, o Maria Gorete foi fechado numa certa gestão do PT e ainda há quem defenda! rsrsrs

  3. A Emasa em Itabuna deveria seguir o exemplo da Coelba e fazer o mesmo com a Santa Casa de Itabuna, Esses “Provedores” não pagam as contas em dia por que não querem, dinheiro tem, e muito, a Sesab e o Sus mandam milhões por mês.

  4. Pegando parte da citação da própria reportagem, “tem gente produzindo abacaxis para comprometer a gestão e faturar com a crise”, essa afirmativa encaixa-se como uma luva para descrever a sutileza com q pessoas envolvidas na gestão da Santa Casa tem encarado “de fato” o problema financeiro ora vivido. A divulgação de uma notícia lamentável como essa, por incrível q possa parecer, acaba por contribuir com o discurso do “caos instaurado”, tão propagado por membros da gestão daquela entidade. Não q a crise ñ exista, por certo, ela existe. Mas a realidade é q tem pessoas utilizado-se dela para alcançar benefícios pessoais, e, isso é o mais indigna. Essa aliás, é a maior catástrofe q aquele hospital enfrenta.

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