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O governo da Bahia encaminhou na manhã desta quinta-feira (2) uma resposta à proposta apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB-BA), que apontava um possível acordo para o fim da greve de professores, que completa 114 dias no estado.

Segundo o secretário de Comunicação, Robinson Almeida, o documento acrescenta cláusulas referentes ao reajuste salarial à pauta divulgada na quarta-feira (1º) pelos professores. “O governo absorve as posições expressas pela categoria, mas precisamos de um retorno sobre a parte econômica para que haja um acordo. A parte financeira da proposta é a mesma do termo de acordo entregue pelo MP”, diz o secretário.

O parecer do governo foi encaminhado à categoria com cópia para o Ministério Público (MP-BA), Tribunal de Justiça e Ministério Público do Trabalho.

No documento, as solicitações referentes a demissões, processos administrativos, corte dos salários dos professores e repasses das contribuições sindicais são acatadas pelo governo. A parte financeira, que não foi citada na proposta dos professores, é acrescentada pelo estado, que mantém o reajuste salarial com variação entre 6,5% e 11,5%. Informações do G1.

Uma resposta

  1. O Governo não apresentou proposta que trate de reajuste salarial. Ele ofereceu a possibilidade de certificação (prova) com promoção na carreira. Isso os professores já possuaim antes da greve, e não abrange toda a categoria.

    O Governo do estado da Bahia fere a lei do piso nacional, quando tenta incluir no cálculo do piso, vantagens e gratificações pessoais. A certificação, os adicionais por pós graduação ou em função dos cursos de qualificação, ou ainda, as promoções são conquistas e adicionais que não compõe o salário base

    Na última certificação realizada pelo governo Wagner, existia limite de vaga, ou seja, nem todos os aprovados na prova tiveram direito à certificação e promoção na carreira.

    Acredito que o maior ganho dessa greve foi a reorganização da categoria e por isso (caso os professores decidam) é melhor sair da greve sem assinar essa proposta de promoção, pois ela só serve para dividir a categoria, deixando de fora quem está no período probatório, quem não estiver no limite de vagas e os aposentados. (todos irão se aposentar um dia)

    É preciso defender a carreira de professor, o estatuto do magistério. Coisas que esse governo tenta rasgar.

    Os professores precisam se manter unidos na luta pela educação.

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