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O provedor da Santa Casa de Misercórdia de Ilhéus, Eusínio Lavigne, voltou atrás no que disse à TV Santa Cruz e afirmou não existir atraso de pagamento por parte do SUS e da Prefeitura de Ilhéus. Ao PIMENTA, Eusínio negou ter citado atraso na entrevista à emissora, mas se queixou da baixa remuneração oferecida pela tabela SUS e lamentou a falta de reajuste nos últimos 10 anos.

Segundo o provedor, a Santa Casa ilheense passa por situação idêntica à de outras congêneres, com despesas maiores que as receitas. Ele não soube precisar qual o déficit mensal da instituição, mas alegou que a Santa Casa teve perda de receita mensal de R$ 100 mil ao ser descredenciada da rede de atendimento do Planserv (plano de saúde dos servidores estaduais e dependentes).

O provedor disse que vai buscar uma solução para a greve deflagrada pelos funcionários nesta terça, 14, e que tem adesão de 90% dos trabalhadores. “A solução imediata passa pelo entendimento com a prefeitura”, disse Eusínio Lavigne a este blog. A reunião está prevista para a sexta, 17, mas sem horário ainda definido.

Ele afirmou que a Secretaria de Saúde de Ilhéus está em dia com a Santa Casa, mas conta com o município para pagar metade do salário de julho devido aos funcionários. A instituição conta com aproximadamente 300 funcionários no Hospital São José e Maternidade Santa Helena.

2 respostas

  1. A tabela do SUS é uma afronta aos profissionais serios e competentes. Imagine que antes da reforma do sitema de saúde, os médicos recebiam os seus provimento via Banco do Brasil diretamente do MS em um sistema conhecido tipo 7. Nessa epoca não faltava atendimento e os paciente tinham um melhor acesso ao profissional requerido. Atualmente os honorarios profissionais passam do Ministério da Saúde > Governo do Estado (Secretaria de Saúde) > Prefeituras Municipais > Gestores de hospitais > Médicos. Esse processo gera um atraso de mais ou menos 4 meses, fora as intercorrencias de percusso, principalmento os cabides de emprego, diferenças politicas, desvios e atualmente gastos com campanhas, para não falar das baixas remunerações hoje paga pelo SUS. Nessa confusão encontra-se o paciente o mais vulneravel desse circulo. Atualmente no caso de Itabuna e Ilhéus os hospitais respiram mal, decidindo se paga aos fornecedores ou aos operarios da saude (médicos, enfermeiros, paramédicos, etc), gerando um circulo vicioso, aonde os mais prejudicados são exatamente esses operarios que estão na vanguarda, muitos por amor às suas profissões.

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