Tempo de leitura: 2 minutos

C.N. consegue uns trocados tapando buracos (Foto Pimenta).
C.N. consegue uns trocados tapando buracos na BA-242 (Foto Pimenta).

O menor C.N., de 14 anos, estudante da 4ª série, mora na rua da Estação, próximo à BA-242, que liga a BR-101 aos municípios de Conceição do Almeida e São Felipe, no Recôncavo da Bahia.
C., nas horas em que não está na escola, passa o tempo com um pedaço de tábua recolhendo terra para tapar os buracos que infestam a BA-242 e assim conseguir algumas moedas dos motoristas que trafegam por essa estrada.
A péssima situação da BA-242, não é exceção e sim regra em relação às BAs que cortam a região do Recôncavo. Na 026, que leva à cidade histórica de Cachoeira, o motorista tem que ter muita habilidade para não ficar na estrada. Os 10 quilômetros são uma verdadeira aventura para quem deseja conhecer a cidade patrimônio histórico tombado pelo Iphan.
Situação idêntica é a da BA-420, que liga a cidade de São Félix a Maragogipe. São 15 quilômetros de estrada. Se estivesse em boas condições, o trajeto seria cumprido em 20 minutos. Mas, diante da quantidade de buracos da BA-420, leva-se até 40 minutos para ser percorrido.
Além de afetar a vida dos moradores dessas localidades, as péssimas condições dessas rodovias atingem diretamente os criadores de frango que possuem granjas nas cidades de Conceição da Feira, São Gonçalo dos Campos e Cachoeira (distrito de Belém). Os pequenos avicultores também sofrem com a situação das BAs 242, 026 e 420, pois dependem dessas estradas para fazer escoar a produção.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *