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Produção cai e indústria recorre ao cacau da África
Produção cai e indústria recorre ao cacau da África

A terrível estiagem que maltrata a região sul da Bahia há quase um ano tem afetado duramente a cacauicultura. Matéria publicada hoje (20) pelo jornal Valor Econômico registra que a colheita do cacau temporão ficará em torno de 42 mil toneladas, com uma queda de 56% em comparação com a última safra temporã, que atingiu 96 mil toneladas.

Além de ter reduzido a produção, a seca também está matando as plantações e fazendo com que a indústria volte a aumentar a importação de cacau, principalmente de Gana. Segundo a matéria do Valor, até maio as processadoras receberam 37 mil toneladas de cacau de fora do país. Esse número é 3,5 vezes maior que o volume importado no mesmo período de 2015.

Outro fator que estimula a importação é o prazo para a entrega do produto, pois a safra temporã, que deveria ter começado a ser colhida em maio, só deve chegar às indústrias entre julho e agosto. O consultor Thomas Hartmann, ouvido pela reportagem, diz que a estiagem também comprometeu a qualidade do cacau. “O tamanho das amêndoas diminui na seca porque os frutos não se desenvolvem sem a umidade suficiente”, afirma.

Esse problema atinge a região justamente num momento em que a indústria aposta no aumento da demanda no mercado externo. “Este ano tende a crescer a fatia do mercado externo pela demanda em volume e pelo preço [dos derivados de cacau] em dólar, que está muito bom”, explica o diretor da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), Eduardo Bastos.

11 respostas

  1. É PRECISO OLHAR O PRODUTOR DE CACAU SEM OLHAR VESGO

    Esquecidos do quanto representou a lavoura do cacau para o desenvolvimento da nossa região e da Bahia e, com a memória também fraca sobre o quanto contribuiu os seus produtores através de taxas, tributos e impostos extras (4,5 bilhões), independente do pagamento de todos os impostos incidentes sobre a agricultura de um modo geral (fato único e isolado na história da agricultura nacional e mundial), a grande maioria da nossa população, as instituições regional e o próprio governo do Estado como um todo (até 1966, 66% dos recursos estaduais advinham da cultura do cacau) que foram os mais beneficiados com a produção do cacau, hoje, estranhamente, discriminam os produtores e fazem vista grossa, ao massacre que os eles vêm sofrendo dos banqueiros agiotas e também dos governos petistas que querem a todo custo, fazer de toda a região, uma área de assentados, composta de falsos índios, falsos sem terras e de falsos quilombolas, sempre representados por entidades clandestinas custeadas com dinheiro público através de ONGS especializadas nesse tipo de negócio com a finalidade de se criar os exércitos petistas a serviço de ideais de esquerdas que não deram certo em lugar algum do planeta.
    Ninguém pode e nem deve ser contra esses setores quando organizados, legalizados e realmente se tratar de trabalhadores rurais sem-terra, índios e quilombolas, certificados como tais, não pelos representantes petistas de CDA, INCRA e o diabo a quatro, e sim por quem realmente saiba e esteja isento sobre importante questão
    O desastre ambiental decorrente da crise na cultura do cacau vítima de um terrorismo biológico (introdução criminosa da vassoura de bruxa) constatado em relatório feito pela Polícia Federal após minucioso estudo da situação, mas, que os governos petistas, diretores da CEPLAC, etc, etc, acobertam até hoje e que continua vergonhosamente impune, faz hoje, com que a região acorde e passe a sentir os efeitos de todo esse crime perpetrado malvadamente contra os produtores de cacau, com a gravíssima CRISE HÍDRICA, COM TRÁFICO DE DROGAS INCONTROLÁVEL E COM A VIOLÊNCIA CRESCENTE, estabelecidos.
    A região e sua economia, outrora pujantes, vivenciam um momento deveras difícil!
    É preciso rever certos conceitos e passar a olhar o produtor sem o olhar vesgo e preconceituoso equivocadamente usado até aqui.

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