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Bruno Júlio com o presidente Michel Temer (Reprodução Facebook).
Bruno Júlio com o presidente Michel Temer (Reprodução Facebook).

Do Poder 360

O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, deixou o governo na noite da última sexta-feira (6.jan). Ele defendeu as duas rebeliões que resultaram na morte de 93 pessoas nesta semana.

Em uma entrevista ao jornal O Globo, Bruno afirmou que “tinha era que matar mais” e “tinha de ter uma chacina por semana”.

O ex-secretário disse que estava havendo uma valorização muito grande da morte de condenados. “Muito maior do que quando 1 bandido mata 1 pai de família que está saindo ou voltando do trabalho”.

“Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né?”, afirmou.

As declarações irritaram a cúpula do governo. A repercussão da entrevista tornou sua permanência na Secretaria Nacional de Juventude insustentável. Bruno pediu demissão na noite de ontem.

O peemedebista publicou uma nota em sua página pessoal no Facebook. Disse que “embora o presidiário também mereça respeito e consideração, temos que valorizar mais o combate à violência”. Eis a íntegra.

Bruno Júlio foi nomeado secretário nacional de Juventude após indicação da bancada do PMDB de Minas Gerais. Nas redes sociais, ele tem fotos com nomes fortes do partido, como o presidente da legenda, Romero Jucá, e o presidente da República, Michel Temer.

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