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Vereador Jamil Ocké é um dos presos na Operação Citrus (Foto Alfredo Filho).
Vereador Jamil Ocké é um dos presos na Operação Citrus (Foto Alfredo Filho).

Ex-secretário de Assistência Social de Ilhéus até o ano passado, o vereador Jamil Ocké está entre os seis presos na Operação Citrus, hoje (21), deflagrada hoje pelo Ministério Público Estadual (MP-BA) com o apoio da Polícia Civil. De acordo com o MP, Jamil participa de um “grupo criminoso que praticava fraudes e superfaturamento” em licitações da Prefeitura de Ilhéus. O prejuízo é estimado em R$ 20 milhões.

A ação começou por volta das 5h da manhã desta terça, deflagrada pela 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, apoiada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) e suporte operacional da Polícia Civil, por meio do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e do Departamento de Polícia do Interior (Depin).

Além do vereador Jamil Ocké, foram presos Enoch Andrade Silva, Thayane Santos Lopes, Wellington Andrade Novais, Lucival Bomfim Roque e Kácio Clay Silva Brandão, que ocupou o cargo de secretário de Assistência Social também na gestão passada. Também foram cumpridos seis mandados de condução coercitiva e 27 mandados de busca e apreensão.

Segundo apurado em investigação realizada pelo MP, o grupo opera desde 2009 celebrando contratos com a prefeitura ilheense para o fornecimento de bens diversos utilizando as rubricas genéricas de “gêneros alimentícios” e “materiais de expedientes/escritório”.

O esquema contava com a participação de agentes públicos do primeiro escalão do governo municipal e, conforme comprovado no período da investigação, as empresas envolvidas receberam mais de R$ 20 milhões decorrentes de contratações com a Prefeitura Municipal de Ilhéus.

As empresas são a Marileide S. Silva de Ilhéus, Mariangela Santos Silva de Ilheus EPP, Thayane L. Santos Magazine ME, Andrade Multicompras e Global Compra Fácil Eireli-EPP, todas geridas por Enoch Andrade Silva. Também foi identificada a participação do empresário Noeval Santana de Carvalho, que celebrava contratos irregulares com o Poder Público para fornecimento de merenda escolar.

0 resposta

  1. Uma nação erguida só é possível com leis que a mesma seja aplicada de maneira que,aqueles que transigir a mesma,tenha certeza da sua punição, ninguém levará ódio e ressentimento de ninguém,a não ser de se próprio.

    Entretanto diante do que ocorre no Brasil, é um grão de areia nos 5 oceanos e tal sensação já passou na época do Impeachment de Collor,a imprensa brandava que era um grande feito e a corrupção por fim vai acabar no Brasil.

    A Nação brasileira erra e agravante instituição maior e que representa a Suprema Corte, simbolo de respeito julga o mesmo crime cuja interpretação distinta,caso
    do Impeachment de Dilma.

    Um réu perde o direito político e um outro réu,não perde o direito político,é de
    extrema insensatez ou seja,um fenômeno contra a natureza,é precisa que os exemplos venham de cima pra o mesmo ser uma bússola um norte.

    É este caminho que o Brasil urgente precisa encontrar,é a prisão dos dois que mais se beneficiaram e beneficiaram uma legião aqui no Brasil e fora do Brasil,
    e os dois criminosos estão soltos,o mundo sabe quem são eles.

    Sr.Luís Inácio Lula da Silva e Srª. Dilma Rousseff ambos beneficiaram-se com toda corrupção no Brasil,cadeia já pra os maiores criminoso da história deste País.

    Diante desta ação por parte do poder judiciário sobre o olhar da Nação,a Suprema
    Corte não deve julgar sobre o axioma,mas pelo olhar do espirito das leis e punir
    os réus de acordo a lei,é um grão de areia,porém é um grão que marcará o fundo dos oceanos,bem como é um horizonte de uma nação.

  2. Esse Jamil tava beneficiando seus eleitores e cabos eleitoral no sistema do Minha casa minha vida. Uma injustiça grande, pq beneficiou muita gente que não precisa, inclusive, tem um monte de gente já vendendo seus apartamentos no condomínio do Povoado do Couto.

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