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Polícia cumpre mandados de prisão em operações no sul da Bahia

O esquema de fraudes a licitações e de superfaturamento de contratos envolvendo empresas e prefeituras do sul da Bahia alvos das Operações Sombra e Escuridão e Elymas Magus movimentou R$ 34 milhões no período de 2015 a 2017, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU). Os nomes das empresas ainda não foram divulgados pela CGU e pela Polícia Federal (PF). O esquema de fachada era liderado por um empresário de Itabuna, conforme a Controladoria-Geral, mas a identidade do homem é preservada.
Segundo a CGU, durante as investigações da Operação Sombra e Escuridão, descobriu-se que um grupo de empresas de fachada e constituídas por “laranjas” fraudava licitações no sul da Bahia. O empresário de Itabuna tinha colaboração do grupo de Igrapiúna, no baixo-sul, para as fraudes ou superfaturamentos de contratos. A operação Elymas Magus foi deflagrada a partir das investigações da Sombra e Escuridão. As investigações envolvendo beneficiários do Bolsa Família foram fundamentais para a descoberta do esquema.

Os envolvidos no esquema compareciam às sessões de licitações apenas para exigir dos outros participantes uma “compensação” para desistir do certame ou então fazia ajustes prévios e combinações para vencer as licitações, etapa que também envolvia agentes públicos municipais. Os contratos acabavam não sendo cumpridos.

PRISÕES E BUSCA E APREENSÃO

Na Operação Sombra e Escuridão, estão sendo cumpridos 7 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão, além de bloqueio de contas dos investigados, nos municípios de Camamu, Eunápolis, Ibirataia, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itagibá, Ituberá, Ubatã, Maraú, Nazaré, Valença e Wenceslau Guimarães.

Já a segunda operação, a Elymas Magus, cumpre 6 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de valores das contas dos principais investigados, em Aurelino Leal, Barra do Rocha, Buerarema, Camacan, Gongogi, Itabela, Itabuna, Itapé, Santa Luzia e Ubaitaba.

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