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Tavares e Xavier definem linha de ação contra fechamento de indústrias || Foto Gabriel Oliveira

Andreyver Lima || Seja Ilimitado

Representante da Assembléia Legislativa da Bahia, o deputado Pedro Tavares (DEM), membro da Comissão de Agricultura, esteve nesta quinta-feira (08), com o presidente da Câmara de Vereadores, Ricardo Xavier (Cidadania).

Um das pautas do encontro foi a reunião que terão com o governo do Estado e membros da diretoria da Nestlé no final de agosto. O possível fechamento da unidade de Itabuna foi confirmado pelo governo por meio das redes sociais. A desativação da fábrica, que está instalada há mais de 35 anos, deixaria mais de 240 pessoas desempregadas.

De acordo com Pedro Tavares, o governo ‘tem que ir para cima’ e oferecer soluções de manutenção da fábrica. “Assim que soube dessa notícia, mobilizamos a Assembléia do Estado, através da comissão de agricultura, da qual faço parte, pedindo para que a comissão entrasse em contato com a Nestlé para agendar a reunião, que também já havia sido solicitada pelo presidente Ricardo Xavier e membros da mesa.” disse.

O deputado, que preside e Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, destacou também as consequências negativas da saída da Penalty, que está em negociação dos incentivos fiscais desde o início do ano e tem fábricas em Itabuna e Itajuípe, como revelou o PIMENTA, aumentando rumores de uma saída do sul da Bahia. “O governo do estado não pode assistir isso passivamente. É preciso ter atitudes enérgicas, que incentive a manutenção das fábricas. O fechamento será um verdadeiro desastre para a economia dessa região que já sofreu tanto com a decadência da lavoura cacaueira no passado.” criticou.

De acordo com a estimativa divulgada nesta quarta-feira (7) pelo IBGE, a produção industrial baiana caiu (-3,4%) em junho em relação ao mês anterior. Com o resultado de junho, o desempenho do estado foi o terceiro pior entre os 15 locais pesquisados de maio para junho. Antes, a Bahia tinha registrado crescimento de março a abril (7,3%) e de abril para maio (1,1%).

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