Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma reunião na tarde de hoje, na sede da Direc-7, vai tratar do problema da crescente violência nas escolas públicas. O encontro reúne representantes da própria Direc, do Ministério Público e da Polícia Militar. O incidente envolvendo o menor J. serviu para aumentar a importância da reunião, embora esta já estivesse marcada há uma semana. “As queixas são muitas, por isso já planejávamos esse encontro”, afirma o promotor Clodoaldo Anunciação.
J., 14 anos, foi apreendido na porta do Colégio Estadual General Osório, na segunda-feira (25), quando foi surpreendido por policiais militares portando um revólver calibre 32. Na semana anterior, na sexta-feira (22), ele havia agredido fisicamente uma vice diretora no interior da escola, além de ameaçá-la de morte. O promotor disse que o Ministério Público ouviu o menor e decidiu por mantê-lo sob custodia até que o juiz da Vara da Infância e da Juventude decida qual seu destino.
“O que ele fez foi muito mais grave do apenas estar portando uma arma. A intenção clara dele era implantar o terror no ambiente escolar, além de ameaçar a vítima, mesmo que não quisesse matá-la. Pelo menos o crime de perturbação da ordem pública pode ser verificado nesse caso”, observa Clodoaldo Anunciação.
O promotor diz que estão sendo tomadas providências para tentar diminuir os índices de violência nas escolas. “Nos próximos dias iniciaremos uma operação enérgica de combate a esse mal. Precisamos da parceria dos professores e gestores das escolas públicas – estaduais e municipais -, que devem nos informar sobre qualquer incidente nas escolas”. As diligências  serão realizadas pela Polícia Militar, com acompanhamento do Ministério Público.

6 respostas

  1. Sugestão: Reveja o Estatuto da Criança e do Adolescente e retorne a autoridade à família. E que o Estado assuma de uma vez por todas que não tem competência para exercer o seu papel e muito menos para garantir os direitos constitucionais dos cidadãos!

  2. Pq não colocam câmeras d e video, e monitoram o ambiente escolar?
    Igualmente fazem na cinquentenário?
    Seria uma boa ideia!!
    Inibiria o consumo e o trafico de entorpecentes dentro das ecolas.
    Com isso a violencia tambem seria combatida.
    abraços.

  3. Tem diretora que já perdeu as contas das vezes que foi ameaçada na escola…o pior é que alguns pais(principalmente mãe!!) não ajudam a escola:protegem seus “lindos filhinhos” quando chamados para resolver as agressividades dentro do ambiente de trabalho da Educação!!!Tem pais que desacatam a direção e professores de escola, para proteger seus…o que eu diria??? pense aí…Esses também devem ser chamados pelo MP!!
    E principalmente, tirar os alunos das portas das escolas depois das aulas!!! Eles embolam com todo tipo de jovens e não tem hora pra ir embora…Já virou rotina e sabemos qual a consequencia disto!!Na rua também,esses alunos fazem gangs pra agredir algum colega sozinho, principalmente, espantem-se, meninas!!!Ninguém mais pode ir embora sozinho depois da aula!!Estamos vendo isto nas ruas e nenhuma ajuda até agora foi conseguida nesse sentido…
    Até quando???

  4. PODE ALGÉM NÃO GOSTAR DELE, MAS ACHO O DR. CLODOALDO UM PROMOTOR CORAOSO! ENFRENTA O PROBLEMA DE CARA, IN LOCO! O ITABUNA PRECISA É DE + UNS 3 CLODOALDO!

  5. Muitos pontos importantes foram acertados nessa reunião:ação conjunta dos órgãos competentes(PM,MP,SEC,DIREC), revista pela PM no entorno das escolas,Ronda Escolar com motos,videomonitoramento escolar, polícia feminina na Ronda Escolar entre outras…estamos confiantes de que esse é um feliz começo de uma série de ações, para garantia de bom funcionamento da educação pública em Itabuna…

  6. Para resolver o problema, não basta combater a violência dentro e nos arredores da escola. É preciso investir na educação doméstica, cuja ausência é justamente a raiz de tantos adolescentes problemáticos que vemos por aí. Muitos de seus pais precisam parar com essa mania de jogar a responsabilidade pela educação desses jovens na escola. Ela é apenas uma extensão do que se aprende dentro de casa.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *