A operação Voo Livre resultou no resgate de 575 animais silvestres e apreensão de cinco armas de fogo usadas na caça predatória em municípios do sul da Bahia. Muitas aves estavam acondicionadas em gaiolas sujas com fezes e sem água, demonstrando total falta de cuidado e maus tratos.
A operação teve como objetivo o combate aos crimes contra a fauna, coibindo a criação ilegal e o tráfico desses animais com ações nos municípios como Ibicaraí, Floresta Azul, Itororó, Santa Cruz da Vitória, Itaju do Colônia, Mascote, Camacan, Coaraci e Ibirapitanga.
Diversos pássaros foram encontrados em cativeiros usados como depósito para o tráfico de animais silvestres, a exemplo de um ponto localizado no distrito de Itamarati, em Ibirapitanga.
As espécies resgatadas são conhecidas popularmente como sabiá, pássaro preto, canário da terra, baiano, coleira, chorão, bigode, trinca ferro, azulão, periquito jandaia, periquito maracanã, papagaio verdadeiro, cardeal, cigarra, além de papagaio chauá e periquito jandaia, ambos ameaçados de extinção.
CENTRO DE TRIAGEM
Os animais resgatados foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Vitória da Conquista. Os criminosos foram identificados e vão responder pelos crimes ambientais por meio dos Termos Circunstanciado de Ocorrência lavrados pela DPA. Durante a operação foram promovidas ações de conscientização e educação ambiental.
A operação foi coordenada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa-Ilhéus), Delegacia de Polícia Ambiental da Polícia Civil e Cetas de Vitória da Conquista.
