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O governador Rui Costa (PT) suspendeu “toda e qualquer atividade que não seja essencial à vida humana”, das 20 horas desta sexta-feira (26) às 5 horas de segunda-feira (1º). O objetivo é diminuir as oportunidades de contágio do novo coronavírus, pois o crescimento acelerado dos casos pressiona o sistema de saúde do estado. A medida vale para as 381 cidades baianas alcançadas pelo toque de recolher iniciado na última sexta-feira (19).

O petista fez o anúncio por volta das 12h25, em transmissão via internet, acompanhado pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), e o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro (PSD), que preside a União dos Prefeitos da Bahia (UPB).

Rui enfatizou que a decisão é conjunta, construída por meio do diálogo com os prefeitos baianos. “Nesse momento, o estado da Bahia junto com os municípios, representados pela UPB e mais nosso prefeito Bruno Reis, estamos aqui para anunciar o conjunto de novas medidas que visam conter o avanço da doença, o avanço da contaminação, que apesar dos esforços, prossegue aumentando muito a demanda nas UPAs e nos hospitais, cresce o número de pacientes internados. Nós, conjuntamente, resolvemos fechar as atividades não essenciais”, explicou.

Bruno Reis e Eures Ribeiro também deram ênfase à importância ao diálogo que antecedeu o anúncio da decisão.

Na sexta-feira, as lojas do comércio de rua, convencional, fecharão às 17h e os bares e restaurantes, às 18h. Os shoppings funcionarão até 20h. Rui Costa esclareceu que a diferença de horário vai escalonar a saída dos trabalhadores e, consequentemente, distribuir melhor a demanda por transporte coletivo, diminuindo as aglomerações.

Rui destacou que atividade não essencial é tudo o que não envolve saúde pública e alimentação das pessoas. “Todas as outras atividades estarão inclusas nesse fechamento”.

O governador disse que os detalhes das novas regras vão ser apresentados no decreto. Ele não descarta a possibilidade de estender a suspensão dos serviços não essenciais ao longo da próxima semana, caso a situação epidemiológica e a capacidade de atendimento dos hospitais exijam a medida.

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